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Novembro 2007               Índice Geral do BLOCO

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05/11/07

ENUM (03) - SIP e ENUM no "VoIP Peering" (Tutorial do Teleco)

 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
01.
Vimos que o protocolo ENUM específico, conhecido como E.164.arpa, traduz números de telefone como endereços da internet e vice-versa.
Por exemplo, o número de telefone 555-1234 seria expresso na forma de um endereço de internet como  4.3.2.1.5.5.5.e164.arpa.
Não confundir ENUM com Portabilidade Numérica: é importante notar que a possibilidade de mudar de uma operadora para outra e manter o número não está associada ao ENUM e sim à Portabilidade Numérica que é outro assunto.
 
Se você nunca tinha ouvido falar em ENUM não se preocupe, muita gente boa também não....   :-)
 
02.
Acontece que o ENUM é fundamental para o "VoIP Peering"....
E agora, José!!!  "VoIP Peering"?   Que bicho é esse?  :-)

Simplificando muito, "VoIP Peering" é a interconexão entre provedores que evita que parte do tráfego passe por um backbone como o da Embratel.  

Mas, sabendo que vamos ouvir falar em SIP e H.323, vamos logo mostrar a diferença.
 
Para haver a comunicação entre os aparelhos de telefonia IP eles devem falar a mesma língua, ou seja, utilizar o mesmo protocolo de comunicação, além do protocolo IP. Eles servem para lidar especificamente com a fragmentação e remontagem dos pacotes de voz.
Existem hoje dois protocolos mais utilizados pelos aparelhos de telefonia IP:
- H.323: foi o primeiro protocolo utilizado, muito complexo e que define especificações para comunicação em tempo real de dados para vídeo, dados e voz;
- Session Initiation Protocol (SIP): foi desenvolvido especificamente para telefonia IP, é muito mais simples e eficiente e por isto está substituindo gradativamente o anterior ( H.323).  
 
Agora voltamos ao "VoIP Peering":
Os componentes chave do VoIP Peering são:
- Ethernet – conexão física que saiu dos seus domínios das LANs para se tornar a melhor e mais barata solução de transporte a nível metropolitano, de longa distância e de interconexão com as Switches Gigabit Ethernet;
- ENUM – Eletronic NUmber Mapping – novo padrão de numeração para o ambiente VoIP em substituição ao padrão E.164 das redes TDM, essencial na interconexão para prestação de serviço VoiP ao usuário final ou para o Peering privado entre empresas ou entidades (já sendo muito utilizado no exterior para bypass das PSTNs); - SIP (Session Initiation Protocol) – Protocolo já consagrado na camada de aplicação VoIP, nível de interconexão para Peering entre operadoras ou para conexão a PBXs corporativos.
 
03.
Feita esta ambientação "recortada", corrida e capenga, que tentou juntar "VoIP Peering + ENUM + SIP, creio que já podemos saborear um ótimo tutorial do Teleco que vai explicar tudinho nos mínimos detalhes.  :-)
 
Transcrevemos abaixo parte do Tutorial com a recomendação de ler no original para consultar os gráficos e figuras.
 
Mas  vale conferir antes esta notícia também abaixo transcrita:
Fonte: VoIP Center
[26/04/07]   VoIP: Empresas criam a associação de peering de VoIP
 
Fonte: Teleco:  
[28/11/2005]  
VoIP Peering: O Próximo Passo da Interconexão por Álvaro Marques e José Barbosa Mello (*)
 
04.
Matérias transcritas nas mensagens anteriores:
 
Fonte: Estadão  -  Veja também no "Arquivo" do  WirelessBR
[22/07/01]   ENUM - a integração de acesso a serviços em redes   por Michael Stanton, Diretor de Inovação da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) 
 
Fonte: VoIPEndeavor 
Qual o futuro do ENUM? por Alejandro Olchik
 
Fonte: Canal VoIP - Convergência Digital
Preço e expansão da banda larga serão debatidos no IP Communications
(...) O IP Communications Brasil 2007, que acontece em São Paulo de 06 a 08 de novembro, traz novos holofotes sobre o mercado de convergência IP. Em sua grade de programação, o evento conta com a presença de importantes players que promoverão debates e discussões sobre os principais aspectos que envolvem a comunicação IP e o seu desenvolvimento no Brasil.  (...)
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson
 
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Fonte: VoIP Center
[26/04/07]   VoIP: Empresas criam a associação de peering de VoIP  

Um grupo de empresas provedoras de serviços de VoIP, formado pela Tellfree, iVoz.net, GlobalNova, Conceito Telecom e Easytone, assinou nesta quarta-feira (25/4) uma carta de intenções para criação de uma federação de VoIP, que reunirá os provedores de serviços brasileiros.
 
Denominada Federação Brasileira de Peering de VoIP, a nova associação será desenvolvida e gerenciada pela XConnect, empresa provedora de serviços de peering de VoIP e operadora da XConnect Global Alliance. A Terremark do Brasil, subsidiária da Terremark Worldwide, fornecerá a conectividade em camada dois (Ethernet) e serviços de collocation para a plataforma da federação.
 
A federação será a primeira do gênero na América Latina e a segunda do tipo em todo o mundo. Em 2006 a XConnect foi escolhida por um consórcio de operadoras de serviços a cabo na Holanda para operar a primeira federação de peering de VoIP (acordo para troca de tráfego entre redes de diferentes provedores) em todo o mundo, a SIP-Exchange. A XConnect será responsável pelo gerenciamento de registros Enum (provendo um sistema de dados de números de telefone seguros e distribuídos), a interoperabilidade de sinalização entre os diversos tipos de operadoras, bem como pelo gerenciamento de identidades e segurança.
 
A federação irá habilitar seus membros para permitir a troca de tráfego VoIP entre seus assinantes, diretamente sobre redes IP, evitando completamente as redes de telefonia tradicional e, dessa forma, eliminando as tarifas associadas a RTPC (circuitos utilizados no serviço telefônico), suas limitações e os problemas de qualidade associados às transcodificações entre RTPC e VoIP. A entidade também irá habilitar serviços de comunicação multimídia em IP, tais como vídeo e presença, para serem oferecidos a todos aos associados.
 
“O peering vai permitir aos provedores de serviços VoIP do Brasil o lançamento de novos serviços e características em todo o país, além de capacitá-los a eliminar as tarifas desnecessárias da RTFC” afirma Eli Katz, CEO da XConnect.
Fonte: TI Inside
 
 
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Fonte: Teleco:  
[28/11/2005]   VoIP Peering: O Próximo Passo da Interconexão por Álvaro Marques e José Barbosa Mello (*)

 
A Telefonia sobre o protocolo IP, usando a tecnologia de VoIP, pelo seu amadurecimento e pelo crescimento da Banda Larga no acesso local já iniciou um ciclo de expansão em escala mundial que não tem retorno. Em poucos anos, todo o serviço de telefonia se baseará nessa nova arquitetura e seu modelo de negócio sofrerá uma grande transformação. 
 
O mundo da telefonia TDM, que até agora, ainda serve de infra-estrutura para o novo mundo da Internet tende a desaparecer e se transformar neste que ajudou a criar. A disseminação da banda larga em larga escala – wired e, cada vez, mais wireless – é o catalizador que faltava para todo o sistema de comunicação de qualquer tipo passar a trafegar digitalmente sobre uma nova arquitetura suportada pelos protocolos TCP e IP e outros adicionais que formam as esperadas redes NGN. 
 
Neste contexto, dois ambientes conceitualmente diferentes, o da telefonia TDM e o da Internet, começam a se fundir e, como em todas as grandes mudanças tecnológicas, coexistem durante esse processo de transformação. Uma das partes do modelo de telefonia que já passa por transformações e que em cada pais está em estágio diferente é a interconexão das redes das diversas operadoras. 
 
Partindo do histórico do Peering Internet no Brasil, este tutorial analisa o VoIP Peering, suas alternativas e alguns dos diversos modelos existentes no mundo. Finalmente ele aborda a necessidade de um novo modelo padrão de numeração e endereçamento dos usuários, o ENUM, Eletronic Number.

VoIP Peering: Histórico  
 
No Brasil em 1995, pela intervenção do então Ministro Sérgio Mota, a Internet Comercial, escapou parcialmente do monopólio, que estava sendo preparado pela Embratel. Conseqüentemente, o mercado floresceu rapidamente através dos Provedores de Internet – ISPs – que tiveram uma reserva de mercado, por vários anos, na oferta de acesso e na captura dos clientes. 
 
Porém, uma parte importante deste novo mundo, ficou ainda sob o monopólio da Embratel, mesmo depois de sua privatização: o backbone da Internet, nacional e internacional. 
 
Todos os ISPs tinham que se conectar ao backbone da Embratel para que o usuário de um ISP pudesse enviar e-mails para o usuário de outro ou acessar algum conteúdo nacional ou internacional. Por exemplo, considerando-se que ambos os usuários ou um usuário e o conteúdo fossem da mesma cidade, pagava-se um pedágio para conectar um ao outro pela Embratel, na maior parte das vezes sem nenhum transporte, apenas tráfego dentro de um roteador.
 
Como não era – e não é até hoje –, um serviço regulado, a Embratel podia estabelecer qualquer preço. No início, como o conteúdo existente era, em sua grande totalidade, residente no exterior, alguns provedores internacionais não sofriam muito com este pedágio, contratando links de dados para acessar suas redes no exterior. Nestes casos, um email entre dois usuários brasileiros viajava até os Estados Unidos, ida e volta.
 
O grande fenômeno brasileiro de criação de conteúdo em território e língua nacional, em pouco tempo, fez com que o tráfego de quase 90% internacional e 10% nacional passasse a ser o inverso, aumentando o poderio do monopólio. As concessionárias locais, preocupadas em se organizar e, algumas, em antecipar suas metas, e também sem muito conhecimento da Internet ficaram muitos anos sem criar competição à Embratel nesse segmento.  
 
Como a Internet nasceu no meio acadêmico e levou algum tempo para se tornar um negócio comercial, as primeiras iniciativas de interconexão do tráfego entre provedores (Peering), que evitava que parte do tráfego passasse pela Embratel, nasceu de uma mescla das redes acadêmicas com as redes comerciais, como já havia acontecido anos antes nos Estados Unidos. 
 
Nasceram assim os Pontos de Troca de Tráfego (PTTs) a nível nacional com a RNP (Rede Nacional de Pesquisas). No estado de São Paulo, principal região de crescimento da Internet, o PTT foi terceirizado e abrigado pela Fapesp que também assumiu a administração dos domínios (endereçamento na Internet).
 
Estes fatos geraram um dos grandes entraves para o desenvolvimento de um sistema de Peering eficiente: o conceito acadêmico do serviço grátis prevaleceu sobre o conceito comercial e, até hoje, atrapalha a criação de um modelo de negócios eficiente e de qualidade na Internet brasileira, diferentemente de outros países, não só os mais desenvolvidos, mas também como exemplo, o existente na Argentina.
 
Naquele momento inicial, também os ISPs estavam mais preocupados em conseguir linhas telefônicas para acesso por parte de seus clientes com as novas concessionárias locais, outra dificuldade no nascedouro deste grande mercado.  
 
Com o crescimento da Internet, que apesar do “estouro da bolha” não sofreu impacto no crescimento de seu tráfego, várias outras iniciativas, pois o modelo acadêmico e grátis não atendia ao aumento exponencial de capacidade e aos requisitos de qualidade exigidos pelo mercado comercial. Em pouco tempo a Internet revelou-se um bom negócio e um meio de comunicação essencial para todos, empresas e consumidores. 
 
Alguns modelos foram implantados pelo mercado comercial como:
 
Interligação direta entre grandes provedores;
Interligação dos Data Centers;
O PTT, inadequadamente chamado de NAP (Network Access Point), da Abranet (Associação dos ISPs);
O PTT, também inadequadamente chamado NAP, da TelComp (Associação dos Prestadores de Serviço de Telecomunicações, novos entrantes autorizados e não concessionários).
As concessionárias de telefonia local, já com suas metas atendidas, percebendo o grande mercado, iniciaram suas tentativas de conquistar uma fatia do mercado da Embratel. Também algumas operadoras internacionais, que iniciavam a operação de novos cabos submarinos de fibras ópticas, demonstraram interesse no mercado. 
 
O aparecimento dos Provedores de Acesso a Internet grátis fez com que os ISPs iniciassem duas grandes batalhas junto a Anatel. Primeiro, contra as concessionárias e autorizadas locais pelo subsídio do acesso concedido a seus provedores grátis, o chamado sumidouro de tráfego possibilitado pelas tarifas de interconexão de telefonia.
 
Segundo, contra o monopólio do backbone da Embratel. Naquele momento, a Anatel não conhecia esse novo mundo da Internet, as operadoras também não e os ISPs pouco entendiam da regulamentação, pois não eram prestadores de serviços de telecomunicações (apesar das autoridades tributárias iniciarem outra guerra contra os ISPs para cobrar o ICMS, ignorando a LGT, algo até hoje não resolvido totalmente). 
 
Em outros países, uma mescla de modelos de Peering privados e PTTs públicos com modelos adequados de negócio conseguiram equacionar satisfatoriamente o problema. Mas, no Brasil, nenhum dos modelos de Peering até hoje se estabeleceu de uma forma satisfatória, apesar de todas essas iniciativas. Porém um grande objetivo foi atingido: a redução dos preços dos backbones internet nacionais.
 
VoIP Peering: Modelo OSI para VoIP Peering  
 
A telefonia sobre IP, mais conhecida por sua tecnologia Voz sobre IP, desde o início da Internet, começou a se desenvolver no mundo pela iniciativa de alguns visionários persistentes, como Jeff Pulver. 
 
Agora, com uma tecnologia totalmente amadurecida, é uma realidade de negócios que cresce a passos muito rápidos, inclusive no Brasil onde em menos de um ano passamos a ter mais de 40 Provedores de VoIP, sem contar os fenômenos internacionais Vonage e Skype que abalaram o mundo das telecomunicações. 
 
O ponto é que a VoIP – serviço de telefonia sobre o protocolo IP em redes privadas ou sobre a Internet pública – cada vez mais se expande no mundo IP. Porém a imensa maioria dos usuários de telefonia está conectada no mundo da telefonia tradicional de mais de 100 anos, o mundo das PSTNs sobre tecnologia TDM. 
 
VoIP ainda é um conjunto de ilhas isoladas, conectando-se às PSTNs com seus altos custos e no modelo secular, apesar de todo os avanços tecnológicos. Essa situação permanecerá enquanto as grandes operadoras dominarem o mundo da telefonia com suas redes TDM já amortizadas. 
 
Um dos caminhos para quebrar esta barreira é o Peering de VoIP, ou seja, provedores de VoIP se interconectarem em um modelo parecido com o Peering da Internet, conseguindo assim oferecer comunicação entre usuários de diversas redes IP, com terminais PCs ou telefones digitais ou analógicos, sem passar pelas redes PSTNs.
 
Ou seja, a telefonia para ter as vantagens do mundo VoIP, terá que ter um modelo totalmente IP, de preferência via Internet pública, hoje de alta qualidade. 
 
Os VoiP Peering points que já começam a ser implementados em várias partes do mundo irão substituir os grandes pontos mundiais de interconexão da rede de telefonia TDM, como 60 Hudson Street, NY, 1 Wilshire Blvd, LA e outros, porém em uma escala muito maior, locais, regionais, nacionais e internacionais, usando a Internet. 
 
Porém, como no Peering da Internet, 3 elementos precisam ser bem definidos para sua viabilidade:
 
- Modelo tecnológico;
- Adesão de um número significativo de participantes
- Modelo de negócios escolhido (o mais importante)  

Para entendermos as possibilidades de estabelecimento de Peering entre duas redes VoIP temos que entender como fica o modelo OSI e suas várias camadas e protocolos. O VoIP Peering pode ocorrer nas camadas 1, 2, 3, 5 e 7. Dependendo da situação, existem modelos de interconexão de VoIP que combinam alguns dos vários níveis do modelo.

 
Os dois principais componentes que viabilizam a interconexão VoIP são ENUM e SIP, que, em conjunto, completam o endereçamento e permitem o uso da internet ou da rede da PSTN. 

figura

 
O Peering de Internet atua apenas até o nível intermediário de Rede e Transporte, e muitos que hoje são chamados de VoIP Peering ainda se limitam ao mesmo, principalmente quando em uma ou nas duas pontas usuárias está uma rede tradicional PSTN. 
 
A maior complexidade ocorre destes níveis para cima, sendo o mais complexo o nível de sessão, o do endereçamento, que para o Peering de Internet, é o mais simples, quando trafegamos apenas dentro do mundo IP. 
 
Os componentes chave do VoIP Peering são:
 
Ethernet – conexão física que saiu dos seus domínios das LANs para se tornar a melhor e mais barata solução de transporte a nível metropolitano, de longa distância e de interconexão com as Switches Gigabit Ethernet;
ENUM – Eletronic NUmber Mapping – novo padrão de numeração para o ambiente VoIP em substituição ao padrão E.164 das redes TDM, essencial na interconexão para prestação de serviço VoiP ao usuário final ou para o Peering privado entre empresas ou entidades (já sendo muito utilizado no exterior para bypass das PSTNs);
SIP (Session Initiation Protocol) – Protocolo já consagrado na camada de aplicação VoIP, nível de interconexão para Peering entre operadoras ou para conexão a PBXs corporativos.  

O elemento essencial para uma transição para a telefonia VoIP é o ENUM. Apesar de já existir um padrão definido pelo IETF (RFC 3761) e defendido pela UIT, o ENUM, unindo o formato de endereçamento dos dois mundos (Internet e Telefonia) até em seu formato e164.arpa (padrão TDM e arpa, uma das primeiras redes da Internet) cria um endereço relacionando um número telefônico tradicional a um endereço SIP (que contém o domínio internet do provedor). 

Trata-se de um banco de dados compartilhado entre dois ou mais provedores, no modelo Internet dos DNS. Não existe ainda um consenso a seu respeito na UIT, possivelmente pela falta de interesse das grandes operadoras que não querem ainda incentivar o uso intensivo da VoIP. No entanto, o padrão ENUM já foi adotado por agências reguladoras de alguns países, como a Áustria, e iniciado nos Estados Unidos, Austrália e outros países.  
 
Outro embate existente é entre quem deve administrar os novos domínios se a UIT, autoridade mundial das telecomunicações, ou o ICANN, autoridade mundial da Internet.  
 
Algumas bases de dados de ENUM são:
 
e164.org – ENUM livre – acesso via Internet;
e164info – ENUM lookup;
VPF (Voice Peering Fabric) – Peering Ethernet Switch + ENUM database – Stealth Communications Inc.
 
Ler mais em http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialvoippeering/default.asp 
 
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(*)  Sobre os autores:

Álvaro Marques
Bacharel e Pós Graduado em Física pela Universidade de São Paulo é atualmente:
Diretor Geral da AMTel – Tecnologia em Comunicação Ltda;
Sócio Diretor da SCAE Comunicação e Marketing;
Membro do Conselho da Itelogy Partners.
Tem mais de 30 anos de experiência em Informática e Telecomunicações tendo atuado nos ultimos 12 anos como executivo em várias empresas do setor de telecomunicações e Internet como: IBM (Network Services), MetroRED Telecomunicações, RSLCom, Band-X e SAVVIS Communications, e tem atuado como consultor em Telecomunicações e Internet nos últimos 2 anos pela Itelogy e pela AMTEL.
De setembro de 2004 a Junho de 2005 representou a operadora internacional BtNA, do Grupo PCCW de Hong Kong, como Business Developer para o Brazil no desenvolvimento de acordos de troca de trafego e serviços de telefonia, VPNs, Internet e Hosted PBX, todos de nova geração sobre a plataforma IP.
Nos ultimos 2 anos tem também se dedicado, através da SCAE Comunicação e Marketing, a area de eventos, principalmente para o setor de tecnologia. A SCAE é responsável por toda a organização e execução do Painel da Telebrasil, já há dois anos, inclusive pelo desenvolvimento to tema e a coordenacão técnica da conferência. Entre outros organizou eventos para a TelComp, Cisco e o ISP Show e tem prestado assessoria a outras empresas nessa area.
Tem participado ativamente desde 1997 das discussões sobre Regulamentação de Telecomunicações, destacando-se na regulamentação de Internet via Cabo, Regulamentação do SCM e do SCD.
Participou nos últimos anos das discussões sobre Peering Internet, com participação ativa na experiência do NAP Abranet e no desenvolvimento do NAP TelComp.
É também Sócio Honorário e Fundador da ABRANET – Associação dos Provedores de Internet, e Membro Honorário e um dos fundadores da TelComp – Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços Telecomunicações Competitivas, tendo sido seu 1º. Presidente.
E-mail:
alvaro@scae.com.br
 
José Barbosa Mello
Mestre de Ciências (Stanford 1974)
Engenharia Mecânica (EPUC-RJ 1966)
José Barbosa Mello é sócio e diretor do Teleco, o mais visitado site de informações e uma referência do mercado de telecomunicações do Brasil. É ainda presidente do Conselho de Administração da Pointer Networks (Vex) e conselheiro de outras empresas do setor de telecom.
É Presidente do Comitê de TIC - Tecnologia da Informação e Comunicação da Amcham - SP, Câmara Americana de Comércio de São Paulo.
Barbosa iniciou o projeto (1998), foi presidente e posteriormente vice-presidente de operações, parcerias e planejamento estratégico da Pegasus Telecom. A empresa construiu uma rede urbana e interurbana de 6.500 km de fibras ópticas na região Centro-Sul e atualmente oferece soluções de comunicação corporativa em mais de 20 cidades da região. Em dezembro de 2002, desligou-se da Pegasus, após a venda da empresa. Anteriormente, trabalhou na Odebrecht onde foi o responsável geral pelo consórcio Avantel, concorrente da Banda B da telefonia celular, formado também pela Airtouch (hoje Vodaphone), Camargo Corrêa, Unibanco e grupo Folha da Manhã. Foi ainda Diretor Superintendente da empresa Soluções Integradas Prolan, que atua no segmento de redes corporativas.
Sua experiência profissional anterior inclui vários cargos de direção na área financeira e de engenharia, entre eles de fundador e diretor do Banco Goldmine, diretor financeiro do Grupo Veplan-Residência e diretor financeiro da EBE - Empresa Brasileira de Engenharia.
É formado em engenharia pela PUC-RJ e Mestre em Ciências pela Stanford University, USA. Tem boa experiência como palestrante em seminários no Brasil e nos Estados Unidos.

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