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Fonte: Agência Brasil
[26/08/07]   Testes com rádio digital não precisam ser refeitos após Anatel definir metodologia, diz ABERT - por Alessandra Bastos

 Brasília - Os testes com o sistema de rádio digital norte-americano In Band – On Channel (Iboc), que já vem sendo realizados pelas emissoras ligadas à Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão, não terão que ser refeitos depois que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) definir a metodologia deles. Os relatórios dos testes com o Iboc serão apenas adaptados, diz o presidente da Abert, Daniel Pimentel Slaviero.
 
“Não há necessidade de novos testes. Não precisam de mais testes AM e FM, porque eles já vêm ocorrendo com as 15 emissoras que já estão no ar. O que realmente precisa é de uma consolidação desses números de uma maneira uniforme, que são os critérios propostos pela Anatel”, explica Slaviero.
 
Na última reunião do conselho consultivo, no último dia 1º, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, solicitou às emissoras de rádio que enviassem seus relatórios em até 30 dias, mas depois disse que poderia prorrogar o prazo, se fosse necessário. “Este prazo é absolutamente factível. As rádios precisam agora adequar aos critérios da Anatel”, diz o presidente da Abert.
 
Segundo a Anatel, a expectativa é publicar em breve a metodologia que deverá ser aplicada nos testes pelas rádios AM - que já está pronta, após passar por consulta pública. Porém, a metodologia para as rádios FM e Ondas Curtas (OC) ainda não está terminada. Depois de pronta, ainda terá que passar pelo processo de consulta pública, da mesma forma que ocorreu no processo com a AM.
 
Os resultados da consulta pública são passados aos técnicos da Anatel que, após análise, repassam a metodologia para aprovação da diretoria da agência. Só então o texto é publicado no Diário Oficial - o que, segundo a assessoria, não tem previsão de ocorrer.
 
“Entendemos que essa é uma decisão que precisa ser tomada agora, com máxima urgência, porque todos os competidores do rádio já estão operando no âmbito digital, inclusive a televisão, que começa as transmissões em dezembro. E o rádio está fora”, reclama Slaviero.