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Fonte: IDG Now
[02/08/07]   Rádio digital nacional misturará padrões da Europa e dos EUA, diz Costa  - por Redação

Brasília - Ministro das Comunicações afirma que sistema nacional de rádio digital misturará elementos de padrão europeu e norte-americano.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, revelou nesta terça-feira (01/08) que o padrão de rádio digital a ser implementado no Brasil contará com um sistema híbrido que usa os padrões norte-americano In Band on Chanel (Iboc), para as rádios AM e FM, e europeu, Digital Radio Mondiale (DRM), para as rádios de ondas curtas (OC).

Segundo Costa, a escolha esbarra no fato de nenhum deles contemplar todas as freqüências. “Precisamos de AM, FM e OC e nenhum dos sistemas tem os três elementos. Eu entendo que o que vai acontecer é um sistema híbrido, o mesmo que ocorreu com a TV. O sistema europeu atende às TVs a cabo e o japonês as abertas”, compara Hélio Costa.

O ministro anunciou ainda que o relatório do ministério, com a indicação dos sistemas que deverão ser adotados pelo Brasil será anunciado em 60 dias.

Na reunião, foi estabelecido prazo de 30 dias para que as rádios AM e FM que já operam em caráter de testes entreguem seus relatórios finais com a análise do sistema.

Segundo o ministro, 21 rádios AM e FM já realizam os testes com o sistema americano. De acordo com a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) o número é menor: 16 rádios estão operando digitalmente.

Essas empresas “já estão praticamente investindo na possibilidade que o modelo venha ser o americano. Se escolhermos pelo modelo americano, elas partem para comprar o transmissor. No espaço de um ano, as emissoras brasileiras deverão estar praticamente todas engajadas na transmissão digital”.

A data para iniciar a transmissão digital será simbólica, diz Costa.

“É muito mais uma data que vai disparar o processo industrial porque elas [as rádios] já estão transmitindo digitalmente”. A partir do momento que o governo tomar a decisão, “as indústrias já disseram que, em quatro meses, têm condições de colocar o transmissor, em parte importado, em parte nacional, no mercado”, adianta.
*com informações da Agência Brasil.