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Junho 2011               Índice Geral do BLOCO

O conteúdo do BLOCO tem forte vinculação com os debates nos Grupos de Discussão  Celld-group e WirelessBR. Participe!



30/06/11

• Governo fecha com as teles e quer criar nova empresa em que a Eletrobrás e Telebrás serão sócias para ofertar banda larga!!! Comento: "Ideia de jerico!"

Olá, WirelessBR e Celld-group!

01.
"O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, anunciou oficialmente nesta quinta-feira, 30, o fechamento do acordo com as operadoras de telefonia para oferta de banda larga de 1 megabit por segundo a R$ 35 no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL)."

Como a Eletrobrás e a Petrobrás possuem fibras que acompanham suas linhas de transmissão e gasodutos - e têm know-how para construir e administrar tais fibras e novos backbones, não se precisa mais da Telebrás, certo?

Errado!
Pasmem com estas notícias, transcritas mais abaixo!
"Bernardo anunciou ainda que a Eletrobrás poderá se associar à Telebrás para ofertar banda larga em todo o País. Segundo Bernardo, as duas estatais poderão constituir uma empresa para fazer oferta de banda larga no atacado."
"O Ministério das Comunicações trabalha na elaboração de um plano que permitirá à Eletrobrás participar mais ativamente dos negócios que estão sendo realizados pela Telebrás."
"Eu sugeri isso à presidente Dilma Rousseff e ela me autorizou a conversar com a Eletrobrás..."

O que se pode esperar desta nova insanidade governamental, verdadeira ideia de jerico? 
Voto em mais "cabide de empregos", mais "balcão de negócios" e mais "bandalheira"!

Eu, cidadão e contribuinte, peço "Socorro!" e pergunto no estilo Ethevaldo:
Quem vai nos defender da Dilma, do Bernardo e da sua bela esposa Gleisi, ministra da Casa Civil?

02.
Matérias transcritas mais abaixo:
Fonte: Estadão
[30/06/11]   Banda larga popular estará disponível em até 90 dias, diz Bernardo - Karla Mendes
Fonte: Teletime
[30/06/11]   Governo anuncia linhas gerais da oferta de banda larga popular - por Samuel Possebon
Fonte: Teletime
[30/06/11]   Ministério articula criação de uma empresa conjunta entre Telebrás e Eletrobras - por Helton Posseti
Fonte: Estadão
[30/06/11]   União de Telebrás e Eletrobras no PNBL foi bem recebida por Dilma - por Karla Mendes
Fonte: Tele.Síntese
[30/06/11]   Bernardo negocia parceria entre Eletrobras e Telebrás - por Lúcia Berbert

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
BLOCOs Tecnologia e Cidadania

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Fonte: Estadão
[30/06/11]  Banda larga popular estará disponível em até 90 dias, diz Bernardo - Karla Mendes

Oferta é de 1 megabit por segundo a R$ 35; qualidade do serviço será definida por regulamentos que devem ser votados pela Anatel em 28 de julho

BRASÍLIA - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, anunciou oficialmente nesta quinta-feira, 30, o fechamento do acordo com as operadoras de telefonia para oferta de banda larga de 1 megabit por segundo a R$ 35 no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). A oferta estará disponível em até 90 dias

O preço cobrado pelas empresas será o mesmo, independente se o serviço disponível for banda larga será fixa ou móvel. Bernardo fez questão de frisar que o usuário não estará obrigado a contratar outros serviços, como uma linha de telefone fixo, por exemplo, para ter acesso à banda larga popular.

A previsão do ministro é que a adesão ao PNBL seja superior a 70% dos consumidores que não têm banda larga atualmente. Assinaram o acordo as concessionárias de telefonia fixa Oi, Telefônica, Sercomtel e CTBC.

Os parâmetros de qualidade da banda larga ofertada serão definidos por regulamentos que serão aprovados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Segundo o ministro das Comunicações, o regulamento de qualidade da banda larga fixa será votado pela Anatel em 28 de julho e, posteriormente, será colocado em consulta pública.

O regulamento que estabelece padrões de qualidade da internet móvel já passou por processo de consulta pública. Os dois regulamentos deverão estar aprovados pela Anatel e publicados no Diário Oficial da União até 31 de outubro. O compromisso foi firmado ontem pelo presidente da agência, Ronaldo Sardenberg, perante a presidente Dilma Rousseff.

Banda larga de 5 mega em 2014

A banda larga vendida nos moldes do PNBL terá sua velocidade aumentada gradativamente, até atingir 5 megabits por segundo, em larga escala, em 2014. Paulo Bernardo, porém, não informou quanto seria o preço, mas ponderou que será menor que o cobrado atualmente.

O ministro ressaltou, no entanto, que a oferta de banda larga para o PNBL não terá injeção de dinheiro público.

Bernardo anunciou ainda que a Eletrobrás poderá se associar à Telebrás para ofertar banda larga em todo o País. Segundo Bernardo, as duas estatais poderão constituir uma empresa para fazer oferta de banda larga no atacado.

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Fonte: Teletime
[30/06/11]  Governo anuncia linhas gerais da oferta de banda larga popular - por Samuel Possebon

Ainda sem os termos finais completamente fechados, o Ministério das Comunicações anunciou no final da tarde desta quinta, 30, as linhas gerais do acordo a ser fechado com as concessionárias Telefônica, Oi, CTBC e Sercomtel para a oferta de acesso banda larga popular. "Ontem à noite fechamos em termos gerais o que vamos assinar hoje, mas ainda assim o pessoal da área técnica passou o dia todo discutindo as minúcias. Vamos levar daqui a pouco para a presidenta Dilma o decreto com o novo PGMU e aqui assinaremos o Termo de Compromisso em relação à Internet".

O ministro não deu detalhes técnicos sobre as eventuais mudanças no PGMU, nem sobre os contratos de concessão. Sobre o Termo de Compromisso a ser assinado com as empresas, as informações dadas na entrevista coletiva foram as seguintes:

* Daqui a 90 dias, as empresas passarão a oferecer Internet por R$ 35 em 1 Mbps, com franquia de uso. Segundo o ministro, o Minicom baseou-se em um estudo comparado da Firjan que calcula o preço médio do acesso de 1 Mbps em R$ 70,85. "A este preço, acreditamos que teremos adesão superior a 70% das pessoas que estão interessadas".

* As empresas poderão oferecer pacotes conjuntos, mas qualquer pessoa pode aderir apenas à banda larga. O acesso será ofertado com tecnologia fixa e, onde não for possível, será com rede móvel 3G.

* As empresas seguirão um escalonamento para atenderem esses compromissos, de determinada quantidade de cidades ao ano até chegar a 100% em meados de 2014. Mas, segundo o ministro, os detalhes desse escalonamento ainda estavam sendo operacionalizados e provavelmente a lista exata e o cronograma de municípios serão tratados sigilosamente, para não prejudicar a estratégia competitiva de cada empresa. A Anatel fará o acompanhamento trimestral.

* No caso do acesso se dar pela rede móvel, o modem 3G será bancado pelo usuário e não está no preço. No acesso fixo, o modem é por comodato.

* O parâmetro de qualidade é o que for estabelecido pela Anatel. A agência já trabalha em um regulamento de qualidade para o SMP (serviços móveis, que já saiu para consulta) e também em um regulamento de qualidade para o SCM. Segundo o ministro, os dois regulamentos estarão aprovados até até 31 de outubro, ou seja, um mês depois do início da oferta pelas empresas. Segundo o ministro, o texto do regulamento de qualidade do SCM sai para consulta no dia 28 de julho, conforme cronograma estabelecido com o embaixador Ronaldo Sardenberg.

* Serão parâmetros de qualidade diferentes para redes fixas e móveis.

* Será colocado no termo de compromisso a previsão de uma oferta abrangente de banda larga a 5 Mbps até 2014, mas sem metas estabelecidas nem preço estabelecido.

* Haverá ainda uma oferta no atacado. Dependendo da região, a oferta poderá variar de R$ 1,1 mil a R$ 1,2 mil por uma conexão de 2 Mbps. O ministro não especificou se haveria limites ao número de clientes nessa oferta e nem se ela seria restrita a micros e pequenas empresas cadastradas no Simples, como propuseram as empresas.

* Se não cumprirem as metas, haverá sanções, mas que poderão ser revertidas em investimentos na antecipação de outras metas, com multa pecuniária em último caso.

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Fonte: Teletime
[30/06/11]  Ministério articula criação de uma empresa conjunta entre Telebrás e Eletrobras - por Helton Posseti

O Ministério das Comunicações trabalha na elaboração de um plano que permitirá à Eletrobrás participar mais ativamente dos negócios que estão sendo realizados pela Telebrás. Na prática, é uma solução para colocar dinheiro nos investimentos em fibra que a Telebrás precisará fazer. De acordo com o ministro Paulo Bernardo, as conversas começaram esta semana e ainda não há um modelo definido, mas uma das possibilidades seria a criação de uma empresa à parte onde Eletrobrás e Telebrás seriam sócias. A ideia, segundo Bernardo, agrada à presidenta Dilma.

Hoje a Eletrobrás apenas fornece as fibras para a exploração da Telebrás. Segundo o ministro, a estatal do setor elétrico deseja ter uma participação mais ativa na Telebrás. Na última quarta-feira, 29, Paulo Bernardo se reuniu com o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, com representantes da Casa Civil e da Eletrobrás na primeira reunião que tratou do assunto. "O backbone das empresas elétricas será totalmente iluminado".

Bernardo evita falar em "capitalização" da Telebrás, mas reconhece que o arranjo viabiliza o ingresso de investimento da Eletrobrás na Telebrás e poderá ajudar a estatal de telecomunicações a alcançar as metas de investimento de R$ 1 bilhão por ano, previsto no início do PNBL. "Fizemos uma reunião e a Eletrobrás deve entrar de sócia para termos mais recursos na exploração dessas fibras", disse ele. A Telebrás seria a responsável pela comercialização e relacionamento com os clientes.

No mesmo prazo, a ideia é que 100% dos municípios sejam atendidos pelo backhaul de banda larga da estatal.

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Fonte: Estadão
[30/06/11]   União de Telebrás e Eletrobras no PNBL foi bem recebida por Dilma - por Karla Mendes

Segundo Paulo Bernardo, está sendo negociado um acordo em que duas companhias trabalhariam juntas na comercialização de redes de fibra ótica

BRASÍLIA - A possibilidade da Eletrobras se associar à Telebrás para expandir a rede de fibras óticas e explorar comercialmente o serviço foi bem recebida pela presidente Dilma Rousseff. A informação foi dada há pouco nesta quinta-feira, 30, pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

Segundo o ministro, está sendo negociada uma proposta de acordo comercial em que a Eletrobras, ao invés de simplesmente "entregar as fibras" para a Telebrás, fará um "esforço conjunto" na comercialização. "A Telebrás faria os acordos econômicos, mas a Eletrobrás seria integrante. Pode ter uma terceira empresa só para explorar essas fibras. Aí sim justificaria a Eletrobrás colocar dinheiro (no negócio)", explicou Bernardo. "A Eletrobras pode ser sócia em uma nova empresa para fazer a expansão e a exploração. A conversa foi bem recebida pela presidenta", disse.

Ao investir em redes de fibra ótica para venda de capacidade no atacado, o ministro estima que haverá uma redução de 30%, em média, dos preços cobrados atualmente. Bernardo fez questão de esclarecer, no entanto, que a proposta do governo de investir R$ 1 bilhão por ano em fibras óticas não foi abandonado.

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Fonte: Tele.Síntese
[30/06/11]   Bernardo negocia parceria entre Eletrobras e Telebrás - por Lúcia Berbert

Objetivo é, por meio da criação de uma terceira empresa, garantir investimento da elétrica na rede pública de banda larga.

A Eletrobras poderá se unir à Telebrás no esforço de ampliar e explorar comercialmente a rede de fibras ópticas das elétricas. Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, isso poderá ocorrer por meio da criação de uma terceira empresa, nos moldes da Eletronet, o que possibilitaria investimentos das duas empresas na infraestrutura de banda larga.

“Eu sugeri isso à presidente Dilma Rousseff e ela me autorizou a conversar com a Eletrobras e já tivemos a primeira reunião nesta semana”, disse o ministro. Ele adiantou que, caso essa negociação prospere, o acordo comercial para uso das fibras no Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), já firmado pelas duas estatais, será alterado.

Com a parceria, a Telebrás ficaria responsável pela comercialização da capacidade de rede no atacado, e a Eletrobras faria os investimentos para implantar as fibras ópticas necessárias para completar a rede. “A conversa foi bem recebida, mas ainda precisa avançar”, disse Bernardo.


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