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Leia na 
Fonte: Direito à Comunicação - Origem: Tele.Síntese
[02/02/10] 
Banda larga com serviço público não tem apoio de Santanna
Uma das discussões que ainda está sendo travada no governo – sobre se se deve ou 
não transformar o acesso banda larga em serviço público –, se depender da 
posição do Secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do 
Planejamento, Rogério Santanna, não terá muito terreno para prosperar.
Para ele, este não é o momento de se implementar a mudança de regime de 
exploração do serviço. No seu entender, o desafio, agora, é o de ampliar a 
oferta de banda larga, e, para isso, defende, deve-se contar com o apoio dos 
mais de três mil pequenos provedores de internet espalhados por este Brasil, que 
já atuam com a licença de SCM ( Serviço de Comunicação Multimídia), sob o regime 
privado.
Mais do que a discussão conceitual – Santanna não é contra, por exemplo à 
obrigatoriedade de o Estado arcar por tempo indeterminado com a oferta de banda 
larga, uma das condições do serviço público – ele entende que a transformação da 
banda larga em serviço público, neste momento, pode retardar a sua massificação. 
“A licitação pública nas novas concessões poderá demorar dois anos”, alertou.
Para o secretário, não é o momento de se limitar o número de entrantes nesse 
mercado, mas ao contrário estimular sua ampliação. No seu entender, ao se criar 
um serviço público, e as concessionárias para prestar o serviço, pode-se tirar o 
mercado deste pequeno provedor, que não terá condições de arcar com o peso das 
concessionárias.