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29/07/08

Fusão Oi/BrT e PGO (13) - Tele.Síntese: "Debates na reta final"

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 29, 2008 4:10 PM
Subject: Fusão Oi/BrT e PGO (13) - Tele.Síntese: "Debates na reta final"

 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

01.
O "Serviço ComUnitário" acompanha o processo da fusão Oi/BrT e da mudança do PGO - Plano Geral de Outorgas.

02.
Transcrevemos duas matérias de ontem:
 
Fonte: Tele.Síntese
[28/07/08]   Debates sobre revisão do PGO e PGR entram na reta final  por Lúcia Berbert  
 
Fonte: Plantão Info
[28/07/08]  
Anatel deve adiar análise de fusão BrT/Oi

Boa leitura!

Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson

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Fonte: Tele.Síntese
[28/07/08]  
Debates sobre revisão do PGO e PGR entram na reta final  por Lúcia Berbert  
 
Uma audiência pública a ser realizada amanhã (29) pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), em Porto Alegre (RS), encerra os debates presenciais sobre a revisão do PGO (Plano Geral de Outorgas) e do PGR (Plano de Atualização da Regulamentação das Telecomunicações). As consultas públicas sobre os temas serão encerradas sexta-feira (1/8), apesar do pedido de adiamento feito pela TelComp (Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas).
 
Porém, até a decisão final, há ainda um longo caminho: consolidação das sugestões feitas nas consultas públicas; adequação dos textos; aprovação pelo conselho diretor da agência; apreciação do conselho consultivo; envio das minutas dos atos ao Ministério das Comunicações, onde os textos ainda poderão ser mudados. Somente depois de todo esse périplo, os documentos, pelo menos o decreto de revisão do PGO, será assinado pelo presidente da República.
 
É no meio desse caminho que um dos pontos mais polênicos da revisão do PGO - a separação das empresas - poderá ser alterado. É o que pensa as entidades como Abrafix (Associação Brasileira de Concessionárias de Serviço Telefônico Fixo Comutado) e Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações), contra a posição da TelComp e do conselho diretor da Anatel. A única certeza é de que o novo plano permitirá a fusão da Brasil Telecom com a Oi (ex-Telemar).
 
Opiniões conflitantes
 
Para o presidente da Abrafix, José Fernandes Pauletti, a separação é um tiro no pé porque enfraquecerá a concessão. "No caso da separação, a tendência é que o controlador invista na empresa de SCM (Serviço de Comunicação de Massa) e não na de STFC (Serviço de Telefonia Fixo Comutado), onde está a concessão, o que resultará em prejuízo para a União, ao final dos contratos", avalia.
 
Posição semelhante foi apresentada pelo representante do Minicom no conselho consultivo da Anatel, Marcelo Bechara. Ele também prevê perdas para a União na hora da reversibilidade dos bens das operadoras de telefonia fixas, caso seja mantida a separação das empresas de STFC e SCM.
 
O relator da revisão do PGO no conselho diretor da Anatel, Pedro Jaime Ziller, acredita que a separação das empresas trará clareza sobre os bens públicos no final dos contratos de concessão, previstos para 2025. Ziller disse que a separação é o primeiro passo para se assegurar a competição, porque resulta na transparência fiscal e contábil das empresas, o que ajudará as pequenas operadores que quiserem alugar as redes das concessionárias saberem exatamente quanto é cobrado à empresa do mesmo grupo.
 
O presidente da Telebrasil e da Telefônica, Antônio Carlos Valente, acha que a separação vai de encontro à tendência do mercado, que é a convergência de serviços. "O PL 29/07, que trata da convergência tecnológica e abre o mercado de TV por assinatura para as teles, prevê mudanças na LGT (Lei Geral de Telecomunicações) para permitir que as empresas tenham possibilidade de ofertar todos os serviços.
 
Já o presidente da TelComp, Luis Cuza, disse que a separação das empresas, adotada em outros países, demonstrou ser positiva para a concorrência, para as concessionárias e, principalmente, para o consumidor.A entidade defende também o compartilhamento das redes, que está na proposta do PGR (Plano Geral de Atualização das Regulamentações das Telecomunicações).
 
Mais prazo
 
Outro ponto em desacordo é sobre o tempo de duração das consultas públicas do PGO e PGR. Inicialmente, previsto em 30 dias, foi aumentado em mais 15, a pedido de várias entidades, sobretudo as de defesa dos consumidores. Iniciadas no dia 17 de junho, com o novo prazo, as consultas serão encerradas no dia 1º de agosto, na sexta-feira desta semana.
 
A Telcomp enviou ofício à Anatel no último dia 17, solicitando nova ampliação do prazo, alegando que as denúncias e investigações sobre Daniel Dantas, dono do Banco Oportunitty e que já foi controlador da Brasil Telecom, requerem mais cuidado em todo o processo. Além disso, a entidade cita que consultas públicas com temas menos complexo já tiveram duração de 90m dias. A TelComp defende que as consultas sejam mantidas por um total de 75 dias.
 
Como o conselho diretor da agência se reúne apenas no dia 31 (quinta-feira), após mais de 15 dias de recesso, é pouco provável que o pedido de prorrogação seja atendido. A Abrafix e a Telebrasil defendem a manutenção do prazo atual, de 45 dias, por entenderem que é tempo suficiente para que toda a sociedade se manifeste.
 
Além das consultas públicas, a revisão do PGO e o PGR foram debatidas em quatro audiências públicas realizadas pela Anatel em Brasília, São Paulo, Recife e Belém. A quinta e última será realizada amanhã (29) em Porto Alegre, no auditório do Banco Central daquela cidade.
 
Na sexta-feira (1/8), a revisão do PGO ainda será debatida na reunião do conselho consultivo da Anatel, com a participação dos presidentes da TelComp e da Abrafix e representantes de órgãos de defesa dos consumidores, Idec e Procon. No dia 8/8, será ouvido o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco.
 
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Fonte: Plantão Info
[28/07/08]  
Anatel deve adiar análise de fusão BrT/Oi

Agência Brasil
 
BRASÍLIA - A Anatel deve ampliar o prazo para mudar o PGO, lei que regula o setor telecom no Brasil.
O prazo para que a sociedade contribua com as mudanças previstas para o setor de telecomunicações pode ser ampliado.
 
Os conselheiros da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) devem analisar, na próxima semana, um pedido de prorrogação da consulta pública que está colhendo sugestões para as propostas do Plano Geral de Atualização da Regulamentação das Telecomunicações no Brasil (PGR) e a revisão do Plano Geral de Outorgas (PGO).
 
Se a Anatel aprovar a prorrogação, que foi proposta pela Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp), as contribuições poderão ser feitas até outubro. A consulta pública sobre as mudanças no PGO e no PGR está aberta desde o dia 17 de junho e tinha previsão de durar 30 dias. Mas a Anatel prorrogou por mais 15 dias o prazo para manifestações, que, agora, vai até o dia 1º de agosto.
 
O economista da Telcomp, Luiz Henrique Barbosa da Silva, alegou que o pouco tempo para a discussão refletiu na pequena participação da sociedade na consulta pública e nas audiências públicas que estão sendo promovidas pela Anatel. “Percebemos que uma parte muito grande da sociedade não está entendendo as mudanças que estão ocorrendo no setor, então, a participação está muito pequena”, diz.
 
Até agora, foram realizadas quatro audiências, em São Paulo, Brasília, Recife e Belém. A próxima está programada para terça-feira (29), em Porto Alegre.
 
A coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), Maria Inês Dolci, também defendeu um prazo maior para a consulta pública. “Há necessidade de mais prazo para as discussões, uma vez que elas são muito técnicas e os consumidores tiveram pouca ou nenhuma oportunidade de discutir essa questão”, justificou.
 
Os textos completos das duas propostas estão disponíveis na Biblioteca da Anatel, em Brasília, e na página da Anatel na internet. Os comentários devem ser encaminhados por meio de formulário eletrônico, disponível no site. As contribuições enviadas por carta, fax ou e-mail serão recebidas até o dia 29 de julho.
 
O PGR apresenta as ações que serão realizadas pela Anatel nos próximos anos para atualizar a regulamentação das telecomunicações no Brasil. Entre as ações sugeridas, está a revisão do PGO para permitir que uma concessionária de telefonia fixa atue em mais de uma região, o que é proibido atualmente. As mudanças são necessárias para permitir a fusão entre empresas, a exemplo do caso Brasil Telecom e Oi, anunciado recentemente.

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