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Leia na Fonte: Teletime
[24/01/14] Projeto
Wi-Fi Livre da prefeitura de São Paulo tem primeira praça inaugurada
Apesar de já contar com um ponto de acesso na Biblioteca Mario de Andrade, no
Centro da capital paulista, o programa de Wi-Fi Livre da Prefeitura de São Paulo
começou de fato nesta sexta-feira, 24, com o lançamento do serviço no Pátio do
Colégio e na Praça Dilva Gomes, ambiente da Cohab 1, em Artur Alvim, Zona Leste
da cidade. Os dois pontos foram instalados pela Wireless Comm Services (WCS),
empresa brasileira ganhadora de dois dos quatro lotes do pregão eletrônico
realizado em outubro (no valor de R$ 30 milhões, com três anos de vigência e
possibilidade de ser prorrogado por mais dois anos).
Segundo o diretor nacional de voice services da WCS, José Antônio Soares, a
empresa está acostumada a fornecer esse tipo de serviço, já que ela é uma
provedora de acesso wireless. Mas isso não significa que não haja desafios no
projeto, como o cuidado com a poluição visual e conjuntos arquitetônicos
tombados, como foi o caso do Pátio do Colégio, lugar onde foi levantada a
primeira construção da cidade de São Paulo. "Fazer processo de radiofrequência
em uma condição dessas, fornecendo o rádio sem agredir o patrimônio, é um
desafio. O Pátio foi um bom piloto em relação a isso, ninguém descobriu onde as
antenas foram colocadas", explica Soares. Na verdade, os pontos de acesso foram
instalados de maneira discreta no alto de um prédio próximo.
No local, para garantir o acesso gratuito na velocidade de 512 kbps por usuário,
a WCS instalou um link de 25 Mbps, o que permite oferecer o Wi-Fi até a 50
usuários simultâneos, conforme as regras do edital. Cada local é dimensionado e
terá variações de capacidade. A companhia conta com 500 focos POP interligados
em seu backbone, com um centro de operações que funciona 24 horas todos os dias
para monitoramento e manutenção. A medição de qualidade está a cargo da empresa
de tecnologia da informação e da comunicação do município, Prodan.
Já no caso da Cohab 1, o desafio foi outro: convencer a população de que o
serviço era real. Segundo o diretor da empresa, a Praça Dilva Gomes tem uma boa
área de acessibilidade e não mostrou tantas dificuldades físicas para
implantação, então o problema foi esclarecer o cidadão. A prefeitura e a WCS
estão tentando solucionar isso fazendo panfletagem para oferecer o serviço, que
mostra grande potencial de uso na região. "A gente acredita que o maior público
será na Zona Leste, e esse desafio (da informação) será facilmente coberto. O
morador de lá usa muito a Internet, ele se movimenta muito na cidade, pois mora
lá, mas trabalha nas áreas centrais. Isso faz com que ele tenha a cultura
necessária para um projeto desses", detalha.
Futuro próximo
O próximo passo será chegar, até junho deste ano, à meta de 60 pontos iluminados
em São Paulo. "A WCS é nacional e tem capital próprio, temos muito orgulho de
participar do maior projeto de inclusão social da América Latina", alega José
Soares. Ele se mostra particularmente animado com a oferta do serviço na Av.
Paulista, no Masp (a empresa também iluminará pontos turísticos como o Mercadão
e a Praça da Sé). "O projeto está sendo feito pela prefeitura, WCS e pela Prodan
para conseguir chegar com sinal de radiofrequência sem arranhar a disposição do
Masp, onde não pode instalar antena. Estamos estudando a viabilidade, se irão
instalar postes para isso ou se vão utilizar estrutura própria", diz ele.
Outro desafio é lidar com a interferência na região, especialmente na faixa de
2,4 GHz, a mais utilizada por roteadores domésticos. "Vamos fazer o cruzamento
de potência, ganho e benefício. Colocaremos rádios específicos para outdoor e
antena para ganho efetivo, então não adianta colocar muito ganho, se não
aumentamos o problema. E usamos um rádio para estrutura outdoor."