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Leia na Fonte: Convergência Digital
[12/05/14]
Em Madrid, Wi-Fi acompanha passageiros dos ônibus municipais - por Luís
Osvaldo Grossmann e Luiz Queiroz
Ao demonstrar, no 14º Rio Wireless, o uso prático de uma “cidade inteligente”, o
diretor de novos serviços da empresa pública de transportes municipais de
Madrid, Sérgio Balaguer apresentou os ganhos com serviços de valor adicionado
usufruídos por pelo menos 500 mil usuários diários dos ônibus na capital da
Espanha.
A empresa municipal de transportes investiu em cinco datacenters, usar cerca de
500 equipamentos móveis e oferece WiFi gratuito em todos os ônibus e nas
paradas. O sistema oferece de um lado serviços aos usuários – como a própria
compra de passagens – mas também o controle de combustível.
O salto vem com o aproveitamento dessa base imensa – pelo menos 500 mil pessoas
usam diariamente os serviços de conectividade – para turbinar a análise de big
data. “Usamos os ônibus como coletores de dados, como sensores para, a
elaboração mapas em tempo real da concentração de pólen em Madrid.”
A oferta de ‘banda larga’ aos usuários do sistema também implica em serviços de
valor agregado. Como descreve Balaguer, o sistema também permite que quando uma
criança entra em ônibus, a própria rede mede se esta no ônibus correto e qual a
parada da escola.
Do lado de fora dos ônibus o serviço também continua. Por exemplo, cada parada
funciona como uma espécie de hotspot e ao se aproximar de uma é possível
verificar, pelo smartphone, não só a localização do ponto mas quais as linhas
atendidas ali e o tempo de espera.
Segundo ele, um lado importante do uso dos serviços pelos usuários da empresa
foi a adoção de uma política de dados abertos para permitir o desenvolvimento de
outros serviços por terceiros. “No começo medo de abrir aos competidores, mas na
verdade estamos trazendo aliados ao desenvolvimento do transporte publico”.
Nas contas do diretor de novos serviços da empresa, são 10 milhões de acessos
por mês, picos de 40 acessos por segundo, sendo 85% dos acessos realizados por
meio de smartphones ou tablets. “Já temos mais de 30 aplicativos desenvolvidos
por terceiros”.