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Ler na Fonte: Convergência Digital
[21/01/14] Teles
travam duelo com estádios e dizem que situação é crítica em São Paulo -
por Ana Paula Lobo
Em entrevista à rádio CBN, nesta terça-feira, 21/01, o diretor-executivo do
SindiTelebrasil, Eduardo Levy, deixou claro que há um risco 'potencial' de o
jogo de abertura da Copa 2014 ter um 'caladão' de serviços móveis em função da
ausência de acordo com a administração do Itaquerão.
"As obras não acabaram e não há nem a sala disponível para a instalação dos
equipamentos". Há problemas também em Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Natal e
Curitiba. "Não estão deixando implantar uma rede Wi-Fi para melhorar o serviço",
disse.
Segundo Levy, as empresas - Vivo, TIM, Claro, Oi e Nextel - estão atuando no
modelo de consórcio e decidiram - em função das críticas da má qualidade do
serviço na Copa das Confederações - implantar uma rede Wi-Fi para suportar o
tráfego de dados. Essa infraestrutura suportaria os serviços 3G e 4G. De acordo
com Levy, acordos operacionais já foram fechados no Rio de Janeiro, Brasília e
Salvador. "Nesses estádios, estaremos com tudo pronto em fevereiro", sustentou.
Mas em Minas, Fortaleza, Recife e Natal, a implantação da rede Wi-Fi está
suspensa. Segundo Levy, os administradores dos estádios querem instalar rede
própria para cobrar dos torcedores. "Não é esse modelo que as teles estão
atuando. Para o bem ou para o mal, as críticas virão para as teles. O serviço
tem de ser prestado por nós", frisou. O executivo destacou que para colocar a
rede Wi-Fi em funcionamento será necessário um prazo de 120 dias.
Mas a grande preocupação está centralizada no Estádio do Itaquerão, em São
Paulo, onde será realizado o jogo de abertura da Copa do Mundo. Segundo o
diretor-executivo do SindiTelebrasil, como as obras atrasaram nem a sala de 200
metros - necessária para a instalação dos equipamentos básicos para o serviço
das teles - foi disponibilizada. "Não temos nada no Itaquerão. isso nos preocupa
muito. Temos que receber essa sala com, no mínimo 120 dias, para testar tudo. E
ainda teremos que negociar a rede Wi-Fi", frisou. Em Curitiba, afirmou, a
situação é semelhante.
*Com informações da Rádio CBN.