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Novembro 2010               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!


19/11/10

• MVNO - "Operadora Móvel Virtual" (24) - "Anatel aprova MVNO": mais notícias e artigos sobre o tema

Olá, WirelessBR e Celld-group!

01.
Mais duas matérias sobre o tema "Anatel libera MVNO":

Fonte: Convergência Digital
[18//11/10]   Contra a área técnica, Anatel libera MVNOs para as teles - por Luís Osvaldo Grossmann
Fonte: Convergência Digital
[18//11/10]   MVNOs: Entenda as regras aprovadas pela Anatel - por Luís Osvaldo Grossmann
Fonte: Teletime
[04/11/10]    Decisão sobre MVNO é adiada após pedido de vistas - por Mariana Mazza

02.
No "post" de ontem foram transcritas estas notícias:
Fonte: Teletime
[18/11/'0]  Anatel aprova regras para operadoras virtuais - por Samuel Possebon
Fonte: Tele.Síntese
[18/11/08] Anatel aprova MVNO sem restrição às coligadas

03.
E também estes artigos:
Fonte: e-Thesis
[16/11/10]  Até 2015, haverá mais de 1 mlhão de assinantes de MVNO na A.Latina - por Pyramid Research
Fonte: Portal Teletime - Origem: Revista Teletime
[Set 2010]  Do virtual ao real - por Samuel Possebon

Vale recordar este texto do consultor Eduardo Prado que participou de nossos Grupos por vários anos:
Fonte: Convergência Digital
[02/03/10]   MVNOs e os seus conceitos básicos - por Eduardo Prado (eprado.sc@gmail.com) (transcrito na íntegra mais abaixo)
Recorte:
(...)
Sobre MVNO, acreditamos que este negócio vai trazer um fôlego novo (e talvez surpreendente) ao negócio de telefonia móvel no Brasil pois envolve um ecosistema diferente ao negócio de telecomunicações podendo agregar empresas de varejo (p. ex., supermercados), bancos, empresas de mídia, empresas de aviação entre outras (ver Celular com chip de banco e supermercado, O Globo, 17.jan.2009).
Atualmente temos um total 550 MVNOs ou revendas no mundo (informações confirmadas por Órgãos Reguladores de Telecom) com um total de 85 milhões de assinantes (ver Operators in emerging markets should embrace MVNOs, Telecoms, 20.jul.2009). Em termos de números de assinantes destacamos as MVNOs: Tracfone Wireless nos EUA (do grupo mexicano América Móvil) com 10 milhões de assinantes e focada na comunidade de língua espanhola; a famosa Virgin Mobile no Reino Unido (que outrora foi do megamilionário Richard Branson do Grupo Virgin) com 5 milhões de assinantes e, a Tesco Mobile no Reino Unido da 2ª maior rede varejista inglesa Tesco com 2 milhões de assinantes.
Entre os grupos da economia normal “de tijolos” que se envolvem com o negócio de Telefonia Virtual destacamos o setor de varejo englobando supermercados, cadeias de fast-food (como 7-Eleven), cadeias de vendas de aparelhos móveis (como a inglesa Carphone Wharehouse), entre outros.
Como Telefonia Móvel Virtual é um assunto novo para nosotros, resolvemos escrever uma matéria explicando um pouco deste
negócio e os principais players envolvidos no mesmo que são: MVNO, MNO e MVNE. (...)

04.
MVNO é sinônimo de mais negócios...
"Empregos" na área técnica também?

Ao debate!

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa

Portal WirelessBRASIL
BLOCOs Tecnologia e Cidadania

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Fonte: Convergência Digital
[18//11/10]   Contra a área técnica, Anatel libera MVNOs para as teles - por Luís Osvaldo Grossmann

Ao aprovar o regulamento para o serviço de telefonia móvel virtual ou MVNO no jargão do setor, nesta quinta-feira, 18/11, a Anatel defendeu que esse tipo de operação vai ampliar a competição no setor, mas as regras permitem que empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico das atuais prestadoras também possam se tornar operadoras virtuais - um exemplo - a Net Serviços, coligada da Claro, e que tem a América Móvil como acionista - poderá, se quiser, atuar no segmento.

Essa liberação foi proposta pelo conselheiro João Rezende e aprovada pela maioria do Conselho Diretor. Para Rezende, isso “vai aproveitar as sinergias existentes dentro de um mesmo grupo econômico”. Ou seja, potenciais pacotes de múltiplos serviços que incluam celular.

Quando propôs a proibição de que as operadoras fossem controladoras, controladas ou coligadas das virtuais, a área técnica da agência deixou claro o temor de que “caso fosse permitida a atuação dos atuais prestadores nesse mercado, seria verificada uma integração vertical, o que demandaria uma maior regulação por parte da Anatel no sentido de estabelecer condicionamentos para o transcorrer da exploração”.

O alerta não influenciou o Conselho Diretor, que permitiu esse “cruzamento”, mas não lembrou de estabelecer qualquer condicionante que evite, como previa a área técnica, “problemas concorrenciais, como imposições de barreira a entrada”.

Ao contrário, como destacou Rezende ao apresentar o novo regulamento, “o credenciado não tem relação direta com a Anatel”. Um bom exemplo é o potencial interesse da GVT em ser uma MVNO. Será que as teles móveis vão abrir suas redes à concorrência sem a imposição de condicionantes?

Diferentemente da área técnica, o Conselho Diretor da Anatel não vê riscos de que a atuação direta das atuais operadoras bloqueie novos interessados no mercado da telefonia móvel. “Não acredito que as operadoras vão recusar contratos com grandes varejistas, por exemplo”, sustenta João Rezende.

Resta saber se as empresas estarão mesmo dispostas a fechar contratos de compartilhamento de rede, quando há uma demanda crescente por capacidade e qualidade para a oferta de produtos de dados, alvo potencial do jogo da rentabilidade. Além disso, há também uma questão séria: a carência de espectro diante da grande penetração do serviço no país – a própria Anatel festejou o fato do Brasil já contar com mais de um celular por habitante.

O antídoto para isso estaria na promessa de novas ofertas de radiofrequência. “Teremos leilões de espectro. Vem aí o leilão da Banda H, da faixa de 2,5 GHz e o LTE”, afirma João Rezende. Não deixa de ser um argumento curioso, até porque o único dos leilões com data prevista é o da Banda H, a ser realizado em dezembro. E pelas regras, as atuais operadoras só terão chances de adquirir novas frequências caso não apareça nenhum novo interessado no mercado móvel.

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Fonte: Convergência Digital
[18//11/10]   MVNOs: Entenda as regras aprovadas pela Anatel - por Luís Osvaldo Grossmann

Já estão valendo as regras para que novas empresas se tornem operadoras de telefonia celular, ainda que não possuam redes nem radiofrequências.
O serviço, conhecido pela sigla MVNO – iniciais em inglês para operador de rede móvel virtual – poderá ser ofertado por meio de contratos de compartilhamento de rede com as atuais prestadoras.

Pelo regulamento aprovado nesta quinta-feira, 18/11, pela Anatel, há duas modalidades para a atuação como operadora virtual. Numa delas, de autorizada virtual, uma empresa faz um contrato para utilizar parte da rede de uma das atuais prestadoras e com esse “aluguel” de infraestrutura passa a oferecer o serviço.

Assim, as autorizadas virtuais funcionam de forma praticamente idêntica às atuais operadoras – tendo como única diferença o fato de que usam redes e espectro alugados. Elas precisam de licença da Anatel para funcionar e, para efeito prático aos consumidores, é como se uma nova operadora celular passasse a atuar no mercado, uma vez que a autorizada carrega as mesmas obrigações das atuais.

A segunda modalidade de prestação do serviço móvel é através de credenciadas. “É uma espécie de representante comercial da operadora”, diz o conselheiro João Rezende. O vínculo das credenciadas se dá somente com a prestadora de origem – as atuais empresas que dispõe de rede e espectro – cabendo a essa última a responsabilidade sobre as obrigações relativas aos clientes.

No caso das credenciadas, a agência apenas homologará contratos firmados entre elas e as operadoras de origem. Ou seja, toda a negociação será eminentemente privada. A Anatel permitirá que as atuais operadoras sejam controladoras, controladas ou coligadas das credenciadas. Por outro lado, caso uma credenciada queira mudar de operadora de origem, poderá levar com ela os clientes conquistados.

A ideia de ampliar o mercado móvel com as operadoras virtuais é viabilizar operações de nicho. “O objetivo é ampliar a oferta de serviços no SMP, aumentar a competição e a diversidade de serviços”, resume o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg. Assim, é possível imaginar clubes de futebol, bancos e redes de varejo oferecendo o serviço com pacotes especiais para determinados grupos de consumidores.

Com o regulamento em vigor, a agência acredita que as primeiras operações virtuais já estarão funcionando a tempo de aproveitar a melhor data do ano para o setor, o Natal. O que ninguém parece lembrar é que o maior mercado do país, São Paulo, enfrenta justamente nesse mesmo período uma escassez de números disponíveis – motivo, inclusive, da proposta de criação de um novo DDD para a região do código 11.

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Fonte: Teletime
[04/11/10]   Decisão sobre MVNO é adiada após pedido de vistas - por Mariana Mazza

A Anatel discutiu nesta quinta-feira, 4, a proposta de regulamento que abrirá caminho para o mercado de operadores virtuais de telecomunicações, ou MVNOs, na sigla em inglês. Mas o Conselho Diretor não chegou a uma decisão, pois a votação foi suspensa por um pedido de vistas do conselheiro João Rezende, que pretende analisar melhor as novas regras antes de se pronunciar.

Por enquanto, apenas um voto é conhecido publicamente. É o da conselheira Emília Ribeiro, que apresentou hoje seu posicionamento. A íntegra (pdf) do voto da conselheira está na homepage do site TELETIME.

Emília Ribeiro sugere mudanças na proposta enviada pela área técnica com o objetivo de esclarecer a competência da agência para organizar o mercado de MVNOs. Além dessas mudanças pontuais, ela propôs uma alteração em um dos pontos mais controversos da proposta de regulamento: a restrição de que cada operador virtual pode firmar contrato com apenas uma operadora de telefonia móvel por região.

Em sua análise, Emília discorda da área técnica e segue, em parte, a linha defendida pela procuradoria da agência. Para ela, a restrição entra em contradição com a própria filosofia de intervenção mínima no livre mercado, defendida pela agência reguladora. "Tal imposição me parece desconexa com o princípio da mínima intervenção regulatória, evocado pela própria área técnica durante a elaboração da proposta em análise", afirma a conselheira.

A proposta de Emília é que a restrição seja completamente retirada do texto, permitindo que cada MVNO feche contratos com quantos operadores do Serviço Móvel Pessoal (SMP) achar conveniente. Para lastrear sua proposta, a conselheira cita diversos estudos internacionais que apontam como barreira à existência de múltiplos contratos no mercado de operação virtual o fôlego financeiro do próprio MVNO para administrar essas contratações. Assim, no entender da conselheira, cabe apenas ao operador virtual analisar se ter mais de parceiro na telefonia móvel é conveniente, não sendo necessária a intervenção da agência nesse aspecto. Ainda não há data para uma decisão final sobre o tema.

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Fonte: Convergência Digital
[02/03/10]   MVNOs e os seus conceitos básicos - por Eduardo Prado (eprado.sc@gmail.com)

Operadora Móvel Virtual pode vir a ser uma realidade no Brasil ... a Consulta Pública (CP no. 50) de MVNO (ver Regulamento
sobre Exploração de Serviço Móvel Pessoal (SMP) por Meio de Rede Virtual (RRV-SMP)
, ANATEL) foi publicada pela ANATEL em 22.dez.2009.
Parabéns ANATEL pela Banda H e MVNO!!!
Vamos ver agora com que velocidade que a ANATEL vai andar com estes 2 processos se acontecem logo ou ficam para o dia de “São Nunca” como o caso do WiMAX de 3,5 GHz.

Sobre MVNO, acreditamos que este negócio vai trazer um fôlego novo (e talvez surpreendente) ao negócio de telefonia móvel no Brasil pois envolve um ecosistema diferente ao negócio de telecomunicações podendo agregar empresas de varejo (p. ex., supermercados), bancos, empresas de mídia, empresas de aviação entre outras (ver Celular com chip de banco e supermercado, O Globo, 17.jan.2009). Atualmente temos um total 550 MVNOs ou revendas no mundo (informações confirmadas por Órgãos Reguladores de Telecom) com um total de 85 milhões de assinantes (ver Operators in emerging markets should embrace MVNOs, Telecoms, 20.jul.2009). Em termos de números de assinantes destacamos as MVNOs: Tracfone Wireless nos EUA (do grupo mexicano América Móvil) com 10 milhões de assinantes e focada na comunidade de língua espanhola; a famosa Virgin Mobile no Reino Unido (que outrora foi do megamilionário Richard Branson do Grupo Virgin) com 5 milhões de assinantes e, a Tesco Mobile no Reino Unido da 2ª maior rede varejista inglesa Tesco com 2 milhões de assinantes. Entre os grupos da economia normal “de tijolos” que se envolvem com o negócio de Telefonia Virtual destacamos o setor de varejo englobando supermercados, cadeias de fast-food (como 7-Eleven), cadeias de vendas de aparelhos móveis (como a inglesa Carphone Wharehouse), entre outros.

Como Telefonia Móvel Virtual é um assunto novo para nosotros, resolvemos escrever uma matéria explicando um pouco deste
negócio e os principais players envolvidos no mesmo que são: MVNO, MNO e MVNE.

MVNO

Muitas definições e conceitos pode ser encontrados na mídia de Telecom sobre Operadora Virtual (conhecida como MVNO = Mobile Virtual Network Operator).

Atualmente, a melhor definição sobre MVNO é aquela que diz que uma MVNO é uma companhia que fornece o serviço de telefonia móvel mas não possui uma licença própria de alocação de espectro de freqüência.

A MVNO utiliza a alocação de espectro de freqüência de uma operadora convencional de telefonia móvel estabelecida no mercado. No Brasil temos os seguintes espectros de freqüência das operadoras de telefonia móvel convencionais: Bandas e Áreas de Celular segundo Teleco. Estas bandas de freqüências são licitadas pelo nosso Órgão Regulador de Telecomunicações chamado ANATEL. Estas freqüências de espectro são adquiridas pelas operadoras móveis convencionais através de Leilão de Espectro elaborado pela ANATEL. Ver mais sobre espectro de RF aqui: Wikipedia, Radio Spectrum.

Algumas restrições adicionais podem ser aplicáveis mas na teoria a MVNO teria uma infraestrutura semelhante a infraestrutura necessária de uma operadora de telefonia móvel convencional para fornecer o seu serviço. A realidade mostra que o mais importante para a MVNO é manter o foco do negócio, i.e., explorar a marcar associada ao negócio e ganhar market share e alcançar posição no mercado.

Embora a 1ª MVNO – Virgin Mobile – tenha apareceido em 1999, a primeira idéia de Virtual Network Operator (VNO) surgiu no início dos anos 1990, atrvés de operadoras que não tinham sua infraestrutura própria de comunicações. As primeiras VNOs estavam interessadas na revenda de tráfego e serviços adicionais marginais por que a a comercialização de VAS exigiam a funcionalidade de Rede Inteligente. A Internet juntamente com o advento dos serviços móveis 3G mudaram este quadro, ampliando as novas formas de implementar serviços (ver The Mobile Virtual Network Operator Concept: Truth and Myths, Telektronikk, 2001).

O conceito de MVNO apareceu em 1998 com a Sense Communication também chamada de Netsystem International. Esta empresa “lutou” pela interconexão com as redes das operadoras móveis na Escandinávia. Embora tenha tido apoio do Órgão Regulador escandinavo, a Sense Communication não teve sucesso nos acordos comerciais com as operadoras móveis convencionais que consideraram a MVNO como uma ameaça! A Sense Communications faliu ... mas retornou novamente ao mercado como um provedor de serviços sem tentar novamente estender as “fronteiras regulatórias” (ver Referências do Google sobre MVNO Sense Communication Scandinavia). Ah bom!

Em termos de mercado mundial atualmente, a lista dos Top Ten Markets em MVNOs é a seguinte: Alemanha (59 MVNOs); Holanda (#56); Estados Unidos (#54); Bélgica (#48); Reino Unido (#40); França (#33); Austrália (#28); Noruega (#14); Dinamarca (#13) e Hong Kong (pelo menos #5). A importância de Hong Kong no cenário mundial de MVNO vem do fato que este país é um dos únicos que obriga as telcos móveis de 3G cederem até 30% a 50% do seu espectro para as MVNOs. Veja aqui uma lista de MVNOs pelo mundo afora: Telecom Paper, MVNO List.

MNO

Conhecida como Mobile Network Operator, é a operadora convencional de telefonia móvel (ou incumbente) que fornece a alocação de espectro de freqüência para viabilizar a operação de uma MVNO.

Esta relação entre uma MVNO e uma MNO pode ser implementada através de várias formas de abrangência tendo como princípio básico o seguinte: o espectro de freqüência para operação da MVNO será sempre fornecido pela MNO. Ponto!

Na figura abaixo mostramos uma Cadeia de Valor típica do negócio de MVNO, a saber:

Clique na imagem para vê-la maior

A MVNO escolhe sua estrutura interna baseada na sua estratégia de marketing, estratégia comercial e objetivos de mercado. Para reduzir riscos do negócio e ter um preço competitivo, a MVNO deve ter uma operação muito “enxuta” (p. ex., muito baseada em Web), e focar fortemente na sua Marca, em Marketing e, em Vendas. Por outro lado, para proporcionar serviços exclusivos e convergentes, a MVNO precisa investir mais em sua arquitetura interna diretamente ou através de terceiros. Um destes terceiros é o player chamado MVNE que veremos na seção seguinte destes Conceitos Básicos.

A partir da Cadeia de Valor acima é fácil perceber - exceto para aqueles elementos exclusivos da MNO (p. ex., espectro de freqüência) e aqueles exclusivos da MVNO (p. ex., Marca, Marketing e Vendas), que todos outros componentes podem ser fornecidos pela MNO, ou pelo MVNE ou pela própria MVNO. A escolha entre estes elementos é necessária para a MVNO criar diferenciação e quem irá ofertá-los define os Modelos de Obrigações (Engagement).

Como mencionado acima, é parte da estratégia de uma MVNO definir e criar sua própria Cadeia de Valor. Uma MVNO pode ser classificada dependendo de como esta Cadeia de Valor é projetada. Na tabela abaixo mostramos os diferentes tipos/categorias de MVNOs, a saber:

  Dealer Branded Sales Partner Classic Service Provider (SP) Enhanced Service Provide (ESP) Network Service Provider (NSP) Mobile Virtual Network Operator Mobile Network Operator
  DEALER BRANDED SKINNY
MVNO
THIN
MVNO
THICK MVNO FULL
MVNO
MNO
Radio Network (Spectrum license) MNO MNO MNO MNO MNO MNO MNO
Number Ranges (IMSI, MSISDN) with distinct MNC MNO MNO MNO
(Numbering range use to be assigned to MVNO)
MNO
(Numbering range used to be assigned to MVNO)
MVNO has distinct numbering range and might have distinct MNC MVNO has distinct MNC and Numbering range MNO
Core Network (MSC, IN, HLR) MNO MNO MNO MNO MVNO can own some of core elements MVNO MNO
Service Platfoms (SGSN, GGSN, SMS - C, MMS - C, etc..) MNO MNO MNO MVNO can own some of Services Platform MVNO MVNO MNO
Billing MNO MNO MVNO MVNO MVNO MVNO MNO
Customer Care MNO MNO MVNO MVNO MVNO MVNO MNO
Tariff MNO MVNO can negotiate different tariffs with MNO MVNO MVNO MVNO MVNO MNO
Custom SIM MNO Can be powered by MNO MVNO can issue own SIM MVNO can issue own SIM MVNO MVNO MNO
SIM Branding MNO Issue own brand powered by MNO. Can be co-branded MVNO MVNO MVNO MVNO MNO
Branding and Advertising MNO MVNO MVNO MVNO MVNO MVNO MNO
Distribution MVNO Can also be sold by MNO MVNO MVNO MVNO MVNO MNO
Customer
Ownership
MNO MNO MVNO but hosted by MNO MVNO but hosted by MNO MVNO MVNO MNO

Importante : Na tabela acima não existe um “corte” preciso entre os diferentes tipos/categorias de uma MVNO.

Importante!!!
O termo MVNO não implica em uma arquitetura de rede precisa nem um compromisso com um conjunto de componentes padronizados de sistemas. Ao invés disto, existe um range de opções - que podem ser compartilhardos em maior ou menor escala – para compor a infraestrutura entre uma MVNO e sua MNO (ver ”Open Network" Regulatory Framework for Third Generation Public Mobile Radio Services in Hong Kong, Discussion Paper for Industry Workshop, OFTA, 05.jan.2001).

Os diferentes tipos/categorias de MVNOs são explicados a seguir:

Dealer e Branded: são modelos profundamente dependente da MNO. Tarifas e a marca são negociados direto com MNO e portanto não há espaço para o MVNE;

Skinny MVNO: são aqueles que decidem obter da MNO quase todos os elementos necessários para construir a sua rede. Normalmente, somente o Billing (faturamento) e/ou CRM (Atendimento a Cliente) são implementados pelo MVNO (ou por um MVNE). Neste caso, a importância da MVNO ter ele própria o CRM e o Sistema de Billing baseia-se na necessidade de controle de cliente mínimo e propriedade. Este é um ponto importante para a MNO entender: para a MVNO “gerar grana” para ela, a MVNO precisa de “algum oxigênio” senão este Fresh Money não vem para a MNO! Podemos considerar que a Skinny MVNO é similar aos prestadores de serviços clássico (SP).

Thin MVNO : Nestes casos,a MVNO contrata da MNO apenas os serviços de rede MSC (Mobile Switching Center ) e HLR (Home Location Register ). Todos os sistemas de OSS (Operations Support Systems ) & BSS (Business Support Systems ) e as Plataformas de Serviços (p.ex., IN, SMS-C e MMS-C) são normalmente implementadas pela MVNO (ou pelo MVNE) embora algumas delas possam ser fornecidas pela MNO. Utilizando as suas próprias Plataformas de Serviços, estas MVNOs são capazes de ofertar serviços diferenciados para os seus clientes. As Thin MVNOs são aqueles semelhantes Enhanced Network Service Providers (ESP).

Thick MVNO: Implementa alguns (mas nem todos) os elementos núcleo de rede na Cadeia de Valor tendo controle parcial dos serviços e da rede. Quando o HLR (Home Location Register ) é implementado ele tem um distinto MNC (Mobile Network Code ). A implementação pode ser feita pela MVNO ou por um MVNE. As Thick MVNO são semelhantes aos prestadores de serviços de rede (NSP).

Full MVNO : São MVNOs semelhantes a uma MNO sem Rede de Acesso de Rádio (RAN) e Licença de Espectro de Frequência embora, teoricamente, uma Full MVNO poderia ter uma pequena RAN para explorar certas áreas e melhorar a cobertura de RF em acordo com uma MNO ou como outsourcing para uma MNO. Uma Full MVNO tem seus próprios elementos núcleo de rede e MNC próprio. Todas as outras operadoras (fixas e móveis) identificam distintamente um cliente seu como um cliente de MVNO e não como um cliente de MNO.

Para escolher o tipo da MVNO ou quais os serviços que ela vai fornecer é muito importante revisar os objetivos de negócios da MVNO, posição de mercado, investimentos aprovados, risco a ser assumido, entre outros pontos.

Como vimos acima, deve ficar bem claro para o mercado brasileiro – por motivo de estarmos estreando agora nesta seara de MVNO – que existem tipos e escalas diferentes de Operadoras Virtuais, da mais simples (Skinny ou Classic Service Provider) até a mais completa (Full ou simplesmente MVNO) passando pelos níveis intermediários de Thin (Enhanced Service Provider) ou Thick (Network Service Provider). Esta flexibilidade na composição de uma MVNO é muito importante para definir o “alcance de uma MVNO”. Estes diferentes tipos traduzem-nos que uma MVNO pode “terceirizar” algumas funcionalidades com a MNO e outras com um MVNE, o que permite uma grande flexibiliade na sua composição operacional em virtude dos seus objetivos de negócio!

Estes conceitos de diferente tipos/categorias de MVNO é muito importante para nós brasileiros pois a CP no. 50 da ANATEL (ver Regulamento sobre Exploração de Serviço Móvel Pessoal (SMP) por Meio de Rede Virtual (RRV-SMP), ANATEL) definiu de forma muita simples os tipos dos candidates a MVNO no Brasil, a saber: Credenciado de Rede Virtual e Autorizada de SMP de Rede Virtual. O Credenciado é a pessoa jurídica, credenciada junto à Anatel, apta a representar a Prestadora Origem na Prestação do Serviço Móvel Pessoal, devendo ser empresa constituída segundo as leis brasileiras, com sede e administração no País, em que a maioria das cotas ou ações com direito a voto pertença a pessoas naturais residentes no Brasil ou a empresas constituídas sob as leis brasileiras e com sede e administração no País. A Autorizada é a pessoa jurídica, autorizada junto à Anatel para prestação do Serviço Móvel Pessoal por meio de compartilhamento de rede com a Prestadora Origem.

A ANATEL ainda estabelece que o Credenciado não é uma operadora de telecomunicações de SMP mas apenas um Representante Comercial da MNO e a Autorizada é uma operadora de telecomunicações de SMP.

Da forma que a ANATEL definiu na CP no. 50, na tabela acima a Autorizada pode ser tanto uma MVNO Skinny, como Thin, como Thick ou como Full. O Credenciado seria um Branded Sales Partner.

Na nossa opinião, a ANATEL poderia caracterizado mais detalhadamente o papel destes players de MVNO para esclarecer melhor ao mercado brasileiro o que uma MVNO significa. Esta nossa sugestão está baseada na existência de alguns movimentos recentes de Órgão Reguladores de Telecom pelo mundo afora, como por exemplo, em Israel, Paquistão, Índia e Hong Kong como veremos a seguir.

Em estudo recente para o Ministério de Comunicações e Ministério das Finanças de Israel (ver MVNOs in Israel, Economic Assessment and Policy Recommendation, 01.aug.2007), a Nera Consulting, considerou os seguintes tipos de MVNOs: Full or Extended MVNOs (opera uma rede núcleo que é composta, no mínimo, de uma MSC (Mobile Switching Center) e possivelmente de uma rede de transmissão, registros HLR (Home Location Register ), uma plataforma de Rede Inteligente, outros components de rede); Enhanced MVNOs (são diferentes de Full MVNOs a medida que elas não fornecem todos os elementos de rede e dos serviços básicos de MVNOs - elas os revendem - mas também proporcionam serviços de valor adicionados); e Basic MVNOs (tipicamente não possuem elementos de rede, e restringem os seus serviços às operações de atendimento a clientes (CRM), as atividades de marketing e vendas, e elementos de precificação e faturamento (billing).

Já o Governo do Paquistão, publicou um regulamento de MVNO (ver Framework for MVNO Services in Pakistan, 08.abr.2008) que define 5 tipos distintos de MVNOs, a saber: Affiliated Partner, Service Provider, Enhanced Service Provider, Hybrid e Full MVNO.

No caso da Índia – o segundo maior mercado de telefonia móvel no mundo depois da China – o Governo indiano publicou um regulamento de MVNO (ver Recommendations On Mobile Virtual Network Operator (MVNO), Telecom Regulatory Authority of India, 6.aug.2008) que define Full MVNOs (que tem sua própria Mobile Switching Center (MSC)); Intermediate ou Hybrid MVNO (que adquire o serviço de central, mas ou fornece seu próprio HLR ou compartilha conjuntamente o HLR com uma MNO); e Thin MVNO ou Enhanced Service Provider (que pode fornecer serviços de acesso com aplicações adicionais e conteúdo. Eles não são muito diferentes das revendas puras (Pure Resellers).

Hong Kong tem um papel diferenciado no cenário de MVNO mundial: ele é um dos poucos países que tem uma regulação forte no sentido de estimular o surgimento de MVNOs obrigando as telcos móveis 3G a cederem de 30 a 50% das suas redes para as MVNOs (ver ”Open Network" Regulatory Framework for Third Generation Public Mobile Radio Services in Hong Kong, Discussion Paper for Industry Workshop, OFTA, 05.jan.2001). O Governo de Hong Kong define três tipos de MVNOs na sua regulamentação: Service Provider, Enhanced Service Provider e Full MVNO.

Alguns exemplos de Full MVNO: (1) Tele2 França, esta MVNO tem a operadora móvel Orange como MNO. Ela fornece serviços de Pré-Pago, Pós-Pago e SMS/MMS e é focada no mercado de massa de desconto; (2) Outros exemplos de Full MVNO são: Virgin Mobile Australia (que tem a operadora Optus como MNO) (ver) e Tele2 Noruega (que tem a famosa KPN como MNO). A incumbente holandesa KPN é muito bem posicionada no mercado de MVNOs mundial por causa da sua estratégia multi-marcas neste segmento.

Veja aqui uma lista das MVNOs pelo mundo afora: Telecom Paper, MVNO List.

Um ponto chave para o sucesso de uma MVNO é o Contrato entre ela e a MNO. Algumas MVNOs no mundo já faliram em função deste relacionamento. Um dos exemplos foi a Amp´d nos EUA que “queimou” 360 MUS$ (ver Referências do Google). Outro exemplo é a 1ª MVNO de Hong Kong – a Trident Telecom – que foi para o “brejo” por causa do seu relacionamento com a PCCW Mobile (ver Virtually redundant: Hong Kong’s first MVNO out of business, Telegeography, 03.sep.2009).

O sucesso financeiro de uma MVNO é determinado pelas condições do contrato de Atacado (Wholesale) de Rede que ela negocia com a MNO. Isto é muito importante para o crescimento perene.

As taxas do Contrato de Atacado negociadas devem ser aptas para a criação de valor para o acionista da MVNO, não somente no clima do negócio atual mas também se as condições de mercado, mix de cliente ou tráfego ou o ambiente regulatório forem alterados.

A habilidade de avaliar o impacto das taxas do Contrato de Atacado no Plano de Negócios da MVNO é essencial para o planejamento efetivo e para a negociação do Contrato. Qualquer ferramenta de avaliação deve ser capaz de examinar diferentes tipos de tráfego e suas taxas de Atacado associadas com o objetivo de avaliar o impacto na performance financeira do negócio da MVNO. O Plano de Negócio da MVNO deve incluir estimativas de tráfego e premissas das taxas para diferentes tipos de utilização das facilidades em regime de Atacado.

As duas principais áreas de negociação entre a MVNO e a MNO são (1) as taxas de Atacado e (2) subsequentemente o Acordo de Serviço de Telecom (TSA = Telecoms Service Agreement) que define as interfaces e serviços pelo host da rede (MNO) para a MVNO.

Qualquer acordo de taxa de Atacado deve ter proteções contra corte de preço pela MNO tal que o acordo incorporaria um elemento de preço Retail Minus de forma que a taxa efetiva de Atacado é menor do que a taxa acordada ou o preço de varejo da MNO menos x%. Isto assegura que a MNO não pode reduzir o preço para seus clientes abaixo daquele preço negociado com a MVNO.

A estratégia fundamental de negociação da MVNO deve ser para “pender a balança” do poder de negociação a seu favor pois está apresentando um Plano de Negócio convincente e que a MNO está desejando assegurar o negócio completo. Ao revisar o Plano de Negócios da MVNO, a MNO deve colocar as três principais perguntas, a saber:

Afim de ser efetiva nas negociações, a MVNO deve ter:

Antes da negociação com a MNO, a MVNO deveria ter:

Para mais detalhes sobre a negociação contractual entre a MVNO e a MNO ver as referências:

[a] MVNO Access and interconnection: regulatory models and key agreement terms, 3G Middle East & Gulf, Dubai, 2-3 September 2007

[b] MVNO: Business Model & Process Overview, Advenage, February 2007

[c] Google References about MNO & MVO Relationship

Em relação ao modelo geral de tarifas entre as MVNOs e as MNOs existem 2 tipos possíveis - ambos com ou sem a interferência regulatória – que são os modelos genéricos conhecidos como “Retail Minus” ou “Cost Plus”. O modelo “Retail Plus” estabelece os preços de acesso de atacado baseado no usuário final ou nos preços do varejo a partir dos preços finais correspondentes menos um desconto, que é normalmente fixado como um percentual do preço de varejo. O modelo “Cost Plus” estabelece estes preços calculando os custos incrementais de provisionamento dos serviços de atacado e então adicionando uma margem de lucro sobre eles. Para mais detalhes sobre modelos de tarifas entre MVNO e MNO ver as referências:

[a] Referências do Google MVNO Tariff "Retail Minus" "Cost Plus"

[b] MVNO Pricing Structures in Finland,
Ministry of Transport and Communications, 2005

[c] MVNOs in the Middle East: threat or opportunity?, Delta Partners, July 2007

MVNE

Conhecido como Mobile Virtual Network Enabler, é a empresa que auxilia a MVNO proporcionando a ela uma plataforma rápida e competitiva comercialmente, minimizando os dispêndios de capital antecipados, e a necessidade de uma grande expertise em telecom, habilitando as organizações de marketing e vendas da MVNO para focar na aquisição do cliente e na redução dos riscos de investimentos. Além disto, o MVNE proporciona para a MVNO a habilidade de criar diferenciação em serviço ao invés condições de aumento de preços para ela.

As justificativas para uma MVNO terceirizar parte dos seus serviços com um MVNE está centrada na capacidade de redução de custos operacionais (pois o MVNE pode ter uma escala que a MVNO não possui como um fresh entrante no mercado) e time to market para o lançamento dos serviços de uma MVNO.

Quando estiver elaborando o seu Plano de Negócios, a MVNO deverá a seguinte pergunta: iremos terceirizar ou não nossa infraestrutura de rede e TI?

A MVNO enfrenta duas decisões críticas em relação a seleção dos seus fornecedores. A escolha da arquitetura de rede e a infraestrutura de host computacional com os produtos propostos e os serviços no Plano de Negócios (Business Plan) determinarão quais as funções núcleo da rede serão empreendidas pela MVNO. Estas funções determinarão quais sistemas core de rede e serviços são necessários. A MVNO então enfrenta duas decisões críticas: (1) Se ela vai fazer outsourcing ou construir as suas funcionalidades “em casa” (in-house)?; e (2) No caso dela decidir-se pelo outsourcing se ela vai trabalhar com um único MVNE ou se vai trabalhar com vários fornecedores de 1ª linha (best-of-breed)?

Na determinação de como melhor responder a estas duas questões, a MVNO deve endereçar e pesar alguns itens. Entre estes itens temos:

O Outsourcing oferece para a MVNO o caminho mais rápido e de risco mínimo para estar no mercado (em torno de 3 meses) e os menores níveis de gasto de capital e portanto de capital investido. O Outsourcing reduz as saídas de caixa no curto prazo e encurta o tempo de fluxo de caixa positivo. No entanto, as margens de longo prazo são mais baixas e assim também é o retorno potencial a longo prazo sobre o investimento. O Outsourcing tipicamente também resulta em uma menor flexibilidade sobre as capacidades da empresa e proposições que ela pode oferecer. O MVNE é uma grande opção para o Outsourcing na MVNO podendo contemplar os sistemas convencionais de BSS & OSS como também algumas funcionalidades da rede da MNO (p.ex., um dos exemplos seria o HLR). Um MVNE pode “empacotar” todos os componentes que uma MVNO precisa (tais como, BSS, OSS e o core da rede) em um simples pacote, quer como um produto entregue ou um serviço gerenciado. Ele elimina muitos dos problemas de integração que poderiam retardar a implantação, ou mesmo “afundar” todo o negócio. Novamente, a promessa é de um caminho mais rápido para a MVNO lançar-se no mercado, mas potencialmente há um compromisso com a flexibilidade dos serviços que podem ser oferecidos aos clientes e dentro de uma margem disponível. Ver aqui referências sobre o Outsourcing com MVNE .

Desenvolver uma solução de MVNO “em casa” (in-house) requer mais tempo (6 a 12 meses) antes do lançamento comercial dos serviços e um maior investimento no tempo para um fluxo de caixa positivo e um payback mais longo. Os níveis mais elevados de investimento aumentam significativamente o risco operacional e financeiro do negócio. Além disso, uma infraestrutura mal concebida ou uma implementação ruim poderia prejudicar a capacidade da empresa de operar de forma eficaz. O design ideal para redes e sistemas, a escolha correta dos fornecedores, a implementação rigorosa, a integração e os testes são todos muito críticos. Ter qualquer um destes componentes errados pode resultar em prejuízo ao cronograma de implantação e em custos significativos e “escorregos” no orçamento, serviços ruins para os clientes e maiores gastos para colocar as coisas no seu devido lugar. Implementar capacidades core da rede “em casa” no entanto, oferece uma maior flexibilidade sobre o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores e de elevado potencial de retorno sobre o investimento a longo prazo, desde que o número alvo de clientes seja alcançado.

Existem alguns MVNEs no mundo. Nos EUA destacam-se telSPACE e Telcordia. Na Europa destacam-se
Effortel (Bélgica), Transatel Solutions (França), Aspider Solutions (Holanda), vistream (do grupo Materna) (Alemanha) e Elephant Talk (Holanda). Um fato merece ser destacado sobre a Effortel : esta empresa faz o papel do MVNE para 4 das 7 MVNOs do Carrefour no mundo: Carrefour (na Bélgica com a Orange como MNO); Uno Mobile (na Itália com a Vodafone Italy como MNO); Carrefour Mova (na Polônia com a Polkomtel como MNO); e Carrefour Taiwan (em Taiwan com a Chunghwa como MNO). Os outros países onde o Carrefour tem MVNO são: França (Carrefour), Espanha (Carrefour Móvil) e Grécia (neste país a MNO Vodafone Greece é a proprietária da MVNO do Carrefour). Conheça mais sobre a plataforma deste MVNE aqui: Wikipedia Effortel.

* Eduardo Prado é consultor de Telecomunicações.
 


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