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Janeiro 2008               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!


25/01/08

• Femtocell: a mini-ERB doméstica (3)

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: Jana de Paula
Sent: Friday, January 25, 2008 8:18 AM
Subject: [Celld-group] Femtocell: a mini-ERB doméstica (3)
Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL!
 
Este é o "Serviço ComUnitário" sobre Femtocell.
Como já faz algum tempo da última mensagem, vamos adaptá-la para receber novas matérias.

Agumas definições:
(...) Femtocells são "estações de base" celulares minúsculas e de baixa potência, semelhantes aos pontos de acesso de Wi-Fi. Podem atuar como dispositivo stand-alone ou integrar gateways domésticos; e são capazes de suportar vários standards sem fio.
A diferença em relação ao Wi-Fi é que as femtocells operam em freqüências autorizadas. (...)  Fonte: Thesis 
Todo mundo de olho nas femtocells  
 
(...) Os Femtocells são pequenos pontos de acesso (access points) celulares, que fazem o roteamento sem fio de tráfego de voz através de conexões de banda larga existentes. Um estudo da ABI Research prevê que os femtocells ganhem popularidade entre consumidores e projetos, gerando a venda de cerca de 36 milhões de equipamentos até 2012. (...)  Fonte: Computerworld  Cisco investe na tecnologia femtocell
 
(...) Em poucas palavras, Femtocell é uma tecnologia emergente (também conhecida por Access Point Base Station), (…) com baixos custos de implementação que permite que as ligações móveis em ambiente doméstico sejam direcionadas para redes mais amplas (como o DSL ou cabo), a partir do mesmo equipamento 3G. Em outras palavras, a tecnologia Femtocell foi concebida para unir a telefonia celular de banda larga (3G e superiores) à Internet de alta velocidade em rede fixa residencial. (...)  Fonte: Google Discovery  Você já ouviu falar em Femtocell? 
 
No final desta mensagem, após as transcrições, há uma relação de artigos do Thesis que contém a palavra "Femtocell" (Busca Thesis).
 
Outras definições:
-
What is a Femtocell?
-
Femtocell no Wikipedia
 
Aqui estão as matérias da "Coleção ComUnitária" (abaixo transcritas):  :-)
 
Fonte: Computerworld
[24/01/08]  
Cisco investe na tecnologia femtocell
 
Fonte: Google Discovery
[28/12/07]  
Você já ouviu falar em Femtocell?
  por Rômulo Mendes
 
Fonte: Thesis
[15/11/07]  
Femto, na vez  por Equipe Thesis 
 
Fonte: IDG Now!
[05/11/07]  
Motorola testa tecnologia que pode reduzir custos de 3G na Europa por IDG News Service/Reino Unido
 
Fonte: Thesis
[26/09/07]   Todo mundo de olho nas femtocells  por Pesquisa Thesis
 
Fonte: Thesis
[23/07/07]   Google investe pesado em mobilidade  por Equipe Thesis 
 
Fonte: IDC Latin America
[10/04/07]   O mercado de FMC para as pequenas e médias empresas
 
Fonte: Convergência Digital
[13/02/07]   ZTE e Samsung se unem para produzir estações WCDMA residenciais
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson

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Fonte: Computerworld
[24/01/08]  
Cisco investe na tecnologia femtocell

Sem revelar investimentos, companhia afirma que irá explorar a tecnologia e produtos da empresa IP Access conjuntamente com aplicativos próprios.
 
A Cisco anunciou nesta quinta-feira (24/01) um investimento estratégico na IP Access, uma fabricante de femtocell, que está atualmente testando seus produtos com operadoras de redes móveis em todo o mundo.
 
Baseada no Reino Unido, a IP Access iniciou os testes da tecnologia femtocell Oyster 3G no ano passado, com o objetivo de aprimorar a cobertura doméstica das redes 3G.
 
O Oyster 3G foi desenvolvido para suportar qualquer aparelho 3G e para entregar sinal sem fio em ambientes fechados através de conexões de banda larga DSL ou cabo. De acordo com a IP Access, o Oyster 3G “provê interface WCDMA e HSPDA em alta velocidade, chegando a até 7,2 Mbps” e qualidade para entrega de conteúdo em equipamentos móveis.
 
John Noh, porta-voz da Cisco, disse que o investimento estratégico da companhia na IP Access, cujo valor não foi revelado, visa explorar o produto já existente, e que não se deve esperar nenhum novo produto tão cedo.
 
“Normalmente, investimos em tecnologias em estágios iniciais”, afirmou. “Considerando que os femtocells estão em linha com a estratégia de nossa unidade de redes móveis, a idéia do negócio é saber exatamente que produtos e tecnologias a IP Access possui para os nosso aplicativos.”
 
Do lado da IP Acess, Noh diz que a companhia se beneficiará dos importantes e amplos contatos da Cisco com a indústria e seus conhecimentos de rede. Stephen Mallinson diz que a Cisco proverá os conhecimentos complementares e a experiência necessária para que sua empresa atenda às demandas de operadoras e clientes.
 
Os femtocells são pequenos pontos de acesso (access points) celulares, que fazem o roteamento sem fio de tráfego de voz através de conexões de banda larga existentes. Um estudo da ABI Research prevê que os femtocells ganhem popularidade entre consumidores e projetos, gerando a venda de cerca de 36 milhões de equipamentos até 2012.
 
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Fonte: Google Discovery
[28/12/07]  
Você já ouviu falar em Femtocell?  por Rômulo Mendes
 
Em tempos de gPhone, está na hora de falarmos de alta tecnologia em telecomunicações.
 
A tecnologia de comunicações sem fio tem evoluído a olhos vistos. Primeiro foi o celular, depois foi o Wi-Fi, seguido pelo Wi-Max e pelo celular de terceira geração (3G). Agora é a vez do Femtocell.
 
Você deve estar perguntando:
E afinal, o que é Femtocell?
Esta tecnologia vai substituir as demais?
E, principalmente, o que isto tem a ver com o Google?
 
Neste artigo, tentarei responder rapidamente a estas perguntas.
 
Em poucas palavras, Femtocell é uma tecnologia emergente (também conhecida por Access Point Base Station), (…) com baixos custos de implementação que permite que as ligações móveis em ambiente doméstico sejam direcionadas para redes mais amplas (como o DSL ou cabo), a partir do mesmo equipamento 3G. Em outras palavras, a tecnologia Femtocell foi concebida para unir a telefonia celular de banda larga (3G e superiores) à Internet de alta velocidade em rede fixa residencial. Para uma palavra mais técnica, indico a Wikipédia e um post assinado por Om Malik.
 
Esta tecnologia não busca substituir a telefonia celular 3G, Internet Wi-Fi, ou a Wi-Max. Em verdade, os dispositivos Femtocel tenderão a unir as tecnologias sem fio para a Web com a telefonia celular, criando uma convergência de banda larga, na qual, para o usuário doméstico e até o de pequenas corporações não será muito importante se ele está acessando a Internet via celular, cabo, DSL, Wi-Fi ou Wi-Max. Ele estará, sim, acessando a Web, navegando na Web e falando por telefone IP. E é isto o que, na verdade é importante para o usuário final, desde que os custos sejam módicos.
 
Por final, isto tem muito a ver com o Google. Isto porque, segundo Om Malik, a gigante de Mountain View está testando, em sua sede, uma rede baseada em Femtocell, na qual testa telefones celulares, que usam Android OS (Interessante, este gPhone não sai da minha cabeça!…..). Além disso, estaria investindo na Ubiquisys, fabricante de equipamentos Femtocell, e estaria discutindo a possibilidade de investir na Clearwire Corp, esta especialista em redes de banda larga para Internet.
 
E, somente para arrematar, não podemos nos esquecer que o Google entrará no leilão do governo norte-americano, em 24/01/2008, que venderá o espectro 700 Mhz, para telefonia e Internet 3G.
 
Quem sabe, não está surgindo no horizonte numa nova Internet, que seja a convergência entre redes fixas e móveis? O que você acha?
 
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Fonte: Thesis
[15/11/07]  
Femto, na vez  por Equipe Thesis    
 
O Femto Forum, grupo mundial criado para a promoção da tecnologia de femtocells, em três meses de criação já possui 40 membros. Simon Saunders, presidente do fórum, disse ao Telecoms.com que, agora, o grupo tem o suporte da indústria. Ele lembra que se o grupo começou com players de pequeno porte, agora ele terá a necessidade, também, dos grandes. Há, ainda, o forte apoio das operadoras, interessadas em reformular suas estratégias de tecnologia. "As femtocells têm papel importante na rede, sobretudo para ajudá-la a aumentar cobertura", salientou.
 
Entre os novos membros estão Alcatel-Lucent, NEC, Nokia Siemens Networks, Motorola, e ZTE. Entre as operadoras, aderiram ao grupo Bharti Airtel, Bouygues Telecom, Carphone Warehouse Networks, Orascom Telecom, e Telefonica O2.
 
Pontos de baixa potência para acesso sem fio, as femto funcionam em espectro sob licença para conectar aparelhos moveis a um operador móvel, a partir de rede residencial DSL, cabo em banda larga ou WiMAX. As femto estão mais cotadas no mercado do que as picocells, pois são destinadas ao uso em residências e estarão conectadas, tipicamente, à conexão fixa de internet do usuário.
 
O Fórum, no momento, trabalha ativamente em colaboração com as operadoras para assegurar que os produtos desenvolvidos pelos seus membros sejam capazes de interoperar e responder às exigências necessárias para assegurar o sucesso de uma implementação generalizada. O fórum criou quatro grupos de trabalho que se concentrarão respectivamente sobre a padronização de rádio e os aspectos físicos da tecnologia. Problemas de rede, como interoperabilidade, regulamentação, comercialização e promoção de modelos de econômicos também estão na pauta.   Ler mais
 
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Fonte: IDG Now!
[05/11/07]  
Motorola testa tecnologia que pode reduzir custos de 3G na Europa por IDG News Service/Reino Unido
 
Londres - Femtocells prometem melhorar a recepção em ambientes internos e reduzir os custos de ligação para os usuários de 3G.
 
A Motorola começou a testar estações de acesso sem fio (femtocells) de terceira geração na Europa. A tecnologia permitirá melhorar a recepção em ambientes internos e reduzir os custos de ligação para os usuários de 3G.
 
Os femtocells são estações domésticas que permitem que as ligações de celulares sejam direcionadas para uma rede mais ampla através de uma linha de banda larga como DSL ou cabo.
 
Os aparelhos são vistos como a chave para o crescimento do 3G porque a velocidade de conexão é degradada quando os aparelhos são usados em ambientes internos - o femtocell ajuda a driblar esse problema.
 
A tecnologia também deve garantir contas menores para os usuários 3G, já que as operadoras podem oferecer tarifas mais baixas para ligações feitas pela rede de banda larga.
 
A Motorola não revelou com que operadora está realizando os testes. Pelo menos oito operadoras na Europa já começaram testes ou pretendem testar femtocells, segundo Stuart Carlaw, diretor de pesquisas na ABI Research. Ele acredita que a tecnologia pode começar a ser vendida em conjunto com telefones móveis 3G já no segundo semestre de 2008 na Europa.
 
Entre os fabricantes de femtocells estão a IP Access, na qual a Motorola tem participação, e a Ubiquity Software, que pertence à Avaya.
 
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Fonte: Thesis
[26/09/07]   Todo mundo de olho nas femtocells  por Pesquisa Thesis     

O nascente mercado de femtocells (estações de base domésticas) está bastante aquecido. Desde que, em julho passado, o Google tornou-se um investidor da britânica UbiquiSys, através da injeção de US$ 12 milhões, o setor não pára de crescer, atraindo novos e grandes players. Entre operadoras que investem ou avaliam a tecnologia que pode incrementar a 3G, estão AT&T, Softbank Mobile, Sprint Nextel, Telefónica Móviles, Telefónica O2 Europe, T-Mobile, Vodafone e Orange.
 
Para refrescar a memória, femtocells são estações de base celulares minúsculas e de baixa potência, semelhantes aos pontos de acesso de Wi-Fi. Podem atuar como dispositivo stand-alone ou integrar gateways domésticos; e são capazes de suportar vários standards sem fio. A diferença em relação ao Wi-Fi é que as femtocells operam em freqüências autorizadas.
 
Do ponto de vista do usuário, instalar uma 'femto' em casa traz uma série de vantagens: mais segurança, menor consumo de bateria e, provavelmente, alta velocidade de transferência de dados e conexão de baixa latência. Em mais longo prazo, pode-se mesmo obter ligações de voz de em alta fidelidade e utilizar o celular como uma espécie de controle remoto para sistemas de entretenimento domésticos, com as 'femto' agindo como um hub que permite ao usuário transferir arquivos de música e imagem por computadores, aparelhos de TV e outros dispositivos.
 
É claro que, como qualquer outra tecnologia emergente, há em torno das femtocells algumas questões técnicas e comerciais ainda indefinidas. Muita gente ainda se pergunta para que, exatamente, elas servem. E, no caso das empresas, elas ainda se questionam sobre este case de negócios.
 
Mas, para muitos, as coisas já estão bastante claras. Femtocell é uma tecnologia de baixo custo que fornece conexão e capacidade, onde e quando ela é mais necessária. Assim, os operadores podem fornecer serviços melhores a custos inferiores, o que significa pacotes a preços competitivos. Ao contrário das grandes redes e seus custosos processos de construção, nas femtocells, o investimento do operador está diretamente ligado à demanda dos assinantes, aos contratos e à receita.
 
Ao empregar espectro autorizado, a qualidade da conexão fica assegurada, ao mesmo tempo em que é possível um controle eficaz das barreiras de entrada na rede. Para muitos, as femtocells têm ainda a vantagem de aumentar a vida útil de seus serviços Wi-Fi.
 
Saiba mais sobre o assunto no estudo "3G Home Base Stations: Femto Cells & FMC for the Masses."
 
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Fonte: Thesis
[23/07/07]   Google investe pesado em mobilidade  por Equipe Thesis    

 
Ubiquisys, fabricante de dispositivos de femtocell para telefones portáteis, anunciou na sexta-feira que recebeu um segundo aporte de investimentos, de US$ 25 milhões, do Google e de um pool de fundos de capital. Ainda na sexta-feira, a Mountain View disse que o Google participará como candidato ao próximo leilão federal norte-americano, na banda de 700 MHz, apresentando proposta que monta aos US$ 4,6 bilhões.
 
No caso da Ubiquisys, é a primeira vez que o rei da pesquisa investe na empresa, ao lado dos outros investidores - Accel Partners, Atlas Venture e Advent Venture Partners. Com este novo aporte, a Ubiquisys passa a ter um fundo de US$ 37 milhões.
 
Segundo artigo da publicação Red Herring, a fraca segurança da cobertura sem fio impede frequentemente os clientes móveis de contratar serviços residenciais. o dispositivo de femtocell da Ubiquisys visa solucionar este problema. O pequeno dispositivo é plugado numa conexão banda larga residencial, permitindo aos clientes usarem seus telefones 3G.
 
O Google não revela a quantidade do investimento próprio neste segundo aporte a Ubiquisys, mas o porta-voz D.J. Collins disse que a companhia está "comprometida e, favorecer as plataformas alternativas de acesso à internet".
 
Nos meses recentes, Mountain View, a base do Google na Califórnia, aumentou seu interesse por telecom e serviços sem fio. A companhia trabalhou com tecnologias móveis de pesquisa e fez lobby junto à US Federal Communications Comission (FCC) para abrir mais espectro de rádio para usuários de internet.
 
Ainda segundo Red Herring, o Google tem investido em empresas ou adquirido companhias de tecnologia sem fio, no setor. No início deste mês, adquiriu a startup especializada em serviços de voz via web GrandCentral communications. Antes, investiu na companhia espanhola de Wi-Fi residencial Fon; na Current Communications (EUA), de banda larga; e na Meraki Networks, uma empresa de Wi-Fi mesh, localizada em Mountain View.
 
Há também rumores de que o Google venha desenvolver seus próprios dispositivos ou serviços móveis, como o Google Phone in the Works.
"O fato de o Google tornar público o investimento na Ubiquosys é bastante significativo", disse ao Red Herring, o VP de marketing da picoChip, Rupert Baines. A picoChip produz partes de femtocell para a Ubiquisys e outros fabricantes. Para o executivo, "o Google não costuma investir no que não é especialmente apropriado a seus planos".
 
Participação no leilão
É grande o interesse do Google em tornar-se sem fio e móvel. Ainda na sexta-feira, a Mountain View disse que o Google participará como candidato ao próximo leilão federal norte-americano na banda de 700 MHz, apresentando proposta que monta aos US$ 4,6 bilhões.
Este movimento colocará o Google em concorrência direta com AT&T, Verizon e outras telcos. Num documento, Google explicou que sua participação depende de a FCC adotar "uma maneira mais ampla de escolha de concorrentes e consumidores" no espectro a ser leiloado.
Através de uma coalizão com outras companhias e organizações, o Google pede regras "de acesso aberto" para o leilão. Com isto feito, o Google poderia, através de parceiros, vender celulares carregados com qualquer tipo de programa e deixar ao usuário a escolha da operadora, um sistema diferente do atual, nos EUA, onde se obtém o telefone e os serviços de uma única operadora.

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Fonte: IDC Latin America
[10/04/07]   O mercado de FMC para as pequenas e médias empresas 
    
O tema Convergência Fixo-Móvel (FMC = Fixed Mobile Convergence) tem sido um dos mais comentados hoje na área de telecom. O que vemos, porém, é que o mercado para serviços FMC ainda é muito incipiente. Há pouca padronização, tanto em termos da tecnologia que permite o fornecimento de serviços FMC, quanto do modo de implantação desses serviços. Por exemplo, um serviço FMC pode consistir em uma instalação relativamente simples em uma residência ou pequeno escritório que permite o handover transparente de uma conexão entre uma rede móvel e uma rede sem fio-fixa (WiFi/WLAN). Mas também pode envolver uma instalação mais complexa em um PABX (também conhecido como "PBX móvel"). Os serviços FMC também podem ser acessados via múltiplos dispositivos, ou designados para uso por um único aparelho dual mode.
 
A IDC define serviços FMC como aqueles que permitem aos usuários acessarem o mesmo conjunto de serviços de comunicação independentemente do dispositivo de acesso, rede subjacente, ou local em que o usuário se encontra. Essa definição traz implícita a noção de que a assinatura não guarda relação com os pontos de acesso e os terminais utilizados.
 
Em outras palavras, o usuário deve poder fazer roaming entre locais e dispositivos diferentes, sem interrupção de serviço, recebendo uma única nota fiscal que abrange todos os tipos de uso. Um cenário típico: um usuário começa uma conversa em uma rede móvel em seu automóvel, e a conexão é transferida de modo transparente para uma rede de telefonia fixa assim que ele entra no escritório, geralmente via hub para rede sem fio-fixa (WiFi/WLAN) instalado no edifício.
 
As incertezas acerca da evolução do FMC, tanto sob o ponto de vista da tecnologia quanto do potencial de demanda por serviços, deverão perdurar por algum tempo ainda. No entanto, já é possível identificar algumas das razões que levam as operadoras a lançarem serviços FMC, e destacar alguns dos benefícios dessas soluções para o mercado SMB (pequenas e médias empresas).
 
Quando associada à telefonia IP, a Convergência Fixo-Móvel pode tornar-se uma poderosa ferramenta para aumentar a eficiência e reduzir os custos das empresas. Para o segmento SMB no Brasil pode representar ainda:
 
• Menor custo de chamadas de telefone fixo para móvel:
• Faturamento unificado de todas as chamadas, independentemente do tipo de dispositivo, rede ou local;
• Melhor QoS, cobertura e eficiência da largura de banda, especialmente quando se compara o FMC à cobertura instável das redes móveis nos escritórios;
• Ganhos na eficiência dos funcionários: um único número de telefone e caixa de voz otimiza a comunicação e reduz o número de chamadas perdidas;
• Novos serviços de comunicação empresarial, como informações de status de presença, mensagens instantâneas, conferência instantânea e outros serviços de multimídia;
 
Há ainda outros benefícios adicionais que podem levar as pequenas e médias empresas a adotarem o FMC como capacidade de fazer roaming de forma transparente entre outros sites habilitados para FMC (filiais, etc.) e entre pontos públicos de acesso banda larga sem fio (hotspots).
 
Mas há também barreiras em relação a adoção da FMC neste segmento. As aplicações de voz continuam sendo as mais comuns e onerosas no ambiente corporativo, e são utilizadas pela maioria dos funcionários hoje em dia. É provável que muitas empresas do segmento SMB valorizem os benefícios dos serviços FMC pela capacidade de reduzir custos e aumentar a flexibilidade das operações.
 
Para a IDC, os seguintes fatores constituem obstáculos à adoção da FMC por parte das empresas SMB a curto e médio prazo:
 
• Falta de necessidade por parte da empresa ou preocupações com a segurança quando se tem ampla conectividade em redes móveis e WiFi.
• Falta de padrões/normas e interoperabilidade, levando a uma atitude do tipo “esperar para ver no que vai dar” em relação à instalação, até que uma tecnologia apareça como vencedora.
• A disponibilidade limitada de aparelhos dual mode (WiFi/celular). Porém, a médio prazo, o lançamento da tecnologia femtocell, que permite aos usuários instalarem uma estação base para celular (móvel) em sua conexão banda larga, o que dispensaria os aparelhos dual mode, pode vir a redefinir os serviços FMC do ponto de vista tecnológico.
 
Embora serviços FMC também estejam relacionados à convergência na rede núcleo e nas camadas de dispositivos, a convergência na camada de serviços já está presente no mercado há algum tempo, de diversas formas, que incluem:
 
• Bundling (pacote) de serviços: Serviços fixos e móveis fornecidos de maneira independente, mas faturados juntos, geralmente com um desconto em relação ao preço dos serviços adquiridos separadamente. Esses serviços são oferecidos por operadoras fixas, móveis e a cabo;
• Substituição de fixo para móvel (FMS = Fixed-to-Mobile Substitution) - Envolve operadoras que não dispõem de suas próprias redes de telefonia fixa e que utilizam suas redes móveis para imitar alguns dos benefícios das verdadeiras redes FMC. Essas opções permitem que os clientes identifiquem um local específico como “casa", e façam chamadas em certo raio a partir desse ponto com tarifa reduzida. Assim, as operadoras podem avançar em direção ao FMC e continuar a desafiar as operadoras de telefonia fixa com as quais concorrem sem ter que fazer (e depois recuperar) os investimentos em novas redes, tecnologias e sistemas feitos pelas operadoras incumbentes;
• PBXs IP capazes de rotear chamadas na rede de dados da empresa e encerrar a chamada no dispositivo mais adequado, seja telefone fixo, móvel ou computador pessoal;
 
Como demonstração de confiança no potencial do mercado de FMC, algumas operadoras brasileiras fizeram alianças com a FMCA (Fixed Mobile Convergence Alliance), com o objetivo de acelerar o desenvolvimento de produtos e serviços de convergência. Até hoje a maioria dos membros do FMCA tem se dedicado a aperfeiçoar conceitos e serviços antes dos lançamentos programados para 2007. Para este ano, a IDC acredita que vai haver novos entrantes neste mercado para atender o segmento de consumidores e de pequenas e médias empresas.
 
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Fonte: Convergência Digital
[13/02/07]   ZTE e Samsung se unem para produzir estações WCDMA residenciais
 
A ZTE Corporation e a Samsung anunciaram uma parceria para a realização de pesquisa e desenvolvimento de estações base com tecnologia WCDMA para residências.
O Node B doméstico, unidade de transmissão e recepção de rádio, também conhecido como "femtocell", será criado especialmente para sistemas de telecomunicação em áreas internas e para permitir novas aplicações de rede banda larga, auxiliando, por exemplo, na convergência de sistemas de telecomunicações fixos e sem fio. O equipamento otimiza o uso de tecnologias 3G para o assinante em sua casa ou no trabalho.
 
"Essa parceria nos permitirá unir forças para competir no mercado mundial de 3G", disse o vice-presidente da Samsung, Sr. Li Xiaozhong. A estação base doméstica pode transferir automaticamente ligações entre a rede móvel e a conexão DSL do usuário, assim como ativar redes de computadores sem fio, acesso à internet banda larga e serviços de VoIP de linha fixa, tudo por meio de um único aparelho.
 
"O Node B é parte da solução Next Generation Mobile Network da ZTE. Acreditamos que ele terá um papel fundamental em locais fechados e se tornará cada vez mais importante no futuro das redes 3G", reportou o Sr. Ding Mingfeng, vice-presidente da ZTE. O comunicado oficial não informa quando as estações estarão disponíveis para testes, nem o montante envolvido na parceria para o desenvolvimento da ERB residencial.
 
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Artigos do Thesis que contém a palavra "Femtocell":
 
1. WiMAX: cobertura indoor
(Série WiMAX/Artigos)
...de;es intensivas de banda, como o streaming de vídeo", acrescentou ele. As células femto (femtocells) devem se tornar mais importantes num estágio posterior, quando a ado&cce...
22-Jan-2008

2. Incertezas à vista
(Série WiMAX/Opinião Abalizada)

...; e, ainda, de que os vendors se mantêm incertos quanto à forma do modelo de negócios de femtocells em WiMAX. ...
20-Dez-2007

3. Femto, na vez
(Série WiMAX/O que se fala... na Web)

O Femto Forum, grupo mundial criado para a promoção da tecnologia de femtocells, em três meses de criação já possui 40 membros. Simon Saunders, presidente do f
15-Nov-2007

4. Unwired: membro WiMAX no Femto Forum
(Série WiMAX/O que se fala... na Web)

..., recente associação da indústria independente que suporta o desenvolvimento mundial de femtocell. O web site da associação descreve que femtocells são exclus...
08-Nov-2007

5.
Cisco vai às compras? Rumores dizem que sim
(Série WiMAX/O que se fala... na Web)
...nksys, expandindo seu alcance no mercado doméstico. Esta estratégia transformaria um vendor de femtocell de WiMAX numa aquisição bastante atraente, bem como todas as tecnol...
04-Out-2007
 
6. Todo mundo de olho nas femtocells
(Tecnologia/O que se fala...)
O nascente mercado de femtocells (estações de base domésticas) está bastante aquecido. Desde que, em julho passado, o Google tornou-se um investidor da britânica Ubiq
26-Set-2007
 
7. Google, o outsider dos 700 MHz
(Tecnologia/Opinião Abalizada (OPAB))
...ilde;o de handsets wireless. Além disso, a companhia investiu recentemente na Ubiquisys, companhia de femtocell. "Em combinação com sua competência em busca, aplica&cce...
21-Ago-2007
 
8. Casamento fixo-móvel
(Tecnologia/Opinião Abalizada (OPAB))
...de telefones fixos-móveis deve alcançar 271 milhões. Soluções baseadas em Femtocell devem responder por 56% do total, com 24% e 20% respectivamente para UMA e VCC/SI...
26-Jul-2007
 
9. Google investe pesado em mobilidade
(Tecnologia/3G)
Ubiquisys, fabricante de dispositivos de femtocell para telefones portáteis, anunciou na sexta-feira que recebeu um segundo aporte de investimentos, de US$ 25 milhões, do Google e d
23-Jul-2007
 
10. WiMAX e femtocell
(Série WiMAX/Artigos)
...", disse Ronnie Persad, CEO da nex-G. Depois das estações de base de WiMAX e Mesh Wi-Fi, femtocell é o próximo foco de desenvolvimento do roadmap da nex-G. Femtocell ...
05-Jul-2007
 
11. WiMAX em módulos
(Série WiMAX/O que se fala...)
... para vários tipos de clientes finais, como set-top boxes de IPTV e estações de base de femtocells. A Tail-f foi fundada em 2005 oferecendo soluções em XML e AJAX (A...
25-Jun-2007
 
12. Ajustes no fixo-móvel
(Tecnologia/Opinião Abalizada (OPAB))
...onsumidor alemão em serviços fixos-móveis. Esperamos que a DT analise, também, o femtocells (tecnologia de baixa potência de pitocell) que permitirão o forneci...
20-Mar-2007

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