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Janeiro 2009               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!


18/01/09

• WiMAX na mídia: Período de 01 a 16 janeiro 2009

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: Jana de Paula
Sent: Sunday, January 18, 2009 3:25 PM
Subject: WiMAX na mídia: Período de 01 a 16 janeiro 2009
 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
01.
O "Serviço ComUnitário" continua resgatando as notícias recentes (agora janeiro 2009) sobre WiMAX, ainda não veiculadas em nossos fóruns, para registro no BLOCO.
Muita informação!
Vale conferir!  :-)

02.
Para os recém-chegados, com votos de boas-vindas, o último "resumão" está aqui:  :-)
Resumo "WiMAX" - Informações básicas e "fontes de consulta"

03.
Aqui estão as matérias transcritas hoje (recomendação: preferir sempre ler na fonte!):
 
Fonte: Teletime
[16/01/09]   Sercomtel quer atuar em todo o estado do Paraná por Fernando Paiva
Fonte: IDGNow!
[16/01/09]   Lucro da Intel cai 90% no quarto trimestre
Fonte: Yahoo! Notícias
[15/01/09]   Adaptador WiMAX da Motorola recebe segundo prêmio por inovação excelente
Fonte: Teletime
[14/01/09]  
Anatel discute futuro do 2,5 GHz por Mariana Mazza
Fonte: WNews
[13/01/09]  
Receita gerada pelo Wimax móvel quadriplicou no terceiro trimestre de 2008
Fonte: Computerworld
[14/01/09]   Análise: Alcatel-Lucent, Motorola e Huawei são as mais beneficiadas por concordata da Nortel por Fabiana Monte
Fonte: Convergência Digital
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Thienne Johnson
 
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Fonte: Teletime
[16/01/09]   Sercomtel quer atuar em todo o estado do Paraná por Fernando Paiva
 
A Sercomtel quer deixar de ser uma operadora regional presente apenas em Londrina/PR e em poucos municípios próximos. O sonho da companhia é se tornar uma empresa estadual, com atuação em todo o estado do Paraná. Esse é um dos planos do novo presidente da Sercomtel, Mario Jorge Tavares, que assumiu o cargo há exatamente uma semana.
 
De acordo com o executivo, a Sercomtel já solicitou à Anatel as autorizações de STFC necessárias para essa expansão e aguarda uma resposta ainda em janeiro. Paralelamente, a operadora inicia uma negociação com a Copel, que é uma de suas acionistas, para usar a rede de fibra óptica da empresa de energia nesse projeto de expansão. A rede da Copel é extensa e interliga as principais cidades do Paraná. O projeto deve ter apoio político do governao estadual. "O governador do Paraná vê com simpatia a idéia", afirma Tavares.
 
Vale lembrar que a expansão já começou. Em 2008 a empresa iniciou operação com rede pré-WiMAX em Arapongas, Rolândia, Apucarana e Maringá, além de algumas cidades adjacentes a esta última. O foco tem sido o mercado corporativo.
 
Para 2009, o investimento total da Sercomtel será de aproximadamente R$ 17 milhões. A expansão provavelmente se dará prioritariamente nas áreas locais com DDD 43 e 44, onde estão Londrina e Maringá, respectivamente. "Vamos atender aquelas que forem mais viáveis economicamente", explica o novo presidente da operadora.
 
Marketing
Junto com o plano de expansão, a Sercomtel irá mudar seu slogan que hoje é "Londrina, nossa paixão". "Precisamos dar um foco mais regional e evitar bairrismos. Por isso mudaremos o slogan", justifica o executivo.
 
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Fonte: IDGNow!
[16/01/09]   Lucro da Intel cai 90% no quarto trimestre

São Francisco - Recessão e investimento em outras empresas fazem lucro da Intel bater em US$ 234 mi.
 
O lucro da Intel no quarto trimestre do 2008 caiu 90% em relação ao mesmo período de 2007, com consequências diretas tanto da recessão econômica como da diminuição dos investimentos da  fabricante de chips.
 
O lucro da empresa ficou em 234 milhões de dólares para o trimestre terminado em 27 de dezembro, comparado aos 2,27 bilhões de dólares no mesmo período de 2007. A cifra foi menor ainda que os 257,2 milhões esperados por analistas da Thomson Reuters.
 
Os resultados incluíram um prejuízo de 1,1 bilhão de dólares provenientes de investimentos para participação no capital feitos pela Intel, principalmente na empresa de WiMax Clearwire.
 
A receita do trimestre atingiu 8,2 bilhões de dólares, queda de 23% na comparação ano a ano e 19% caso o terceiro trimestre de 2008 fosse levado em consideração.
 
O destaque no resultado da Intel veio das vendas de chips Atom, desenvolvidos para netbooks. A receita da linha cresceu 50% em relação ao trimestre anterior atingindo 300 milhões de dólares.
 
A Intel não projetou guias para a receita no primeiro trimestre de 2009, citando "incertezas econômicas e visibilidade limitada".
 
Quanto ao ambiente de incerteza econômica, a companhia está ajustando seus planos para se adaptar ao futuro, afirmou o presidente e CEO da Intel, Paul Otellini. A companhia está entrando em novos mercados e vem cortando 3 bilhões de dólares em custos desde 2006, revelou.
 
A reestruturação poupou 800 milhões de dólares em 2008, disse Otellini. A companhia finalizou o ano com 84 mil empregados, queda de 3% em relação a 2007.
 
A companhia esperar mudar totalmente para seu processo de fabricação de 32 nanômetros para baixar seus custos e aumentar a produção. "Estamos totalmente priorizando o investimento que levará ao processo de 32 nanômetros. Isso nos dará uma vantagem de preços", afirmou Stacy Smith, CFO da Intel.
 
A Intel espera integrar chips fabricados com o novo processo em aparelhos como set-top boxes e TVs, que criarão novos mercados e oportunidades de receita, detalha Smith.
 
Os netbooks apareceram como uma fonte crescente de renda para a Intel e o segmento cresceu mesmo com as dificuldades impostas pela recessão, afirmou Otellini, que também aposta no lançamento da microarquitetura Nehalem neste ano para ajudar na criação de novas linhas que gerem receita à empresa.
 
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Fonte: Yahoo! Notícias
[15/01/09]   Adaptador WiMAX da Motorola recebe segundo prêmio por inovação excelente
 
USBw 100 recebe 11th Annual Product of the Year Award da revista INTERNET TELEPHONY(R)
 
A Motorola, Incanuncia hoje que a revista (TMC(R)) INTERNET TELEPHONY da Technology Marketing Corporation (www.itmag.com) nomeou o Motorola wi4 WiMAX USBw 100 como o destinatário do 2008 Product of the Year Award (prêmio de Produto do ano de 2008). O USBw 100 já havia sido homenageado há alguns meses na WiMAX World 2008 com o Best of WiMAX World 2008 Award por dispositivos/periféricos/software de aplicativos.
 
O USBw 100 já está disponível e é um dos dois equipamentos para instalações do consumidor (CPE - customer premises equipment) WiMAX da Motorola oferecidos pela Clearwire com o lançamento do serviço de Internet móvel Clear(TM) em Portland, Ore.
 
Esse dispositivo é o primeiro adaptador WiMAX USB da Motorola. O USBw 100 é um dispositivo de tamanho adequado para ser acionado com o dedo disponível em três versões para se conectar com as redes WiMAX em cada uma das três bandas licenciadas e aprovadas para uso em todo o mundo -- 2,3 GHz, 2,5 GHz e 3,5 GHz.
 
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Fonte: Teletime
[14/01/09]   Anatel discute futuro do 2,5 GHz por Mariana Mazza

A primeira reunião do Conselho Diretor em 2009 promete não ser nada tediosa. O conjunto de processos sobre a nova destinação da faixa de 2,5 GHz, incluindo o SMP e o STFC na lista de usuários dessas freqüências, está nas mãos dos conselheiros e pode ser votado no encontro do dia 28 de janeiro. Fazem parte desse pacote de documentos três peças: a consulta pública para a prorrogação das licenças das primeiras operadoras de MMDS em funcionamento; a análise sobre a homologação de equipamentos de WiMAX; e a proposta de alteração de destinação da faixa de 2,5 GHz.
 
O assunto tem sido discutido pela Anatel desde 2007, mas nem por isso as controvérsias sobre a mudança estão totalmente dirimidas. Há pontos discordantes especialmente sobre a prorrogação dos contratos e por quanto tempo as empresas de MMDS terão prioridade na faixa de 2,5 GHz. A entrada efetiva dos serviços de dados, por meio das licenças de MMDS, que já têm direito a parte das radiofreqüências nessa faixa, também é uma incógnita por conta da falta de uma indicação clara sobre a homologação dos equipamentos.
 
Apesar de todas essas ponderações, a agência deverá deliberar sobre a mudança do espectro e colocar o principal documento - a proposta de alteração do Regulamento sobre Condições de Uso de Radiofrequências nas Faixas de 2.170 MHz a 2,182 MHz e de 2.500 MHz a 2.690 MHz - em consulta pública. Depois de ter colocado em consulta mudanças na faixa de 3,5 GHz, também associada à transmissão móvel de dados, a equipe técnica começou a correr com o 2,5 GHz.
 
Os textos encaminhados ao Conselho Diretor sugerem que as decisões fossem tomadas por meio de circuito deliberativo, ou seja, sem a necessidade de que os conselheiros se reunissem presencialmente. Se a sugestão tivesse sido aceita pelos conselheiros, a consulta sobre a alteração da faixa de 2,5 GHz poderia ter sido iniciada ainda em 2008. Mas nem toda a diretoria da agência concordou em deliberar sobre um documento tão polêmico fora de uma reunião formal da agência, segundo fontes da autarquia.
 
 
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Fonte: WNews
[13/01/09]   Receita gerada pelo Wimax móvel quadriplicou no terceiro trimestre de 2008
 
São Paulo, 13 de janeiro de 2009 - De acordo com uma pesquisa realizada pelo Dell’Oro Group, a receita gerada pelas vendas de infraestrutura para redes móveis Wimax qudriplicou no terceiro trimestre de 2008 quando comparada aos números do ano anterior.
 
Com base nos resultados, a consultoria acredita que as vendas no último trimestre do ano passado tenham-se mantido em alta, continuando a tendência de crescimento. Segundo analistas do Dell’Oro, a expectativa é que os números do período batam os recordes de venda da tecnologia.
 
A expectativa para 2009, entretanto, não é tão otimista. A análise do instituto aponta que, com a recessão global e o encurtamento do crédito, a construção de novas redes deve ser adiada. Com isso, o Wimax pode perder o time-to-market, chegando ao consumidor juntamente com as redes LTE.
 
Atualmente,  os principais fornecedores de infraestrutura para as redes Wimax móveis são Samsung, Motorola, Alcatel-Lucent e Alvarion, que, juntas, detêm 90% do mercado.
 
 
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Fonte: Computerworld
[14/01/09]   Análise: Alcatel-Lucent, Motorola e Huawei são as mais beneficiadas por concordata da Nortel por Fabiana Monte
 
Para especialista da ABI Research, fornecedores de CDMA que sobreviverem terão boa oportunidade com upgrade de redes na China.
 
 
O pedido de concordata da Nortel, anunciado nesta quarta-feira (14/01), não foi recebido com surpresa por Nadine Manjaro, analista sênior da consultoria ABI Research. Para a especialista, fabricantes de equipamentos CDMA, como Alcatel-Lucent, Motorola e Huawei serão os principais beneficiados pelo anúncio, embora eles também estejam vivendo tempos difíceis.
 
"Aqueles que sobreviverem ganharão com a reestruturação do mercado chinês de telecomunicações, que planeja investimentos superiores a 11 bilhões de dólares no upgrade da rede CDMA", prevê Nadine, em entrevista por e-mail ao COMPUTERWORLD.
 
De acordo com a consultoria, a Nortel vinha obtendo um desempenho ruim há alguns trimestres devido à quedas em seu negócio CDMA, uma das principais fontes de receita da empresa. Além disso, boa parte das operadoras de telefonia da América do Norte (maior mercado da companhia canadense) já lançou suas redes 3G e optou por tecnologias como LTE e WiMAX para a migração para o 4G. E a Nortel não é forte na oferta dessas tecnologias, segundo a ABI Research.
 
"O mercado de infra-estrutura é muito competitivo e os players fracos vão cair. Mais de 40% do negócio da Nortel estavam no segmento de operadoras e a maior parte se concentrava na América do Norte", afirmou Nadine, em entrevista por e-mail ao COMPUTERWORLD.
 
Há dois anos, a fabricante de equipamentos de telecomuicações deu início a uma reorganização em seus negócios, com o objetivo de conquistar, novamente, relevância. A estratégia era focar em convergência, serviços e comunicações unificadas, além de transformar seu negócio de soluções corporativas.
 
No fim de outubro, logo após anunciar Carlos Britto como novo presidente da operação brasileira, a Nortel declarou seu interesse em "diminuir a dependência das carriers". Na ocasião, o executivo informou que as operadoras de telecomunicações respondiam por 75% da receita mundial da fabricante e o mercado corporativo por 25%.
 
A estratégia da Nortel em focar seu portifólio nas áreas de soluções corporativas e aplicações multimídia, cuja expectativa de crescimento é de, respectivamente, 12% e 8% ao ano até 2011, pode ter sido tomada com um pouco de atraso, para a ABI Research.
 
Apesar disso, a expectativa de Nadine é que a fabricante canadense sobreviva à crise, mas passe a ocupar um lugar de relevância no mercado corporativo, e não mais como fornecedor das operadoras de telecomunicações.
 
"A Nortel pode fazer parcerias com operadoras para oferecer serviços empresariais, um segmento que vem apresentando um crescimento muito mais forte. A empresa é vista como líder nesse setor e acertará ao focar em equipamentos e serviços para o mercado corporativo, como comunicações unificadas e telepresença", disse a analista.
 
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Fonte: Convergência Digital
[08/01/09]   Nokia desiste de fabricar aparelho WiMAX por Ana Paula Lobo
 
O ecossistema WiMAX sofreu um duro golpe nesta quinta-feira, 08/01. Em comunicado, a Nokia informa que descontinou o modelo N810WiMAX Edition, lançado há apenas nove meses. A fabricante, no entanto, diz que manterá acompanhando a evolução da tecnologia.
 
Em dezembro, o presidente do WiMAX Forum, Ron Resnick, admitia que a certificação de produtos caminhava em ritmo lento, mas garantia que a tecnologia, apesar dos impasses regulatórios, seria a melhor opção para países emergentes, mas desde então, em função da crise econômica mundial, as notícias para a área não são boas.
 
No final do ano passado, a Alcatel-Lucent, que era uma das maiores incentivadoras da tecnologia anunciou uma reestruturação e a tecnologia deixou de ser prioritária nos planos da companhia.
 
Um dos grandes problemas do ecossistema WiMAX é, exatamente, o alto custo da CPE - terminal utilizado pelo usuário. A decisão da Nokia de descontinuar o único modelo de celular compatível com a tecnologia é "uma ducha de água fria" para os que defendem a tecnologia.
 
No informe divulgado à imprensa, a Nokia ressalta que apesar de descontinuar a produção do modelo N810, lançado há apenas nove meses, a companhia continuará acompanhando a evolução da tecnologia. A fabricante, inclusive, não descartou a possibilidade de vir a produzir, no futuro, novos terminais WiMAX.
 
A tecnologia, além de enfrentar a forte concorrência da Terceira Geração, também sofre com os aportes no desenvolvimento da LTE (long Term Evolution), considerada a próxima geração da telefonia móvel celular.
 
Durante o WiMAX Forum, evento realizado em dezembro do ano passado, no Rio de Janeiro, Ron Resnick, ressaltou que 403 redes WiMAX já estavam construídas ou em construção em 133 países. Em 2012, a entidade previa 133 milhões de usuários de WiMAX, sendo 13 milhões na América Latina.
 
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Fonte: Gazeta Mercantil
[12/01/09]   Portalnd pode se tornar a cidade sem fio mais rápida
 
SÃO PAULO, 12 de janeiro de 2009 - A Clearwire, empresa que oferece serviços de banda larga, transformou oficialmente Portland, do estado norte-americano de Oregon, na cidade sem fio mais rápida do oeste, sede de um dos primeiros serviços de banda larga sem fio WiMAX 4G do mundo, batizado de Clear™.
 
Com o Clear, consumidores e empresas podem acessar a internet sem fio, com velocidade banda larga, em casa, no escritório, no metrô de Portland e durante deslocamentos.
 
"É um momento histórico para a evolução dos serviços de comunicações e de computação móvel em Portland e nos EUA', declarou Benjamin G. Wolff, chefe do departamento executivo da Clearwire. 'A Clearwire está reinventando a tecnologia sem fio ao oferecer uma combinação sem igual de mobilidade e velocidade para o acesso à internet.'
 
"O WiMAX é uma nova tecnologia wireless que dita o padrão da experiência para a internet verdadeiramente móvel e com preço acessível para os consumidores', declarou Sean Maloney, vice-presidente executivo e chefe do departamento de vendas e marketing da Intel Corporation. 'A Intel, juntamente com a Clearwire e seus parceiros, está orgulhosa por levar aos consumidores norte-americanos a próxima geração da solução de banda larga líder mundial e que redefine como, quando e onde os consumidores acessam a internet'. (Redação - InvestNews)
 
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Fonte: Teletime
[09/01/09]   Telefonia fixa residencial em São Paulo: só se for wireless, diz Falco
 
Com a compra da Brasil Telecom (BrT) e sua entrada na telefonia móvel em São Paulo, a Oi tornou-se uma operadora nacional de telecomunicações, faltando apenas a oferta de telefonia fixa residencial em São Paulo. O presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, informou que não faz parte dos planos imediatos da companhia essa oferta. Mas, se um dia for prestar esse serviço em São Paulo, será através de uma rede sem fio, como WLL ou WiMAX. "A infra-estrutura para isso nós já temos: as 2 mil torres de telefonia celular que instalamos em São Paulo. E até o final do ano serão 2,5 mil torres", disse o executivo. Vale lembrar que a BrT detém licença para operar WiMAX em 3,5 GHGz em São Paulo. No mercado corporativo, a Oi tem alguns clientes de telefonia fixa e serviços de dados em São Paulo, usando a rede da antiga Pégasus.
 
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Fonte: Teletime
[06/01/09]   Setor não se entende sobre destinação do 3,5 GHz

Nem bem 2009 começou e a Anatel já está sendo confrontada com o que deve ser um de seus principais alvos no novo ano: a readequação do espectro de radiofrequência para atender à crescente demanda dos serviços móveis. O primeiro sinal de que esta não será uma tarefa fácil está nas 226 contribuições feitas pelas mais diversas empresas na consulta pública nº 54/2008, onde a agência propõe a destinação, em caráter primário, da faixa de 3,5 GHz para o Serviço Móvel Pessoal (SMP).
 
Várias entidades apresentaram sua contribuição mais de uma vez, mas ainda assim o quantitativo de comentários é expressivo, ainda mais considerando tratar-se de um texto de cunho técnico.
 
Tantas intervenções têm relação com a disputa entre os diversos segmentos de mercado pelo espaço de 3,5 GHz, adequado para novas tecnologias de banda larga e móveis, como o WiMAX. Mas os comentários revelam também um desconforto geral com alguns conceitos e a falta de objetividade da proposta apresentada em itens cruciais para a adaptação.
 
O ponto de maior polêmica continua sendo o nível de mobilidade dos serviços prestados nesta faixa e quem poderá explorar essa mobilidade. Os prestadores de SCM, encabeçados pela Abramulti, querem que não haja qualquer restrição à participação das empresas nos leilões das frequências de 3,5 GHz, permitindo assim que todos os prestadores de telecomunicações entrem na disputa pelas faixas.
 
Este pedido, no entanto, não está restrito às SCMs. Concessionárias como a CTBC e fornecedores de tecnologias como a Qualcomm fizeram comentários na mesma direção, embora mais sutis. A Qualcomm inclusive criticou a destinação em caráter primário para o SMP, ação que considerou "prematura", visto que não existiria uma indicação clara da indústria para a fabricação de equipamentos diretamente relacionados com a telefonia móvel nesta faixa.
 
Mobilidade restrita
Tema de inúmeras controvérsias ao longo dos últimos dois anos, a mobilidade restrita voltou a ser tema na consulta do 3,5 GHz. Tudo porque a Anatel incluiu um artigo na proposta eliminando a previsão regulatória da nomadicidade (nome técnico para a mobilidade restrita). O entendimento geral é de que a retirada da previsão da mobilidade restrita significaria a autorização para todas as prestadoras de telecomunicações pudessem oferecer serviços com mobilidade plena. Esse entendimento está explícito em pelo menos uma contribuição, da Telcomp.
 
No entanto, a grande maioria das empresas é contra a eliminação do conceito de mobilidade restrita da regulamentação. Mas, ao contrário do que se possa pensar à primeira vista, o posicionamento não é uma defesa de que as empresas que não são operadoras do SMP tenham uma atuação limitada na oferta de serviços móveis.
 
A maior parte das críticas à retirada da nomadicidade está no fato de que a Anatel não foi clara se a barreira à mobilidade está de fato sendo removida ou se existirão outras limitações. O entendimento de boa parte das concessionárias e dos fabricantes de equipamentos é que, da forma como está o texto, a exclusão da mobilidade restrita resultaria na eliminação de um "direito adquirido".
 
Como já era de se esperar, as operadoras móveis também são contra o fim da mobilidade restrita. Mas neste caso porque temem uma "concorrência predatória" por parte das demais empresas, como declarou a Claro. A Vivo também protestou sobre este item e alertou a Anatel sobre os problemas de se controlar a oferta restrita de serviços móveis, rememorando o "Caso Vésper" - autorizada do STFC que oferecia telefonia fixa por WLL com mobilidade plena apesar de existirem regras proibindo esse tipo de produto.
Mariana Mazza
 
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Fonte: Época Negócios
[07/01/09]   Leia outras questões respondidas por Luiz Eduardo Falco, presidente da Oi
 
Luiz Eduardo Falco, presidente da Oi, não tem dúvidas. O futuro da telefonia móvel ultrapassa as barreiras do simples serviço de telecomunicações. “O celular vai virar cartão de crédito. Eu não tenho nenhuma dúvida”, disse, em resposta à pergunta de um leitor de Época NEGÓCIOS.
 
Leia a seguir as questões respondidas pelo executivo, que está desde 2002 na Oi, exclusivamente para o site da revista.
 
O que podemos esperar para a telefonia móvel daqui a 5 anos? Realmente poderemos falar por wireless ilimitadamente por um preço fixo? Usaremos os celulares como cartões de crédito?" Severino Gonçalves Duarte Filho – Florianópolis (SC)
 
A adoção do uso ilimitado por um preço fixo eu acho pouco provável. Mas o celular vai virar cartão de crédito. Eu não tenho nenhuma dúvida.
 
Com forte know-how no setor de transporte, cite alguns pontos que você aprendeu no mercado aeronáutico que podem ser aplicados no mercado de telefonia? Anselmo Cassiano – Boston (EUA)
 
Os dois são indústria de serviço.  E todo tipo serviço sempre tem muitas semelhanças. Tanto faz ser uma administradora de cartão de crédito, uma operadora de telefonia celular ou empresa aérea. O desafio é fazer um serviço continuado e agradar o cliente durante toda a vida.
 
Ainda há espaço para outras operadoras na telefonia móvel no Brasil? José Valter – São Paulo (SP)
 
Quatro operadoras grandes parece ser um número interessante para o Brasil. Mas, obviamente, sempre há um lugar para operadoras de nicho. Nossa entrada em São Paulo mostra que há espaço para quem quiser ser criativo.
 
Como empresas como a Oi podem promover a inclusão digital e o aumento do fluxo de dados com o Wimax? Essa tecnologia não deveria estar disponível para a base da pirâmide ao mesmo tempo que para o topo? Quais as oportunidades que a Oi enxerga nessa convergência? Adolfo Menezes Melito – São Paulo (SP)
 
O WiMAX é mais uma alternativa para a oferta de banda larga. Por suas características, pode ser uma boa solução técnica para regiões de baixa densidade de clientes, que muitas vezes não oferecem as condições necessárias para a expansão da rede DSL ou de cabo coaxial. A Oi tem todo interesse em explorar essa tecnologia e aguarda a retomada da licitação de freqüências.
 
Um serviço que está vendendo bem no mercado de telecom é o acesso móvel à internet em banda larga, os populares modems 3G. Por que a Oi não lança o acesso 3G pré-pago? Ricardo Mendonça – Recife (PE)
 
Estamos estudando o acesso 3G pré-pago. Mas o que lançamos recentemente foi a política de dar três meses de experimentação grátis para o usuário em alguns de nossos serviços. Se o usuário não gostar não precisa pagar multa nenhuma. É uma quebra de paradigma. Não é exatamente o pré-pago que o leitor pediu. Mas a gente ainda vai chegar lá.
 
Qual é o desafio para formar e administrar uma nova empresa num mercado tão competitivo como o de telecomunicações? Ricardo Ferreira Gazoli – Campinas (SP)
 
A diferença das empresas não é software, não é o hardware. É o que eu chamo de peopleware. É o seu time, a sua gente e o jeito que você motiva os funcionários.
 
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Fonte: Teletime
[06/01/09]   Fornecedores querem definição sobre faixa de 2,5 GHz
 
 
Um dos aspectos mais importantes da consulta sobre a faixa de 3,5 GHz, encerrada esta semana pela Anatel, é a presença, em diversos momentos, da discussão sobre a destinação de uma outra faixa definida internacionalmente para serviços móveis: a frequência de 2,5 GHz. Especialmente os fabricantes e desenvolvedores de tecnologias mostraram resistência com relação à iniciativa da Anatel de resolver a destinação da 3,5 GHz antes da 2,5 GHz. Qualcomm e Ericsson, por exemplo, declararam claramente acreditar que as alterações na faixa de 2,5 GHz deveriam vir primeiro, e que boa parte dos conflitos encontrados na discussão de agora seriam sanados se o 3,5 GHz ficasse para depois.
 
O grande empecilho da Anatel para atender essa demanda é que o Brasil possui um serviço fora da gama de telefonia móvel nesta faixa. Trata-se do MMDS, que hoje usa a faixa em caráter primário e ambiciona expandir seus serviços para a banda larga. A questão é que, para prestar os outros serviços, as interessadas em operar na faixa de 2,5 GHz devem possuir uma licença de MMDS e oferecer os serviços de TV por assinatura seguindo disposições da Anatel. Ao mesmo tempo, os mercados mais importantes já estão divididos entre os principais operadores de MMDS.
 
A eventual abertura do 2,5 GHz para outros serviços tem sido discutida dentro da Anatel, mas ainda não há uma posição definida sobre o tema, porque isso implicaria mexer nas regras do MMDS e eventualmente extinguir o serviço. Diante do impasse, a Anatel não tem homologado equipamentos para WiMax na faixa de 2,5 GHz. Em fevereiro, esta discussão virá à tona com a necessidade de um posicionamento oficial da agência sobre a renovação ou não das outorgas de MDMS que estão vencendo.
Mariana Mazza
 
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Fonte: Terra Tecnologia
[23/12/08]   Tecnologia: veja o que não vai acontecer em 2009
 
Para quem acompanha o mercado, não é tão difícil fazer algumas apostas sobre as tecnologias que dominarão 2009. Basta ficar de olho no que as empresas estão investindo, no comportamento dos usuários e mesmo nas resoluções governamentais. E também não deve ser difícil prever o que vai encalhar (sim, porque a indústria também investe em muitos projetos que dispendem um monte de dinheiro e acabam morrendo na praia) ou, pelo menos, aquilo que ainda não vai estourar. Na contramão de seus colegas, o instituto de análises ABI Research fez exatamente uma lista do que deve micar no ano que vem. É lógico que a lista está focada nas principais apostas das próprias empresas do setor - já que, com a recessão mundial, muita coisa realmente deve NÃO acontecer em 2009.
 
Algumas coisas são meio óbvias, como o mobile marketing ou a substituição da TV tradicional pelo IPTV. No caso da publicidade via celular, as agências ainda não abraçaram a nova mídia. Elas reclamam da falta de métricas consistentes para a medição dos resultados. Além disso, em época de crise financeira, a área de advertising sempre acaba sofrendo um pouquinho mais com o corte geral de investimentos.
 
No entanto, a Internet via celular deve ser cada vez mais adotada pelos usuários, e sua chegada às massas finalmente trará números com os quais os anunciantes poderão lidar. Já a TV sobre IP, apesar de seu crescimento substancial frente ao mercado de TV paga, não deve substituir os canais abertos. A adoção da tecnologia é um mistério ainda em muitos países. No Reino Unido, por exemplo, é um fracasso. Já em Hong Kong existem mais de 160 canais disponíveis para os assinantes.
 
Os Estados Unidos e a França também têm suas histórias de sucesso, com mais de um milhão de assinantes cada. A complexidade, aqui, está no fato de os provedores terem de assumir o controle sobre as variantes financeiras e tecnológicas relacionadas ao conteúdo, incluindo direitos autorais, segurança, maturidade do mercado, arquitetura da plataforma, middleware e faixa de preço. E também tem a questão da banda para a transmissão dos programas, que é limitada, principalmente na última milha. Enquanto a fibra óptica não chegar aos lares, o papel do IPTV será mais o de coadjuvante, mesmo.
 
Outras não-apostas da ABI para 2009:
 
- As operadoras não desenvolverão sistemas de pagamento via celular. Esse tipo de investimento continuará na mão dos bancos e cartões de crédito;
 
- Não haverá nenhum grande lançamento em celulares NFC (Near Field Communication, uma espécie de "novo Bluetooth" que permite a troca de informações em curtas distâncias e possibilitará o desenvolvimento de uma série de aplicativos, em especial relacionados a meios de pagamento sem contato). Porém, veremos testes e alguns lançamentos isolados ao redor do mundo, ou mesmo o uso da nova tecnologia em outros gadgets;
 
- A recessão mundial não vai deter os investimentos em RFID;
 
- Os sistemas de transporte inteligente não ganharão escala (apesar de os analistas acreditaram que investir em telemática é exatamente o que as empresas do setor deveriam fazer nesse momento de crise, a fim de saírem na frente da concorrência);
 
- A indústria de serviços baseados em localização (LBS, na sigla em inglês) não terá uma trégua. Com crise ou sem crise, um monte de empresas inovadoras continuará criando serviços e soluções como sistemas de navegação para pedestres, tráfego preditivo, mapeamento, pesquisa nos arredores, geo-tagging, redes sociais para vizinhanças e mesmo nos chipsets para GPS;
 
- O mercado de celulares não crescerá e deve mesmo reduzir entre 3% e 5%. Só se for lá fora; aqui no Brasil, ainda há espaço e as operadoras não estão medindo esforços para dominar todas as cidadezinhas desse Brasilzão;
 
- A banda ultra-larga (ou UWB, Ultra Wide Band) não chegará aos celulares;
 
- Não haverá uma explosão no uso do WiMax na região da Ásia-Pacífico. Não por causa da infra-estrutura, que já está bastante completa, mas porque os gadgets para acessar essa rede ainda são muito caros - taí a crise, mais uma vez, para atrapalhar. Por aqui, a Brasil Telecom prometeu iniciar sua operação comercial no início de 2009. De novo, onde estão os equipamentos? Vai demorar para o WiMax se tornar uma realidade para o usuário final;
 
- O Windows Mobile não se tornará open source (e alguém esperava diferente?).
 
Acho que ainda podemos falar da TV digital aqui no Brasil, né? Não pegou no ano passado, não pegou esse ano e não deve pegar no ano que vem. Não tem interatividade, os canais vivem fora do ar ou com a imagem quebrada, o set top box ainda não chegou a um preço atraente e - vamos combinar? - o povo parece ainda muito mais interessado em aproveitar as megaofertas de TVs de plasma da geração passada do que em ver a novela das 21h em alta definição.

 


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