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Dezembro 2008               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!


28/12/08

• PLC (09) - Banda larga pela rede elétrica - Informações básicas + Notícias recentes

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: andreumberto@yahoo.com.br
Sent: Sunday, December 28, 2008 11:38 AM
Subject: PLC (09) - Banda larga pela rede elétrica - Informações básicas + Notícias recentes
 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
Leituras de "Festas"... :-)
 
01.
Este é o "Serviço ComUnitário" sobre "Power Line Communication (PLC) ou  "Banda larga pela rede elétrica".
O "Serviço" se completa com o debate do tema.

"Resumos" com informações sobre este e outros temas são reciclados regularmente para recordação e ambientação dos recém-chegados.
Contamos com a colaboração de todos para as necessárias atualizações e eventuais correções.

Precisamos de mais informações/links sobre trabalhos técnicos e acadêmicos para "abastecer" este Resumo!  Obrigado!!!  :-)
Experiências e opiniões?  :-)


02.
Notícias recentes ainda não veiculadas nos fóruns - Transcrições de hoje:
 
Fonte: Tele.Síntese
[12/12/08]   Conselho Consultivo debate regulamentação do PLC por Lúcia Berbert   
Recorte:
(...) Fabricantes de equipamentos, pesquisadores, dirigentes de distribuidoras de energia, representantes de entidades e de empresa de fornecimento de infra-estrutura cobraram hoje, durante reunião no Conselho Consultivo da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a regulamentação do PLC (Power Line Comunication). Uma proposta para normatizar o uso da tecnologia - que permite a transmissão de dados, voz e imagens pela rede elétrica - foi objeto de consulta pública na agência em agosto, e deve ser apreciada pelo Conselho Diretor em fevereiro, informou o gerente de Engenharia de Espectro da Anatel, Marcos de Souza Oliveira. (...)
 
Fonte:   Convergência Digital
[17/11/08]   Minicom faz novos testes com PLC
Recorte:
(...) O Ministério das Comunicações realizará por dois anos testes de conexão banda larga com o uso do PLC (Power Line Communication) no município de Candiota (RS). A avaliação da tecnologia de transmissão dados através da rede elétrica servirá para a validação das alternativas de soluções voltadas para a inclusão digital. O acordo com a prefeitura e a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE) foi publicado na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira, 17/11. A Associação de Empresas Proprietárias de Infra-Estrutura e Sistemas Privados de Telecomunicações (APTEL) também participará da iniciativa. (...)

Fonte: Teletime
[13/11/08]   AES Eletropaulo Telecom entrará no mercado com rede PLC
Recorte:
(...) A empresa tem a tecnologia implantada em 300 prédios em São Paulo, com 150 clientes utilizando de fato o serviço em caráter de teste. A oferta comercial deve acontecer no primeiro trimestre de 2009. A companhia investiu R$ 20 milhões nos testes que incluem os equipamentos adquiridos da norte-americana Current, e uma expansão da rede óptica de cerca em 70 km. (...) 

Fonte:   Convergência Digital

[13/11/08]   Eletropaulo Telecom: Falta apenas a regulamentação para vender banda larga via rede elétrica por Ana Paula Lobo
Recorte:

(...) Enfim, o serviço de banda larga via rede elétrica começa, de fato, a ganhar contornos comerciais. A Eletropaulo Telecom, empresa ligada à AES com atuação em São Paulo, anunciou nesta quinta-feira, 13/11, que está "pronta" para ofertar o serviço comercialmente e aguarda tão somente a regulamentação oficial por parte da Agência Nacional de Telecomunicações.
Uma decisão estratégica foi tomada pela Eletropaulo: A empresa não vai vender o serviço diretamente para os usuários, mas sim para as operadoras e prestadoras de serviços que, hoje, já contratam a capacidade da provedora para comprar circuitos de backhaul (backbone) e de última milha. "Houve a decisão de não competir diretamente com os nossos clientes", afirmou a diretora Geral da AES Telecom, Teresa Vernaglia.
Desde novembro de 2007, a Eletropaulo Telecom testa a tecnologia BPL (Broadband Powerline) que é baseada no modelo europeu, mas na prática bastante semelhante à PLC(PowerLine Communications), de origem norte-americana. "Não há diferenças gritantes. Elas são bem parecidas", garantiu a executiva. (...)
 
Fonte: Tele.Síntese
[17/11/08]   Radioamadores lançam movimento contra PLC 
 
Fonte: Teletime
[20/11/08]   Consulta Pública sobre banda larga na rede elétrica
 
Fonte: Teletime
[02/10/08]   PLC deve ter 80 MHz, e não 50 MHz, diz Aptel
 
Fonte: Teletime
[13/11/08]   Aptel é contra caráter secundário para PLC
 
03.
O Teleco possui um Tutorial sobre o assunto:
PLC - Power Line Communications por  Edson Rodrigues Duffles Teixeira
 
E também uma página especial:
PLC - Power Line Communications
 
04.
No Portal da ABUSAR também encontramos um página especializada:
Redes PLC - Internet via Rede Elétrica
 
05.
Vale visitar o Guia das Cidades Digitais e ler mais dois textos:
- Um estado inteiro ligado por PLC (sobre o Pará)
- Pilotos indicam necessidade de aprimoramento  
 
06.
Artigos da nossa participante e Coordenadora-adjunta da ComUnidade, Thienne Johnson  (thienne@datamazon.com )
PLC Funciona?
Redes de Controle e PLC 

07.
Trabalhos Acadêmicos

[Nov 2008] Power Line Communicantions (PLC) por Túlio Ligneul Santos, Engenharia de Computação e Informação, 6º período - UFRJ

Resumo: Power Line Communicantions (PLC) é um sistema que permite a transmissão de sinais de telecomunicações através dos mesmos condutores usados na rede elétrica. Apesar de esta tecnologia ser, de certo modo, antiga, atualmente ela vem ganhando grande destaque em virtude da possibilidade de resolver o problema da chamada ‘última milha’ da internet, ou seja, conseguindo levar o acesso à internet a todas as pessoas. Além dessa forma de utilização as PLC’s também mostram aplicabilidade nas áreas de vídeo sob demanda, telefonia IP, serviços de monitoração e vigilância, monitoramento de transito, automação residencial, etc.
Neste trabalho, propõe-se definir os conceitos básicos e o funcionamento desta tecnologia, ao mesmo tempo em que se faz uma análise sobre os benefícios e desafios de sua efetiva implementação.
 
[Nov 2008] Análise sobre a tecnologia PLC (Power Line Communicantions)  por André Umberto Faccioni (andreumberto@yahoo.com.br)  (Download .pdf)

Resumo: Este artigo tem o intuído de apresentar uma analise sobre a tecnologia que emprega a comunicação de dados que utiliza a rede elétrica como meio de ransmissão chamada de Power Line Communication (PLC). Esta tecnologia é utilizada desde 1920 por muitas companhias de energia elétrica para efetuar telemedição e telecomando de equipamentos em subestações. Atualmente com novas técnicas de modulação e barateamento de sistemas de telecomunicações, se torna possível a aplicação em massa desta tecnologia para ser implantada em sistemas de telemetria, automação e até mesmo disponibilizar o acesso a internet banda larga para usuários finais. Portando, este artigo irá abordar algumas aplicações da tecnologia PLC no Brasil, alguns aspectos regulatórios sobre esta nova tecnologia e destaca o projeto em desenvolvimento na pré-incubadora do SENAI-Florianópolis.  

[26/02/08] Power Line Communication - PLC: A informação que vem pela tomada por Alessandro F. Cunha
É apresentado neste artigo um sistema de transmissão em banda larga onde o custo de implantação para o usuário final é muito mais baixo do que os sistemas tradicionais, uma vez que aproveita uma infra-estrutura existente em quase 100% dos lares mundiais: a rede de energia elétrica.´
Para ler mais é preciso cadastro gratuito no link acima.
 

08.
Aqui está nossa coleção (parcial) de textos sobre o assunto:

Fonte: Convergência Digital
[13/11/08]   Banda larga incrementa demanda por circuitos de alta capacidade por Ana Paula Lobo

Fonte: INFO Online
[10/11/08]   Elétricas poderão explorar banda larga por Felipe Zmoginski, de INFO Online

Fonte: Convergência Digital

[30/09/08]  Sky critica proposta da Anatel para regulamentação do PLC por Luiz Henrique Ferreira

Fonte: Convergência Digital
[30/09/08]   Intelig adverte Anatel sobre regulamentação do PLC por Luiz Henrique Ferreira

Fonte: TelecomOnline
[10/09/08]   PLC volta à cena com a promessa de universalização da banda larga  por Marineide Marques

Fonte: Telebrasil
[12/08/03]   PLC de nova geração para a última milha

Fonte: e-Thesis
[16/09/08]   Banda larga na rede elétrica: mitos e verdades  por Jana de Paula  

Fonte: Tele.Síntese
[27/08/08]   Indústria está otimista com regulamentação de PLC por Bruno De Vizia   (bruno@momentoeditorial.com.br)

Fonte: Guia das Cidades Digitais
[29/04/08]   PLC é alternativa de conexão à internet banda larga

Fonte: Plantão INFO
[22/08/08]   Regra vai fomentar web pela rede elétrica 

Fonte: Computerworld
[30/08/07]   Internet por rede elétrica: a revolução nascerá por Taís Fuoco

Fonte: Computerworld
[30/08/07]   Internet por rede elétrica: a revolução que não chegou a nascer por Vinicius Cherobino

Fonte: Computerworld
[18/05/07]   Brasil Telecom terá banda larga pela rede elétrica a partir de setembro por Taís Fuoco
 
Fonte: Redação PSL - Brasil
[03/05/07]   Banda larga pela rede elétrica: Aneel prepara regulamento para 2008
 
Fonte: Computerworld
[20/04/07]   Barreirinhas terá conexão gratuita à web pela rede elétrica em julho
 
Fonte: Computerworld
[30/03/07]   Banda larga pela rede elétrica leva telemedicina a bairro gaúcho por Taís Fuoco
 
Fonte: Computerworld
[26/03/07]   Banda larga pela rede elétrica: o Brasil quer fazer parte por Taís Fuoco
 
Fonte: Computerworld
[01/03/07]   Banda larga pela rede elétrica: a terceira onda está prestes a explodir

Fonte: JB Online
[05/01/07]   Porto Alegre tem internet pela tomada 
 
Fonte: Telebrasil
[12/08/03]   PLC de nova geração para a última milha  (transcrição no final da mensagem)
 
Ao debate!  :-)
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson

 

NOTÍCIAS RECENTES ainda não veiculadas nos fóruns

Fonte: Tele.Síntese
[12/12/08]   Conselho Consultivo debate regulamentação do PLC
por Lúcia Berbert   
 
Fabricantes de equipamentos, pesquisadores, dirigentes de distribuidoras de energia, representantes de entidades e de empresa de fornecimento de infra-estrutura cobraram hoje, durante reunião no Conselho Consultivo da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a regulamentação do PLC (Power Line Comunication). Uma proposta para normatizar o uso da tecnologia - que permite a transmissão de dados, voz e imagens pela rede elétrica - foi objeto de consulta pública na agência em agosto, e deve ser apreciada pelo Conselho Diretor em fevereiro, informou o gerente de Engenharia de Espectro da Anatel, Marcos de Souza Oliveira.
 
Segundo o presidente da Celg (Companhia Elétrica de Goiás), Ênio Andrade Branco, o uso dessa tecnologia pode ser um importante instrumento de inclusão digital. A companhia, que está testando com sucesso o uso do PLC para levar a banda larga a escolas, postos de saúde e policiais de Goiânia e de outro município, espera autorização para o uso comercial da tecnologia. Para fazer os testes, com 90 pontos, a empresa obteve uma licença para fins científicos e experimentais da Anatel. "Nós já temos um modelo de negócio para exploração desse serviço, absolutamente sustentável, que reduziria inclusive os prejuízos com perdas técnicas e comerciais de energia", disse.
 
O diretor da Hypertrade, empresa especializada em implantar infra-estrutura de PLC, inclusive última milha, Maurício Guaiana, se queixa, sobretudo, da carga tributária incidente sobre os equipamentos, calculada em 120%. Ele também destacou a dificuldade de negociação com operadoras de serviços de telecomunicações.
 
O pesquisador da USP (Universidade de São Paulo), Moacyr Martucci Júnior, defende o uso do PLC de forma convergente, para reduzir custos e aumentar a competição no setor de telecomunicações. Ele coordena o projeto Samba, que experimenta a tecnologia como canal de retorno para interatividade da TV digital.
 
O presidente da Aptel (Associação de Empresas Proprietárias de Infra-estrutura e de Sistemas Privados em Telecomunicações), Pedro Jatobá, diz que a aplicação do PLC em locais onde não há infra-estrutura de telecom ajudará sobremaneira o esforço do governo em programas de inclusão digital. "Os desafios ainda são grandes, mas as soluções, inclusive brasileiras, surgem de todos os lados", disse.
 
O representante da Panasonic, Koichi Kitamura, disse que sua empresa fabrica equipamentos para uso do PLC completamente adaptáveis ao sistema de distribuição de energia elétrica do Brasil.
 
Os radioamadores, que se pronunciaram contra a regulamentação do PLC por considerarem que interfere na freqüência usada por eles, não compareceram ao debate, mesmo tendo sido convidados.
 
Fonte:   Convergência Digital
[17/11/08]   Minicom faz novos testes com PLC
 
O acesso à Internet em alta velocidade via rede elétrica passará por mais um teste oficial.
 
O Ministério das Comunicações realizará por dois anos testes de conexão banda larga com o uso do PLC (Power Line Communication) no município de Candiota (RS). A avaliação da tecnologia de transmissão dados através da rede elétrica servirá para a validação das alternativas de soluções voltadas para a inclusão digital.
 
O acordo com a prefeitura e a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE) foi publicado na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira, 17/11. A Associação de Empresas Proprietárias de Infra-Estrutura e Sistemas Privados de Telecomunicações (APTEL) também participará da iniciativa.
 
Desde 2004, o Minicom tem desenvolvido testes com o PLC na cidade de Barreirinhas (MA) por meio do programa de inclusão digital Gesac (Governo Eletrônico – Serviço de Atendimento ao Cidadão).
 
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Fonte: Teletime
[13/11/08]   AES Eletropaulo Telecom entrará no mercado com rede PLC
 
A AES Eletropaulo Telecom anunciou nesta quinta-feira, 13, que oferecerá sua infra-estrutura a prestadores interessados na oferta de banda larga pela rede elétrica.
 
A empresa tem a tecnologia implantada em 300 prédios em São Paulo, com 150 clientes utilizando de fato o serviço em caráter de teste. A oferta comercial deve acontecer no primeiro trimestre de 2009. A companhia investiu R$ 20 milhões nos testes que incluem os equipamentos adquiridos da norte-americana Current, e uma expansão da rede óptica de cerca em 70 km.
 
A AES Eletropaulo não vai prestar o serviço diretamente ao cliente final, mas sim oferecer a infra-estrutura às operadoras e prestadoras de serviços interessadas em fazê-lo. Teresa Vernaglia, diretora-geral da Eletropaulo Telecom, afirma que não tem interesse em competir com os atuais clientes. A companhia hoje tem uma rede de fibra óptica com 2 mil quilômetros de extensão e fornece capacidade de backhaul e acesso às concessionárias de telefonia e às operadoras móveis.
 
Modelos
A companhia chama o serviço de BPL (Broadband Poweline) que é a nomenclatura européia, enquanto que PLC é mais usado nos EUA, conforme explica Teresa. Foram desenvolvidos dois modelos de topografia de rede para o uso da BPL. No modelo out build, o equipamento que insere o sinal de dados na rede elétrica fica no poste de energia, logo depois do transformador. Em São Paulo, cada transformador atende em média 1,8 edifício. Sendo assim, uma vez colocado o equipamento, todos os apartamentos desses prédios ficam automaticamente "iluminados". No modelo in-build, o equipamento é instalado na sala de medição do condomínio, iluminando todos os apartamentos automaticamente, já que o sinal de dados é distribuído junto com a energia. Para o serviço ser prestado nesse segundo modelo, a fibra óptica tem que chegar até o prédio. A vantagem do in-build é que os equipamentos já são homologados pela Anatel.
 
Consulta pública
A consulta pública que criou as especificações técnicas para o modelo out-build terminou em 30 de setembro. Teresa afirma que o importante da consulta é que ela determina as condições técnicas dos equipamentos, o que dá segurança aos fabricantes para produzi-los e garante a interoperabilidade entre os fornecedores. Com relação à Aneel (a agência reguladora do setor elétrico), Teresa explica que como a solução in-build não usa a rede elétrica pública (objeto da concessão), e sim a do prédio, não há problemas. Ela disse que Anatel e Aneel têm conversado sobre o modelo que usa a rede elétrica pública, mas até a Aneel não se pronunciou publicamente sobre o assunto.
 
Teresa não vê problema do serviço ser prestado em caráter secundário – conforme definido pela consulta pública. "Não consideramos que isso seja um fator crítico para adoção da tecnologia. O nível de interferência é muito baixo", diz ela.
 
Vantagens
A executiva explica que para as operadoras, a vantagem da solução é que ela pode chegar até áreas onde hoje a oferta de banda larga pelos meios tradicionais é deficiente. A executiva citou algumas regiões com essa características que poderiam ser atendidas pelo BPL como Granja Viana, Morumbi, Alphaville e Alto da Boa Vista – todas em São Paulo. Além disso, a solução tem a vantagem de não precisar de nenhum tipo de cabeamento nos prédios, o que é um fator crucial em edifícios mais antigos.
Do ponto de vista do usuário – conforme indicou pesquisa feita com os participantes do teste – um benefício apontado é que a banda larga fica disponível em qualquer tomada da casa. Teresa reconhece que com relação à mobilidade, na prática as pessoas podem colocar um roteador wi-fi, mas frisa que o benefício de ter a rede em todas as tomadas apareceu na pesquisa. Outro benefício levantado pelos usuários do teste é a ausência de cabos pela casa. A executiva afirma que foram criados filtros para impedir que os equipamentos elétricos interfiram no desempenho da rede de dados. Segundo ela, isso acontecia no começo. Outra questão importante é que a velocidade de download é a mesma que de upload, o que não acontece no ADSL.
 
Crise
Teresa disse que neste momento todas as empresas estão observando com "muito cuidado a intensidade e o tempo que a crise vai durar e a intensidade que ela vai afetar o mercado brasileiro". Mesmo assim, a empresa pretende crescer esse ano acima de 30%. Com crescimento médio anual de 48% desde a sua criação há dez anos, a companhia registrou faturamento de R$ 65,3 milhões em 2007 e margem Ebtida de 62% no mesmo período. "O consumo de circuitos de alta capacidade cresce acima da média da nossa melhor estimativa", diz ela.
 
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Fonte:   Convergência Digital
[13/11/08]   Eletropaulo Telecom: Falta apenas a regulamentação para vender banda larga via rede elétrica por Ana Paula Lobo
 
Enfim, o serviço de banda larga via rede elétrica começa, de fato, a ganhar contornos comerciais. A Eletropaulo Telecom, empresa ligada à AES com atuação em São Paulo, anunciou nesta quinta-feira, 13/11, que está "pronta" para ofertar o serviço comercialmente e aguarda tão somente a regulamentação oficial por parte da Agência Nacional de Telecomunicações.
 
Uma decisão estratégica foi tomada pela Eletropaulo: A empresa não vai vender o serviço diretamente para os usuários, mas sim para as operadoras e prestadoras de serviços que, hoje, já contratam a capacidade da provedora para comprar circuitos de backhaul (backbone) e de última milha. "Houve a decisão de não competir diretamente com os nossos clientes", afirmou a diretora Geral da AES Telecom, Teresa Vernaglia.
 
Desde novembro de 2007, a Eletropaulo Telecom testa a tecnologia BPL (Broadband Powerline) que é baseada no modelo europeu, mas na prática bastante semelhante à PLC(PowerLine Communications), de origem norte-americana. "Não há diferenças gritantes. Elas são bem parecidas", garantiu a executiva.
 
Hoje, segundo ainda Teresa Vernaglia, 300 prédios na grande São Paulo estão "iluminados" e prontos para receber, comercialmente, o serviço, que potencialmente estaria disponível para 15 mil clientes. A companhia, que demonstrou como funcionará a tecnologia no dia-a-dia de uma família com a conexão ativada num apartamento, localizado no Bairro do Itaim, na Zona Sul da capital paulista, testa o produto com aproximadamente 150 clientes.
 
Teresa Vernaglia explicou que a Anatel autorizou a realização desses testes - no modelo indoor (com a tecnologia dentro dos prédios) e para atender o escopo da iniciativa, a Eletropaulo Telecom construiu uma rede de 70 Kms de fibra óptica, de forma a levar o acesso de última milha.
 
À prova de interferências
 
Para a executiva, do ponto de vista tecnológico - os equipamentos utilizados pela Eletropaulo Telecom são da norte-americana Current, mas o sistema, garante Teresa Vernaglia está preparado para ser multivendor - a oferta do serviço banda larga via energia elétrica está testado e os problemas detectados anteriormente, entre eles, a interferência de eletrodomésticos no acesso à Internet, foram resolvidas.
 
"Posso assegurar que as interferências cessaram. O teste neste prédio, por exemplo, foi feito porque ele tem 50 anos. O que significa uma fiação elétrica mais antiga. E foram necessários poucos ajustes para termos o serviço apto", declarou Teresa Vernaglia.
 
A expectativa da Eletropaulo Telecom é que a Anatel publique a regulamentação do serviço indoor de banda larga via energia elétrica ainda este ano. Assim, a empresa estaria apta a vender o produto para as operadoras e prestadoras de serviços ainda no primeiro trimestre de 2009. Mas, de qualquer forma, a companhia já solicitou ao órgão regulador a renovação do período de testes por mais um ano.
 
Para montar o produto, a Eletropaulo Telecom investiu R$ 20 milhões. Agora, novos aportes só devem acontecer após a definição da regulamentação. Todos os equipamentos utilizados pela Eletropaulo Telecom estão homologados e certificados junto à Agência Reguladora.
 
Questionada se haveria a necessidade de uma integração entre a Anatel, reguladora do setor de Telecom, e a Aneel, Agência do setor elétrico, a diretora da Eletropaulo Telecom diz que os órgãos estão trabalhando para fomentar as oportunidades. Mas, há, sim, pontos a serem ainda esclarecidos. Entre eles, a questão da possibilidade de colocar equipamentos outdoor, ou seja,nos postes da Eletropaulo Distribuidora.
 
Essa regulamentação, afirma Teresa Vernaglia, ampliaria o raio de atuação da prestadora. "Hoje já pagamos para a Eletropaulo Distribuidora pelo uso do poste. Agora temos que ver como será a regulamentação para instalarmos um equipamento para o serviço de banda larga", esclarece. A regulamentação da Anatel - a consulta pública sobre o tema foi recém-encerrada - deverá sair antes de uma definição da Aneel.
 
BPL: Competitividade com qualquer serviço
 
O serviço de banda larga via rede elétrica é estudado há tempos, mas há poucas ofertas comerciais mundialmente. Executivos da AES, empresa controladora da Eletropaulo Telecom, informam que há serviços em Hong Kong, em Bombai, na Índia, e em Cincinatti, nos Estados Unidos, todos com modelos comerciais diferenciados. Em Hong Kong, por exemplo, a tele vende o serviço para o cliente. Já na Áustria, o produto é comercializado diretamente pela empresa de energia.
 
O produto, na prática, segundo explicaram os executivos da Eletropaulo Telecom, será 'regulado' no aspecto de oferta de velocidade a partir da configuração do modem, que será conectado à tomada. A operadora definirá as velocidades possíveis - 1Mb, 2Mb, 5Mb, 20 Mbs, 40 Mbits, de acordo com os seus planos de serviços. O diferencial, hoje, da banda larga via energia é a velocidade equivalente para download e upload.
 
Atualmente o upload sempre possui uma velocidade menor, se comparada à do download de arquivos. Indagada se o BPL seria competitivo  com o FTTH( Fiber to the home), serviço que a Telefônica, por exemplo, está instalando nos Jardins, na Zona Sul de São Paulo, e que permite acesso à internet com velocidades de 30 Mbits, Teresa Vernaglia garantiu que sim.
 
"Fizemos estudos de caso e somos bastantes competitivos, além de sermos uma opção para levar o produto em áreas onde a infra-estrutura convencional não chega ou não atende à demanda como é o caso de bairros em São Paulo como Alphaville, Granja Viana, Alto da Boa Vista, entre outros", afirmou a executiva.
 
A Eletropaulo Telecom não é a única empresa ligada ao setor elétrico interessada em explorar o potencial da oferta de banda larga via sua infra-estrutura de última milha. Outras companhias também desenvolvem projetos no país, como a Eletronorte, na região Norte, e a Copel, no Paraná.

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Fonte: Tele.Síntese
[17/11/08]   Radioamadores lançam movimento contra PLC  por Giannasi   
 
Ao mesmo tempo em que o Ministério das Comunicações anuncia testes com a tecnologia PLC (Power Line Communication), que permite o uso da banda larga por meio da rede elétrica, o Grupo de Radioamadores contra o PLC inicia uma campanha via web de divulgação de um fórum de discussão online (http://br.groups.yahoo.com/group/contraplc/) para justamente desestimular a implantação do sistema no país. Uma das alegações do grupo, formado em setembro, é de que o PLC interfere nas transmissões da faixa HF, utilizada pelos radioamadores, assim como nas comunicações de controle aéreo e marítimo.
 
De acordo com o radioamador Daniel Figueredo, que integra o grupo, a entidade entrou com representações no Ministério Público Federal dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Sergipe, Rio Grande do Sul e Santa Catarina para pedir explicações técnicas à Anatel quanto à implantação do PLC. Figueredo reclama que há empresas anunciando a adoção comercial do sistema para o começo de 2009 sem que a regulamentação do serviço tenha sido feita pela Anatel.
 
Segundo o Ministério Público Federal em São Paulo, um ofício foi encaminhado à Anatel, no dia 6 de novembro, questionando a agência quanto a realização de estudos sobre a implantação da tecnologia e quais as conclusões desses estudos, além de informações sobre o uso desta tecnologia em outros países. A agência tem o prazo de 15 dias para responder ao ofício. Ainda de acordo com o Ministério Público, o procedimento faz parte de um processo interno de investigação do órgão federal, que irá tomar as providências necessárias caso seja comprovado que a implantação do PLC cause dano a alguma comunidade.
 
O representante dos radioamadores considera que a maneira como deverá ser implantado o PLC no Brasil é “defasada” e defende para isso a utilização da fibra óptica ao invés da rede elétrica. “Nós não somos contra o PLC se a tecnologia for bem aplicada”, diz Figueredo.
 
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Fonte: Teletime
[20/11/08]   Consulta Pública sobre banda larga na rede elétrica
 
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) colocou em consulta pública uma proposta para regulamentar o provimento de acesso em banda larga via rede elétrica. Quais os principais pontos a serem observados no futuro regulamento, de modo a garantir aos provedores rentabilidade e competitividade, além de qualidade do serviço e preço acessível para os consumidores de menor renda?
 
Jogo desigual (por Orlando Cesar de Oliveira - Consultor da Copel): Onde tem tomada pode ter comunicação; e nisso está a revolução que pode acontecer por meio da PLC (Power Line Communication). Entretanto, para o novo modelo dar certo, é preciso que entrem em cena novos atores com novos valores, ou seja, provedores de serviços que coloquem em primeiro plano o cliente, não seus produtos. Batizado de A2A (Any-to-Any); qualquer cliente, qualquer serviço, por qualquer operador;, o novo conceito apóia-se mais em parcerias do que em competição. A Copel manterá o foco naquilo que é de sua competência, ou seja, a infra-estrutura, que hoje se traduz em uma rede poderosa e pronta para prover multisserviços. Entretanto, o Artigo 3 da proposta colocada em consulta pública pela Anatel não agradou a nossa companhia, pois propõe que as estações de BPL (Broadband over Power Lines) sejam tratadas como equipamentos de radiação restrita que operam em caráter secundário. Por que não caráter primário? Tal colocação subordina a PLC às outras tecnologias.
 
Postura conservadora (por Geraldo Guimarães Junior - Presidente da BPL Global): O Brasil está em média três anos atrasado em relação a outros países (no que se refere à adoção de PLC em média e larga escala), mas pode recuperar terreno. Nós e outros integradores e fornecedores de equipamentos aguardamos ansiosos pela regulamentação dessa tecnologia para uso comercial, embora consideremos conservadora a postura adotada no documento da Anatel.
O Brasil poderia ter mantido a mesma freqüência usada nos Estados Unidos; de até 88 MHz na largura de banda; para garantir uma melhor performance da PLC. Ao restringi-la em 50 MHz, a oferta de vídeo poderá ser impactada, o que não acontecerá com a banda larga e VoIP. Trata-se de um desafio imposto aos provedores interessados em formatar uma oferta para o usuário. As companhias de energia elétrica serão as primeiras a se beneficiar da adoção de PLC para a gestão inteligente de suas redes. A tecnologia também deve se firmar como complemento a outras na última milha.
 
Para pequenos aglomerados (por Sebastião do Nascimento Neto - engenheiro de telecomunicações da Brasil telecom): Há mais de dois anos a Brasil Telecom estuda a PLC como alternativa para chegar aos pequenos conglomerados que estão fora do alcance da nossa rede. O modelo de parceria é uma possibilidade para viabilizar a entrada da BrT nesse novo mercado. Os entendimentos com a Celg evoluíram e a meta é me¬lhorar o atendimento à região Centro-Oeste, que assim como a região Norte é mais vulnerável às chuvas e nem sempre é adequa¬damente atendida via satélite.
É bom lembrar que as teles fazem um alto investimento em infra-estrutura e muitas vezes a rede interna do usuário não é satisfatória, o que compromete a qualidade do serviço prestado. Em relação ao documento que está disponível para consulta pública, ele é fruto de um diálogo permanente entre a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e Anatel e propõe critérios mais claros para quem quer atuar nesse novo mercado.
 
Tecnologia madura (por José Gonçalves Vieira - Superintendente de negócios da Celg): PLC veio para ficar. E como forma de atender à premissa de universalização dos serviços públicos, o acesso à nova tecnologia deve ser facilitado e incentivado. Acompanhamos há anos a evolução dessa tecnologia em todo o mundo e consideramos que a PLC atingiu um nível de maturidade que lhe permite ser colocada em pé de igualdade em relação às outras tecnologias e integrar-se a elas. Já em relação ao documento disponível para consulta pública, é fundamental estudá-lo em profundidade e aperfeiçoá-lo, de forma a consolidar um regulamento que viabilize, de fato, a democratização e universalização dos serviços públicos. O foco, como sempre, deve ser o que é melhor para a sociedade.
 
Tecnologia vulnerável (por Demi Getschko - diretor presidente do NIC.br): Não estou certo quanto à possibilidade da banda larga sobre PLC alcançar uma boa performance. A tecnologia é mais vulnerável do que o cabo e o ADSL, e não seria a nossa primeira opção em banda larga, já que a infra-estrutura da rede elétrica não atende apenas a um usuário, mas é partilhada por vários consumidores. O NIC.br testou PLC em ambientes fechados e o resultado foi bastante satisfatório, o que nos leva a acreditar que essa tecnologia é mais apropriada para aplicações, inclusive substituindo a conexão wireless nas residências. O uso de PLC é, sem dúvida, um caminho para popularizar a banda larga, que deve chegar ao consumidor com preço inferior ao cobrado pelo acesso via modem ADSL. Já o modelo de parcerias entre companhias de energia elétrica e pequenas teles é o mais indicado, pois seria indispensável promover a junção das redes a fim de trazer o sinal o mais próximo possível do usuário e garantir a qualidade do serviço.
 
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Fonte: Teletime
[02/10/08]   PLC deve ter 80 MHz, e não 50 MHz, diz Aptel
 
A Associação de Empresas Proprietárias de Infra-Estrutura e de Sistemas Privados de Telecomunicações (Aptel) considera essencial garantir que os sistemas e equipamentos de PLC (Power Line Communication), que permite o serviço de banda larga por redes de energia elétrica, operem em uma faixa de 80 MHz, e não 50 MHz, como propôs a Anatel na consulta pública para estabelecer regras para o serviço. Segundo a Aptel, esse ponto precisaria ser alterado. No entender da associação, é importante que essa faixa seja mais ampla e alcance até 80 MHz, visando uma melhor administração do espectro de radiofreqüência. Um dos principais argumentos da Anatel para a limitação até 50 MHz é o temor de que a PLC interfira em outros equipamentos ou tecnologias. A associação entende, porém, que a tecnologia PLC avançou muito nos últimos anos, tanto quanto as técnicas de mitigação de interferências eletromagnéticas. "Um recurso como o Power Mask, presente nos atuais equipamentos, permite por exemplo que cada subportadora do sistema BPL tenha sua potência regulada e até mesmo desligada, se necessário", pondera Marinho.
 
O artigo 9 do documento da Anatel, referente às faixas de exclusão para uso de equipamentos PLC, como garantia de não interferência nas radiofreqüências utilizadas pelo Serviço Móvel Aeronáutico e Radioamador, também parece excessivo para a Aptel. Além de comprometer a capacidade de transmissão dos sistemas BPL, exigindo que uma grande quantidade de subportadoras seja suprimida, trará prejuízo à qualidade dos serviços prestados e conseqüentemente inviabilizará o uso comercial da tecnologia PLC no Brasil.
 
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Fonte: Teletime
[13/11/08]   Aptel é contra caráter secundário para PLC
 
A Asociação de Empresas Proprietárias de Infra-estrutura e de Sistemas Privados de Telecomunicações (Aptel) não concorda com a designação de caráter secundário para o uso de Powerline Communications (PLC) previsto no regulamento dessa tecnologia, que se encontra em consulta pública até o dia 29 de setembro. Os comentários oficiais da entidade ainda não foram redigidos e devem ser enviados somente na semana que vem, pois a Aptel ainda está recebendo sugestões de seus associados. "O caráter secundário é incompatível com a prestação de serviço de telecomunicações", disse o presidente da Aptel, Pedro Jatobá. Ele pondera, contudo, que o regulamento posto em consulta pública pela Anatel significa um avanço, seja para o uso privado de PLC como para prestação de serviço.
 
O assunto foi discutido no último dia do Seminário Nacional de Telecomunicações 2008 Aptel, nesta sexta-feira, 19, no Rio de Janeiro. O gerente operacional de planejamento da gerência de engenharia de espectro da Anatel, Marco Tavares, foi um dos palestrantes. Ele evitou prever o que poderia ser modificado no regulamento em razão da consulta pública e ressaltou que o tema é de grande interesse da sociedade. Até o momento, houve 4.834 visitas à página da consulta pública na internet e 260 contribuições. "Uma grande parte veio de radioamadores que temem a interferência da PLC sobre suas transmissões. Mas também há contribuições de muitos cidadãos interessados em acesso à internet", disse Tavares.
 
O regulamento da Anatel tem como objetivo exatamente evitar que a PLC interfira em serviços que usam freqüências próximas, como o serviço móvel marítimo, o serviço móvel aeronáutico, o serviço de rádio-amador, dentre outros. A PLC é uma tecnologia que usa os cabos da rede elétrica para transmitir dados. Dependendo da potência usada, é possível que haja interferência a serviços wireless próximos aos cabos. "Mas isso pode ser facilmente resolvido trocando o cabo", explica Jatobá, que aproveita para lembrar que em anos de testes com essa tecnologia no Brasil não foi verificado nenhum caso de interferência.
 

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