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21/01/10

• Telebrás, Eletronet e "Plano de Banda Larga" (126) - Msg de Leonardo Araújo: "Telebrás, Dilma e o movimento sindical"

de lrc_araujo <lrc_araujo@yahoo.com.br>
responder a wirelessbr@yahoogrupos.com.br
para wirelessbr@yahoogrupos.com.br
data 21 de janeiro de 2010 22:45
assunto [wireless.br] Telebrás, Dilma e o movimento sindical

Telebrás, Dilma e o movimento sindical  

A matéria abaixo, publicada no Blog do Josias (Folha Online, 20 Jan) é mais um indício a indicar que a Telebrás possa ser reativada e venha a se constituir na grande gestora do PNBL. Vejamos os motivos que embasam esta possibilidade.

Com a atual liderança de José Serra nas pesquisas eleitorais, as seis grandes centrais sindicais do País uniram-se pela primeira vez em torno de um objetivo comum: eleger Dilma Roussef.

Uma simples pesquisa na Internet usando os argumentos "CUT" e "Telebrás" retorna centenas de artigos e posicionamentos de líderes da principal central sindical brasileira, a qual é totalmente afinada com o PT. Refinando a pesquisa para "último ano", os resultados são ainda mais eloquentes, pois mostram o assunto sendo defendido nos principais blogs ligados à candidatura petista, inclusive no da própria Dilma. Abaixo, também foi colocada, como exemplo, uma matéria existente no site da CUT e datada de 22/10/2009.

É interessante lembrar que, em 2007, quando Rogério Santanna efetiva e publicamente passou a defender e a trabalhar pela reativação da Telebrás, teve em Dilma Roussef uma constante aliada. Tanto, que o outro pilar dessa luta, César Alvarez, é assessor direto da ministra. Além disso, boa parte do trabalho foi planejado, costurado e desenvolvido nas salas da Casa Civil. Por outro lado, em nenhum momento a ministra Dilma se posicionou contra esse intento; pelo contrário, sempre o estimulou.

Quanto ao movimento sindical, é inquestionável seu apoio à reativação da Telebrás, por vários motivos. Entre  eles:

- controle estatal da espinha dorsal das telecomunicações brasileiras;
- coerência com a posição histórica assumida quando da privatização da empresa e desde lá;
- antagonismo ideológico ao capital privado na área, especialmente contra as atuais incumbents;

Ora, no momento em que a candidata chapa-branca está atrás nas pesquisas, não seria oportuno que ela virasse as costas para uma reivindicação histórica dos sindicalistas, particularmente quando as seis principais centrais se unem para tentar elegê-la.

Assim, mesmo que a lógica da política seja um pouco estranha, não o é tanto a ponto de, às vésperas do início oficial da campanha eleitoral, deixar de atender a uma bandeira tão cara a uma nova e poderosa união sindicalista nacional.

Em consequência, também por essa ótica a reativação da Telebrás é algo que já se pode considerar como palpável, restando saber apenas em que bases será feita. 

Leonardo Araújo

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Fonte: Folha SP - Blog do Josias
[21/01/10]   Centrais sindicais preparam apoioa Dilma para junho

(...)
As seis centrais sindicais do país firmaram uma aliança para a sucessão presidencial de 2010. O movimento é encabeçado pela CUT  (Central Única dos Trabalhadores) e pela FS (Força Sindical).
Inconciliáveis no passado, as duas entidades gravitam, hoje, na órbita dos cofres do governo Lula.

Reunidos em São Paulo, na sede da CUT, os líderes das centrais concluíram que, juntos, elevam sua capacidade de influir nos rumos da eleição.
Marcaram para o dia 1º de junho uma "Conferência Nacional da Classe Trabalhadora". Reunirá sindicalistas de todo o país.
Nesse encontro, será aprovado um documento com as propostas do movimento sindical para o governo a ser instalado em 2011.

Além de CUT e FS, incorporaram-se à estratégia eleitoral do sindicalismo outras quatro centrais: CTB: Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, CGTB: Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, UGT: União Geral dos Trabalhadores e NCST: Nova Central Sindical de Trabalhadores. (...)

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Fonte: CUT
[21/10/09]   Carlos Lopes: Telebrás no PNBL é a garantia da universalização da banda larga 

(...)
Na verdade, só há uma forma de garantir não somente a universalização, mas, inclusive, a participação das empresas privadas não-monopolistas na "última milha": o gerenciamento do sistema pela Telebrás. Por isso, a carga das teles é contra a Telebrás. Esse gerenciamento pela Telebrás não acabaria com o cartel das teles. Ainda teriam um vasto território até para abusar do cidadão. Mas a Telebrás seria um limite a esse cartel - e empresas monopolistas só aceitam isso quando são enquadradas pela sociedade.(...)


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