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Fonte: Tele.Síntese
[12/07/13]
Linktel pede mais atenção do governo para ampliar rede wi-fi
Empresa reclama dos custos dos equipamentos que chegam muito caro ao país
Maior detentora independente de hotspots, a Linktel que avançar rapidamente na
ampliação de sua rede wi-fi no Brasil. O objetivo é chegar a 10 mil pontos de
acesso até a Copa do Mundo, com investimentos da ordem de R$ 20 milhões, mas
sobretudo atender outras praças, especialmente no Nordeste, onde há demanda
reprimida do serviço.
Atualmente com quase 2 mil hotspots, a empresa pode chegar ao final do ano com
até 4 mil, em um cenário mais otimista, diz Jonas Trunk, presidente da
companhia. A Linktel está concluindo a cobertura nas praias do Rio de Janeiro e
os próximos investimentos serão feitos em cidades nordestinas.
Trunk reclama da falta de mais incentivos do governo para o setor. “Ao invés de
ampliar a banda destinada ao wi-fi, como anunciou a Anatel, o Ministério das
Comunicações deveria facilitar a fabricação dos equipamentos no Brasil”,
sugeriu. Ele disse que um roteador profissional de maior capacidade custa, lá
fora, pouco mais de US$ 1 mil e chega aqui por quase US$ 5 mil. Sem falar nos
impostos, que chegam a 40% do valor cobrado.
Para o presidente da Linktel, sem apoio, dificilmente o país chegará a 2014 com
o volume de hotspots semelhante ao de Londres nos jogos olímpicos de 2012, com
15 mil. Além do mais, sustenta que a rede de acesso à internet sem fio está
concentrada predominantemente no Rio e São Paulo, incapaz de atender as cidades
onde há carência de serviço de conexão à web.
Além de cobrir shopping centers, hotéis, universidades e aeroportos, a Linktel
mantém parceria com a TIM e está prestes a fechar com a Vivo, em São Paulo. “O
ideal seria que pudéssemos oferecer o serviço onde há carência, nos moldes do
Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), mas o custo ainda é muito alto para nós”,
lamentou.
O governo se defende, afirmando que o Regime Especial de Tributação do Plano
Nacional de Banda Larga (REPNBL) traz isenção para construção de redes wi-fi. “A
adesão ao programa é que é difícil para empresas menores”, rebate Trunk.