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Abril 2008               Índice Geral do BLOCO

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19/04/08

• Portabilidade Numérica (15) - Resumo, informações e coleção de matérias

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, April 19, 2008 8:22 AM
Subject: Portabilidade Numérica (15) - Resumo, informações e coleção de matérias
 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
Este é o Serviço ComUnitário sobre "Portabilidade Numérica". 
 
01.
"Portabilidade Numérica é definida como a faculdade do usuário em manter o seu número ao trocar de prestadora de serviços. Com mais precisão, a Anatel a define como facilidade de rede que possibilita ao assinante de serviço de telecomunicações manter o código de acesso a ele designado, independentemente da prestadora de serviço de telecomunicações ou da área de prestação do serviço." [Trecho do Tutorial Portabilidade Numérica do site Teleco].

O Regulamento da Portabilidade Numérica foi aprovado pela Anatel em março de 2007.

Previsto no Regulamento, o Grupo de Implementação da Portabilidade (GIP) é formado por representantes das operadoras e do órgão regulador.

O Regulamento prevê também uma Entidade Administradora da Portabilidade Numérica (EA).

O GIP indicou, posteriormente, a ABR Telecom como sendo essa EA.

A ABR Telecom tem a responsabilidade de contratar a solução técnica para dar suporte operacional ao serviço de implantação da Portabilidade e escolheu a Clear Tech, que tem como parceira a norte-americana NeuStar. (...)   A principal área de atuação da ClearTech é a prestação de serviços relacionados ao gerenciamento do ciclo da receita das operadoras de telecomunicações, atuando como empresa responsável pela apuração de valores a serem repassados por uma operadora à outra pelo uso de suas redes (clearing house) e no processo de cobilling (cobrança pelos serviços realizados à operadora que detém a titularidade da chamada). (...)
 
O portal  TELECO possui estas Seções sobre o tema: Portabilidade no Brasil  - Portabilidade no mundo  - Numeração
De lá recortamos:
(...) O cronograma de ativação comercial divulgado pela Anatel e pelo Grupo de Implementação da Portabilidade (GIP) informa o período em que serão feitas as ativações comerciais por CNN (Códigos Nacionais), da portabilidade. Os dias exatos da mudança no CNN ainda serão divulgados pela Anatel.
 
Cronograma de Ativação da Portabilidade no Brasil definido pelo GIP:
• 24/05/2008 a 29/08/2008: será realizada a experiência piloto de Portabilidade nás áreas de código DDD 14(Bauru) , 17 (São José do Rio Preto), 27 (Vitória), 37(Divinópolis), 43 (Londrina), 62 (Goiânia), 67(Mato Grosso do Sul) e 86 (Teresina). A ativação comercial nestas áreas ocorrerá em 30/08/08."
 
•30/08/2008 a 11/03/2009: Ativação da Portabilidade nos 59 áreas de código DDD restantes, Sendo São Paulo (11) em Mar/09 e Rio de Janeiro (21) em Fev/09. (...)
 
02.
O nosso participante José Roberto de Souza Pinto é membro do Grupo criado pela ANATEL para implantação da Portabilidade.
Solicitamos sua ajuda para revisar o resumo acima.
 
José Roberto comentou também que um grupo muito grande de pequenas empresas com autorização de STFC, ainda não se manifestou em relação à Portabilidade e a preocupação é que não tenham tomado as providências iniciais para integração ao sistema de Portabilidade e preparação das suas redes.
A conseqüência é simples: as chamadas originadas nas redes destas prestadoras terão encaminhamento incorreto e se perderão; com isso os usuários destas Prestadoras (não preparadas) vão gerar reclamações e se o problema se agravar, certamente a ANATEL vai ter que intervir.

Na próxima semana a ANATEL realizará dois eventos para estas Prestadoras que não estão acompanhando o processo de implementação da portabilidade no Brasil.
1.
Seminário de Portabilidade no dia 24 de abril de 2008, à partir de 10h, no mini-auditório do segundo andar do Edifício Sede da Anatel em Brasília - SAUS, Quadra 6, Bloco E.
Na oportunidade serão discutidos os seguintes assuntos:
- Visão Geral do Regulamento Geral de Portabilidade
- Solução de Rede adotada
- Acesso ao serviço (questões operacionais)
- Contrato de Adesão ao serviço de Portabilidade
 
2.
Fórum de Interconexão
Reunião (Fórum) no dia 25/Abr (sexta-feira) sobre impactos que a Portabilidade traz para a interconexão.
Os itens que serão discutidos nesta reunião técnica serão:
- Transporte do CSP;
- Chamadas a cobrar;
- LDI de números portados;
- CNG;
- Sinalização;
- Categoria 5 de Portabilidade;
- Envio de RN3 – 060.
 
Estão convidadas todas as prestadoras de serviços de telecomunicações interessadas.
 
O José Roberto é autor deste excelente trabalho disponível na ComUnidade como página HTML e arquivo .ppt:
Apresentação sobre Portabilidade Numérica" - dowload do arquivo .ptt compactado 
 
Obrigado, José Roberto, pela ajuda, pelas informações e pelas participações de sempre!  :-)
 
03.
Transcrevemos mais abaixo os links das "mensagens/posts" anteriores (Fonte: BLOCO)
 
04.
Mais abaixo ainda, transcrevemos toda nossa coleção de matérias sobre "Portabilidade Numérica"
 
05.
Matérias ainda não foram referenciadas em nossas mensagens e transcritas mais abaixo:
 
Fonte: Canal VoIP - Convergência Digital
[24/01/08]   Operadoras VOIP selecionam provedor de portabilidade numérica por Ana Paula Lobo, especial para o Canal VoIP
 
Fonte: IDG Now!
[25/03/08]   Estudo mostra que 47% das empresas podem trocar de operadora móvel Por Daniela Moreira, repórter do IDG Now!

Fonte: Mundo Virtual - Último Segundo
[02/04/08]   Unibanco: ambiente para portabilidade numérica no Brasil é favorável
 
Fonte: TIInside
[08/04/06]  
Software de missão crítica viabiliza portabilidade numérica
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson

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Fonte: Canal VoIP - Convergência Digital
[24/01/08]   Operadoras VOIP selecionam provedor de portabilidade numérica por Ana Paula Lobo, especial para o Canal VoIP
     
As Operadoras VoiP estão em processo de seleção de um provedor para também implementar a portabilidade numérica, no mesmo prazo, das teles fixas e móveis.As propostas dos fornecedores interessados- técnica e comercial - já foram entregues à Telcomp, entidade que representa as prestadoras de serviços e que atuará como entidade adminstradora do processo. Um único fornecedor será selecionado. O objetivo do consórcio é ratear os custos da adoção da tecnologia. O resultado da concorrência deverá ser divulgado num prazo de três semanas.
 
Participam do processo, pelo menos, duas empresas: A Everis, em parceria com a CPM Braxis, e a ClearTech, que foi selecionada pelo GIP (Grupo de Implementação da Portabilidade), da Anatel, para dar suporte técnico à ABR Telecom no processo de implementação da portabilidade numérica na telefonia móvel e fixa. A ClearTech tem parceria com a norte-americana NeuStar. Os valores envolvidos na licitação não foram revelados.
 
A estratégia proposta pela Telcomp é bastante similar à adotada pelo GIP. Só que, em função do porte, as operadoras VOIP formariam um consórcio para compartilharem e dividirem o custo da implementação. Com as devidas proporções, a Telcomp também atuaria como a ABR, ou seja, ficaria como uma entidade administradora.
 
A portabilidade numérica é considerada uma oportunidade de negócios para as operadoras VoIP que, de fato, pensam em consolidar seus negócios no mercado nacional. No entanto, na prática, a tecnologia determina investimentos, que podem estar muito além da capacidade financeira dessas teles. Exatamente por isso, a idéia do consórcio foi formulada para permitir o rateio dos custos. 
 
Há uma grande expectativa por parte dos consumidores com relação à possibilidade de poder trocar de operadora e manter o número de telefone - a grande premissa da portabilidade numérica. Mas para suprir essa demanda, as operadoras VoIP terão que estar adequadas, preparadas e, principalmente, integradas ao sistema de portabilidade nacional.
 
Como será a portabilidade numérica
 
Caso o cronograma estabelecido pela Anatel venha a ser cumprido, de maio a agosto acontecerá um piloto para testar a adequação do mercado à tecnologia. A experiência abarcará as cidades de Bauru (SP) São José do Rio Preto (SP), Vitória (ES), Divinópolis (MG), Londrina(PR), Goiânia (GO), Teresina(PI), além de todo o Estado do Mato Grosso do Sul.
 
De acordo com o órgão regulador, todo o Brasil estará coberto pela portabilidade nas telefonias móvel e fixa a partir de 1º de março de 2009. A ativação comercial da portabilidade durará ao todo sete meses - período de 29 de agosto de 2008 a 1º de março de 2009.
 
A identificação das localidades a serem portadas será realizada de acordo com os Códigos Nacionais de Numeração (CNN) - que correspondem, popularmente, ao DDD (por exemplo, o 11 para a região metropolitana de São Paulo, e o 61 para o Distrito Federal e Entorno). A fiscalização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) acompanhará a implementação da portabilidade em todo o Brasil.
 
A portabilidade possibilitará aos usuários do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) e do Serviço Móvel Pessoal (SMP) a mudança de prestadora e a manutenção do número do telefone fixo ou do telefone móvel (celular). A regra, ressalta a Anatel, valerá independente de quantas vezes o usuário solicitar a mudança de prestadora.
 
Na telefonia fixa, a portabilidade será possível dentro da Área Local (município ou conjunto de localidades com continuidade urbana). No caso do serviço móvel, a manutenção do número será dentro da Área de Registro (mesmo CNN).
 
Com o término do piloto em agosto de 2008, o Estado do Mato Grosso será o primeiro do país a ter a portabilidade plenamente estabelecida comercialmente.Em seguida virão os estados do Espírito Santo e do Acre, na primeira semana de novembro.
 
São Paulo - estado que possui oito CNN's - terá um calendário gradual de implementação e levará todo o período estimado para a realização do processo, assim como, Brasília e Rio de Janeiro.
 
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Fonte: IDG Now!
[25/03/08]   Estudo mostra que 47% das empresas podem trocar de operadora móvel Por Daniela Moreira, repórter do IDG Now!

Além do preço, empresas devem buscar melhor qualidade de serviços e cobertura na telefonia celular, segundo estudo do Yankee Group.
 
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Praticamente metade das empresas ouvidas por um estudo do Yankee Group estariam dispostas a trocar de operadora móvel quando a portabilidade numérica começar a ser implantada, em agosto deste ano.
 
Segundo o analista sênior do Yankee Júlio Puschel, 47% das empresas migrariam para outra operadora celular, tendo como principal motivação o preço dos serviços.

Os clientes corporativos também valorizam, contudo, melhor qualidade de serviço e melhor cobertura, segundo a avaliação do Yankee. Em contrapartida, a mudança de provedor de telefonia fixa está fortemente associada a melhores tarifas, segundo Puschel.

De acordo com o levantamento, feito nos meses de setembro e outubro de 2007, 42% das empresas estariam dispostas a trocar de provedor de telefonia fixa.
 
Tanto na telefonia móvel quanto na fixa, os clientes mais propensos a trocar de provedor são aqueles com maiores taxas de consumo.
 
O analista destaca, contudo, que a tendência de migração deve desacelerar com o tempo, uma vez que as empresas percebam os custos da troca de provedor, que vão além da simples comparação de tarifas.
 
“Quanto mais amplo for o pacote de serviços contratado pela companhia, mais difícil será a migração”, avalia Puschel. “Utilizar um mesmo fornecedor facilita o gerenciamento e os descontos são maiores”, ele acrescenta.
 
Uma pesquisa realizada pelo Yankee no final de 2006 indicava que 46% dos usuários finais trocariam de operadora fixa e 48% mudariam de operadora móvel com a chegada da portabilidade.

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Fonte: Mundo Virtual - Último Segundo
[02/04/08]   Unibanco: ambiente para portabilidade numérica no Brasil é favorável
 
O Unibanco divulgou pesquisa em que avalia a adoção da portabilidade numérica no Brasil, que está prevista para acontecer em meados deste ano. Para o banco, o ambiente operacional e regulatório para a portabilidade numérica no Brasil é favorável.
 
De acordo com o Unibanco, as principais variáveis que determinam se a portabilidade terá sucesso são: quem será responsável por iniciar o processo para portabilidade, a troca de informações sobre os números portáteis e como a portabilidade se tornará operacionalmente viável. No entanto, o banco observa que o que mais vai estimular a portabilidade numérica é a qualidade (ou a falta dela) nos serviços prestados.
 
O banco identificou três fatores que sugerem que a portabilidade numérica vai dar certo no Brasil: a taxa para portabilidade é baixa (deve ser de R$ 3), curto período para concluir o processo (a Anatel determinou de 3 a 5 dias) e a estrutura regulatória apropriada criada pela Anatel.
 
"Nós enfatizamos que as empresas de telecomunicações no Brasil tiveram tempo suficiente para se preparar para a portabilidade numérica, o que possivelmente vai mitigar seus prejuízos", afirmou o analista Carlos Constantini.
 
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Fonte: TIInside
[08/04/06]   Software de missão crítica viabiliza portabilidade numérica
 
A Base de Dados Operacional da ClearTech será utilizada pela Brasil Telecom para garantir suas operações de portabilidade numérica. O pacote de soluções para viabilizar a portabilidade numérica da operadora será composto por dois sistemas: Gateway, que será fornecido pela chilena SixBell, e a Base de Dados Operacional (BDO), que ficará a cargo da ClearTech, utilizando know-how adquirido junto à parceira norte-americana Neustar. A integração da solução e gerenciamento do projeto estará sob incumbência do CPqD.
 
O BDO é um software de missão crítica, responsável pela replicação dos dados de referência de portabilidade provenientes da ABR Telecom (Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações), entidade administradora da portabilidade numérica no Brasil, que periodicamente atualiza estes dados.
 
“Esta conquista consolida a posição da ClearTech como um dos principais players do mercado no que se refere à portabilidade numérica, abrindo caminho para novos serviços associados”, comenta Maurício Affonso, diretor de negócios da ClearTech.
 
Criada em 1999 com capital do CPqD, EDS e DBA Engenharia de Sistemas, a ClearTech presta serviços para o gerenciamento do ciclo da receita de operadoras de telecomunicações nos segmentos: interconexão, cobilling e conciliação. Sua capacidade de tratamento ultrapassa a 5 bilhões de CDR/mês. Da Redação

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