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Leia na Fonte: Convergência Digital
[16/08/12]
TSE abre novo sistema de votação eletrônico aos partidos
O Tribunal Superior Eleitoral informou nesta quarta-feira, 15/08, que o novo
sistema de votação eletrônico já está aberto para análise dos partidos,
Ministério Público e OAB. Segundo a corte, o novo sistema reforça o sigilo do
voto, dispõe de operações computacionais sofisticadas e impede a reconstrução da
sequência dos votos a partir da dedução das informações.
A necessidade de fortalecer a aleatoriedade da sequência dos votos foi detectada
durante a segunda edição dos Testes Públicos de Segurança no Sistema Eletrônico
de Votação, em março deste ano, segundo o TSE. O primeiro teste de segurança no
sistema ocorreu em novembro de 2009.
Segundo o secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, os
testes deste ano identificaram que o embaralhamento do registro digital do voto
precisava de um algoritmo mais forte, o que foi desenvolvido imediatamente após
os testes.
De acordo com o TSE, todos os testes foram baseados em técnicas utilizadas
internacionalmente. Uma delas é o DieHard, um teste de aleatoriedade que
verifica a efetividade do embaralhamento de sequências. Também foram utilizadas
regras estabelecidas pelo Nist, instituto de padronização norte-americano em
tecnologia da informação.
Participaram profissionais independentes, acadêmicos e pesquisadores ligados a
universidades, órgãos públicos e instituições técnico-científicas. Os
integrantes do Grupo 1, formado por servidores da Universidade de Brasília
(UnB), conseguiram refazer o sequenciamento dos votos apresentados pelo Registro
Digital do Voto (RDV). No entanto, o grupo não conseguiu quebrar o sigilo dos
votos.
Os votos digitados na urna são gravados de forma aleatória, a partir de um
algoritmo computacional. O teste da equipe da UnB conseguiu, a partir do RDV,
refazer a ordem com que os votos foram digitados, mas não conseguiu identificar
os eleitores que efetivamente digitaram os votos no equipamento. Segundo o TSE,
o novo sistema aprimorou esse algoritmo de embaralhamento do registro digital,
dificultando ainda mais o reordenamento dos dados e tornando o voto ainda mais
seguro.
Fonte: Assessoria do TSE