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WALTER PAES DE LIMA

Dados pessoais: 
Nascido no Rio de Janeiro em 02/11/1919
Está com 83 anos
Comemorou 60 anos de casamento em 03/08/2003
Residência atual:  Rua Doutor Luiz Viana, 85 Bairro Varginha/Porto Velho 
CEP 37 501 053 Itajubá, MG  - Fone 0xx35 3622 08 95
Trabalhou durante 30 anos no INSS de Itajubá, MG.
É inventor bissexto.
Atividades atuais: leitura, palavras cruzadas, correspondência, redação de poesias e crônicas.

 


POESIA

Trabalho premiado:

VIVA AO IMIGRANTE

Transcrito na placa de bronze do Monumento ao Imigrante

da cidade de Caxias do Sul,RS (foto abaixo)


ÍNDICE

1.   A criança
2.   Exaltação
3.   Procure a mulher
4.   Saudação fraterna ou frata saluto
5.   Pedaço São Paulo Brasil
6.   Coisas da vida...Coisas do amor...
7.   In memoriam
8.   A mulata tem...
9.   Quem não conheceu
10. Mãe preta
11. Obrigado Senhor
12. Sonhos desfeitos
13. Domingo Alegre
14. Da vida nada se leva
15. Sinal verde-amarelo
16. Enquanto a saudade não vem
17. Implorando bonança
18. Amor somente amor
19. Samba gramatical
20. Simbologia
21. Desafio
22. Fim do fim
23. As lendas do meu país
24. Mulata internacional
25. Enquanto a cidade dorme
26. Meditação
27. Que vida cara
28. Meu lar
29. Eu saí por aí
30. Considerando
31. Sonhando
32. Já era
33. Sem Título Um
34. Sem Titulo Dois
35. Viva ao Imigrante



TEXTOS


Texto enviado ao jornal Folha de s. Paulo em 09/04/03:

DELENDA 

Ontem foram os romanos. 
Delenda Cartago! 
Cipião Emiliano, o general romano, após a destruição, mudo e triste, chora. 
É que vendo rolar a altiva Cartago, pensa que a invencível e orgulhosa Roma poderá ter o mesmo destino. 
Hoje os americanos: Delenda Bagdá! 
Bush, diante da destruição, vai rir ou chorar pelo que foi uma cidade? Pelas centenas de mortos?


Texto escrito em 14/04/2002

SÍLVIO PÉPÉ

Trabalhou numa padaria na esquina da rua Cabuçu com Baronesa de Uruguaiana.
Depois foi trabalhar na fábrica de artigos de vidro Isacaroni na rua Gonzaga Bastos, onde fui comprar bolas de gude quando morei na rua Tomás Coelho.
Num dia fatídico, perdeu o pé direito ao tomar um bonde para o trabalho.
Passou a ser chamado Sílvio Pépé. Pisava com o calcanhar.

Numa coincidência, vindo de Madureira para o Meier, na rua Padre Telêmaco, em Cascadura, no ponto de ônibus estava o Sílvio. Nos acenamos. Não pude saltar para conversarmos, pois estava com a minha mulher.
Alegria e tristeza ao mesmo tempo, por ter sido reconhecido por ele e porque não teria nova oportunidade de revê-lo.
Coisas. da vida...


Encontrei nos meus guardados...

Quadra de Catulo da Paixão Cearense:

Eu vi minha mãe rezando
Aos pés da Virgem Maria...
Era uma santa escutando
O que a outra santa dizia!


Textos anotados e digitados por Alessandra de Lima Rosas (neta)

Página atualizada em 03/08/2003