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Origem: Estadão
[24/02/10]  (Nelson dos Santo) Um facilitador de negócios (sobre Nelson dos Santos)

Santos participou de grandes operações em energia

Nelson dos Santos, que comprou 51% da Eletronet por R$ 1, é conhecido por intermediar negócios, especialmente no setor elétrico. E gosta de se gabar dos negócios que intermediou. Um dos mais conhecidos foi a renegociação da dívida da AES com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A AES era a controladora da Eletronet.

Ontem, com a repercussão da notícia de seus negócios com o ex-ministro José Dirceu, ele passou mal e foi fazer exames médicos, segundo sua assessoria. Santos tem um escritório discreto, sem placa na porta, na Alameda Lorena, nos Jardins, na capital paulista, e mora numa mansão em Tamboré, na Grande São Paulo, descrita por um conhecido como "extravagante". Santos é conhecido também por gostar de relógios sofisticados. Tem dezenas de modelos caros e de grifes famosas.

AMIGOS

Santos gosta de dizer que facilita negócios, que é amigo do José Dirceu e do Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, e que pode abrir portas no BNDES e no Ministério de Minas e Energia. Ele tentou montar um grupo para comprar a Cesp, quando o governo de São Paulo anunciou que privatizaria a empresa. E ajudou na venda da participação que a Southern Electric Brasil (SEB), controlada da AES, tinha na Cemig. A amigos ele disse que participou de conversas para tentar reerguer a Gradiente e da fusão Bertin-Friboi.

Santos já tentou vender a Eletronet à Oi, mas as conversas pararam depois que o governo passou a trabalhar firme para usar a rede óptica da operadora no Plano Nacional de Banda Larga. Segundo a sua assessoria, além da Eletronet, o empresário tem investimentos em empresas de energia.

Quando comprou o controle da Eletronet, Santos procurou executivos experientes do setor de telecomunicações para ajudá-lo na venda da empresa. Ele dava a entender que, pelos seus contatos, tinha uma solução fácil para a dívida da operadora.