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Maio 2009               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!


10/05/09

• Crimes Digitais (64) - Alerta: "PL Tarso Genro" é mais rigoroso que o "PL Azeredo" + "Parlamento europeu rejeita controle da internet pelos governos"

----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, May 10, 2009 11:55 AM
Subject: Crimes Digitais (64) - Alerta: "PL Tarso Genro" é mais rigoroso que o "PL Azeredo" + "Parlamento europeu rejeita controle da internet pelos governos"
 
Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!
 
Acompanhamos o tema "Crimes Digitais" desde novembro de 2006 e estamos na mensagem nº 64!
Tudo está registrado nesta Seção do site comunitário WirelessBR:
Crimes Digitais

Em novembro de 2008 iniciamos uma fase especial do debate, com a participação do Sr. José Henrique Portugal, do gabinete do senador Azeredo.
Tendo atuado nos bastidores da redação do "PL Azeredo", a contribuição de Portugal na condução dos nossos trabalhos foi enorme, mais em "pvt" do que propriamente nos fóruns, e atesto que foi marcada pelo equilíbrio e ponderação. Portugal nos forneceu, inclusive, os textos dos "projetos concorrentes" e foram todos divulgados. Continuamos agradecidos!

Tivemos oportunidade de estudar criticamente cada artigo do "PL Azeredo".
Na realidade o debate nos fóruns ficou aquém do esperado mas a repercussão foi muito grande em "pvt", inclusive com a participação do "publico externo" aos Grupos, leitores do BLOCO.

O que mais impressiona nesta longa tramitação (creio que desde 1999) é que, ao longo do tempo, a sociedade criticou mas não apresentou uma redação alternativa.
Os críticos do Projeto fazem um enorme barulho pela não aprovação mas não há uma contribuição efetiva para uma nova redação ou um novo projeto.
O "PL Azeredo" recebeu acréscimos na última votação no senado e poderia até mesmo ser apelidado agora de "PL Mercadante". Apresenta pontos muito polêmicos mas também tem aspectos positivos pois ninguém discorda que o país precisa de leis efetivas contra o cibercrime.

Em março de 2009 tivemos um "fato novo" registrado neste "post":
26/03/09
Crimes Digitais (62) - "Manobra" para aprovar um "PL Azeredo Light" e depois fazer outro PL mais rigoroso?

De uma matéria transcrita nesta mensagem recorto o "resumo do fato novo":
(...) O fato novo é a inacreditável minuta produzida pelo Ministério da Justiça de Tarso Genro, com sugestões de modificação da redação do artigo 22 do PL 89/2003. O artigo é o principal centro da polêmica em torno da proposta do senador tucano Eduardo Azeredo (...) 
(...)  A minuta produzida sob comando de Tarso Genro é inacreditável porque retrocede em todos os pontos que o senador petista Aloízio Mercadante avançou em relação à redação original.  (...)

 
O desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) Fernando Botelho é um ilustre participante de nossos Grupos.
Recorto de uma matéria constante desta mensagem:
"Fernando Botelho se mostrou preocupado com as informações do projeto que se desenha no Ministério da Justiça. "Por mais polêmico que seja o substitutivo do [senador Eduardo] Azeredo, ele é coisa de escola infantil perto da ideia do Ministério", disparou."

Não há muito mais a comentar.
Não gosto do que conheço pela mídia do Sr. Tarso Genro como pessoa pública.
Gosto ainda menos de sua atuação como Ministro da Justiça, que considero "lamentável", para não perder a elegância.
Toda a vigilância é pouca!!!
 
Esperamos que a sociedade se mobilize em bases concretas e reais para dar uma contribuição efetiva além das conhecidas "reclamações e chiações".
As páginas e fóruns da ComUnidade estão à disposição para registrar as repercussões.
Em nossos Grupos aguardamos mais debate para permitir que nossos membros formem opinião e interajam diretamente com as autoridades envolvidas.

Abaixo estão algumas matérias que tratam do assunto.
Recomendo a leitura atenta como recordação, ambientação e formação da opinião!
 
Fonte: Träsel/Blog
[30/03/09]  
Luta pela liberdade não termina nunca
 
Fonte: Observatório da Imprensa
[26/03/09]   O Grande Irmão quer cuidar da internet por Mário Coelho
 
Fonte: Congresso em Foco
[25/03/09]   Contra o crime, mais controle sobre os internautas por Mário Coelho
 
Fonte: Trezentos
[25/04/09]   Carta de militantes gaúchos pela liberdade da Rede ao Ministro Tarso Genro
 
Fonte: Trezentos
[06/05/09]  
Carta do Ministro Tarso Genro
 
Fonte: Tele.Síntese
[07/05/09]   Parlamento europeu rejeita proposta de controle da internet pelos governos  (mensagem de Bruno Cabral)
 
Fonte: Mensagem de Luiz Nacinovic
[01/05/09]   Ato contra o AI-5 Digital
 
Ao debate!
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
 
 
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Fonte: Träsel/Blog
[30/03/09]  
Luta pela liberdade não termina nunca
 
Marcelo Träsel é jornalista, professor de Comunicação da Famecos/PUCRS, consultor em novas mídias. Faz doutorado no PPGCOM/PUCRS. Além deste blog, mantém o Garfada e o Conversas Furtadas.
 
Até as pessoas mais interessadas na questão da liberdade na Internet devem estar ficando de saco meio cheio da discussão em torno do projeto de lei conhecido como “Lei de Cibercrimes” — por quem é a favor — ou “Lei Azeredo” — por quem é contra. Aqui mesmo o assunto vive retornando. Enfim, não adianta, a democracia é um negócio chato mesmo. Exige vigilância constante e muita paciência para pesquisar, refletir, formar opinião, discutir, rediscutir.
 
O fato novo é a inacreditável minuta produzida pelo Ministério da Justiça de Tarso Genro, com sugestões de modificação da redação do artigo 22 do PL 89/2003. O artigo é o principal centro da polêmica em torno da proposta do senador tucano Eduardo Azeredo — sim, o mesmo envolvido no mensalão –, porque previa a armazenagem de dados dos clientes de provedores de acesso à Internet. A minuta produzida sob comando de Tarso Genro é inacreditável porque retrocede em todos os pontos que o senador petista Aloízio Mercadante avançou em relação à redação original. O que é isso, companheiro?
 
Conforme um artigo de Mário Coelho no Observatório da Imprensa, a minuta leva em conta demandas da Abin e da Polícia Federal. Se for aceita, os provedores terão de guardar não somente o horário de conexão e desconexão de um determinado cliente, mas o nome completo, filiação e CPF ou CNPJ. Isto é, todos os dados necessários para iniciar um processo — e por três anos! Mais ainda, bastaria a PF pedir, que os provedores seriam obrigados a preservar os dados para além desse período. Como avisa o Gravataí Merengue:
 
"Notem: REQUISIÇÃO DA POLÍCIA! Não se fala mais em Devido Processo Legal, como estava antes, mas sim em REQUISIÇÃO DA POLÍCIA!!! Não é mais ORDEM JUDICIAL!!! É o puro ESTADO POLICIAL, meus caros… É impossível compactuar com isso. Não é mais vigilantismo, é Big Brother como Orwell nunca ousou sonhar."
 
O mesmo Gravataí sugere passar a chamar o projeto de Lei Tarso Genro. Se essa minuta entrar mesmo dessa maneira em pauta, é uma excelente idéia. Irônico que a corrente de Tarso no PT seja a Democracia Socialista. Pelo jeito, é democracia nos moldes cubanos e soviéticos. A esquerda brasileira não tem economizado imaginação na hora de decepcionar seus simpatizantes.
 
Outro problema não relacionado diretamente a esse novo fato provocado pelo Ministério da Justiça é a volta da tentativa de identificar a luta contra o PL do Azeredo com a luta contra o copyright. Isso é contraproducente. A pressão por mudanças nas leis de direitos autorais é, sim, fundamental, porque as leis são, sim, abusivas. Mas misturar as duas coisas neste momento pode prejudicar a batalha mais importante, que é contra o vigilantismo na Internet.
 
O pessoal reclama com boas intenções e até certa razão do fechamento de comunidades e sites de compartilhamento de músicas e filmes, mas isso acaba justamente dando mais argumentos aos defensores da hiperregulamentação, porque faz parecer que os críticos são todos “pirateiros”. Não custa lembrar que, goste-se ou não, distribuir cópias não-autorizadas de músicas e filmes ainda é ilegal no Brasil. Se queremos ter o direito de usar livremente a Internet, é uma boa ao menos tentarmos parecer honestos. Depois de derrubar o artigo 22, podemos começar a batalha pela mudança nas leis de direitos autorais.
 
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Fonte: Observatório da Imprensa
[26/33/09]   O Grande Irmão quer cuidar da internet por Mário Coelho

Reproduzido do Congresso em Foco, 26/3/2009; título original "Ministério da Justiça propõe mais restrições na Internet"
 
Se depender da vontade do governo, a lei de crimes da internet será muito mais restritiva do que gostariam os senadores. Na minuta do projeto, o Ministério da Justiça quer que os provedores de acesso mantenham por três anos todos os dados de tráfego de seus usuários. Ou seja: que hora se conectou à internet, em que sites entrou e quanto tempo ficou.
 
O Congresso em Foco teve acesso na quarta-feira (25/3), com exclusividade, a um trecho da minuta elaborada pelo MJ. O texto modifica a redação do artigo 22 do substitutivo ao Projeto de Lei 84/99, elaborado pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG). É justamente essa parte da peça em tramitação na Câmara que tem causado polêmica entre internautas e sociedade civil, pois obriga os provedores de acesso a armazenarem os dados de conexão dos usuários.
 
Agora, o MJ, influenciado por setores da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), quer radicalizar. Pelo substitutivo do senador tucano, ficariam guardados os hórários de log on (entrada) e log off (saída). Já na minuta do ministério, além de todos os dados de tráfego, os provedores seriam obrigados a registrar o nome completo, filiação e número de registro de pessoa física ou jurídica.
 
Além disso, ele acrescenta a possibilidade de, a partir de requisição do MP ou da polícia, que todos os dados sejam imediatamente preservados. Esse artigo foi construído especialmente para a PF, que já havia se manifestado favoravelmente à ideia. Em novembro do ano passado, durante audiência pública, o delegado federal Carlos Eduardo Sobral, da Unidade de Repressão a Crimes Cibernéticos da instituição, afirmou que era necessário acrescentar essa possibilidade à lei.
 
Conversas
 
A minuta estabelece que os provedores de acesso devem ter a capacidade de coletar, armazenar e "disponibilizar dados informáticos para fins de investigação criminal ou instrução processual penal". Também prevê que, após o pedido do MP ou da polícia, os dados de navegação sejam entregues imediatamente mediante ordem judicial. "A impressão é que o ministério tem acatado várias sugestões da Polícia Federal", diz o deputado Júlio Semeghini (PSDB-SP), relator do substitutivo na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informação (CCTCI).
 
Quando houver solicitação do MP ou da polícia, os dados devem ser preservados por 30 dias, renováveis sucessivamente, desde que não ultrapassem três meses seguidos. Depois disso, os provedores podem destruir o material. O texto também coloca que os provedores precisam informar e conscientizar os usuários quanto a medidas e procedimentos de segurança.
 
Como o Congresso em Foco mostrou na quarta-feira [ver abaixo], a intenção do MJ é apresentar o texto nas próximas semanas. O secretário de Assuntos Legislativos do ministério, Pedro Abramovay, é o responsável pela discussão do projeto, mas ontem não quis adiantar o teor do texto.
 
O site apurou que a pasta tem conversado com vários integrantes da sociedade civil e do meio acadêmico. Entretanto, excluiu da discussão boa parte dos parlamentares que cuidaram do projeto no Congresso.
 
Conteúdo
 
Na quarta-feira (25), os deputados Paulo Teixeira (PT-SP), que tem sido o interlocutor do governo com o Congresso na discussão, o relator Semeghini e o presidente da CCTCI, Eduardo Gomes (PSDB-TO), participaram de uma reunião no MJ. Ao grupo foi apresentado trechos do que deve formar o projeto da pasta. Entre eles, a polêmica proposta de aumentar o controle dos usuários na rede mundial de computadores.
 
A redação estudada pelo MJ também contém, no parágrafo 4º, a previsão de aplicação das obrigações aos provedores de conteúdo. O PL que tramita na Câmara não tem essa determinação. A avaliação de pessoas que participam da discussão é que as redes sociais estão em perigo.
 
"Quem será atingido por este artigo? O Twitter, o Facebook, o Youtube e quase todo mundo que monta uma página na web", afirmou o professor da Faculdade Cásper Líbero e membro do Movimento Software Livre, Sérgio Amadeu. Para ele, a proposta coloca todo usuário em suspeita dentro do que chama de um "estado de vigilantismo".
 
O desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) Fernando Botelho se mostrou preocupado com as informações do projeto que se desenha no Ministério da Justiça. "Por mais polêmico que seja o substitutivo do [senador Eduardo] Azeredo, ele é coisa de escola infantil perto da ideia do Ministério", disparou.
 
Outra proposta polêmica, e contraditória, é que os telecentros públicos – como a rede sem fio da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro – estariam fora das novas regras. Por exemplo, ao entrar em uma lan house, quem queira navegar na internet deveria apresentar a carteira de identidade e fazer um cadastro. Já à beira do mar, o usuário estaria livre para usar como bem entender. "Tenho certeza que, se for aprovado, o Supremo [Tribunal Federal] derruba", comentou o professor da Cásper Líbero.
 
Trâmite
 
"A impressão que eu tive é que o governo pode mandar o projeto a qualquer momento", relatou Semeghini. Entretanto, apesar da vontade do governo de apresentar um novo texto, o substitutivo continua tramitando na Câmara. O relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Régis de Oliveira (PSC-SP), já apresentou seu relatório pela aprovação.
 
Os outros dois relatores, Semeghini e Pinto Itamaraty (PSDB-MA), da Comissão de Segurança Pública, planejam apresentar seus pareceres até o fim de abril. "Nós recebemos uma série de sugestões que podemos acrescentar ao texto, mas faremos isso sem mudar o espírito do projeto do senador Azeredo", disse Itamaraty ao Congresso em Foco.
 
Apesar de os dois deputados serem suplentes nas comissões, eles foram mantidos como relatores pelos presidentes. Semeghini, inclusive, propôs a realização de uma nova audiência pública para discutir o tema. Essa seria a terceira; o Senado e Câmara receberam uma cada.
 
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Fonte: Congresso em Foco
[25/03/09]   Contra o crime, mais controle sobre os internautas
 
O Ministério da Justiça (MJ) deve apresentar nas próximas semanas um projeto que, caso aprovado, diminuirá consideravelmente a privacidade do usuário de internet. O texto vai aumentar o rigor na identificação dos internautas, exigindo dos provedores de acesso dados como o número do RG e nome dos pais de quem está atrás do computador durante toda a navegação. O objetivo é coibir a prática de crimes na rede.
 
A ideia do MJ seria similar a um taxista que, quando parasse para pegar um passageiro, exigisse o nome, o RG e a filiação para começar uma corrida. Segundo o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), autor do substitutivo ao Projeto de Lei (PL) 84/99, que muda o Código Penal para tipificar condutas relacionadas ao uso de sistema eletrônico ou da internet, o ministério quer a inclusão de pontos que não foram discutidos até hoje pelo Congresso.
 
"O Ministério da Justiça quer alterar alguns pontos do projeto. Entre eles, a pasta propõe a identificação do usuário durante a navegação na internet", disse ao Congresso em Foco o senador, que foi informado pelo próprio ministério da mudança. A proposta é mais restritiva do que a elaborada pelo tucano. No texto que tramita na Câmara, os provedores seriam obrigados a guardar todos os registros de navegação de seus usuários – onde entraram, quanto tempo ficaram – em seus arquivos. O texto diz que eles seriam acessados somente com decisão judicial.
 
A minuta é guardada em sigilo pelo Ministério da Justiça. O secretário de Assuntos Legislativos do ministério, Pedro Abramovay, responsável pela discussão do projeto, confirmou que um novo projeto está sendo confeccionado, mas não quis adiantar o teor do texto. O substitutivo de Azeredo, aprovado pelo Senado, tramita em três comissões da Câmara. Em uma delas, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ele já recebeu parecer favorável.
 
Na quinta-feira (19/3), ele se reuniu com o deputado Régis de Oliveira (PSC-SP), relator do PL 84 na CCJ. Ele relatou ao parlamentar que a intenção é apresentar uma série de mudanças no substitutivo. O ministério recomendaria a aprovação da matéria em tramitação desde que uma série de artigos fossem excluídos. Depois, a pasta enviaria a nova proposta para o Congresso.
 
"Toda a discussão fica prejudicada com essa decisão", comentou Oliveira ao Congresso em Foco. O parlamentar foi o primeiro a apresentar seu relatório, já que o substitutivo também tramita nas comissões de Segurança Pública e Ciência e Tecnologia. Em 5 de março, ele disse que o projeto é constitucional, tem amparo legal. Oliveira também pediu a aprovação do mérito. A matéria, entretanto, não chegou a ser votada pelos membros da comissão.
 
"A preocupação que surge é que, juntamente com a evolução das técnicas na área da informática, a sua expansão [da internet] foi acompanhada por aumento e diversificação das ações criminosas, que passaram a incidir em manipulações de informações, difusão de vírus eletrônico, clonagem de senhas bancárias, falsificação de cartão de crédito, divulgação de informações contidas em bancos de dados, dentre outras", afirmou o deputado no relatório.
 
Para o professor da Faculdade Cásper Líbero e membro do movimento Software Livre Sérgio Amadeu, o MJ foi obrigado a se posicionar por conta de pressões feitas pela Polícia Federal e pela própria sociedade civil. Na visão de Amadeu, a ideia de aumentar o rigor na identificação do usuário atenderia a pedidos da comunidade de vigilância. Órgãos como a PF e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) teriam interesses nos dados.
 
"As comunidades de vigilância também querem que a obrigatoriedade da identificação seja estendida aos provedores de conteúdo", afirmou o professor. Amadeu, porém, frisa que o MJ, até o momento, mostrou-se mais disposto ao diálogo com a sociedade civil organizada. "O secretário Pedro Abramovay tem algumas opiniões muito próximas da comunidade acadêmica."
 
O jornalista Pedro Dória, bolsista do programa John S. Knight Fellowships da Universidade de Stanford (EUA), onde estuda os rumos da democracia pressionada pela tecnologia e pelas novas formas de ditadura no mundo, acredita ser sintomático a criação de um novo texto pelo Ministério da Justiça. "O Congresso não ouviu [a sociedade civil]. Foi o ministério que agiu. Há mais e mais gente no Executivo atentos [à discussão]." Em seu blog, Dória abordou o assunto por diversas vezes.
 
"Se [os críticos] achavam o substitutivo ruim, vão considerar esse muito pior", comentou Azeredo. Uma das polêmicas, no substitutivo, com relação à manutenção dos dados do usuário no provedor, é o tempo que ele ficaria armazenado. Durante a discussão da matéria, não se chegou a um consenso do período.
 
Enquanto os parlamentares consideravam até três anos, membros da sociedade civil aceitavam até seis meses. "Uma empresa guardar o nosso rastro por mais de seis meses é inaceitável. Nós precisamos equilibrar a segurança com a privacidade. Do jeito atual, a balança está completamente desequilibrada", afirmou Amadeu.
 
Crimes
 
A proposta tipifica 13 novos tipos de crimes. Se aprovada, entram para o Código Penal manipulações de informações, difusão de vírus eletrônico, clonagem de senhas bancárias, falsificação de cartão de crédito, divulgação e informações contidas em bancos de dados, por exemplo. "A ação criminosa também pode configurar ações já tipificadas na legislação penal", afirmou Régis de Oliveira.
 
Nesse caso, furto, apropriação indébita, estelionato, violação da intimidade ou do sigilo das comunicações, crimes praticados contra o sistema financeiro, contra a legislação autoral, contra o consumidor e a divulgação de material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes são reforçados com o novo projeto.
 
As novas tipificações modificam e ampliam cinco leis brasileiras: Código Penal, Código Penal Militar, Lei de Repressão Uniforme, Lei Afonso Arinos e Estatuto da Criança e do Adolescente. "A criminalidade envolvendo a informática tem crescido rapidamente na mesma proporção que o avanço extraordinário das novas tecnologias da comunicação e da informação", analisou o deputado do PSC.
 
Críticas
 
Alguns parlamentares ouvidos pelo site se preocupam com o tempo usado na discussão da matéria. O projeto original, da Câmara, começou a tramitar em 1999. A ele, foram incluídos outros dois vindos do Senado. "Boa parte das discordâncias é semântica. O Ministério da Justiça, com esse novo projeto, desrespeita todo o trabalho feito pelos parlamentares", atacou Azeredo.
 
Ele diz até aceitar a retirada de alguns pontos, mas considera prejudicial a inclusão de temas que não foram discutidos até o momento. Régis de Oliveira tem a mesma preocupação. Ele acrescenta, porém, que o próprio Congresso já poderia ter transformado o projeto em lei. "Ele está demorando muito nas comissões. Não sei por quê ele foi para distribuído para três diferentes."
 
Mesmo que o Ministério da Justiça não fosse apresentar um novo texto, o PL 84/99 já estava com seu trâmite prejudicado. Dois dos seus relatores não foram reconduzidos às comissões: Julio Semeghini (PSDB-SP), da Ciência e Tecnologia, e Pinto Itamaraty (PSDB-MA), da Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Como eles não chegaram a apresentar um parecer sobre o projeto, os presidentes das comissões teriam que apontar novos relatores.
 
Em novembro, por meio de uma audiência pública, a Câmara discutiu o projeto, que acabou sendo altamente criticado. "Precisamos reforçar o caráter democrático da internet, que é uma grande conquista da sociedade", disse Abramovay na oportunidade. O desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) Fernando Botelho acrescentou que a legislação não pode ferir garantias constitucionais, como a liberdade de expressão e o direito à privacidade.
 
Durante a audiência, os professores da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ), Luiz Fernando Moncau e Thiago Bottino, defenderam a criação de um modelo civil, onde os direitos e deveres de cada parte estejam bem definidos. Depois, se houver problemas, que surja a parte penal. "A maior parte da Europa é assim, nos EUA também, na Argentina", citou Moncau. Para ele, o projeto não é adequado, e é capaz de criar instabilidade jurídica.
 
Na internet, o receio sobre o projeto é grande. Tanto que um grupo de internautas começou a se mobilizar para impedir que a matéria vire lei. O primeiro passo foi criar um abaixo assinado virtual. Dirigido ao Senado brasileiro, ele já conta com mais de 140 mil assinaturas. "O substitutivo do Senador Eduardo Azeredo quer bloquear o uso de redes P2P, quer liquidar com o avanço das redes de conexão abertas (Wi-Fi) e quer exigir que todos os provedores de acesso à Internet se tornem delatores de seus usuários, colocando cada um como provável criminoso", diz o texto da petição.
 
É aí que entra um outro problema. Na visão de muitos internautas, o projeto acabaria policiando a troca de arquivos de música e vídeo, dificultando a discussão dos direitos autorais no país. "Pirataria é a circulação de mercadorias em troca de dinheiro, compartilhamento não visa fins lucrativos", disse ao Congresso em Foco o membro de um grupo que se mobiliza na internet. Ele não quis se identificar.
 
Pedro Dória aponta que o substitutivo torna crime divulgar, utilizar, comercializar ou disponibilizar dados e informações pessoais. "Isso é o que a internet faz toda hora. Ele basicamente inviabiliza você enviar o e-mail de uma pessoa para outra. Ou utilizar informações que encontre num Facebook ou Orkut, ou mesmo Google. É um artigo sem pé nem cabeça", opinou, em entrevista por e-mail ao site.
 
Mas ele acredita que, caso o projeto seja aprovado com a atual redação, não vai mudar o comportamento do internauta. "As pessoas continuarão baixando músicas e filmes. É uma ilusão achar que criminalizar, ou facilitar a condenação judicial, vai mudar o problema maior que as gravadoras e estúdios têm", comentou. (Mário Coelho)
 
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Fonte: Trezentos
[25/04/09]   Carta de militantes gaúchos pela liberdade da Rede ao Ministro Tarso Genro
 
Porto Alegre, 25 de abril de 2009.
Ao Ministro Tarso Genro:
 
Parcela importante da sociedade civil organizada do Rio Grande do Sul declara-se extremamente preocupada com a possível aprovação da Lei de Controle da Internet, proposta pelo substitutivo do Senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG).
 
Justamente no momento em que debatemos e lutamos pela radicalização da democracia no país, e nos esforçamos para que não haja descontinuidade eleitoral de nosso Governo democrático popular no plano Federal, surge a ameça de uma lei que representará na prática um “AI-5 Digital”.
 
A Lei Azeredo irá criminalizar em massa, práticas comuns na Internet; irá tornar mais caros nossos projetos de Inclusão Digital; proibirá as Redes Abertas; piorará a legislação referente à propriedade intelectual; legalizará a delação e o vigilantismo; inviabilizará sites de conteúdo colaborativo; atacará frontalmente a privacidade individual e oferecerá mecanismos digitais para que ressurjam perseguições politicas como houve nos tempos da ditadura.
 
Teremos uma Internet controlada, pior do que em países como Arábia Saudita, Nigéria e China.
 
Sendo assim, reivindicamos:
 
* Arquivamento do “substitutivo” organizado dentro do Ministério da Justiça;
* Apoio à não-aprovação do PL Azeredo, especialmente através da supressão dos artigos 285-A, 285-B, 163-A e 22;
* Constituição de uma comissão de membros da sociedade civil organizada, para redação de uma proposta de marco regulatório civil da Internet brasileira;
* Agenda com Vossa Excelência, em regime de urgência, para tratarmos destas iniciativas e suas conseqüências.
 
Assinam esse documento:
 
* Setorial de Tecnologia da Informação do Partido dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul (Setorial de TI do PT-RS);
* Associação Software Livre.Org (ASL.Org);
* Associação Gaúcha dos Profissionais na Área de Tecnologia da Informação e Comunicação (APTIC-RS);
* Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários);
* Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS).
 
Maiores informações : http://fsfla.org/svnwiki/trad/cibercrimes/alerta-parlamentar.pt
Contatos:
José Tavares (Setorial de TI do PT-RS) – tdaj@uol.com.br – (51) 9251 9103
Marcelo Branco (ASL.Org) – marcelo@softwarelivre.org – (51) 9736 3076
Sady Jacques (APTIC-RS) – sady@via-rs.net – (51) 8213 5999
Juberlei Bacelo (SindBancários POA) – juberlei@sindbancarios.org.br – (51) 9805 2617
Celso Woyciechowski (CUT-RS) – celso@sintaers.com.br – (51) 9967 1278
 
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Fonte: Trezentos
[06/05/09]  
Carta do Ministro Tarso Genro
 
O Ministro Tarso Genro enviou uma carta-resposta em que se compromete a trabalhar para corrigir as arbitrariedades antidemocráticas do Senador Azeredo e pede participação social.
 
Ao Deputado Paulo Teixeira
 
E aos companheiros José Tavares, Marcelo Branco, Sady Jacques, Juberlei Bacelo, Celso Woyciechowski,
 
A aprovação, no Senado Federal, do substitutivo apresentado pelo senador Eduardo Azeredo ao Projeto de lei nº 84, de 1999, que dispõe sobre os crimes cometidos na área de informática, intensificou o debate público sobre o tema. Felizmente, vieram em tempo as críticas da sociedade civil à regulamentação penal da Internet e aos problemas trazidos pelos tipos penais e pelos mecanismos de controle do projeto de lei.
Pela carta que recebi, estamos claramente do mesmo lado na discussão sobre a Internet no Brasil. Ao elaborar uma nova proposta, o Ministério da Justiça estabeleceu como premissa o respeito à democratização da Internet e a necessidade de aprofundar a inclusão digital no país. Somos contrários, evidentemente, ao estabelecimento de quaisquer obstáculos à oferta de acesso por meio de redes abertas e à inclusão digital, ao vigilantismo na Internet e a dificuldades para a fruição de bens intelectuais disseminados pela Internet.
 
A aprovação do projeto de lei no Senado demonstrou o perigo de uma legislação com esses problemas ser aprovada caso não haja reação forte e decidida dos setores democráticos da sociedade. Estamos a serviço desses setores. Por isso mesmo, a proposta que levamos à discussão foi – e ainda vem sendo – debatida no interior do Poder Executivo, em reuniões coordenadas pela Casa Civil com representantes da sociedade civil e empresas que participam da inclusão digital no Brasil (lan houses e provedores), em São Paulo, em Brasília, no Fórum Social Mundial e, esperamos, nas próximas oportunidades em que possamos contribuir. O deputado Paulo Teixeira, presente na maior parte dessas ocasiões, testemunhou nosso empenho em corrigir os graves problemas do projeto de lei aprovado no Senado. Para isso, precisamos sim de auxílio para a construção de um texto alternativo ao que hoje parece estar próximo de ser aprovado.
 
Com a nova proposta, procuramos clarear nossos posicionamentos: garantir que as iniciativas de inclusão digital não arquem com os altos custos de armazenamento de dados informáticos; excluir o dispositivo que obriga os provedores de acesso a informar à autoridade competente denúncia que tenha recebido e que contenha indícios da prática de crime ocorrido no âmbito da rede de computadores sob sua responsabilidade; estabelecer e melhorar o conceito de provedor de acesso; reformular os crimes de acesso indevido a informações em sistemas informatizados e de inserção e difusão de código malicioso, excluindo-se, ainda, diversos tipos penais desnecessários, porque já previstos na legislação vigente. Ressalte-se, também, que procuramos retirar todas as possibilidades de os crimes previstos no PL atingirem direitos de propriedade intelectual.
 
Estamos convictos de que essas mudanças foram positivas, embora talvez ainda não tenham solucionado todos os problemas do projeto de lei aprovado no Senado. Na última reunião de que participamos, representantes da sociedade civil se prontificaram a apresentar uma nova redação para o substitutivo, inclusive com o aporte de conhecimentos técnicos de que não dispomos. Recebemos com entusiasmo a idéia de uma regulamentação civil da Internet e a oposição pública aos equívocos do projeto de lei, que tem impedido a aprovação impulsiva do projeto hoje na Câmara dos Deputados.
 
Acreditamos ser possível chegar a um projeto adequado à realidade brasileira, que contenha garantias para que a população não tenha seus hábitos na Internet analisados sem autorização judicial, e que os esforços para disseminar a Internet sejam encorajados cada vez mais. No entanto, é imprescindível que recebamos contribuições dos representantes da sociedade civil, pois só assim poderemos construir uma regulamentação que não reproduza os problemas do projeto de lei aprovado no Senado.
 
Mantemos nosso compromisso de participar desse debate, liderado pelo deputado Paulo Teixeira. Permanecemos à disposição para auxiliar nas discussões do projeto de lei, no Congresso Nacional ou fora dele. E reafirmamos nosso apoio às alterações que fortaleçam a inclusão digital e que protejam os usuários da Internet de abusos cometidos por quaisquer autoridades.
 
Tarso Genro
 


----- Original Message -----
From:
bruno@openline.com.br
To:
rosahelio@gmail.com
Cc:
inclusaodigital@anid.com.br ; provedores-brasil@listas.visualnet.com.br
Sent: Sunday, May 10, 2009 8:15 AM
Subject: Parlamento europeu rejeita proposta de controle da internet pelos governos
 
O nosso ilustre Senador propositor da Lei do controle da internet brazuca (também chamado "AI-5 digital" ou lei do grande irmão) deveria aprender com seus equivalentes europeus que escutam os anseios do povo que representam.
[]s
!3runo Cabral
 
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Fonte: Tele.Síntese
[07/05/09]   Parlamento europeu rejeita proposta de controle da internet pelos governos 
 
Prevaleceu a liberdade de expressão . O Parlamento Europeu derrubou ontem a reforma que pretendia abrir caminho para que os governos vigiassem a internet. Além de derrubar o projeto, o parlamento adotou ainda medida mais rígida para garantir a livre manifestação na internet e aprovou uma emenda que estabelece que apenas com ordem judicial se pode restringir o acesso à internet.
 
A decisão do parlamento é uma dura derrota para o dirigente francês Nicolas Sarkozy, que pretendia aprovar uma lei restritiva em seu país, que deixava nas mãos de um órgão administrativo o poder de cortar a conexão à internet.
Essa idéia tinha o apoio da indústria cultural francesa, pois o seu principal objetivo era impedir o download de arquivos com direito autoral (música, cinema, software e videogames).
 
A pressão dos internautas pela liberdade de expressão inundou os e-mails dos parlamentares contra a proposta. A emenda alternativa, de só permitir a desconexão por medida judicial, foi apresentada de última hora pelo partido Verde, e foi apoiada pela maioria dos socialistas e um grande número de parlamentares liberais, sendo  então aprovada, ao contrário de todas as previsões iniciais, que acreditavam que o parlamento iria fazer um acordo no sentido de permitir a interferência dos governos. (Da redação, com agências internacionais).
 
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Sent: Friday, May 01, 2009 7:12 AM
Subject: [wireless.br] ATO CONTRA O AI-5 DIGITAL
 
ATO CONTRA O AI-5 DIGITAL
Por LIBERDADE NA INTERNET
30/04/2009 às 02:49
 
A Internet é uma rede de comunicação aberta e livre. Nela, podemos criar conteúdos, formatos e tecnologias sem a necessidade de autorização de nenhum governo ou corporação. A Internet democratizou o acesso a informação e tem assegurado práticas colaborativas extremamente importantes para a diversidade cultural. A Internet é a maior expressão da era da informação.
A Internet reduziu as barreiras de entrada para se comunicar, para se disseminar mensagens. E isto incomoda grandes grupos econômicos e de intermediários da cultura. Por isso, se juntam para retirar da Internet as possibilidades de livre criação e de compartilhamento de bens culturais de de conhecimento.
Um projeto de lei do governo conservador de Sarkozi tentou bloquear as redes P2P na França e tornar suspeitos/as de prática criminosa todos/as os/as seus/as usuários/as. O projeto foi derrotado.
No Brasil, um projeto substitutivo sobre crimes na Internet aprovado e defendido pelo Senador Azeredo está para ser votado na Câmara de Deputados. Seu objetivo é criminalizar práticas cotidianas na Internet, tornar suspeitas as redes P2P, impedir a existência de redes abertas, reforçar o DRM que impedirá o livre uso de aparelhos digitais. Entre outros absurdos, o projeto quer transformar os provedores de acesso em uma espécie de polícia privada. O projeto coloca em risco a privacidade dos/as internautas e, se aprovado, elevará o já elavado custo de comunicação no Brasil.
Gostaríamos de convidá-lo/a a participar do ato público que será realizado no dia 14 de maio, às 19h30, em defesa da:
 
- LIBERDADE NA INTERNET
- CONTRA O VIGILANTISMO NA COMUNICAÇÃO EM REDE
- CONTRA O PROJETO DE LEI SUBSTITUTIVO DO SENADOR AZEREDO
 
O Ato será na Assembléia Legislativa de São Paulo e será transmitido em streaming para todo o país pela web.
 
PLENÁRIO FRANCO MONTORO
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO
AV PEDRO ALVARES CABRAL S/N - IBIRAPUERA
 
O Ato também terá cobertura em tempo real pelo Twitter e pelo Facebook.
Contamos com a sua presença.
Comitê Organizador
 
Luiz Sérgio Nacinovic
 

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