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[14/11/07]  Femto, na vez

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[07/11/07]  Unwired: membro WiMAX no Femto Forum

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[26/09/07]  Todo mundo de olho nas femtocells

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[05/06/07]  WiMAX e femtocell

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Transcrições

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[14/11/07]  Femto, na vez

O Femto Forum, grupo mundial criado para a promoção da tecnologia de femtocells, em três meses de criação já possui 40 membros. Simon Saunders, presidente do fórum, disse ao Telecoms.com que, agora, o grupo tem o suporte da indústria. Ele lembra que se o grupo começou com players de pequeno porte, agora ele terá a necessidade, também, dos grandes. Há, ainda, o forte apoio das operadoras, interessadas em reformular suas estratégias de tecnologia. "As femtocells têm papel importante na rede, sobretudo para ajudá-la a aumentar cobertura", salientou.

Entre os novos membros estão Alcatel-Lucent, NEC, Nokia Siemens Networks, Motorola, e ZTE. Entre as operadoras, aderiram ao grupo Bharti Airtel, Bouygues Telecom, Carphone Warehouse Networks, Orascom Telecom, e Telefonica O2.

Pontos de baixa potência para acesso sem fio, as femto funcionam em espectro sob licença para conectar aparelhos moveis a um operador móvel, a partir de rede residencial DSL, cabo em banda larga ou WiMAX. As femto estão mais cotadas no mercado do que as picocells, pois são destinadas ao uso em residências e estarão conectadas, tipicamente, à conexão fixa de internet do usuário.

O Fórum, no momento, trabalha ativamente em colaboração com as operadoras para assegurar que os produtos desenvolvidos pelos seus membros sejam capazes de interoperar e responder às exigências necessárias para assegurar o sucesso de uma implementação generalizada. O fórum criou quatro grupos de trabalho que se concentrarão respectivamente sobre a padronização de rádio e os aspectos físicos da tecnologia. Problemas de rede, como interoperabilidade, regulamentação, comercialização e promoção de modelos de econômicos também estão na pauta.

Está prevista, ainda, a tomada de iniciativa para educação dos consumidores sobre a tecnologia, em particular devido ao atual clima de confusão sobre riscos eventuais à saúde nas redes móveis. Estes riscos são largamente levantados por pesquisa do próprio fórum e acessível a todos os membros.

Andy Tiller, VP de marketing de pico e femtocell do fabricante Ip.Access, disse que há um enorme mercado para as femto. "As picocells apareceram depois de 2002, em grande parte para levar dados em IP em redes GSM. Até agora, cerca de 30 operadores já utilizam a tecnologia", disse. Em sua origem, a picocelll foi considerada como a solução para problemas de cobertura indoor, mas também está sendo encarada, cada vez mais, como ferramenta útil para locais muito freqüentados, como meio de aumentar a capacidade.

Quanto ás femto, Tiller diz que elas são mais e mais percebidas como ferramentas de otimização de redes 3G, onde elas enfrentam maiores dificuldades de penetração indoor, inclusive onde predominam redes 2G, bem como onde há intenso compartilhamento de recursos por todos os usuários de uma determinada célula. "As picocells e as femtocells trabalham com cerca da metade do preço de um upgrade de rede 3G ou 2G numa mesma locação", completou.

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[07/11/07]  Unwired: membro WiMAX no Femto Forum

A Unwired tornou-se o primeiro membro australiano do Femto Forum, recente associação da indústria independente que suporta o desenvolvimento mundial de femtocell. O web site da associação descreve que femtocells são exclusivamente uma tecnologia para redes celulares, com o que, o CTO da Unwired, Eric Hamilton, não concorda. Segundo ele, não há razão de que não se possa usar femtocells com WiMAX, agora incorporado à família de standards de 3G e outras tecnologias celulares pela União Internacional Internacional de Telecomunicações (UIT).

"Estamos sempre buscando caminhos para aumentar a cobertura indoor", disse Hamilton ao website australiano iTWire. No entanto, enquanto as femtocells de 3G estão ao ponto da viabilidade comercial, seu equivalente de WiMAX está num estágio menos desenvolvido. Hamilton disse que a Unwired iniciou conversações sobre tecnologia de femtocells em WiMAX com diversos fabricantes, apesar de não citar nenhum acordo ou nome de companhias envolvidas com este tipo de desenvolvimento. De qualquer forma, ele deixou clara a sugestão de que femtocells de WiMAX estão a caminho.

O operador que, por enquanto, detém a maior rede de WiMAX do mundo, a Sprint Nextel, também tem planos similares. O web site norte-americano Unstrung reportou em abril passado que a Sprint "tem um plano, que ela mesma chama de estações de base de baixo custo, mas que outros atores da indústria chamam de estações residenciais de femtocells... A Sprint, claramente, antecipou que este tipo de cobertura em construção terá aspectos importantes em seu rollout de WiMAX". Também se teria ouvido de um porta voz que "as femtocells são nosso radar", diz o artigo.

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[26/09/07]  Todo mundo de olho nas femtocells

O nascente mercado de femtocells (estações de base domésticas) está bastante aquecido. Desde que, em julho passado, o Google tornou-se um investidor da britânica UbiquiSys, através da injeção de US$ 12 milhões, o setor não pára de crescer, atraindo novos e grandes players. Entre operadoras que investem ou avaliam a tecnologia que pode incrementar a 3G, estão AT&T, Softbank Mobile, Sprint Nextel, Telefónica Móviles, Telefónica O2 Europe, T-Mobile, Vodafone e Orange.

Para refrescar a memória, femtocells são estações de base celulares minúsculas e de baixa potência, semelhantes aos pontos de acesso de Wi-Fi. Podem atuar como dispositivo stand-alone ou integrar gateways domésticos; e são capazes de suportar vários standards sem fio. A diferença em relação ao Wi-Fi é que as femtocells operam em freqüências autorizadas.

Do ponto de vista do usuário, instalar uma 'femto' em casa traz uma série de vantagens: mais segurança, menor consumo de bateria e, provavelmente, alta velocidade de transferência de dados e conexão de baixa latência. Em mais longo prazo, pode-se mesmo obter ligações de voz de em alta fidelidade e utilizar o celular como uma espécie de controle remoto para sistemas de entretenimento domésticos, com as 'femto' agindo como um hub que permite ao usuário transferir arquivos de música e imagem por computadores, aparelhos de TV e outros dispositivos.

É claro que, como qualquer outra tecnologia emergente, há em torno das femtocells algumas questões técnicas e comerciais ainda indefinidas. Muita gente ainda se pergunta para que, exatamente, elas servem. E, no caso das empresas, elas ainda se questionam sobre este case de negócios.

Mas, para muitos, as coisas já estão bastante claras. Femtocell é uma tecnologia de baixo custo que fornece conexão e capacidade, onde e quando ela é mais necessária. Assim, os operadores podem fornecer serviços melhores a custos inferiores, o que significa pacotes a preços competitivos. Ao contrário das grandes redes e seus custosos processos de construção, nas femtocells, o investimento do operador está diretamente ligado à demanda dos assinantes, aos contratos e à receita.

Ao empregar espectro autorizado, a qualidade da conexão fica assegurada, ao mesmo tempo em que é possível um controle eficaz das barreiras de entrada na rede. Para muitos, as femtocells têm ainda a vantagem de aumentar a vida útil de seus serviços Wi-Fi.

Saiba mais sobre o assunto no estudo "3G Home Base Stations: Femto Cells & FMC for the Masses."

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[05/06/07]  WiMAX e femtocell

A nex-G fechou parceria com IBM e Nu Horizons Electronics Asia para desenvolvimento de sua estação de base de WiMAX móvel, de modo a aumentar a extensão global de seus produtos. A colaboração visa o ecossistema completo de players globais para o mercado sem fio, ao combinar a experiência da nex-G em tecnologias de acesso em banda larga sem fio, a da IBM em soluções globais de tecnologia e o canal mundial de distribuição de vendas da Nu Horizons.

A estação de base será desenvolvida com a ajuda de um microprocessador baseado no Power PC 970 da IBM, que atuará como unidade central de tratamento externo. Neste modelo de negócios, os desenvolvedores da nex-G, fabricantes e marketing completam os canais de venda da estação de base. A nex-G também dá o suporte de referência para a elaboração da estratégia de vendas, através da Nu Horizons e dos distribuidores de produtos microeletrônicos da IBM.

"Nós precisávamos trabalhar em associação devido à extensão global da microeletrônica e ao desenvolvimento dos negócios. Escolhemos a IBM que nos deu uma solução sem costura e que nos permite trabalhar a partir da plataforma do PowerPC para nossas soluções de valor agregado em WiMAX ", disse Ronnie Persad, CEO da nex-G.

Depois das estações de base de WiMAX e Mesh Wi-Fi, femtocell é o próximo foco de desenvolvimento do roadmap da nex-G. Femtocell oferece oportunidades de uso em residências e pequenos escritórios e pode ser implementado como alternativa ao Wi-Fi e ao acesso móvel não licenciado (UMA). Este, inclusive foi outro ponto que pesou na escolha da IBM como parceira, pois esta tem forte penetração no mercado asiático, liderança que deve se manter nos próximos anos, e que se configura um passo natural na exploração e uso da tecnologia da asiática da IBM para a próxima plataforma da nex-G de soluções em femtocell.