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Avaliação de alternativas para do bloqueio de comunicação em áreas restritas 
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Autor:  Fabio Moreira (*)

Estudo independente
Autor: Fabio Moreira
25/10/2006

Avaliação de alternativas para do bloqueio de comunicação em áreas restritas

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Sumário

Resumo
Introdução
Objetivo
Método
Resultados
  a) Diagrama de blocos e descrição de funcionamento do equipamento
  b) Dados de um equipamento típico outdoor
  c) Fotos de equipamentos
  d) Cálculo do nível de potência necessário para cobertura outdoor
  e) Cálculo de área a ser bloqueada
  f) Cálculo da perda em espaço livre e alcance da cobertura
  g) Dimensionamento da instalação
  h) Outras considerações na instalação e operação
  i) Estimativa de custos de instalação
Discussão
Conclusão
Agradecimentos

Resumo:

Avaliação técnica e de custo para instalação de equipamentos e procedimentos para bloqueio comunicação em áreas restritas no Brasil.

Introdução:

Desde 1998, quando se iniciou a privatização das telecomunicações no Brasil, se iniciou um forte movimento de universalização das telecomunicações, sendo um desses resultados a grande base de assinantes que a telefonia móvel possui no Brasil, avaliada em 95,8 Milhões de usuários (Anatel-Setembro/2006).

Dentro desse montante, temos aproximadamente 80% de celulares pré-pagos, modalidade simplificada que possibilita um gasto menor mensal por parte do usuário, e uma estrutura de custo menor por parte da operadora já que não existem os custos de inadimplência e cobrança física nessa modalidade.

Uma das grandes vantagens do celular pré-pago é justamente a facilidade na aquisição, sem necessidade de comprovação de cadastro, como CPF, RG, endereço, SERASA, entre outros normais para aquisição de outros serviços. Porém foi justamente essa facilidade que permitiu o uso da telefonia por organizações criminosas, inclusive dentro de presídios. Considerando isso, o Congresso Nacional aprovou a lei 10.703, de 18 de julho de 2003, que cria e torna obrigatório o cadastro nacional de telefones celulares pré-pagos, baseado no trabalho da Anatel.

Para coibir o uso dos celulares em presídios, foram feitas duas normas pela Anatel (Resolução 308/2002 e Resolução 305/2002), publicadas em 2002 após diversos testes de campo, permitindo cada Estado a licitar e iniciar o bloqueio de celular.

Porém apesar do cadastro e das normas da Anatel, os fatos divulgados pela mídia sobre o crime organizado mostram que ainda é comum o uso da telefonia móvel dentro de áreas restritas.

Sistemas instalados em 2002 já estão desatualizados uma vez que novas operadoras de telefonia iniciaram seus serviços após essa data em novas faixas, não previstas anteriormente.

A questão colocada portanto é: Nesse novo cenário com tecnologia de comunicação dinâmica, barata e de fácil uso, qual deve ser a estratégia governamental para garantir a segurança pública?


(*) Sobre o autor:

Fabio Moreira, nerd assumido, é engenheiro de telecomunicações formado pela Unicamp e orientando de mestrado do professor João Zuffo LSI-POLI-USP no tema WiMAX: impactos no mercado e sociedade brasileira
Está na área de telecomunicações de 1998; atualmente é como gerente de engenharia da empresa Brightstarcorp.
Escreve regularmente no blog New age, New wave sobre WiMAX, mercado telecom e OLPC entre outros temas.
 

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