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Julho 2008               Índice Geral do BLOCO

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11/07/08

Resiliência com WiMAX (01)

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To:
Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc:
fontemidia@fontemidia.com.br ; wgeminiano@fontemidia.com.br
Sent: Thursday, July 10, 2008 6:59 PM
Subject: Resiliência com WiMAX
 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
De vez em quando recebemos "sugestões de pauta" como se fôssemos algum órgão da mídia. :-)
Sempre agradecemos a gentileza!

No final desta mensagem está o e-mail recebido com este tema oportuno:
Subject: Sugestão Pauta - Speedy não é fato isolado: falhas acontecem toda semana e param 20% das empresas

O texto cita intensivamente o termo "resiliência".

Isto acendeu uma "conexão sináptica ainda não esclerosada"  :-) e fui garimpar o "baú".

Encontrei uma mensagem de 2006 mas com conteúdo atual e interessante: Resiliência com WiMAX
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
 
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(Mensagem reciclada)
 
----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
To:
Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 20, 2006 9:25 PM
Subject: Resiliência com WiMAX

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

Recebi a mensagem abaixo, muito interessante pois nos permite um retorno à resiliência...  :-)
Vamos ajudar e também debater?  :-)

Lá embaixo está a mensagem citada no texto da pergunta.
Obrigado!!!

Um abraço cordial
Helio Rosa
 

Pergunta:

 

Prezado Hélio,

Ao navegar na Interne em busca de material para minha monografia, deparei-me com um texto seu falando sobre resiliência com WiMax.


Vibrei, pois é justamente sobre esse assunto que estou pesquisando...


O tema que estou pesquisando é: “O uso do WiMax em aplicações resilientes”


Gostaria de saber sua opinião sobre o seguinte:

·        Uma das grandes motivações para o uso do Wi-Max, assim como a comunicação sem fio em geral, é o seu uso em serviços emergenciais, principalmente em caso de catástrofes. O Wi-Max, hoje, na sua opinião, é a tecnologia mais adequada para este tipo de situação? Caso positivo, quais seriam os principais aspectos?

·        Uma aplicação RESILIENTE é uma aplicação que ao mesmo tempo que se adapta e se molda a situação de emergência, possibilita voltar para um estado anterior que permita seu funcionamento, em caso de pane. Qual a sua opinião sobre um projeto de Wi-Max como RESILIÊNCIA em um sistema de comunicação? O Sr. conhece alguma Organização que possua, ou pelo menos esteja planejando, ter uma aplicação desse porte com Wi-Max?

Desde já obrigado pelo apoio. 

 


 

(Mensagem reciclada)
 
----- Original Message ----- From: Helio Rosa
To:
Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, February 21, 2006 10:29 PM
Subject: [wireless.br] Redes MESH (2): "Resiliência"
 
Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.
 
Nos textos sobre "Wireless Mesh Network" (WMN), vamos encontrar uma "nova" palavra para ser adicionada ao jargão: Resiliência.
Bem, não é nova, mas como estamos esquecidos...  :-)
 
Do dicionário Houaiss recorto:
Resiliência
Substantivo feminino
1. Rubrica: física.
Propriedade que alguns corpos apresentam de retornar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica
2. Derivação: sentido figurado.
Capacidade de se recobrar facilmente ou se adaptar à má sorte ou às mudanças
 
Resiliente
Adjetivo de dois gêneros
1. que apresenta resiliência
2. que se refere à elasticidade
3. Derivação: por extensão de sentido: elástico
 
 
Mais abaixo, uma lista das definições de "Resiliency" em inglês obtida, claro, no Google, digitando "define:resiliency".   :-)
 
Ao que consta, as Redes Wireless Mesh são estruturadas basicamente com o Wi-Fi.
Mas fiquei com uma curiosidade: dá pra fazer Mesh com WiMAX? É o caso?  :-) 
 
Durante a pesquisa deparei-me com esta mensagem de outro grupo, perdida na web (vale conferir o pdf indicado no final!):  :-)
 
Fonte: http://eng.registro.br/pipermail/gter/2005-April/007907.html

"Olá,
A comunicação sem visada no WiMax se dá pela capacidade dos terminais montarem uma rede em full mesh.

Desta forma, se um cliente não tiver visada direta para uma das torres (gateway) de saída, ele pode rotear este tráfego por um nó de outro cliente que tenha visada direta à torre.

Desta forma, quando maior o número de nós maior a resiliência  da rede, pois vários caminhos possíveis são estabelecidos.
 
É mais ou menos como se um terminal de telefone celular, ao invés de sempre precisar comunicar-se com uma torre, pudesse rotear a ligação caminhando por outros celulares até chegar a um celular com visada à ERB.
Desta forma, a área de cobertura cresce à medida que crescem os terminais ativos numa região.

Para aumentar a largura de banda de saída pelos gateways, basta adicionar mais antenas e novas rotas são estabelecidas dinamicamente.

Isto é diferente do 802.11, por exemplo, onde a topologia estrela, e cada nó precisa chegar diretamente ao Access Point.

Se não me engano, está em estudo um protocolo da família do 802.11(802.11s, para 2007) que leva este conceito de redes em full mesh para o mundo Wi-Fi de forma padronizada, onde uma rede full mesh no 802.11 passaria dos tradicionais 100m de alcance para quase 10km(!).

Outras implementações para PAN networks também estão caminhado neste sentido...

Se o WiMax realmente vingar, a telefonia celular VoIP/Wimax deve decolar rapidamente, pois os custos de manter uma extensa área de cobertura caem drasticamente... o problema é o QoS, mas isto é outro papo.

Tem um artigo bem legal da Intel para quem quiser ir adiante:
http://www.intel.com/netcomms/technologies/wimax/304471.pdf "

Boa leitura das definições de resiliency na web em inglês!  :-)

Um abraço cordial
Helio Rosa
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Definições de resiliency na web em inglês:

Veja também no Google --> define:resilient   e -->   define:resilience
 
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Mensagem recebida de  FonteMidia Americas
 
----- Original Message -----
From: FonteMidia Americas
To:
rosahelio@gmail.com
Sent: Thursday, July 10, 2008 2:28 PM
Subject: Sugestão Pauta - Speedy não é fato isolado: falhas acontecem toda semana e param 20% das empresas
 
Speedy não é fato isoldao: Pesquisa releva que falhas nas aplicações e infra-estrutura paralisam os negócios de 1 entre 5 empresas pelo menos uma vez por semana
 
É o que revela pesquisa realizada pela Freeform Dynamics para a Neverfail, que possui seus produtos distribuídos no Brasil pela Inspirit. Gestores de TI devem adotar medidas para garantir a resiliência das aplicações.
 
As empresas devem se encorajadas com ajuda dos fornecedores de TI, fabricantes e revendas – a adotarem medidas práticas para garantir a resiliência das aplicações (termo da física que trata da capacidade dos materiais de resistirem aos choques). Antes de o desastre acontecer e não depois. É o que constatou a Freeform Dynamics, empresa de consultoria e análise de negócios, em uma pesquisa encomendada pela Neverfail, fabricante de soluções para o business continuity distribuídas no Brasil pela Inspirit.
 
O relatório Risk and Resilience: The Application Availability Gamble, é resultado de uma pesquisa com mais de 1200 gestores de TI de vários países que revelou que 57% dos gestores de TI convivem com freqüentes falhas nas aplicações e que 20% das empresas sofreram algum tipo de paralisação dos negócios pelo menos uma vez por semana devido à falta de uma política que garanta a resiliência das aplicações.
 
Martin Atherton, diretor de pesquisa da Freeform Dynamics, afirma que, de fato, as aplicações falham, “mas o que mais assusta é a freqüência com que isto acontece. E isto também abre as portas das oportunidades para os fornecedores de TI e suas revendas”.
 
O relatório também revela que 40% dos respondentes informam que a ocorrência de atrasos das operações de suas aplicações afeta mais de uma parte do seu negócio a cada mês e que, apesar de 85% dos gestores de TI acreditarem que a resiliência das aplicações deva ser considerada logo no início do ciclo de vida da aplicação, apenas 15% deles reserva parte do orçamento de TI para esta política. Trinta por cento dos respondentes admite que, somente quando uma falha acontece, acaba levando isto em conta.
O executivo da Freeform Dynamics aponta nestes números um grande problema para os gestores de TI: “É mais fácil para um negócio enterrar a cabeça na areia e tomar um pontapé no traseiro sempre que algo falhe do que tomar alguma atitude preventiva. A resiliência das aplicações deve ser adotada antes dos desastres, mesmo porque é muito mais caro implementá-la depois e ter que varrer a bagunça provocada pelas falhas na infra-estrutura de TI”, acrescenta Atherton.
Para Francisco Monteiro, diretor da Inspirit, o episódio do Speedy não pode ser considerado com um fato isolado. “Esta pesquisa é clara: as empresas convivem com falhas em sistemas todos os dias e elas necessitam se organizar para garantir que o seu negócio não sofra qualquer tipo de paralisação. Seguindo os ensinamentos desta pesquisa, iremos reforçar o trabalho com as nossas revendas para que elas possam dar todo o apoio necessário aos seus clientes, para que possam se sentir mais seguros para adotarem medidas práticas e garantir o business continuity”, afirma.
 
Mais informações e download do trabalho Risk and Resilience: The Application Availability Gamble: http://www.inspirit.com.br
 
Informações à Imprensa
Wilians Geminiano
Novo telefone geral (11) 2743-6722 – 9869-3943
FonteMidia Américas
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fontemidia@fontemidia.com.br
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http://www.fontemidia.com.br
 

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