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Julho 2011 Índice Geral do BLOCO
O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão Celld-group e WirelessBR. Participe!
• Folha: "Anatel pode provocar apagão de parabólicas, dizem redes de TV" + Outras notícias + Comentário de um participante
Olá, WirelessBR e Celld-group!
Para nivelamento dos dois Grupos.
Bruno e Gustavo postaram a notícia no 
Celld-group:
Fonte: Folha
[13/07/11] 
Anatel pode provocar apagão de parabólicas, dizem redes de TV - por Elvira 
Lobato
Mais duas matérias sobre o tema: 
Fonte: ABERT
[09/06/11]
 Abert alerta sobre riscos de interferência em 22 milhões de parabólicas
Fonte: Correio do Brasil - Origem: Agência Câmara
[13/07/11] 
Seminário debate interferência de banda larga nas parabólicas
(terça, dia 14 julho)
Logo após, registro o comentário do Rubens.
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
BLOCOs 
Tecnologia e
Cidadania
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Fonte: Folha
[13/07/11] 
Anatel pode provocar apagão de parabólicas, dizem redes de TV - por Elvira 
Lobato
Faixa de frequência para telefonia e banda larga afeta recepção via satélite, 
afirmam empresasAgência Nacional de Telecomunicações decide encomendar testes 
antes de iniciar venda de licenças
Grandes redes de televisão afirmam que a Anatel (Agência Nacional de 
Telecomunicações) pode provocar um apagão de 22 milhões de antenas parabólicas 
residenciais espalhadas pelo país.
A agência vai autorizar o uso das frequências de 3,4 a 3,6 gigahertz (GHz) para 
oferta de banda larga e de telefonia fixa e celular pela tecnologia de 
transmissão sem fio Wimax. As parabólicas usam a faixa de frequência contígua, 
de 3,62 GHz a 3,8 GHz.
A Globo e a Record testaram os equipamentos e constataram interferência na 
recepção dos canais de TV pelas antenas parabólicas e nas transmissões entre as 
chamadas cabeças de rede e suas afiliadas e retransmissoras.
Ontem, depois de duas rodadas de negociações com as empresas, a Anatel decidiu 
encomendar testes de campo antes de publicar o edital de venda das licenças.
Segundo o conselheiro da Anatel Jarbas Valente, se forem confirmadas as queixas 
das emissoras, o governo vai buscar uma solução técnica antes de iniciar a 
licitação, que deve ocorrer neste ano.
Além das emissoras de TV, fabricantes de antenas parabólicas e empresas de 
telefonia alertaram a Anatel para o risco de apagão das parabólicas. Até 
deputados federais pressionaram a agência.
"A Anatel não pode impor uma medida a fórceps. Só queremos tempo para achar uma 
solução técnica que permita a convivência dos dois sistemas", diz Rogério Ferraz 
Camargo, presidente da Orbinova, fabricante de decodificadores para parabólicas.
O movimento começou no início de junho, quando a Anatel colocou a minuta do 
edital de licitação em consulta pública. A proposta prevê o uso de antenas Wimax 
com potência de 30 watts, que cobririam uma cidade média.
A tecnologia Wimax já é usada em pequena escala no país, com potência limitada a 
2 watts. Radiodifusores dizem que enfrentam a interferência desses equipamentos 
e são obrigados a pôr filtros nas antenas retransmissoras.
HISTÓRIA POLÊMICA
A implantação da tecnologia Wimax tem um histórico de problemas. Em 2002, a 
Anatel fez uma licitação para uso da frequência de 3,5 GHz. Como a tecnologia 
ainda era incipiente, a procura foi pequena. Em 2005, a agência anunciou 
licitação para venda das sobras de frequências, que foi suspensa. No ano 
seguinte houve nova licitação, revogada pelo TCU (Tribunal de Contas da União).
O edital proposto agora pela Anatel prevê leilão de 565 lotes de frequências. Os 
vencedores teriam 24 meses para implantar o serviço nas cidades com mais de 100 
mil habitantes e 60 meses para atender municípios entre 30 mil e 100 mil 
habitantes.
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Fonte: ABERT
[09/06/11]
 Abert alerta sobre riscos de interferência em 22 milhões de parabólicas
O sinal de televisão captado por cerca de 22 milhões de antenas parabólicas 
instaladas no país deverá ser afetado com o uso da faixa de 3,5 GHz, colocada em 
leilão pela Anatel. O alerta foi feito por representantes do setor de 
radiodifusão e da indústria de equipamentos durante reunião com o gerente-geral 
de Serviços Móveis da Anatel, Bruno Ramos, na tarde desta quinta-feira, em 
Brasília.
A mesma preocupação foi manifestada por operadoras de telefonia celular e 
empresas de satélites em audiência pública, durante a manhã, na agência.
O edital prevê a oferta do WiMax, uma tecnologia de banda larga sem-fio, que 
utiliza potências superiores à capacidade de receptores dos conversores de 
serviços de satélite. Na opinião do diretor de Tecnologia da Abert, Ronald 
Siqueira Barbosa, o WiMax provocará interferência na banda C, usada por 
satélites que levam o sinal de TV a áreas rurais, por exemplo.
Por isso, o setor de radiodifusão pede à Anatel a prorrogação do prazo da 
consulta pública, prevista para acabar no próximo dia 24, e a realização de 
testes do WiMax em potências elevadas. “É preciso que se investiguem os riscos 
de interferência do uso desta faixa sobre as parabólicas”, justifica Barbosa.
Segundo o diretor, embora o edital permita a operação do serviço de banda larga 
sem-fio com potência de até 30 W, não há testes realizados em níveis tão 
elevados. Atualmente, mais de 72 milhões de pessoas tem acesso a programação de 
TV por antenas parabólicas.
Barbosa diz que as emissoras de televisão já sofrem problemas de interferência 
em suas transmissões internas (industriais) da banda C, a mesma freqüência das 
parabólicas. “Temos utilizado filtros, feito ajustes no satélite e até colocado 
as antenas receptoras em gaiolas de ferro (Gaiola de Faraday), para evitar os 
prejuízos, mas essas medidas não estão ao alcance do público nem seriam viáveis 
na escala de parabólicas em uso no Brasil”, explica.
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Fonte: Correio do Brasil 
- Origem: Agência Câmara
[13/07/11] 
Seminário debate interferência de banda larga nas parabólicas
A TV Câmara e a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) 
promovem, nesta terça-feira (14), seminário para debater o futuro da recepção do 
sinal de TV por satélite no Brasil. O encontro ocorre a partir das 15h no 
auditório da TV Câmara.
O tema ganhou importância depois que a Agência Nacional de Telecomunicações 
(Anatel) decidiu colocar em leilão a faixa de 3,5 GHz para ofertar serviços de 
WiMAX, tecnologia de banda larga sem fio.
Radiodifusores alertam que o uso da faixa vai afetar o sinal de televisão 
captado por cerca de 22 milhões de antenas parabólicas instaladas no País. A 
mesma preocupação é manifestada por operadoras de telefonia celular e empresas 
de satélites. Atualmente, mais de 72 milhões de pessoas tem acesso à programação 
de TV por antenas parabólicas.
Interferência inevitável
A faixa em licitação é próxima à usada pelo serviço de TV por satélite. A 
interferência seria inevitável porque o WiMAX utiliza potências superiores à 
capacidade de receptores dos conversores de serviços de satélite.
Por isso, o setor de radiodifusão pede à Anatel a prorrogação do prazo da 
consulta pública, prevista para acabar no próximo dia 24, e a realização de 
testes do WiMax em potências elevadas.
Embora o edital permita a operação do serviço de banda larga sem fio com 
potência de até 30 W, não há testes realizados em níveis tão elevados. Para as 
emissoras, é preciso investigar os riscos de interferência do uso da faixa 3,5 
GHz sobre as parabólicas.
Programação
15h – Abertura
• Sueli Navarro Garcia – Diretora da Secretaria de Comunicação Social da Câmara
• Evandro Guimarães – Representante do conselho diretor da Abert – Evandro 
Guimarães
15h10 – A importância da recepção por satélite no Brasil
- Luis Roberto Antonik – Diretor-geral da Abert
15h20 – A experiência das emissoras de Televisão
- Leonardo Chaves – Engenheiro de Projetos de Telecomunicações (Rede Globo)
- André Felipe Trindade – Engenheiro de Comunicações (Rede Record)
16h15 – Debate
Da Redação/NA
Com informações da Abert
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de Rubens  
para 
Celld-group@yahoogrupos.com.br
data 13 de julho de 2011 19:54
assunto Re: [Celld-group] Parabolicas contra wimax
> O movimento começou no início de junho, quando a Anatel 
colocou a minuta do edital de licitação em consulta pública. A proposta prevê o 
uso de antenas Wimax com potência de 30 watts, que cobririam uma cidade média.
> A tecnologia Wimax já é usada em pequena escala no país, com potência limitada 
a 2 watts. Radiodifusores dizem que enfrentam a interferência desses 
equipamentos e são obrigados a pôr filtros nas antenas retransmissoras.
Faltou mencionar nas matérias sobre o assunto que a raiz desse problema são 
receptores de baixa qualidade vendidos em grande escala no país, mas que a 
resolução que disciplina o uso de 3.5 GHz só permite uso de potências elevadas 
com medidas muito severas de máscara espectral, que só são factíveis com filtros 
passa-faixas feitos sob encomenda para a frequência daquele operador, e que 
ainda sim o operador se responsabiliza por interferências... isso implica que 
todo plano de negócios em 3.5 GHz que use alta potência precisa contemplar
um x de antenas/LNBs de boa qualidade para substituir os usuários com problemas 
em sua região de cobertura.
Eu suspeito que a pressão das TVs seja uma resposta vingativa à entrada das 
teles no mercado de TV (inicialmente por assinatura, depois quem sabe...), pois 
a ABERT poderia ter apenas divulgado que espera dos outorgados de 3.5 GHz o 
cumprimento das cláusulas de remediação de problemas de interferência... ao usar 
seu capital político para ir além disso, elas forçariam as teles a gastarem seus 
respectivos capitais políticos nesse ponto e quem sabe enfraquecer os pleitos no 
mercado TV.
Rubens
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