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05/10/06

• Futurecom 2006 (2) -

A jornalista Jana de Paula, diretora de conteúdo do Thesis, participante da nossa ComUnidade, escreve diretamente da Futurecom:

As sandálias da humildade
"Os players de vários segmentos de telecom presentes ao Futurecom 2006 têm consciência de que não há mais tempo hábil para definições regulatórias este ano. O segundo turno das eleições para a Presidência da República adia a definição da linha político-econômica do próximo governo. Não que alguém reclame deste delay. Afinal, o novo quadro político que se apresentou diante da perspectiva de um segundo turno eleitoral, forçou que muita gente calçasse as sandálias da humildade.
A questão que se coloca é que as atuais incertezas em relação ao modelo de agências regulatórias, no país, criam um clima de instabilidade que afeta o próprio setor. O resultado é que não se tem notícia de um grande projeto presente ou futuro para telecom, nos moldes de outros setores, como o siderúrgico, por exemplo. Estudo feito pelo BNDES indica que a capacidade instalada do setor siderúrgico dobrará em cinco anos, para 72 milhões de toneladas. Para tanto, serão necessários investimentos de R$ 46,4 bilhões, dos quais R$16,7 bilhões do próprio banco.
Para que o setor de telecom volte a atrair investimentos desta envergadura, o modelo regulatório precisa ser fortificado. Hoje, já se discute mudanças na Lei Geral de Telecomunicações; mas não se contrapõe a isso a necessidade de permanência de uma agencia fortalecida. "O Brasil passa, assim, de mercado emergente para imergente, apresentando média de crescimento inferior ao de outros países emergentes", avalia o presidente do Thesis, Jose Carlos Cunha. Para ele, esta deveria ser, na verdade, a preocupação das entidades políticas brasileiras, hoje.
Em resumo, o governo precisa definir se a atuação da Anatel será no atacado ou no varejo. Ela vai se preocupar em implantar a linha político-econômica do setor? Ou vai se imiscuir em cada uma das questões ligadas à evolução natural dos vários segmentos a ela atrelados, como WiMAX, TV Digital etc?" (...) 
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