WirelessBRASIL - Bloco TECNOLOGIA
Maio 2012
28/05/12
	
	• Lei Geral das Antenas
Olá, WirelessBR e Celld-group!
Estou lendo notícias do início do ano, particularmente sobre "Rádio Digital", 
outro "defunto" oportunista que ressurge do túmulo, mal fechado. :-)
Dentro de alguns dias, volto ao tema. Aceito sugestões!
Deparei-me com esta notícia de fevereiro, sobre outro tema:
Leia na Fonte: Tele.Síntese
[25/02/12]  
Teles apoiam a criação da Lei Geral das Antenas
Mais informações?
Comentários?
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
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Leia na Fonte: 
Tele.Síntese
[25/02/12]  
Teles apoiam a criação da Lei Geral das Antenas    
Operadoras prometem sugestões ao Ministério das Comunicações, que quer unificar 
as regras de instalação de estações radio-base, hoje normatizada por 250 leis 
diferentes.
As operadoras de telecom apoiam a iniciativa do Ministério das Comunicações de 
criar uma legislação federal única para a instalação de antenas de telefonia 
celular (Estações Radio-Base ou ERBs) em todo o país, que já vem sendo chamada 
de Lei Geral das Antenas. O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia Fixa e 
de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), que representa as 
prestadoras, inclusive apresentará ao Ministério das Comunicações sugestões para 
o projeto de lei sobre o assunto.
Segundo a entidade, existem no Brasil mais de 250 leis municipais que dificultam 
a instalação das ERBs da telefonia móvel, dificultando a expansão dos serviços e 
o aumento da capacidade de oferta. “Há municípios que exigem, por exemplo, uma 
distância de 15 metros entre a base de sustentação de antenas e os imóveis 
vizinhos. Em outros, essa distância é ampliada para 100 metros. Há ainda casos 
em que é exigida a autorização de 60% dos proprietários de imóveis situados num 
raio de 200 metros da antena”, sustenta o sindicato.
O SindiTelebrasil destaca que o país tem 245 milhões de celulares e no ano 
passado adicionou 39 milhões de novos usuários à base de clientes, sendo que 
mais da metade destes (52%) são de acessos em banda larga móvel. “Para atender a 
essa demanda, as empresas promovem a constante expansão das redes, que têm as 
antenas entre seus elementos.”, diz a entidade, assinalando que, quando há 
limitação para a instalação de ERBs, o serviço pode ficar comprometido, já que 
não há outra forma de prestação dos serviços móveis que não seja pelo ar, por 
meio de radiofrequência. 
Apesar disso, o sindicato admite que o país tenha apenas 50 mil ERBs, 
distribuídas em 8,5 milhões de quilômetros quadrados. Essa quantidade de antenas 
é a mesma da Itália, que tem uma área territorial de 300 mil quilômetros 
quadrados, equivalente a apenas 3,5% do território brasileiro e menor que o 
estado de Goiás, compara a entidade.
- A ampliação da cobertura exige também investimentos altos. Cada ERB custa em 
média R$ 300 mil. Uma das formas de se financiar essa expansão seria a 
utilização de recursos de fundos setoriais, como o do Fundo de Fiscalização dos 
Serviços de Telecomunicações (Fistel), para o qual já foram arrecadados R$ 35 
bilhões e apenas 10% foram aplicados. A quarta geração, por exemplo, utiliza 
frequências mais altas, que têm menor alcance, o que demandará um número ainda 
maior de ERBs para a cobertura dos serviços. A frequência de 2,5 GHz, que será 
usada para a prestação dos serviços de 4G, exige um número quase quatro vezes 
maior de ERBs que a faixa de 700 MHz, por exemplo, que consta do chamado 
Dividendo Digital”, sustenta o SindiTelebrasil.(Da redação, com assessoria de 
imprensa)