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POESIA
Trabalho premiado:
VIVA
AO IMIGRANTE
Transcrito na placa de bronze do Monumento ao Imigrante
da cidade de Caxias do Sul,RS (foto abaixo)
ÍNDICE |
TEXTOS
Texto enviado ao jornal Folha de s. Paulo em 09/04/03:
DELENDA
Ontem foram os romanos.
Delenda Cartago!
Cipião Emiliano, o general romano, após a destruição, mudo e triste, chora.
É que vendo rolar a altiva Cartago, pensa que a invencível e orgulhosa Roma poderá ter o mesmo destino.
Hoje os americanos: Delenda Bagdá!
Bush, diante da destruição, vai rir ou chorar pelo que foi uma cidade? Pelas centenas de mortos?
Texto escrito em 14/04/2002
SÍLVIO PÉPÉ
Trabalhou numa padaria na esquina da rua Cabuçu com Baronesa de
Uruguaiana.
Depois foi trabalhar na fábrica de artigos de vidro Isacaroni na rua Gonzaga
Bastos, onde fui comprar bolas de gude quando morei na rua Tomás Coelho.
Num dia fatídico, perdeu o pé direito ao tomar um bonde para o trabalho.
Passou a ser chamado Sílvio Pépé. Pisava com o calcanhar.
Numa coincidência, vindo de Madureira para o Meier, na rua
Padre Telêmaco, em Cascadura, no ponto de ônibus estava o Sílvio. Nos
acenamos. Não pude saltar para conversarmos, pois estava com a minha mulher.
Alegria e tristeza ao mesmo tempo, por ter sido reconhecido por ele e porque
não teria nova oportunidade de revê-lo.
Coisas. da vida...
Encontrei nos meus guardados...
Quadra de Catulo da Paixão
Cearense:
Eu vi minha mãe rezando
Aos pés da Virgem Maria...
Era uma santa escutando
O que a outra santa dizia!
Textos anotados e digitados por Alessandra de Lima Rosas (neta)
Página atualizada em 03/08/2003