Introdução

4. Violência, nunca mais!

São marcos como os descritos - fruto de mentes deturpadas pela ideologia -- que balizam o caminho sangrento e estéril do terrorismo, que por quase urna década enxovalhou a cultura nacional, intranquilizando e enchendo, de dor a família brasileira.

Essas ações degradantes, que acabam de ser narradas, são tidas como atos heróicos pelos seguidores da ideologia que considera a violência como o motor da história. Para essas pessoas, todos os meios são válidos e justificáveis pelos fins políticos que almejam alcançar. Acolitados por seus iguais, seus nomes, hoje, designam ruas, praças e até escolas no Rio de Janeiro e em outros locais do País.

Os inquéritos para apuração desses atos criminosos contra a pessoa humana também transitaram na Justiça Militar entre abril de 1964 e março de 1979. Porém, essas pessoas mortas e feridas onde se incluem mulheres e até crianças e, na maioria, completamente alheias ao enfrentamento ideológico -, por serem inocentes e não terroristas, não estão incluídas' na categoria daquelas protegidas pelos "direitos humanos" de certas sinecuras e nem partilham de urna "humanidade comum" de certas igrejas. Nem parece que a imagem de Deus, estampada na pessoa humana, e sempre única.

A razão, porém, e muito simples. Essa Igreja está sabidamente infiltrada, assim como o Movimento de Direitos Humanos dominado, por agentes dessa mesma ideologia, como ficará documentado ao longo deste livro.

Corno gostaríamos de poder crer que esses atos cruéis de assassinatos premeditados, assaltos a mão armada, atentados e seqüestros com fins políticos e qualquer tipo de violência à pessoa humana não viessem a ocorrer no Brasil, nunca mais!