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Junho 2008               Índice Geral do BLOCO

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05/06/08

• Fusão Oi/BrT e PGO (06) - Reunião com a "Super-Dilma"

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To:
Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 05, 2008 6:33 PM
Subject: Fusão Oi/BrT e PGO (06) - Reunião com a "Super-Dilma"
 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
01.
O "Serviço ComUnitário" acompanha o processo da fusão Oi/BrT e da mudança do PGO - Plano Geral de Outorgas.
 
Recorto das notícias de hoje:
(...) O presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, afirmou que irá levar amanhã, na reunião convocada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e da qual também participará o ministro das Comunicações, Hélio Costa, as duas propostas de documentos formulados pela Anatel – o Plano Geral de Outorgas (PGO) e o Plano Geral de Atualização do Marco Regulatório (PGR), com as divergências que estão impedindo a sua aprovação pelo conselho diretor.(...).
 
(...) O PGO ainda não está na pauta da reunião do conselho da semana que vem, na quarta-feira, mas deve ser inserido, de acordo com o presidente da agência. Amanhã, Sardenberg se reúne com a ministra Dilma Roussef e com o ministro Hélio Costa para explicar o processo de mudança no PGO e a demora na votação da proposta. Sardenberg reconheceu que a indicação do quinto elemento para o conselho diretor deve entrar na discussão, uma vez que a ausência tem impedido o desempate nas votações do PGO. (...)
 
02.
Sobre o PGO:
(...) "Na época da privatização, o governo dividiu o país em regiões e cada uma das empresas recebeu uma área --com exceção da Embratel, que atua em todo o país. Nessa época, foi criado o Plano Geral de Outorgas que impede que uma mesma concessionária esteja presente em duas áreas diferentes. Se por acaso o controle de duas empresas passar a ser de uma mesma companhia, ela tem 18 meses para se desfazer de uma das áreas.
É o PGO que proíbe, por exemplo, que a Brasil Telecom e a Oi se fundem.(...)
[Recorte da matéria: 25/04/08  
Entenda o setor de telecomunicações no Brasil por Lorenna Rodrigues - Fonte: Folha Online, em Brasília

(...) Apenas um decreto impede a efetivação da venda da Brasil Telecom para a Telemar, que assumiria assim o controle de 56% do mercado de telefonia fixa do país. Para especialistas em telecomunicações, os dispositivos que podem impedir o negócio estão no Plano Geral de Outorga (PGO) instituído pelo Decreto 2.534, de 2 de abril de 1998. Já a Lei Geral de Telecomunicações , de 16 de julho de 1997, abre brecha para que uma concessionária transfira a concessão a outra, exigindo apenas o aval da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Segundo a advogada Claudia Domingues, as empresas Brasil Telecom e Oi podem discutir a possível aquisição, mas não negociar. Podem, inclusive, propor à Anatel que faça alteração no Plano Geral de Outorga. Mas, enquanto a mudança não é aprovada, não é possível nenhuma efetivação da compra.
Os dispositivos que impedem a transferência de concessão são os artigos 7º e 14º do Plano Geral de Outorga (PGO). Para a advogada, são essas regras que precisam ser alteradas. Já a Lei Geral de Telecomunicações nos artigos 201 e 202, viabiliza a transferência. (...)
[Recorte da matéria  [15/01/08]   Compra da BrT pela Oi só depende de mudança em decreto por Marina Ito - Fonte: Consultor Jurídico
 
03.
Transcrições de notícias de hoje:
TelecomOnline
[05/06/08]  
Conselho está muito próximo da decisão sobre o PGO, diz Sardenberg  por Marineide Marques  
Fonte: Tele.Síntese
[05/06/08]   Sardenberg vai levar a polêmica do PGO à reunião do Planalto por Miriam Aquino  
 
04.
O noticiário cita o PGA-T - Plano Geral de Atualização do Marco Regulatório do Setor de Telecomunicações do Brasil!  Ufa!  :-)
Confiram dois textos que já divulgamos na ComUnidade:
 
Fonte: TelecomOnline
[13/05/08]   Revisão do setor de telecom se prolongará por 10 anos Márcio de Morais
 
Convergência Digital 
[13/05/08]   Anatel avalia mudanças nas regras do setor nesta quarta-feira
 
05.
Uma pergunta:
Como sabemos o Ministério das Comunicações está fazendo uma Consulta Pública para aprimorar as políticas do setor de comunicações [nota do Minicom].
Uma das missões da Anatel é "implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de telecomunicações"
Pergunta: estas ações estão sendo "articuladas"?  
 
06.
Outra pergunta:
Repito um trecho de uma mensagem anterior.
Gostaria de propor um debate sério, equilibrado e em bom nível com este tema:

A Anatel está aparelhada em termos de "quadros técnicos" para suportar a atual carga de trabalho, tão complexa e diversificada?
Tem condições de trabalhar com independência e isenção no interesse da população?
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
 
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TelecomOnline
[05/06/08]  
Conselho está muito próximo da decisão sobre o PGO, diz Sardenberg.  por Marineide Marques

Presidente da Anatel diz que a separação entre STFC e SCM ainda precisa ser melhor estudada

O conselho diretor da Anatel está muito próximo da decisão sobre a proposta do novo Plano Geral de Outorgas (PGO), mas ainda será necessário estudar melhor a questão da separação jurídica entre STFC e SCM, de acordo com o presidente da agência, Ronaldo Sardenberg. “Avançamos bastante”, disse ele, em entrevista na manhã desta quarta-feira, 5, no Painel Telebrasil, que acontece na Costa do Sauípe.
 
Segundo Sardenberg, a proposta pode ir à consulta pública sem que haja uma definição a respeito da separação. Dessa forma, a decisão seria adiada para depois da consulta pública. “Acreditamos que ainda será necessário estudar a questão da separação entre STFC e SCM”, disse Sardenberg.
 
O PGO ainda não está na pauta da reunião do conselho da semana que vem, na quarta-feira, mas deve ser inserido, de acordo com o presidente da agência. Amanhã, Sardenberg se reúne com a ministra Dilma Roussef e com o ministro Hélio Costa para explicar o processo de mudança no PGO e a demora na votação da proposta. Sardenberg reconheceu que a indicação do quinto elemento para o conselho diretor deve entrar na discussão, uma vez que a ausência tem impedido o desempate nas votações do PGO.
 
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Fonte: Tele.Síntese
[05/06/08]   Sardenberg vai levar a polêmica do PGO à reunião do Planalto por Miriam Aquino    
 
O presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, afirmou que irá levar amanhã, na reunião convocada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e da qual também participará o ministro das Comunicações, Hélio Costa, as duas propostas de documentos formulados pela Anatel – o Plano Geral de Outorgas (PGO) e o Plano Geral de Atualização do Marco Regulatório (PGR), com as divergências que estão impedindo a sua aprovação pelo conselho diretor.
 
“Continuo trabalhando pela construção do consenso. Não há interesse em se postergar a decisão”, afirmou Sardenberg, em entrevista durante o 52º Painel Telebrasil. Segundo ele, a única divergência que impede o lançamento da consulta pública, conforme já antecipou o Tele.Síntese, reside no fato de que dois conselheiros querem estabelecer no PGO a obrigatoriedade de a Telefônica, Telemar/Oi, Brasil Telecom e Embratel criarem, em 18 meses, uma nova empresa para vender os serviços de banda larga, e, conseqüentemente, retirar a licença do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) da égide da concessão. Embora Sardenberg não tenha explicitado as razões desta divergência, ele assinalou que as conseqüências desta decisão terão impactos importantes no mercado. Ele a Domingos Bedran preferem que esta discussão faça parte das mudanças propostas no PGR.
 
Anuência Prévia
O presidente da Anatel voltou a insistir que as mudanças no Plano Geral de Outorgas devem contemplar todo o mercado, e não irão atender um único grupo econômico. Salientou que as obrigações que poderão ser estabelecidas para a Oi/BrT não serão decididas nesta etapa do processo, mas apenas depois que o PGO for mudado e a Anatel se manifestar sobre o pedido de anuência prévia para a fusão das duas companhias. “No momento da anuência prévia é que iremos definir os critérios que deverão ser cumpridos pela empresa para competir em outros mercados e, mesmo, tratar da questão tarifária”, afirmou o embaixador.
Já há um consenso na Anatel de que a futura empresa, fruto da fusão Oi com a BrT, será obrigada a atacar o mercado paulista, hoje atendido pela Telefônica,
e a agência irá estabelecer de que forma essa competição será implementada: se pelo número de municípios ou pelo número de usuários que terão que ser atendidos.

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