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Leia na Fonte: Tele.Síntese
[03/07/13]
Copa das Confederações gerou 4,6 milhões de comunicações de dados
Levantamento do SindiTelebrasil reconheceu “congestionamentos esporádicos” na
rede 3G durante os jogos
Durante os jogos da Copa das Confederações foram feitos 1,7 milhão de ligações
de telefonia celular e mais de 4,6 milhões de comunicações de dados, incluindo
envio de e-mails, fotos e mensagens multimídia, com tamanho médio de 0,5 MB,
informa o SindiTelebrasil. Do total de comunicações de dados, cerca de 4 milhões
foram na tecnologia 3G e 650 mil pelas redes de 4G, recentemente implantadas.
De acordo com a entidade, a infraestrutura de cobertura indoor montada pelas
prestadoras nos seis estádios permitiu um uso intenso dos serviços, com momentos
de pico e congestionamentos momentâneos. “Na partida final entre Brasil e
Espanha, no Maracanã, no último domingo, houve 162 mil ligações completadas, com
dois momentos de pico de chamadas, às 17h e às 18h, antes do início do jogo. A
tecnologia 2G teve funcionamento satisfatório, mesmo no horário de maior
tráfego”, destaca o sindicato, no levantamento divulgado nesta quarta-feira (3).
O SindiTelebrasil reconheceu problemas na rede 3G: “O maior volume de dados
trafegados no Maracanã ficou concentrado na tecnologia 3G, com congestionamentos
esporádicos. Entre 17h e 21h, mais de 495 mil comunicações de dados foram
realizadas, com concentração também às 17h e às 18h, antes do início da
partida”, informou.
Já sobre a tecnologia 4G, o levantamento aponte que ela superou as expectativas,
apresentando uma utilização significativa durante a partida final, de
aproximadamente 88 mil comunicações de dados no mesmo período, o que significa
18% do volume trafegado no 3G. “Mesmo assim, operou com grande folga de
capacidade”, sustentou.
O sindicato relacionou os problemas ao pequeno prazo para a instalação da
tecnologia. Pelo projeto, os equipamentos das empresas ficam instalados em uma
sala e dali parte uma rede de fibras ópticas que liga as antenas, de pequena
dimensão, distribuídas ao longo do estádio, nas arquibancadas, camarotes,
vestiários, corredores, praças de acesso, subsolos e estacionamentos.
- A instalação desse tipo de infraestrutura requer prazo de, no mínimo, 120
dias, mas em alguns casos, como o do Maracanã, as prestadoras tiveram apenas 47
dias. Apesar de o processo de negociação com os administradores dos estádios ter
se iniciado no segundo semestre de 2012, as empresas só obtiveram a liberação
para iniciar as obras a dois meses do início da Copa, com vários estádios ainda
em fase de construção”, argumentou a entidade.
O SindiTelebrasil ressaltou que as prestadoras continuarão trabalhando para
completar a instalação da cobertura indoor nesses seis estádios, visando à Copa
do Mundo. A expectativa é de que até o próximo ano se intensifique o uso do 4G
no Brasil, permitindo uma melhor distribuição do tráfego nas diversas
tecnologias de telefonia móvel nos estádios, especialmente na transmissão de
dados. A estimativa é de que a infraestrutura indoor vai representar um
investimento total de R$ 200 milhões nos doze estádios da Copa do Mundo de 2014.
Além da cobertura específica dos estádios, a indústria de telecomunicações
atendeu aos requerimentos da Fifa para várias áreas específicas como centros de
imagem, áreas da imprensa internacional, ticket centers e instalações oficiais
das delegações, com serviços suportados por fibras ópticas redundantes, para
transmissão de imagem, banda larga fixa, wi-fi, instalações de LANs e WANs, além
de centros de controle das diversas redes.(Da redação, com assessoria de
imprensa)