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Janeiro 2009               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!


01/01/09

• WiMAX no e-Thesis: Semana de 08 a 15 de Dezembro + "Obrigado, Jana de Paula!"

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: Jana de Paula
Sent: Thursday, January 01, 2009 5:45 PM
Subject: WiMAX no e-Thesis: Semana de 08 a 15 de Dezembro + "Obrigado, Jana de Paula!"

 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
01.
Estamos resgatando as notícias recentes (dezembro 2008) sobre WiMAX publicadas no e-Thesis e na mídia, para registro no BLOCO.
Muita informação!
Vale conferir!  :-)

Os "resgates anteriores" estão aqui:  :-)
WiMAX na mídia: Semana de 01 a 07 de Dezembro

WiMAX no e-Thesis: Semana de 01 a 07 de Dezembro
 
02.
O ano de 2008 representou, no meu ponto de vista, a maioridade do Portal e-Thesis, da nossa participante jornalista Jana de Paula.

Como "leitor no papel" lembro-me da Jana de Paula na antiga RNT - Revista Nacional de Telecomunicações.
Fiquei feliz de conhecê-la virtualmente quando participamos do primeiro "WiMAX de Março" em 2006. O Portal ainda tinha o nome de "Instituto Thesis" e o "evento de março" foi centrado em colaborações do consultor Eduardo Prado.

Hoje sabemos que o "evento" dura o ano inteiro através dos boletins "Série WiMAX" e dos "resumos comunitários semanais". :-)

Temos uma enorme gratidão pela colaboração da Jana de Paula que inovou postando suas manchetes nos nossos Grupos, participando dos debates, transformando nossos membros em articulistas e interagindo muito nos bastidores para colher informações técnicas para sua agenda de publicações.
 
Aqui está seu resumo biográfico anotado no e-Thesis:
 
Jana de Paula - Diretora de Conteúdo e Owner do Site: Foi redatora da Revista Info do Jornal do Brasil, a primeira publicação brasileira produzida e editada por meios eletrônicos. Nesta época ganhou o prêmio de Melhor Matéria Técnica do Sucesu'86, por júri composto por membros da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Implantou a cobertura sistemática de TI e telecom no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro, onde editou duas páginas semanais e manteve por cinco anos a coluna "Circuito Impresso". Fez o primeiro programa de rádio do Rio de Janeiro sobre informática, na extinta Rádio Alvorada. Foi editora da revista RNT no Rio de Janeiro. É membro do The Gerson Lehrman Group Councils, rede global de executivos, cientistas, engenheiros, jornalistas e outros profissionais que prestam assistência e consultoria a líderes de negócios, governo e investimentos em volta do mundo.

Obrigado "por tudo", Jana de Paula!
Votos de muitas felicidades e enorme e continuado sucesso em 2009!
 
Boa leitura!
Ótimo 2009!
Um abraço cordial
Helio Rosa
 

[11/12/08]   Na A.Latina mercado de WiMAX tende a crescer por Jana de Paula

Apesar de aproximadamente um terço (ou 512) do total das 1.285 licenças outorgadas nas faixas de 2,3, 2,5 e 3,5 GHz em todo o mundo estar na América Latina, muito pouco deste espectro já licenciado está em uso na região. Segundo Cintia Garza, analista da consultoria Maravedis, outra particularidade do mercado latino-americano de WiMAX é a capacidade de megahertz disponíveis. A região está em primeiro lugar, no mundo, neste quesito, pois 50% das bandas outorgadas têm mais de 50 MHz, enquanto a metade restante possui faixas entre 20 e 50 MHz.

"Isto é uma vantagem significativa. Para citar um exemplo, na Ásia, uma das regiões mais adiantadas em WiMAX, um terço das outorgas têm menos de 20MHz", acrescentou a analista, que apresentou dados do WiMAXCounts, programa de estatísticas exclusivas sobre WiMAX, realizadas pela Maravedis.

Esta particularidade deve gerar um ponto a favor do WiMAX na região, contra a tendência de queda no WiMAX apontada pelo Infonetics Research, em âmbito mundial. Segundo o Infonetics, no mercado global houve queda de 21% nas receitas do segmento, que foram de US$ 245 milhões.

Apesar de representar meros 2,4% de penetração no total da população, existem hoje na América Latina 20 milhões de usuários de banda larga sem fio. O crescimento da base de assinantes foi bastante acelerado, este ano. De acordo com o WiMAXCounts, em setembro de 2008 havia 350 mil novos assinantes da região e a adoção do WiMAX cresce a uma média de 20%, trimestre sobre trimestre. E, mesmo com o custo das CPEs ainda elevado, a maioria dos assinantes latino-americanos de WiMAX é residencial, o que denota o uso da tecnologia para aumentar a rede acesso ao público à banda larga sem fio.

No tocante ao padrão adotado, o momento é de equilíbrio - das 40 implementações de WiMAX em curso, a metade é no 802.16d, e a outra metade na versão móvel (802.16e). Do total de implementações, 75% já estão em fase comercial e 25% são trials. A freqüência dos 3,5GHz - que deve ser adotada no país, em curto prazo - domina na região.

Entre as operadoras atuantes no WiMAX, a Telmex é a líder. E aí existe outro paradoxo. Das suas operações de WiMAX em 11 países, nenhuma é no México, país sede da companhia. E, apesar de o WiMAX ser considerado uma tecnologia estratégica para a carrier, com operações comerciais como a do Brasil (através da Embratel), a Telmex ainda não passou da fase de testes e pequenas implementações no México. "Mas a informação que temos é que a operadora pretende implementar o WiMAX no México em curto prazo", disse Garza.

A colombiana Orbitel já contabiliza uma base de mais de 50 mil assinantes de WiMAX, com equipamentos certificados pelo WiMAX Forum. A Neovia, do Brasil, que também atua com CPEs certificadas, contava com uma base de 20 mil assinantes há cerca de dois meses. E, mesmo com a recessão econômica, o WiMAX gerou receita de US$ 48 milhões, no terceiro trimestre de 2008, pouco menor que no trimestre anterior. Entre os clientes residenciais, o ARPU médio da região gira em torno dos US$ 35, enquanto que no caso dos clientes corporativos a receita por usuário oscila entre US$ 75 e U$ 80. Ler mais...

 



[11/12/O8]   MXtv: pode o WiMAX sintonizar a TV? por Ken Wieland

Um dos temas discutidos durante o WiMAX Forum Latin America, realizado na semana passada, foi a importância de as operadoras empacotarem serviços como forma de aumentar ou adquirir participação de mercado. A VTR Globalcom, maior operadora a cabo do Chile, disse que obteve 40% do mercado com oferta de pacotes de serviços, após uma década de operação no país. A operadora usa rede HFC para entregar voz, TV a cabo e internet em alta velocidade (as velocidades mais altas atingem 10Mbps). Mas, agora, enxerga o WiMAX como caminho provável para estender os serviços triple-play em áreas onde a rede HFC não atinge.

O principal fator limitador do sucesso da empreitada, no entanto, é a capacidade de espectro. Em testes com o WiMAX em 3,5GHz (2x25MHz) a VTR do Chile, pode, nos acessos topo de linha, em termos de velocidade, entregar cerca de 1,2Mbps, o que não deixa muito espaço para o serviço de TV. Mas, Gonzalo Dona, diretor de estratégia tecnológica da VTR, não considera esta relativamente baixa taxa de downlink como um limitador da oferta de serviços triple-play. Com qualidade SD (standard definition), que exige 0,6Mbps, ele considera o espectro "bom o suficiente". Ele pode estar certo, particularmente se os usuários focalizados pela VTR para este serviço não tenham acesso a uma vasta gama de canais e obtenham imagem de qualidade melhor que outro provedor.

E, caso a tecnologia de compressão de vídeo evolua e melhore, as operadoras de WiMAX que não dispõem de muito espectro podem oferecer com sucesso serviços de TV, apesar de isto ainda não ter sido comprovado.

A Digicel, operadora móvel pan-caribenha, é outra companhia que encara os pacotes de serviços como chave para atrair usuários, e inclusive posiciona a si mesma como uma "companhia de mídia sem fio". A operadora já usa WiMAX na Jamaica e na Grande Caimã para oferecer serviços de banda larga fixos e nômades para complementar sua oferta de GSM. Mas, no mês passado, a Digicel também se tornou a primeira operadora móvel da Jamaica a obter uma licença de UHF STV. Mas, por enquanto, a Digicel prefere entregar TV não via WiMAX, mas por redes DVB-T (digital video broadcasting-terrestrial), embora Magnus Johanson, diretor de banda larga do grupo Digicel, diga que, no momento, a companhia explora o caso de negócios de TV sobre WiMAX.  Ler mais...

 


[10/12/08]    Vendas de WiMAX só voltam a crescer em 2010 por Infonetics Research

As vendas mundiais de WiMAX fixo e móvel, telefones e UMPCs tiveram queda de 21% entre o segundo e terceiro trimestre de 2008, num total de US$ 245 milhões. A tendência de queda deve continuar, segundo a consultoria britânica Infonetics Research. No estudo divulgado hoje, WiMAX and WiFi Mesh Network Equipment and Devices, o padrão fixo foi o mais prejudicado, e teve queda de receita, em âmbito global, pelo terceiro trimestre consecutivo. Quanto ao padrão móvel, ele representa três quartos das vendas de equipamento mundiais. Outra novidade do estudo é que a irsraelense Alvarion ultrapassou as gigantes Alcatel-Lucent e Motorola, no mercado de WiMAX móvel.

Embora a recessão global leve alguns usuários domésticos e corporativos a adiar a adoção do WiMAX, a demanda por serviços de banda larga pessoal tende a crescer, sem interrupções. O número de assinantes de WiMAX fixo e móvel também tende a crescer, embora a ritmo mais lento. Até 2011, a previsão do Infonetics é haja uma base de 76 milhões de usuários. Os países em desenvolvimento conduzem o crescimento do mercado de WiMAX, com forte atividade na Europa Central e Oriental, Oriente Médio, América Latina e Central e as regiões emergentes da Ásia-Pacífico.

Hoje, a área desenvolvida da Ásia-Pacífico lidera com larga vantagem, em termos de assinantes - lá se encontram dois terços dos usuários mundiais de WiMAX, em 2008. Os países que mais têm assinantes de WiMAX são Coréia do Sul, Índia e Paquistão.

Para a América do Norte, todo o potencial de crescimento do WiMAX se baseia na Xohm, fusão da Sprint-Clearwire para implantação da rede nacional de WiMAX nos Estados Unidos, concluída no início de dezembro.

"Como menos dinheiro em caixa para realizar o rollout das redes - e possivelmente menos espectro para ser licitado até que crise atual passe - as implementações de WiMAX serão inibidas nos próximos 12 meses. O Infonetics prevê que o crescimento das receitas de WiMAX retorne em 2010, conduzido, principalmente pelo padrão móvel e o aumento do número de redes WiMAX baseadas no 802.16e, embora os serviços iniciais sejam baseados em CPEs para banda larga fixa", disse Richard Webb, analista de mercado sem fio da consultoria.
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[11/12/08]   Verizon não pretende facilitar a vida da Clearwire por e-Thesis

A Verizon não parece disposta a dar à Clearwire dois anos de vantagem, sem luta. Durante conferência da Cisco, realizada em San Jose, Califórnia (EUA), o CTO da Verizon, Dick Lynch, disse que a operadora sem fio da carrier terá sua primeira rede 4G ao final de 2009, enquanto a Clearwire ainda estará em fase de implantação da Xohm, a rede nacional de WiMAX dos EUA, a ser implantada em conjunto com a Sprint. A aceleração do calendário da Verizon Wireless para a LTE pode ser uma séria ameaça aos planos da Clearwire/Sprint de desenvolver seus serviços móveis em banda larga sem pressão da concorrência.

A implementação da LTE em 2009 colocará a Verizon no topo da lista, lugar hoje ocupado pela japonesa NTT DoCoMo, que planeja implantar a LTE em prazo avançado junto com seus parceiros homologados. A maioria dos analistas de mercado não acredita que a LTE possa estar comercial antes de 2010 ou 2011. Fornecedores como Ericsson e Nokia Siemens Network, porém, adiantam que já dispõem de infra-estrutura e chipsets em LTE prontas para serem entregues. E todos os vendors, neste momento, embarcam engenhos UMTS, cujo software, dizem eles, são extensíveis à futura LTE. Mas, a norma definitiva só deverá estar pronta em março próximo, no mínimo.

A Verizon Wireless conduz seus testes com a parceira Vodafone, na Europa e Estados Unidos, usando equipamentos de diversos fabricantes. Após adquirir espectro nos 700 MHz, a VZW pretendia iniciar a implementação da dua nova rede na segunda metade de 2009, em preparação para lançamento em 2010. Mas, na conferência da Cisco, Lynch adiantou "que a LTE estará disponível em algum lugar dos Estados Unidos por volta do final de 2009". Ler mais...

 


[15/12/08]  10 milhões de dispositivos WiMAX em 2010 por In-Stat
15-Dec-2008

No caso de dispositivos portáteis e móveis, a maior parte das primeiras entregas de WiMAX virá sob a forma laptops para clientes externos e PCs móveis embutidos. De acordo com novo relatório do In-Stat, Devices Take Center Stage: 2008 Global Outlook for WiMAX Devices", o crescimento nos dois segmentos será beneficiado pelos custos menores em comparação com a tecnologia de celular, e, em alguns casos, pela carência de contratos de serviços. Os novos dispositivos devem atrair tanto assinantes de contratos mensais como os de pagamento por sessão. A previsão é que até 2010 sejam entreguem 10 milhões de dispositivos WiMAX

"O WiMAX crescerá em função da demanda por reuniões virtuais e oferecerá uma alternativa de menor custo aos serviços existentes", disse Daryl Schoolar, analista do In-Stat. Segundo ele, haverá classes diferentes de controle dos dispositivos da parte da operadora. E apesar de muitos defenderem a idéia de que o WiMAX seguirá a tendência dos serviços Wi-Fi, muitos dos dispositivos do WiMAX não seguirão este modelo de propriedade e controle plenos.   Ler mais...

 


[15/12/08]   MMDS apostam no WiMAX para ofertas convergentes por Signals Telecom Consulting


As provedoras de MMDS (Serviço de Distribuição Multiponto Multicanal) apostam no WiMAX para suas ofertas de serviços convergentes. Estas operadoras sã licenciadas da banda dos 2,5GHz que detém, hoje, 20% das implementações de WiMAX na América Latina, contra 72% das implementações em 3,5GHz. A estimativa é que o total das conexões em banda larga na América Latina cresça 45% nos próximos cinco anos, abocanhando 5% do total das conexões em 2013.

Segundo a Signals Telecom Consulting, as MMDS perderam terreno como opção na oferta de TV paga porque os operadores do segmento, em geral, decidiram por não digitalizar suas redes de modo a aumentar o número de canais oferecidos.

"O modelo das MMDS que ainda sobrevive - principalmente no Brasil e no México - oferece uma dúzia de canais analógicos para complementar sua oferta de TV aberta para os segmentos de usuários de baixa renda. O resto do espectro é utilizado para oferta de serviços sem fio. Em função do potencial do WiMAX, alguns governos na região analisam a revisão das licenças de TV paga via MMDS devido ao pobre posicionamento desta tecnologia, quase extinta com a chegada do DTH nos anos 90", avalia Carlos Blanco, diretor de Pesquisa de Mercado da Signals e autor do estudo "Analysis of the WiMAX Business Model in Latin America: Opportunities and Challenges" . Este reltório da Signals faz projeções para os próximos cinco anos de estatísticas como total de receita e número de conexões WiMAX nos sete maiores mercados da região: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Venezuela.

Uma das questões abordadas pelo relatório é a análise dos impedimentos regulatórios que o WiMAX enfrenta na América latina e que podem adiar o lançamento de redes com a tecnologia. Um dos fatos constatados é que, apesar do grande potencial de velocidade reivindicado pela tecnologia, atualmente 57% da oferta de conexão via WiMAX na região latino-americana tem velocidade inferior a 1 Mbps.   Ler mais...

 


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