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Fonte: Anoymous Brasil
[30/06/13]
A fraude das eleições Brasileiras e o sistema propositalmente falho das Urnas
Eletrônicas
O momento brasileiro é de alerta e nos lembra da proximidade das eleições
presidenciais, as quais, serão submetidas novamente às Urnas Eletrônicas e sua
apuração em tempo record e impossível de verificação de autenticidade pelos
eleitores.
As falhas do processo eletrônico de eleição já foram muitas vezes apontadas,
objeto de denúncias e inclusive ADIN’s, mas, nada foi feito para que a população
brasileira tivesse respeitado o direito de escolher seus representantes, vez
que, segundo o parágrafo único do artigo 1º da Constituição Federal Brasileira
(esta que a atual governante falou em destituir através de uma nova
Constituinte) nos garante que Todo o poder emana do povo e em seu nome deve ser
exercido. Vejamos a denúncia abaixo, feita no Plenário Ulisses Guimarães pelo
Deputado Fernando Chiarelli.
Assista o
Vídeo.
A denúncia do ilustre deputado fundamentou um estudo, feito por um comitê
multidisciplinar independente para analisar o sistema eleitoral brasileiro e
concluiu, em 2009, que além do sistema de apuração rápida, que oferece aos
brasileiros, o TSE deveria propiciar uma sistema eleitoral de apuração
conferível pela sociedade civil, pois, no atual sistema eleitoral brasileiro é
impossível para os representantes da sociedade conferir e auditar o resultado da
apuração eletrônica dos votos.
Vemos que é necessário propiciar meios que não só possibilitem auditoria dos
resultados eleitorais de forma totalmente independente das pessoas envolvidas na
sua administração, mas, também, que impeçam manipulações de resultado. Antes das
últimas eleições, um grupo de pesquisadores liderado por Diego aranha, da UnB,
descobriu como quebrar o sigilo da urna.
As principais críticas à segurança da urna eletrônica do TSE são as seguintes:
1º: Não há tecnologia que permita garantir que o software que está na urna no
dia da eleição é o software que o TSE acreditava que estava lá. Não há
tecnologia… Não há perícia que possa ser feita na urna, depois da votação, para
descobrir se o software que foi usado durante a votação é o software que está lá
depois da votação.
2º: Os relatórios independentes concluem que o método de um equipamento de
votação, um sistema de votação qualquer em que a informação sobre os votos está
em algum momento concentrada totalmente dentro de uma máquina, não apresenta
garantias de segurança. Uma máquina pode ser programada para além de fraudar
eleição, além de roubar 10% de votos talvez em todas 400 mil urnas no país, ela
pode ser programada para mentir a respeito de si mesmo. Ela pode ser programada
para apagar os vestígios da própria fraude.
3º: o software da urna se autoverifica. E esse é exatamente o ponto fraco. Todas
as verificações que são feitas, por exemplo, mesmo as verificações que são
feitas com programas dos partidos, das assinaturas digitais do software que está
na urna, dependem da colaboração do software que está na urna, que vai oferecer
os arquivos a serem verificados. Ora,o software na hora de fornecer esses
arquivos, se ele estiver comprometido, ele vai obviamente fornecer as versões
corretas do programa, aquilo que deveria estar lá e não aquilo que realmente
está sendo usado na urna
Além destes três pontos preocupantes há indícios de que a “única copia da chave
de encryptação”, que supostamente deveria estar armazenada no subsolo da ABIn
também é indevidamente disponibilizada em cópia para a atual presidência da
República, e, esta a teria utilizado recentemente nas últimas eleições. Tal fato
torna-se preocupante quando percebemos que a “situação” também é maioria nas
Câmaras e no Senado…
Teria havido algum tipo de manipulação nos resultados das apurações para
garantir maiorias partidárias? Impossível saber, já que é impossível auditar os
resultados das eleições eletrônicas. Diante disso o povo tem se unido em
movimentação popular, em grupos buscando impedir a suposta fraude das eleições
brasileiras, e, há em curso inclusive uma OPERAÇÃO na ANONYSOCIAL com este
intuito.
Mais importante que lutar para que os governantes cumpram com suas obrigações é
lutarmos para não sermos enganados, e, para que sejamos representados por
aqueles que realmente escolhemos, pois, se todo poder emana do povo que o exerce
por meio de seus representantes não podemos ser representados por quem não
escolhemos.