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Blog Demais do jornalista Dimas Oliveira
[10/02/10] 
"Paulo Bornhausen: o risco Dilma"
Em pronunciamento na tribuna da Câmara, o líder do Democratas, Paulo Bornhausen 
(SC), advertiu sobre o "Risco Dilma" ao avaliar a proposta equivocada do governo 
Lula de recriar a Telebrás. Depois de lembrar a situação caótica das 
telecomunicações antes da privatização do setor, o parlamentar assinalou que a 
partir da desestatização da Telebrás e de suas empresas estaduais de telefonia, 
o Brasil deu um salto, tornando-se um dos países mais desenvolvidos e atraentes 
do setor em todo o mundo.
"Mais importante, no entanto, que a inserção do país na era da alta tecnologia, 
a privatização do setor promoveu o maior programa de inclusão social e de acesso 
a renda jamais visto no país", assinalou Paulo Bornhausen, destacando que o 
telefone celular garantiu mobilidade a prestadores de serviço e autônomos, 
propiciando aumento de seus ganhos e melhores condições de vida para inúmeras 
família pobres.
Antes da privatização, mais de 80% dos terminais residenciais concentravam-se 
nas famílias das classes "A" e "B". No novo modelo, as coisas mudaram de tal 
forma que o próprio presidente Lula passou a celebrar, a cada final de ano, o 
aumento de linhas fixas e celulares e o acesso que brasileiros de todas as 
classes passaram a ter a essas linhas.
"Isso sim é a democratização das tele-comunicações", disse Paulo Bornhausen, 
descartando a reestatização da Telebrás. Segundo ele, a Lei não permite esta 
manobra ideológica, apesar da insistência da ministra Dilma Rousseff, chefe da 
Casa Civil.
“Nada nos garante que a Telebrás possa “oferecer banda larga barata para toda a 
sociedade”, afirma. Segundo ele, se o governo quisesse reduzir o custo dos novos 
serviços começaria por desonerá-los dos 43% de impostos que dão ao Brasil o 
triste título de campeão mundial de tributação sobre telecomunicações.” Ao 
final, o líder do Democratas assegurou que a maior razão de preocupação dos 
brasileiros deveria ser o risco Dilma Rousseff, uma vez que sua suposta 
candidatura à presidência tem a marca do autoritarismo e segue os passos de Hugo 
Cháves, da Venezuela.
A recriação da Telebrás está no mesmo contexto ideológico que gerou o Plano 
Nacional dos Direitos Humanos, ou o Estatuto da Administração Pública, disse 
Paulo Bornhausen referindo-se ao documento base do programa de Governo de Dilma 
Rousseff, divulgado pelo seu coordenador, Marco Aurélio Garcia. No texto, 
constam elogios explícitos aos governos da Venezuela e de Cuba.
"São os fundamentos da Democracia que estão ameaçados pelo risco Dilma", 
lamentou o líder democrata, acrescentando que recriar a Telebrás é um grande 
retrocesso que vai causar inúmeros prejuízos ao povo brasileiro e ao Brasil.