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[18/09/08] Conexão WiMAX - WiMAX e web 2.0 a favor do ensino
Por Jana de Paula

Hoje é dia 18 de setembro de 2008. De acordo com o cronograma anunciado, a rede Xohm da Sprint-Clearwire será lançada ainda este mês.
Será?
Segundo confirmação oficial da Sprint a resposta é sim.
Restam, portanto, 12 dias para que Baltimore - primeiro local da rede nacional de WiMAX dos Estados Unidos - passe a operar a Xohm.
Não se ouve, porém, nenhum murmúrio sobre o lançamento. Se há convidados para o acontecimento, eles mantêm silêncio total, contribuindo para o suspense. Será possível que um dos eventos mais esperados do ano, no mundo, consiga manter o sigilo absoluto sobre data, local e todos os 'buxixos' que envolvem happenings deste porte? É o que muitos se perguntam.

De início, a Xohm será uma rede para ser aproveitada pelo usuário através do celular (ou que nome tenha o telefone móvel cuja linha trafega numa rede WiMAX). Mas, o diferencial chave desta nova rede é sua capacidade de competir com os provedores de serviços de internet via PC.
Já foi amplamente anunciado que os players envolvidos na Xohm pretendem oferecer laptops com unidades sem fio integradas e modems plug-in.
Também se quer testar se a velocidade da rede será maior que a das redes 3G, mesmo que só um pouco mais - em torno de 2 a 4 Mbps de downstream.
Todo mundo quer saber, também se ela será mais barata e trará a sonhada ubiqüidade ao usuário.

Todo mundo quer saber muita coisa. Mas, de momento, só existe expectativa.

Até semana que vem (com novidades sobre Xohm?).

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[11/09/08] Conexão WWiMAX - Os destaques da semana
Por Jana de Paula

O recente relatório do Infonetics Research destacando que as provedoras de equipamentos Alcatel-Lucent e Motorola dominam dois terços do segmento móvel do WiMAX e de que a Alvarion detém 1/4 de todo o mercado de equipamentos para WiMAX estacionário e fixo atraiu a atenção dos investidores mundiais. Embora não se possa afirmar que todos os problemas da Motorola estejam resolvidos nem que ininterruptos fluxos de caixa transbordarão nos bolsos dos acionistas da Alcatel-Lucent e Alvarion, estas novas sugerem que o WiMAX pode se transformar num grande mercado. A própria Intel é prova disso e pelo menos uma vez por mês anuncia novos investimentos no WiMAX. O mais recente foi na Aicent, empresa californiana especializada em roaming.

Mesmo com os vários adiamentos na joint-venture entre Clearwire e Sprint - que, segundo John Butler, CFO da Clearwire, está prestes a ser aprovada pela FCC -, o lançamento da nova rede de WiMAX móvel dos EUA está previsto para este mês. Em recente conferência para investidores mundiais, patrocinada pelo Jefferies Group, Butler disse que a aprovação regulatória está a um passo de ocorrer e, melhor, com o apoio de todo o mercado, à exceção do voto contrário da grande rival AT&T.

E se o atraso tem sido sufocante para a Sprint e Clearwire, não se pode dizer o mesmo de outros players que integram o ecossistema de WiMAX nos Estados Unidos. Os fabricantes Ceragon Networks e Nokia, por exemplo, partiram para atacar os mercados da Ásia e outras áreas onde o WiMAX já emergiu, em busca de novas receitas. E o relatório do Infonetics confirma que há vida para o WiMAX fora da ansiada rede móvel norte-americana. No segundo trimestre deste ano, as receitas mundiais com a venda de equipamentos atingiram US$ 402 milhões, ou 3% a mais que no trimestre anterior.

Os investidores podem aguardar outras boas novas, já que o mercado de WiMAX, após várias idas e vindas, começa de fato a se aquecer. Se, para alguns analistas, o WiMAX traz pouco valor adicionado às plataformas concorrentes, esta alta nas vendas de equipamentos abre uma nova passagem. Quando ficar demonstrado que a plataforma de banda larga sem fio e móvel é capaz de prover serviços de ponta ao usuário a um custo inferior, é possível que os investidores mais cautelosos já tenham feito suas apostas.
Até semana que vem.

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