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Fonte: Insight - Laboratorio de Ideias
[26/04/10] 
PMDB arma barricada na Telebrás
A Telebrás está no meio de um tiroteio entre os partidos da base aliada. Nas 
últimas duas semanas, o PMDB intensificou a pressão pela permanência de Jorge 
Motta e Silva no comando da estatal. A articulação pró-Silva envolve 
peemedebistas de diversas latitudes. Vai do deputado Eunício de Oliveira, 
ex-ministro das Telecomunicações e responsável por sua indicação ao cargo, ao 
senador José Sarney, passando por Michel Temer, possível candidato a vice na 
chapa de Dilma Rousseff.
Na semana passada, ocorreram duas reuniões entre lideranças do PMDB para 
discutir o assunto. O partido considera ponto de honra garantir o mando de campo 
na Telebrás, seja neste, seja em um eventual governo Dilma, sobretudo se o plano 
de banda larga sair do papel. O objetivo é barrar a articulação do PT para 
colocar um dos seus na cadeira de Jorge Silva.
Entre os nomes indicados pelo partido estão Rogério Santanna, secretário de 
Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, e André Barbosa, 
assessor da Casa Civil.
Independentemente do seu futuro, Jorge Motta e Silva já marcou seu nome no 
governo graças à capacidade de sobrevivência. Sua permanência no comando da 
Telebrás, cargo que ocupa há cinco anos, é tratada como um mistério até por seus 
aliados. Seu santo nunca bateu com o de Helio Costa. Consta que o exministro se 
negava a despachar com o subordinado e raros foram os encontros oficiais entre 
os dois. Ainda assim, Silva resistiu à gestão de Helio Costa e está na disputa 
por mais um período de sobrevida.