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Leia na Fonte: Tele.Síntese
[23/10/12] 
Anatel adia reunião de conciliação sobre EILD
Primeira tentativa, que seria realizada hoje, foi suspensa por liminar obtida na 
justiça pela Oi.
A primeira reunião de conciliação entre a Embratel contra Oi e Telefônica/Vivo 
para adaptação dos contratos de EILD (Exploração Industrial de Linha dedicada) 
ao novo regulamento, marcada para esta terça-feira (23), foi adiada. A Oi obteve 
liminar na justiça suspendendo a arbitragem. A Telefônica/Vivo também apresentou 
pedido de reconsideração contra a reunião de conciliação, mas na própria Anatel.
Com o adiamento, a reunião ocorrerá após a aprovação do Plano Geral de Metas de 
Competição (PGMC), cuja votação está prevista para o dia 1º de novembro. Mas 
para que aconteça, a agência terá que cassar a liminar.
A Oi alega que informou à Embratel na semana passada sua concordãncia na 
adaptação dos contratos e mandou nova minuta. Informou à Anatel que não faria 
mais sentido a reunião, pois não havia mais o conflito suscitado. Mas a Embratel 
não concordou em adaptar os contratos nos termos propostos, mesmo em condições 
mais favoráveis, pois queria redução de preços, especialmente nas EILD de Longa 
Distância, sustenta a operadora brasileira.
A Oi então foi à justiça federal para não ter seus preços livremente 
contratados "comprimidos por decisão administrativa". Ainda mais com o argumento 
de que a Embratel é uma incumbent no mercado de LDN (Longa Distância Nacional).
Entenda o caso
A Anatel publicou no primeiro semestre um novo regulamento estabelecendo novas 
condições para as empresas que detêm PMS (Poder de Mercado Significativo) 
fazerem suas ofertas de banda larga no atacado para as empresas que precisam de 
suas redes.
Telefônica e Oi recorreram do regulamento administrativamente, recurso que não 
foi acatado pelo conselho diretor da Anatel. As demais operadoras pedem para 
mudar os atuais contratos e assinar outros contratos conforme as novas regras, 
que estabelecem preços mais baixos e melhores condições para as entrantes. As 
concessionárias questionam se precisam mudar esses contratos antes do final se 
sua vigência.
A Telefônica/Vivo argumenta que EILD é um serviço privado, e por isto, a Anatel 
não pode estabelecer preços. A Oi, por sua vez, diz também que o Plano Geral de 
Metas de Competição (PGMC) está prestes a ser aprovado, e ele pode mudar o 
conceito do que é empresa com poder de mercado significativo (PMS), afetando 
alguns desses contratos. Pelo regulamento atual, as concessionárias têm PMS em 
todo o território brasileiro. Pela proposta de PGMC, não haverá PMS nas cidades 
onde há mais de três ou quatro redes (a Anatel ainda não bateu o martelo sobre 
este item).
Para técnicos da agência, no entanto, o regulamento que vale é o atual, 
independentemente se haverá mudanças no futuro. E a tendência é que a arbitragem 
dê ganho de causa às entrantes. Mas a queda de braço deve continuar.(Da 
redação).