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Setembro 2008               Índice Geral do BLOCO

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15/09/08

Segurança do Processo Eleitoral (05): Transcrição de cinco matérias

----- Original Message -----
From:
Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: Márcio
Sent: Saturday, September 13, 2008 10:43 AM
Subject: Segurança do Processo Eleitoral (05): Transcrição de cinco matérias

Olá,
ComUnidade WirelessBRASIL!
 
01.
Este é o "Serviço ComUnitário" sobre a Segurança do Processo Eleitoral.

Aqui está nosso o website comunitário sobre o tema:
Segurança do Processo Eleitoral com Urnas Eletrônicas
 
02.
Transcrevemos mais abaixo cinco matérias:
 
Fonte: G1
[12/09/08]  
TSE lacra programas que serão usados em urnas eletrônicas por Diego Abreu

(...) Por questões de segurança, o TSE manterá três mecanismos de verificação para detectar eventuais erros e evitar fraudes nas urnas: os resumos digitais, as assinaturas digitais e as cópias dos programas. (...) Quatro DVDs com as cópias dos programas foram trancados em um cofre na sede do TSE. Eles ficarão guardados para a realização de auditoria, caso necessário. Durante a solenidade de lacração dos sistemas, dois dos DVDs previamente gravados para serem guardados nos cofres apresentaram problemas. Os técnicos do TSE então gravaram os sistemas em outras duas mídias e destruíram as defeituosas, antes de os levarem para o cofre. (...)
 
Fonte: Convergência Digital
[05/09/08]  
TSE usa assinatura digital para validar software eleitorais
 
(...) A legislação ainda prevê a possibilidade de contestação dos programas apresentados. A impugnação fundamentada deve ser ajuizada perante a Justiça Eleitoral, no prazo de cinco dias a contar da cerimônia de lacração. Havendo a necessidade de qualquer alteração posterior nos programas, o TSE dará conhecimento do fato aos representantes das instituições e agremiações, para que se proceda, novamente, à análise e lacração. (...)

Fonte: Convergência Digital
[11/09/08]  
TSE monta força-tarefa na área de TI por Luiz Henrique Ferreira
 
(...) As críticas são muitas. A Oposição pede auditoria nas urnas eletrônicas sob a alegação que o software de criptografia utilizado é desenvolvido pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações (Cepesc), órgão da ABIN - Agência Brasileira de Inteligência, supostamente envolvida com escutas ilegais. (...)
 
Fonte: Convergência Digital
[08/09/08]   Presidente do TSE "alfineta" os críticos das urnas eletrônicas por Luiz Henrique Ferreira
 
(...) O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, foi taxativo: Disse estar convicto da segurança do sistema eleitoral eletrônico, apesar dos que criticam publicamente o uso da tecnologia. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 08/09, após a cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas, realizada no órgão.  (...) 
 
Fonte: Convergência Digital
[03/09/08]   Abin responde pela criptografia usada nas urnas eletrônicas por Luiz Henrique Ferreira
 
(...) Ao ser questionado qual seria a participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nas eleições, o general respondeu que o papel da Abin e do Centro de Pesquisa para a Segurança das Comunicações no processo é o de colocar a criptografia em um módulo da máquina de votação. "A Abin participa da parte de transmissão dos dados da urna eletrônica", informou. (...)

03.
Sobre o tema encontramos estes "posts" no Blog do Sílvio [lembrando que Sílvio Meira não utiliza letras maiúsculas em seus textos]:

•  fornecedor de software de urna diz que… as urnas são inseguras

•  eleições: a resposta do TSE

•  eleições: maior problema é a concentração de poderes

•  eleições: sem conferência, urna é alvo fácil

•  eleições: TSE esconde a verdade sobre as urnas

•  câmara dos deputados duvida da segurança das urnas eletrônicas  

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa

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Fonte: G1
[12/09/08]  
TSE lacra programas que serão usados em urnas eletrônicas por Diego Abreu
 
Tribunal começa a distribuir os sistemas para os TREs na segunda.
Segundo TSE, procedimento vai garantir segurança dos equipamentos.
 
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lacrou, nesta sexta-feira (12), os programas que serão utilizados nas eleições municipais de outubro. Este é o último passo antes da instalação nas 480 mil urnas eletrônicas do país. A chamada assinatura digital dos sistemas foi feita pelo presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, e por representantes de partidos políticos, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Ministério Público.
 
Ayres Britto disse que os sistemas são seguros. “Minha preocupação não é com a segurança das urnas. Minha preocupação é que armazenem bem as urnas, que elas sejam bem transportadas”, disse Britto. 
 
Ao longo dos últimos seis meses, os sistemas foram checados pela OAB, MP e partidos. A assinatura digital, segundo o TSE, vai garantir que o programa utilizado na urna é o mesmo que foi testado e lacrado no TSE. A partir de segunda-feira (15), os sistemas começarão a ser distribuídos para os tribunais regionais eleitorais, responsáveis pela instalação dos programas nas urnas.
 
Por questões de segurança, o TSE manterá três mecanismos de verificação para detectar eventuais erros e evitar fraudes nas urnas: os resumos digitais, as assinaturas digitais e as cópias dos programas.
 
Quatro DVDs com as cópias dos programas foram trancados em um cofre na sede do TSE. Eles ficarão guardados para a realização de auditoria, caso necessário. Durante a solenidade de lacração dos sistemas, dois dos DVDs previamente gravados para serem guardados nos cofres apresentaram problemas. Os técnicos do TSE então gravaram os sistemas em outras duas mídias e destruíram as defeituosas, antes de os levarem para o cofre.
 
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Fonte: Convergência Digital
[05/09/08]  
TSE usa assinatura digital para validar software eleitorais
 
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, abre, nesta segunda-feira (8), a Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas, quando os programas a serem utilizados na votação eletrônica de outubro serão apresentados, compilados, testados e assinados digitalmente pelo presidente do TSE e por representantes do Ministério Público, da Ordem dos Advogados do Brasil e partidos políticos. A lacração dos sistemas acontecerá na sexta-feira, dia 12.
 
A assinatura digital dessas entidades legitimam a autoria, a integridade e a autenticidade dos programas desenvolvidos pelo TSE, o que garante que os programas desenvolvidos pelo Tribunal não serão modificados e, efetivamente, serão os mesmos usados na eleição municipal.
 
Além disso, esse procedimento permite a fiscalização da idoneidade dos software utilizados nos processos de votação, apuração e totalização dos votos, conferindo total transparência à última fase do processo de desenvolvimento dos programas de computador que serão utilizados nas urnas. A assinatura digital será feita por meio de smartcard padrão da Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil), do Instituto de Tecnologia e Informação da Casa Civil da Presidência da República.
 
Serão assinados digitalmente os seguintes programas: gerador de mídias, totalização, controle de correspondência, votação, justificativa eleitoral, apuração, utilitários e sistemas operacionais das urnas, segurança e bibliotecas-padrão e especiais.
 
Mecanismos de fiscalização
 
Para garantir que os programas utilizados nas urnas eletrônicas sejam os mesmos que foram apresentados e lacrados no TSE, há três mecanismos de verificação: os resumos digitais (hash), as assinaturas digitais e as cópias dos programas, guardadas em um cofre do Tribunal.
 
O resumo digital é um número verificador gerado com base nos caracteres de um programa. Caso haja alguma alteração, o resumo é modificado, denunciando a alteração. Após os procedimentos de compilação e assinatura digital dos programas desenvolvidos pelo TSE, o Tribunal gera os resumos digitais, entrega-os aos representantes dos partidos, da OAB e do Ministério Público e publica-os no site do TSE na internet (http://www.tse.jus.br/internet/eleicoes/resumos_digitais.htm.)
 
A verificação da assinatura digital pode ser realizada durante a cerimônia da geração de mídias e durante a carga das urnas eletrônicas - ambas realizadas nos Tribunais Regionais Eleitorais - e desde as 48 horas que antecedem o início da votação até o momento anterior da oficialização do sistema de totalização ou após as eleições.
 
Além desses dois mecanismos de fiscalização, há, ainda, a gravação dos programas e resumos digitais em mídias não regraváveis, para auditoria posterior se for necessário. As mídias são acondicionadas em invólucro lacrado, assinado pelos representantes do TSE e das entidades e agremiações, e armazenado em cofre da Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal.
 
Os representantes também podem trazer programas próprios a serem utilizados na assinatura digital dos sistemas das eleições e na respectiva verificação da assinatura. Os programas devem ser de conhecimento público e normalmente comercializados no mercado, além de homologados pelo TSE. Para as eleições de 2008 o Partido dos Trabalhadores (PT) já apresentou seu programa de verificação e assinatura digital.
 
A legislação ainda prevê a possibilidade de contestação dos programas apresentados. A impugnação fundamentada deve ser ajuizada perante a Justiça Eleitoral, no prazo de cinco dias a contar da cerimônia de lacração. Havendo a necessidade de qualquer alteração posterior nos programas, o TSE dará conhecimento do fato aos representantes das instituições e agremiações, para que se proceda, novamente, à análise e lacração.
 
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Fonte: Convergência Digital
[11/09/08]  
TSE monta força-tarefa na área de TI por Luiz Henrique Ferreira
 
As críticas são muitas. A Oposição pede auditoria nas urnas eletrônicas sob a alegação que o software de criptografia utilizado é desenvolvido pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações (Cepesc), órgão da ABIN - Agência Brasileira de Inteligência, supostamente envolvida com escutas ilegais.
 
Apesar do momento conturbado, o secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral, Giusepe Dutra Janino, em entrevista exclusiva ao Convergência Digital, assegura: Não há razão para o cidadão brasileiro desconfiar do processo e as mudanças efetuadas no sistema foram feitas para proporcionar maior transparência, segurança e economia.
 
Este é o caso, por exemplo, da migração dos sistemas proprietários VirtuOS e Windows CE para o sistema operacional Linux nas urnas eletrônicas. Segundo Janino, com a mudança,o processo eleitoral ganhou importantes requisitos.
 
"Ganhamos pela economicidade, por ser um sofware gratuito, pela transparência por ser um software de conhecimento público, e pela segurança por ser um software mais robusto", atestou. O desenvolvimento do software operacional Linux aconteceu, internamente, na equipe de TI do Tribunal.
 
Para os céticos à confiabilidade da segurança do modelo do TSE, Janino disparou. "Se os parlamentares estiverem realmente interessados na transparência e na lisura do processo, o sistema vai atender plenamente, caso contrário não". O secretário rebateu as críticas e contra-atacou.
 
Para Janino existem grupos com outros interesses, tantam que pregam e sustentam o retorno do voto impresso com a manipulação de papéis e documentos. "Isso comprovadamente, em 96 e 2002 já constatou que é um retrocesso e a intervenção humana só facilita erros e fraudes", atestou.
 
Inovação na pauta, mas com a cautela necessária
 
O gestor de TI do TSE refutou o retorno dos erros e das fraudes, pois dentro do novo procedimento é possível detectar mecanismos de auditoria muito mais eficazes e eficientes do que a simples impressão do voto para recontagem em papel, como é o caso do registro digital do voto. Por esse método, o voto é registrado nos cartões de memória da urna eletrônica permitindo uma contagem digital, sem a manipulação de documentos.
 
Quanto à restrição que o TSE ainda vem fazendo ao uso de novas tecnologias - entre elas, por exemplo, o SMS e a própria Internet de forma mais pró-ativa - na campanha eleitoral, o secretário enfatizou que a medida não é proibitiva, mas sim de precaução e de estudos internos.
 
"Essas ferramentas precisam de uma forma de controle para que possa haver justiça na divulgação, além de sistemas que permitam responsabilizar os que fazem uso indevido delas", frisou. O TSE, inclusive, informa Janino, está, neste momento, estudando alternativas, entre elas o uso da Internet, em parceria com o Google.
 
"Pretendemos fazer uma experiência ainda nessa eleição, mas isso vai depender de aprovação pela Corte do Tribunal", adiantou o secretário de TI, sem no entanto, antecipar maiores detalhes da iniciativa.
 
O secretário admitiu que durante a primeira experiência do recebimento da prestação de contas via Internet, o portal do TSE teve problemas, pois o volume de informações recebidas foi além do esperado e sobrecarregou o sistema, mas isso foi sanado.
 
"Nessa segunda fase, o TSE criou um plano de ação, investiu em infra-estrutura da rede e com tranqüilidade assimilou essa outra etapa, absorvendo o mesmo volume da primeira sem problemas", assegurou.
 
Janino destaca ainda o trabalho do TSE, desenvolvido desde 1996, para evitar fraudes na transmsissão e, dessa forma, certificar a lisura da divulgação dos resultados. A aposta é ampliar a transparência do processo.
 
"Quanto mais informação o TSE fornecer aos partidos políticos, para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ao Ministério Público, mais seguro se torna o processo porque, assim, haverá um acompanhamento efetivo de todos os passos", sustentou.
 
Outro exemplo apontado pelo secretário diz respeito ao boletim, hoje, gravado na mídia magnética para a transmissão. Contudo antes de ser gravado, ele já é impresso em papel para ser fixado na seção eleitoral, medida que, imediatamente, permite tornar o resultado público, após a votação.
 
A previsão do TSE é que após cinco horas do término da eleição será possível saber o resultado na grande maioria dos municípios. Para aprimorar a tecnologia de proteção à urna eletrônica e ao voto do brasileiro, o TSE investe em tecnologias como a biometria.
 
Janino lembra que no pleito deste ano, urnas biométricas serão utilizadas em três municípios: Fátima do Sul (MS), Colorado D’Oeste (RO) e São João Batista (SC). Nessas urnas, o eleitor será identificado por impressão digital dos dez dedos e por meio de fotografia.
 
Os municípios atuam como pilotos para a implantação da leitura biométrica em todo o país. "Em torno de cinco a dez anos, estaremos com os nossos 130 milhões de eleitores sendo  identificados por meio da biometria", finalizou.
 
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Fonte: Convergência Digital
[08/09/08]   Presidente do TSE "alfineta" os críticos das urnas eletrônicas por Luiz Henrique Ferreira
 
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Britto, foi taxativo: Disse estar convicto da segurança do sistema eleitoral eletrônico, apesar dos que criticam publicamente o uso da tecnologia. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 08/09, após a cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas, realizada no órgão.
 
O presidente do TSE observou que sempre vai aparecer alguém, algum partido ou instituição para duvidar da segurança da eleição eletrônica. Sem querer citar nomes ou entidades, a resposta de Britto pode ser endereçada para a Câmara dos Deputados, onde alguns parlamentares querem maior controle do sistema tecnológico adotado nas urnas eletrônicas.
 
Às vésperas das eleições para prefeitos e vereadores de todo o país, o presidente da subcomissão especial de Segurança do Voto Eletrônico, o deputado Geraldo Magela (PT/DF), afirmou que as urnas utilizadas pelo TSE não são seguras, assim como não garantem que a vontade do eleitor será respeitada. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral rejeitou a crítica e diz que há uma preocupação efetiva com a segurança do processo.
 
Tanto é assim, destacou Brito, que  a partir desta segunda-feira, 08/09, os programas de votação eletrônica desenvolvidos para as eleições passam a ser apresentados, compilados, testados e assinados digitalmente pelo presidente do TSE, por funcionários do Tribunal e por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do Ministério Público (MP) e dos partidos políticos.
 
"Todas essas assinaturas digitais comparecem como um elemento de certificação, ou seja, como elementos que atestam a autenticidade, a segurança e a transparência de um processo que coloca o Brasil na vanguarda dos acontecimentos", sustentou o presidente do TSE.
 
Brito disse ainda que os programas foram todos desenvolvidos internamente no Tribunal e ressaltou: Qualquer contestação com relação às soluções deve ser feita na Justiça Eleitoral. Ele aproveitou a oportunidade para "alfinetar" os críticos ao modelo das urnas eletrônicas. Segundo o ministro, "antigamente o candidato ficava preocupado em ganhar uma eleição e, não, temeroso de ser fraudado na apuração dos votos".
 
O presidente do TSE lembrou que, hoje, o eleitor quando deposita o seu voto na urna, o faz com a convicção de que há todo um aparato de poder, social e tecnológico a serviço da velocidade, da segurança, da transparência, da visibilidade. "Tudo é checado a partir daqui do TSE, mas se espalhando por todos os TREs, pelas zonas eleitorais, pelas seções eleitorais, em cada urna eletrônica, tudo conectado", completou o ministro.
 
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Fonte: Convergência Digital
[03/09/08]   Abin responde pela criptografia usada nas urnas eletrônicas por Luiz Henrique Ferreira
 
Na Era dos Grampos - mais de 450 mil telefones estão grampeados no país - a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Escutas Telefônicas Clandestinas aproveitou o tema para questionar a confiabilidade das urnas eletrônicas que voltarão a ser usadas em outubro, com os pleitos municipais. A preocupação partiu do deputado Vanderlei Macris (PSDB/SP), durante o depoimento à Comissão do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Félix, nesta terça-feira, 02/09.
 
As indagações de Macris foram fundamentadas a partir da insegurança que ronda as comunicações dos Três Poderes e, segundo ele, o processo eleitoral também poderia estar correndo o risco de ficar comprometido. A resposta do general Armando Félix foi objetiva.
 
Ele garantiu a seriedade do processo, no qual se baseia o emprego da tecnologia adotada nas urnas eletrônicas. Segundo ainda o general, a tecnologia é confiável, além de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomendar auditorias nos equipamentos.
 
Ao ser questionado qual seria a participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nas eleições, o general respondeu que o papel da Abin e do Centro de Pesquisa para a Segurança das Comunicações no processo é o de colocar a criptografia em um módulo da máquina de votação. "A Abin participa da parte de transmissão dos dados da urna eletrônica", informou.   
 
Félix revelou ainda que a solução de criptografia utilizada nas urnas eletrônicas é desenvolvida por especialistas que trabalham na Centro de Pesquisa. Ele também ressaltou que esses técnicos não são servidores de carreira da Abin mas, sim, profissionais da área de Ciência e Tecnologia, contratados pela Agência para desenvolver produtos voltados para a segurança das comunicações. A CPI convocou Félix para prestar esclarecimentos sobre a denúncia de grampo dos telefones do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
 

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