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Novembro 2009               Índice Geral do BLOCO

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08/11/09

• Rádio Digital (51) - A ABERT e seu envolvimento com o sistema IBOC

de Helio Rosa <rosahelio@gmail.com>
para Celld-group@yahoogrupos.com.br, wirelessbr@yahoogrupos.com.br
data 8 de novembro de 2009 20:16
assunto Rádio Digital (51) - A ABERT e seu envolvimento com o sistema IBOC

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

01.
Em recente debate na Câmara um conselheiro da ABERT fez um comentário que foi posteriormente desmentido ou desautorizado (a escolher) pela própria ABERT.

Nesta mensagem, com base no acompanhamento ("
Rádio Digital") que a ComUnidade faz do tema desde 2005 (estamos na mensagem de nº 51 !) e tendo como fonte nossos "implacáveis arquivos comunitários", permito-me relacionar uma série de recortes da mídia que desautorizam ou desmentem (a escolher) a retificação da ABERT sobre a fala do seu conselheiro.

A ABERT sempre defendeu o padrão IBOC e sempre fez pressão para que o governo decidisse por este sistema.

Se mudou de posição, que venha a público, com declarações oficiais e eventuais "pautas" e explique tudo nos mínimos detalhes.
Enquanto isso, só podemos desabafar, estarrecidos: Dona ABERT, francaMENTE...

02.
A notícia do comentário do conselheiro Evandro Guimarães, em matéria da competente e insuspeita jornalista Mariana Mazza está aqui neste recorte:

Fonte: Telaviva
[20/10/09]   Digitalização rápida do rádio é questão de sobrevivência, diz Abert  - por Mariana Mazza

Em debate nesta terça-feira, 20, na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados sobre a digitalização dos sistemas de rádio e televisão no Brasil, a recente iniciativa do governo de fazer mais testes com o padrão europeu DRM (Digital Radio Mondiale) foi comentada com preocupação pela Abert. O conselheiro da associação, Evandro Guimarães, falou da importância de uma escolha rápida de qual modelo será adotado para que o setor não seja prejudicado no processo de transição. "Para as emissoras de rádio, é digitalizar ou ficar em grande dificuldade para sobreviver", declarou o executivo.
Guimarães deixou clara a preferência do segmento pelo padrão norte-americano Iboc (In-Band-On-Channel) ao contar que diversas emissoras já compraram equipamentos com esta tecnologia e aguardavam apenas o anúncio de uma decisão. O maior temor é que o Brasil fique muito defasado em relação aos demais países do mundo na definição de um padrão, como ocorreu no caso das televisões. "Nós já nos atrasamos em cerca de dez anos para esta transição", afirmou, em relação à digitalização das TVs. (...)


03.
E aqui está um recorte com o "esclarecimento" da ABERT:

Fonte: Telaviva
[22/10/09]  Abert esclarece posição sobre padrões de digitalização do rádio

A Abert encaminhou nota a este noticiário para esclarecer as posições da entidade sobre a digitalização do rádio no Brasil e declarar que não faz "qualquer apologia a sistema ou padrão". O esclarecimento faz referência a declarações feitas pelo conselheiro da entidade Evandro Guimarães em audiência pública na Câmara dos Deputados na última terça-feira, 20, divulgadas no mesmo dia por este noticiário. Segue abaixo a íntegra da nota:

"Na referida audiência, a Abert, representada pelo seu conselheiro Evandro Guimarães, em momento algum fez qualquer apologia a sistema ou padrão para transmissão digital de rádio no Brasil. O conselheiro lembrou apenas que, de todos os meios de comunicação, apenas o rádio ainda não conta com definição de padrão que possibilite a migração digital e que isso gera uma natural ansiedade nos prestadores do serviço de radiodifusão sonora, em virtude do cenário altamente competitivo que se impõe com o advento das novas tecnologias e plataformas de distribuição de conteúdo. (...)

04.
Todas as empresas, em princípio, possuem algum tipo de obrigação social mas seu objetivo é o lucro.
Quando se reúnem em "associações" este objetivo não muda, é evidente.
Empresas não são eleitas pelo povo para cuidar de seus interesses.
Quando empresas influenciam governantes e seus prepostos ocorre a "contaminação" e nem é preciso explicar o que isto significa.

Nestes casos, surgem aberrações como esta, registrada pela mídia e já comentada aqui em "post" anterior:

(...) Além de confrontar os sistemas Ibiquity (americano) e DRM (europeu), um dos principais objetivos será verificar se as emissoras nacionais estão dispostas a tolerar uma "falha" da nova tecnologia para entrar na era digital: tido como favorito e mais moderno que o europeu, o padrão americano ainda tem "áreas de sombra" em concentrações urbanas, devido ao elevado número de edifícios e construções, o que simplesmente impede que o sinal AM seja detectado. (...)
(...) "Se houver um interesse generalizado para a implantação da rádio digital, mesmo com essas limitações, tudo bem. Só não podemos tomar uma decisão sabendo que a ferramenta ainda não está totalmente adequada", disse ao Valor o ministro das Comunicações, Hélio Costa. Caso os radiodifusores decidam tolerar as atuais restrições, a decisão ocorreria até o fim do ano. (...)
(...) O presidente da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Slaviero, considerou "excelente" a notícia antecipada por Costa ao Valor. "Nós entendemos que o processo de definição da rádio digital tem várias etapas e essa (a da consulta pública) é uma das mais importantes", disse o executivo.
Após a realização de reuniões com os detentores dos sistemas e de testes por institutos especializados, dizer se vale a pena ou não tolerar as falhas detectadas para adotar logo a rádio digital depende de questões como isenção de royalties em toda a cadeia e, sobretudo, da demonstração de como serão feitas as inovações necessárias para corrigir os problemas atuais. Para o ministro Hélio Costa, "o rádio é o [meio de comunicação] que mais está necessitando da digitalização". (...)
[
Governo abrirá consulta sobre padrão de rádio digital]

O objetivo da "Consulta "é verificar se as emissoras nacionais estão dispostas a tolerar uma "falha" da nova tecnologia?
A sociedade e a Academia, que não foram consultadas, também deverão ser tolerantes?
Seremos todos tolerantes e estaremos todos dispostos a adotar novas tecnologias com falhas já admitidas pelo próprio ministro?

Abaixo está mais um "dever de casa" com recortes da matérias contendo referências sobre o forte envolvimento da ABERT com o Rádio Digital padrão IBOC.

O Ministro Helio Costa tem uma grande oportunidade agora de sair deste imbróglio evitando um registro negativo em seu currículo: basta juntar os resultados desta atual consulta com os demais existentes e despachá-los para a Anatel, para análise, sem prazo.
E a Anatel poderá fazer o que deveria ter feito desde o início: batalhar para que o tema seja estudado pela nossa Academia, com os recursos necessários.

E a ABERT?
A ABERT poderá recolher-se em silêncio obsequioso e aguardar os resultados dos estudos técnicos feitos pela Academia.
Depois de escolhido o padrão, poderá ficar à vontade para estudar como suas emissoras associadas poderão lucrar com o novo sistema...

Ao debate!

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa


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A ABERT na mídia: Coleção de referências sobre o forte envolvimento da ABERT com o Rádio Digital padrão IBOC:

Fonte:Revista A Rede
[Set 2005]   Rádios testam padrão digital dos EUA 
 
(...) Os radiodifusores comerciais, representados pela Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), argumentam que o padrão IBOC é o que melhor atende às suas necessidades, porque permite que migrar para a tecnologia digital sem mudar de canal. Podem ocupar a mesma faixa de freqüência e manter o número no dial (IBOC significa In-Band On-Channel, no mesmo canal). Essa facilidade, na opinião de Ronald Barbosa, assessor técnico da Abert, simplifica a implantação da rádio digital e reduz os custos com a substituição de tecnologia. A migração se daria apenas numa troca de equipamentos, que depende da disposição financeira de cada emissora, mas independe de regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).(...)

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Fonte: JC Online
[09/05/07]   
Os padrões de Rádio Digital - 1ª parte
 

(...) As emissoras de rádio que optarem pelo sistema IBOC, como ficou conhecido no Brasil terão que pagar US$ 5 mil por ano para ter o direito de usar o padrão. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) solicitou ao Ministério das Comunicações autorização para que emissoras possam utilizar o sistema americano para testes e duas dezenas delas já testam o IBOC com autorização da Anatel.(...)

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Fonte: Observatório do Direito à Comunicação
[12/03/07]   Rádio digital avança sem debate público  por Ana Rita Marini e Laura Schenkel - Redação FNDC  
 

(...) Em entrevista concedida a Abert (Associação Brasileiras das Emissoras de Rádio e TV), esta semana, o ministro Hélio Costa anunciou a criação de um Comitê Consultivo interministerial, com a participação da indústria e os radiodifusores, que observará a Consulta Pública do Iboc. Da indústria, participarão especialmente os representantes das áreas de transmissão e recepção – os radiodifusores, através de suas associações e as emissoras educativas, comunitárias e culturais.
 
Segundo Costa, em 90 dias será divulgado um estudo indicando o sistema de rádio a ser adotado no país. Ele anunciou, ainda, que há um cronograma para implantação do rádio digital até dezembro, nas capitais. Confirmando mais uma vez sua posição, Costa disse que o padrão americano Iboc é o mais adequado à realidade brasileira, mas ainda não está definido. Adiantou que os radiodifusores terão acesso a linhas de crédito especiais.(...)

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Fonte: Observatório do Direito à Comunicação
[24/04/07]   A digitalização das ondas do rádio  por Tiago Eloy Zaidan - Observatório da Imprensa     

(...) Em sua aberta defesa, a Associação Brasileira de Rádios e Televisão, Abert, tem incentivado experiências com o padrão norte-americano. Todavia, o consultor técnico da associação, Djalma Ferreira, reconhece que o Iboc possui notáveis falhas no que diz respeito à transmissão de ondas médias. Falhas estas acentuadas no período noturno. Ainda assim, Djalma Ferreira afirma ser uma "alternativa indesejável" aguardar conclusões sobre o padrão DRM.  (...)

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Fonte: Info Online
[01/08/07]   Governo pode definir rádio digital sem testes   
 
(...) Para o presidente da Abert, "a discussão está muito madura" e os relatórios "vêm só contribuir no seguinte sentido: se a cobertura digital está maior, igual ou menor que a analógica. Não vêm necessariamente argumentar ou questionar a qualidade do padrão. A definição do padrão já está madura"(...)

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Fonte: SindLab
[04/09/07]   Rádio digital pode eliminar empregos por Heberth Xavier - Estado de Minas 

(...) A digitalização do padrão de transmissão de rádio no Brasil está provocando um drama entre os fabricantes nacionais de radiotransmissores, receptores e acessórios para emissoras AM e FM, que correm o risco de perder para fabricantes estrangeiros um mercado que já dominam no Brasil. É que o padrão preferido pelo Ministério das Comunicações e pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), o americano Iboc, que permite ao mesmo tempo o tráfego analógico e digital, é uma tecnologia proprietária, que não pode ser usada pelos fabricantes brasileiros sem prévia autorização dos donos, nesse caso a multinacional Ibiquity Digital Corporation. Hoje, os fabricantes nacionais atendem 90% do mercado brasileiro de equipamentos analógicos para transmissão e recepção de ondas de rádio, a maior parte deles, pequenas e médias empresas instaladas em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas.
 
Os testes com o padrão digital estão sendo feitos em 20 emissoras de rádio no Brasil, mas os equipamentos com a nova tecnologia já estão sendo vendidos em São Paulo pela Chilena Continental/Lenza, que, segundo o assessor técnico da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Ronald Siqueira Barbosa, instalou um parque de fabricação de antenas digitais no país. Além disso, Harris Digital, Nautel e BE, todas americanas, estão comercializando a tecnologia em território brasileiro. “A Harris está montando um grande parque no Brasil para a fabricação de emissores”, conta. Na avaliação dele, os fabricantes locais, ainda presos ao sistema analógico, não serão prejudicados pelas mudanças, mas serão forçados a negociar com a Ibiquity Digital Corporation a aquisição do direito de uso do Iboc. A outra opção, economicamente inviável, seria desenvolver um padrão próprio.
 
“Se o governo não deixar claro que essa tecnologia deverá ser repassada para os fabricantes nacionais, as empresas do setor vão simplesmente fechar as suas portas”, diz o presidente do Sindicato das Indústrias de Eletroeletrônica do Vale da Eletrônica de Santa Rita do Sapucaí (Sindvel), Roberto de Sousa Pinto. Segundo ele, o município abriga oito das 10 fabricantes nacionais de equipamentos radiotransmissores e receptores. “Só aqui seriam fechados mais de mil postos de trabalho”, avisa. A estimativa é de que a substituição do padrão analógico pelo digital vai demandar investimentos de US$ 500 milhões nas emissoras de rádio AM e FM do país.(...)

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Fonte: Agência Brasil   
[16/09/07]   Pesquisadores demonstram preocupação com modelo de rádio digital no país - por Isabela Vieira

(...)  Brasília - Pesquisadores e professores da área de Comunicação alertaram na última semana para os rumos dos testes com rádio digital. Em carta divulgada pela internet, eles enumeram sete “preocupações” com o processo de escolha do novo modelo, entre elas a falta de metodologia nos testes e a baixa eficiência de transmissão no padrão In Band - On Channel (Iboc), defendido pela Associação Brasileira de Emissores de Rádio e Televisão (Abert).(...)

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Fonte: Convergência Digital
[23/09/08]   Abert aponta padrão IBOC para rádio digital no Brasil  - por Luiz Henrique Ferreira
 
(...)  O segmento de radiodifusão vai entregar até o dia 15 de outubro ao ministro das Comunicações, Hélio Costa, e para o presidente da Anatel, embaixador Ronaldo Mota Sardenberg, o relatório final dos testes realizados para adoção de padrão de rádio digital.
 
A informação foi anunciada pelo presidente da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), Daniel Pimentel Slaviero, nesta terça-feira, 23/09, durante coletiva à imprensa para apresentar a pesquisa do perfil sócio-econômico do serviço de rádio.
 
Segundo Slaviero, os dados estão sendo consolidados, mas por exclusão, o padrão que melhor se adaptou para transmissão de AM e FM foi o sistema norte-americano IBOC (In-Band-On-Channel). "Com base nos dados dos testes será possível para o Governo decidir qual será o padrão implementado no país",frisou.(...)

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Fonte: Estadão
[26/08/08]   Escolha de rádio digital abre polêmica - por Ethevaldo Siqueira[Abert quer sistema americano, mas Mackenzie pede novos testes]
(...)
O Instituto Mackenzie concluiu os testes sobre o desempenho do padrão norte-americano de rádio digital Iboc (In Band on Channel, ou HD Radio) feitos sob a direção do professor Gunnar Bedicks, mas não recomenda sua adoção pelo Brasil sem que se façam testes comparativos com outros padrões. Essa é a razão por que o Mackenzie se recusa a assinar o relatório final dos testes, nos termos solicitados pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert). 
Defensora ardorosa do padrão norte-americano, a Abert insiste na adoção dessa tecnologia digital pelo Brasil, independentemente de qualquer comparação com outros padrões. Para tanto, vai elaborar relatório final sobre os testes feitos pelo Mackenzie e levar o documento ao Ministério das Comunicações.(...)
 (...) ABERT QUER IBOC 
O presidente da Abert, Daniel Slaviero, diz que vai "defender a adoção do único padrão digital capaz de atender AM e FM". Na opinião dele, "não existe outro". Além disso, a digitalização é uma "questão de sobrevivência" para as rádios AM e não pode mais ser protelada. Se aprovado o padrão Iboc, o próximo desafio da Abert será buscar financiamento para a troca dos equipamentos pelas emissoras. 
A troca de equipamentos analógicos por digitais deve custar de US$ 80 mil a US$ 120 mil - ou seja, de R$ 144 mil a R$ 216 mil - a cada emissora de rádio. Para a maioria das emissoras brasileiras, é um valor muito alto. (...)

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Fonte: Midia Clipping
[12/01/09]   Abert faz esclarecimento sobre matéria a respeito do Rádio Digital   ["Hélio Costa abandona projeto de Rádio Digital"]
(...)
5. A Abert considera o Iboc o padrão mais adequado para o contexto da radiodifusão brasileira. Por isso, optou por testá-lo. As suas principais vantagens são:
- não exige destinação de nova faixa de freqüência;
- adapta-se às características atuais das estações, possibilitando uma transição suave da tecnologia analógica para a digital;
- pode ser implementado tanto nas emissoras de onda média (OM) como nas de freqüência modulada (FM); e
- permite a utilização da mesma infra-estrutura de transmissão existente nas estações.
6. Apesar disso, os testes indicaram que o sistema HD Radio deve ser aperfeiçoado, pelas seguintes razões:
- o sistema HD Radio, no atual estágio de desenvolvimento tecnológico, melhora o desempenho com relação à modulação analógica, mas na faixa de OM ainda demanda melhorias na robustez; e
- mesmo já tendo sido adotado oficialmente em seu país de origem, o sistema continua em processo de evolução e deverá desenvolver versões mais robustas, mais imunes ao ruído urbano, crescente nos grandes centros.(...)

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Fonte: Rádio Fandango
[19/04/09]   Sistema Fandango Comunicação presente em feira de radiodifusão em Las Vegas [ABERT faz palestra sobre a "experiência brasileira" com o IBOC]

(...) No painel Relatório sobre os resultados dos testes em estações AM e FM que utilizam o padrão IBOC, será apresentado o resultado de nove meses de trabalho de campo e de análise de especialistas da Abert e do Laboratório de TV e Rádio Digital da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Segundo Barbosa, a exposição será importante para que outros países conheçam a experiência brasileira com o padrão digital. Os testes foram realizados em emissoras AM e FM de Belo Horizonte, Ribeirão Preto e São Paulo. Foram analisadas as condições de transmissão e recepção e a robustez do sinal, com acompanhamento de engenheiros do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). (...)

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Fonte: Observatório do Direito à Comunicação
[13/05/09]   Governo abrirá consulta sobre padrão de rádio digital - por Redação do Valor Econômico

(...) Além de confrontar os sistemas Ibiquity (americano) e DRM (europeu), um dos principais objetivos será verificar se as emissoras nacionais estão dispostas a tolerar uma "falha" da nova tecnologia para entrar na era digital: tido como favorito e mais moderno que o europeu, o padrão americano ainda tem "áreas de sombra" em concentrações urbanas, devido ao elevado número de edifícios e construções, o que simplesmente impede que o sinal AM seja detectado. (...)
(...) "Se houver um interesse generalizado para a implantação da rádio digital, mesmo com essas limitações, tudo bem. Só não podemos tomar uma decisão sabendo que a ferramenta ainda não está totalmente adequada", disse ao Valor o ministro das Comunicações, Hélio Costa. Caso os radiodifusores decidam tolerar as atuais restrições, a decisão ocorreria até o fim do ano. (...)
(...) O presidente da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Slaviero, considerou "excelente" a notícia antecipada por Costa ao Valor. "Nós entendemos que o processo de definição da rádio digital tem várias etapas e essa (a da consulta pública) é uma das mais importantes", disse o executivo.
Após a realização de reuniões com os detentores dos sistemas e de testes por institutos especializados, dizer se vale a pena ou não tolerar as falhas detectadas para adotar logo a rádio digital depende de questões como isenção de royalties em toda a cadeia e, sobretudo, da demonstração de como serão feitas as inovações necessárias para corrigir os problemas atuais. Para o ministro Hélio Costa, "o rádio é o [meio de comunicação] que mais está necessitando da digitalização". (...)

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Fonte: AdNews
[23/09/09]  Rádio digital vai levar 20 anos para vingar no Brasil

(...) De acordo com o portal Tele Síntese, o ministro atribuiu à Abert (Associação Brasileira de Rádio e Televisão) a culpa pela indefinição. Segundo ele, a entidade era responsável pelos testes em emissoras de 10 capitais com o padrão norte-americano Iboc (In Band on Channel) durante dois anos e quando apresentou o relatório favorável, o trabalho foi reprovado pela Universidade Mackenzie, que reúne os maiores especialistas de rádio digital do país. (...)

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Fonte: Tele.Síntese
[29/09/09]   Hélio Costa recoloca o Iboc na disputa pelo padrão de rádio digital - por Lúcia Berbert

(...)Os testes realizados com o sistema Iboc, sob a coordenação da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), demoraram dois anos, porém, o trabalho foi reprovado pela Universidade Mackenzie, que reúne os maiores especialistas de rádio digital no Brasil. Além de não transmitir em OCM, o padrão norte-americano também ainda não superou os problemas das “sombras” nas transmissões em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, não foi solucionada a questão referente a royalties, já que é um sistema proprietário. (...)

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Fonte: Observatório da Digitalização, Democracia e Diversidade (DDD) - Origem: Televiva
[02/10/09]   Análise do padrão DRM pode atrasar decisão sobre rádio digital

(...) Pedidos
Procurado por esta reportagem, o presidente da Abert, Daniel Slaviero, evitou entrar na polêmica e confirmar as informações levantadas junto aos radiodifusores. Slaviero disse que ainda não é possível avaliar se os testes em DRM atrasarão a decisão do governo sobre o padrão e que isso só poderá ser avaliado após o dia 22 de novembro, quando termina o prazo dos testes.
A associação sugerirá ao governo que teste o padrão europeu em, ao menos, uma rádio FM e uma rádio AM, sendo que ambas deverão ter passado anteriormente pelos testes no Iboc."É importante que seja assim para que possamos ter realmente um método de comparação", explicou o presidente. Também deve ser recomendado que se dê preferência a emissoras localizadas em São Paulo, onde a transmissão é mais desafiadora.
A Abert também provocará o Instituto Brasileiro de Informação, Ciência e Tecnologia (Ibict) para que ele apresente contribuição ao ministério esclarecendo o panorama de uso do padrão Iboc, os eventuais problemas diagnosticados, os royalties a serem distribuídos e outras informações que possam ser relevantes na escolha do padrão. Outro esclarecimento que Slaviero fez questão de prestar é que os testes do Iboc não foram "rejeitados" ou "aprovados", mas apenas apresentados ao governo. E que é inegável a melhoria na qualidade de recepção que o sistema digital tem mostrado nas análises já feitas.(...)


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