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Abril 2008               Índice Geral do BLOCO

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09/04/08

• Pequenos provedores de Internet (8) - "Permanência de Ricardo Sanchez no conselho" + Duas matérias

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To:
Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: Silverio Chiaradia ;
ElisM@oglobo.com.br ; Eduardo Tude ; josersp ; tele171@yahoo.com.br ; Luiz Queiroz
Sent: Wednesday, April 09, 2008 9:27 AM
Subject: Pequenos provedores de Internet (8) - "Permanência de Ricardo Sanchez no conselho" + Duas matérias
 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
01.
Estamos solidários em relação aos problemas enfrentados pelos pequenos provedores de Internet. Muitos participam de nossos fóruns.
Fica o convite para a continuação do debate!
 
02.
Lembramos:
Fonte: Teleco / Página Especial
Pequenos provedores de Internet Banda larga
 
(...) Existem no Brasil 1.761 pequenos provedores de acesso banda larga à Internet.
Estes pequenos provedores possuem menos de 35 mil conexões banda larga cada e estão presentes em 74,2% dos municípios brasileiros atendendo a 90,7% da população.
Eles são responsáveis pela oferta de acessos banda larga em regiões onde não chegam as grandes operadoras.
A tecnologia utilizada é em geral wireless. (...)
Leia mais em Pequenos provedores de Internet Banda larga no Teleco
 
03.
Mais abaixo, transcrevemos três matérias recentes:
 
Fonte: Convergência Digital
[03/04/08]  
Vaga no conselho da Anatel põe provedores Internet e Operadoras em confronto - Da Redação
Recorte:
(...)  divulgação da informação segundo a qual a FEBRATEL (Federação Brasileira de Telecomunicações) busca a destituição de Ricardo Lopes Sanchez do conselho consultivo da Agência Nacional de Telecomunicações causou indignação entre os provedores de Internet banda larga. (...)
 
Fonte: Convergência Digital
[08/04/08]  
Brasil Telecom sinaliza intenção de negociar com os pequenos provedores por Luiz Queiroz
 
Fonte: e-Eduacador
[01/04/08]  
Pequenos provedores prometem banda larga de graça nas escolas públicas
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson 
 
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Fonte: Convergência Digital
[03/04/08]  
Vaga no conselho da Anatel põe provedores Internet e Operadoras em confronto

A Rede Global Info, entidade que reúne mais de 700 provedores, defende a permanência de Ricardo Sanchez no conselho consultivo da Anatel. Entidade observa que a nomeação dele ocorreu a partir de um acordo firmado entre os órgãos representativos dos ISPs brasileiros.
 
E vai além: diz que a Federação Brasileira de Telecomunicações - FEBRATEL, entidade, ligada às operadoras de telefonia, conturba a busca pela livre concorrência no provimento de acesso à Internet.
 
A divulgação da informação segundo a qual a FEBRATEL (Federação Brasileira de Telecomunicações) busca a destituição de Ricardo Lopes Sanchez do conselho consultivo da Agência Nacional de Telecomunicações causou indignação entre os provedores de Internet banda larga.
 
Para a Rede Global Info, entidade que reúne mais de 700 provedores em mais de 1300 municípios, a indicação de Lopes Sanchez ao conselho consultivo da Agência é resultado da união entre as entidades brasileiras representativas dos provedores independentes de acesso à Internet.
 
Lopes Sanchez é presidente da Associação Brasileira dos Pequenos Provedores de Internet (Abrappit) e, recentemente, assumiu uma vaga no conselho consultivo da Anatel, tendo seu nome referendado pelo Ministro das Comunicações, em encontro com representantes da Rede Global Info, em Belo Horizonte, durante o congresso do PMDB.
 
A Febratel questiona a indicação afirmando que Lopes Sanchez representa os interesses dos usuários de serviços de telecom e não, dos prestadores de serviço. Para a Rede Global Info, a atitude da Febratel significaria cortar a possibilidade de debates democráticos no trato da questão do acesso à Internet, a partir de empresas, que legalmente são designadas ao provimento do acesso e que, por outro lado, ainda resistem e opõe-se aos monopólios das telecomunicações.
 
Abaixo nota emitida pelo presidente da Rede Global Info:
 
A Rede Global Info vem se pronunciar de modo a corrigir as inverdades dessa afirmação.
 
1 - A indicação do Sr. Ricardo Sanchez se deu por consenso da TelComp e de todas as Associações que hoje compõe o CONAPSI (Conselho de Provedores de Internet) e oficialmente representam os provedores de acesso à Internet no Brasil.
 
2 - Todas as entidades: Abranet, Abramulti, Rede Global Info e InternetSul encaminharam o nome do o presidente da Abrapitt, bem como também os nomes dos demais presidentes para possível nomeação ao Conselho Consultivo da Anatel.
 
3 - Acreditamos que a decisão final se deu quando o Ministro Hélio Costa, em Belo Horizonte, argüiu a legitimidade do Sr. Ricardo Sanchez e a Rede Global Info deixou claro que nos sentiríamos representados com a sua indicação.
 
4 - A Rede Global Info entende também que deveria haver espaço para os representantes das Teles no Conselho com também dos demais segmentos do mercado que tem suas cadeiras desocupadas, em atitude que no mínimo questionável.
 
5 - Diferentemente das Teles, que com seu poder voraz tudo querem, nós, provedores independentes da Internet entendemos que o papel delas é essencial e que a busca da harmonia e do respeito ao espaço que cada um deva ocupar, já definidos em lei, deva ser a meta de todos os players do mercado.
 
Jorge de La Rocque
Presidente da Rede Global Info
 
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Fonte: Convergência Digital
[08/04/08]  
Brasil Telecom sinaliza intenção de negociar com os pequenos provedores por Luiz Queiroz
 
O presidente da Brasil Telecom, Ricardo K, confirmou nesta terça-feira, 08/04, que a concessionária tem a intenção de prover o acesso à Internet em banda larga nas escolas públicas da sua região (Centro/Sul). A autorização formal para a prestação do serviço foi concedida pela Anatel. No entanto, o executivo descarta a possibilidade de os provedores de acesso ficarem fora do negócio. "Venham negociar com a gente", afirmou.
 
Para o presidente da Brasil Telecom, a presença das teles fixas no programa de inclusão digital do governo, onde mais de 55 mil escolas públicas serão beneficiadas com acesso Internet banda larga, também na parte referente ao acesso de última milha - as concessionárias já são as provedoras do backhaul, numa negociação que envolveu a troca dos PSTs ( Postos de Serviços Telefônicos) pela infra-estrutura de acesso - não exclui a presença dos pequenos provedores na prestação do serviço.
 
Ricardo K. que participu da solenidade oficial de lançamento do programa de Inclusão Digital, no Palácio do Planalto, deixou claro que há espaço para todos. "Venham negociar com a gente", disse o executivo se referindo aos ISPs, ao ser questionado sobre um possível "monopólio" das teles no provimento de acesso à Internet banda larga para as escolas públicas.
 
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Fonte: e-Eduacador
[01/04/08]  
Pequenos provedores prometem banda larga de graça nas escolas públicas       
 
Entidades representativas dos pequenos provedores de Internet oferecem acesso gratuito em banda larga para as escolas.
Origem: Convergência Digital
 
Em carta encaminhada em março ao presidente Lula e os principais ministros e coordenadores do programa de inclusão digital do governo, as entidades que representam os pequenos provedores de Internet ofereceram acesso gratuito em banda larga para as escolas, desde que o link fornecido pelas concessionárias de telefonia não seja cobrado.
 
A proposta é ampla e faz parte da estratégia dos pequenos provedores de ingressar no programa de inclusão digital do governo. Além do acesso gratuito, eles oferecem outros benefícios para as escolas:
 
1) Os provedores comprometem-se a fornecer o acesso à internet na velocidade ofertada pela concessionária de STFC, autenticando os usuários das escolas, desde que não haja cobrança por parte das concessionárias de STFC para os provedores;
2) Fornecimento de contas de e-mail para professores e alunos, com capacidade de 1 Giga Byte de espaço para cada conta;
3) Fornecimento de aplicativo web para publicação de conteúdo pelas escolas;
4) Fornecimento de hospedagem de web site para cada uma das 55.000 das escolas, complementar ao item 3, acima;;
5) Fornecimento de software para controle de acesso - bloqueio de conteúdo impróprio;
6)Fornecimento de suporte telefônico para auxílio no acesso à internet da escola
 
Para alinhavar o acordo com o governo, os provedores, por intermédio de suas entidades (Abranet, Abramulti, Abrapit, Global Info e Internet Sul) encaminharam documento elaborado pela  Mundie Advogados, sobre um "Modelo jurídico para formalização dos compromissos assumidos, a ser celebrado entre Governo Federal, Prestadoras de Serviço Telefônico Fixo Comutado (“STFC”) e Provedores de Internet".
 
Carta/benefícios
Na carta endereçada ao Presidente da República, ministros e coordenadores do programa de inclusão digital do governo, os provedores de Internet afirma  que "a diversidade de ISPs locais, fazendo o papel de 'professores digitais', orientando seus usuários, é um dos principais fatores que contribuiu para o sucesso da Internet no Brasil".
 
Ao todo, geram 150.000 empregos, sendo 1/3 diretos e 2/3 indiretos, além de impostos
nos municípios aonde existem provedores locais. Também alegam que "promovem a democratização da informação, gerando conteúdo local, levando: Notícias, Negócios, Cultura, Música, Diversão e Entretenimento. Além disso, são responsáveis diretos por:
 
- Provêm atendimento local para conectar milhares de pessoas à Rede.
- Investem no desenvolvimento de novas tecnologias.
- Atuam em questões de extrema importância para a o funcionamento da Rede Internet, entre elas: Segurança, Fraudes, Combate a Pedofilia e Racismo.
- Incentivam às transações comercias através dos Comércio Eletrônico entre pessoas e empresas.
- Fornecem serviços, entre eles: e-mail, sites de relacionamento, serviços interativos como os Instant Messenger (comunicador instantânea), bate-papo etc.
- Defensor dos interesses dos consumidores, pois negociam com as Teles melhores condições de preços para oferecerem a seus usuários.
 
De acordo com as entidades que reprersentam o setor, a “Lei Geral Micro e Pequenas Empresas” garante que os Provedores de Internet podem constituir consórcios, o que permite a facilidade de interlocução com o Governo.
 
Inclusão Digital
Na carta ao presidente Lula, os pequenos proverdores também explicam o porquê de estarem aptos a contribuir para o programa de inclusão digital nas escolas estudado pelo governo com as teles. Segundo eles, três pilares serão oferecidos pelas empresas para as escolas públicas a título de "contribuição sem ônus para o Governo":
 
- Acesso à tecnologia digital - Os provedores locais podem conectar as escolas pública a partir do Backhauls – das operadoras. (acesso banda larga oferecido nas escolas).
- Capacidade de operar a tecnologia digital do ponto de vista técnico - Os provedores locais podem minimizar e até eliminar os problemas enfrentados nos telecentros, como manutenção de equipamentos, contas de e-mail, firewall, pessoal especializado para treinamento
- Capacidade de aplicar a tecnologia nos afazeres diários - Os provedores locais podem contribuir muito nesse sentido, criando sistemas que venham a favorecer a escola, o professor e os alunos. Desenvolvendo websites e ou aplicativos que favoreçam a inclusão digital e a “aplicação” da tecnologia digital na educação, exemplo: Sistemas que auxiliem a sala de aula, nos trabalhos administrativos da escola etc.., e serão mais 1.700 provedores de Internet desenvolvendo competências em TIC – Tecnologia a Informação e Comunicação, fomentando o desenvolvimento de TIC no Brasil.
 
Legislação:
Os pequenos provedores precisam de marcos regulatórios para contribuir no projeto de inclusão digital. E identificam as seguintes normas para garantir o sucesso do programa:
 
1- Manutenção da regulamentação do setor – norma 004/95 do Ministério das Comunicações e a Portaria no. 148/05, assim como o artigo 61 e 86 da LGT:
 
Essa norma e o artigo estabelecem o SVA – Serviço de Valor Adicionado - e o PSCI – Provedor de Serviço de Conexão à Internet e o artigos da LGT, definem que SVA não se confunde com serviços de telecomunicações que lhe dá suporte. Além disso, estabelece que as
Concessionárias não podem oferecer SVA diretamente.Caso haja alteração nesses regulamentos, os provedores entendem que a “Internet” correrá o risco de ser “monopolizada” pelas Concessionárias, consequente perda de conteúdo local.
 
Assinaram a carta ao presidente Lula os presidentes das seguintes entidades:
 
Abranet – Associação Brasileira de Provedores de Acesso, Serviços e Informações Internet –Eduardo F Parajo
Abrappit – Associação Brasileira de Pequenos Provedores de Internet e Telecomunicações – – Ricardo Lopes Sanchez
Abramulti – Associação de Autorizados SCM e Provedores de Internet - Manoel Santana
Associação Rede Global Info – Jorge de La Rocque
InternetSul – Associação Riograndense dos Provedores de Acesso e Informações a Rede Internet - Fabiano André Vergani.

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