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Leia na Fonte: Tele.Síntese
[23/03/16] 
Dilma visita o centro de controle do satélite brasileiro Telebras
“Esse satélite vai permitir que o Brasil, nas suas áreas 
mais remotas, esteja conectado por banda larga. É uma conquista para o país.” A 
declaração foi feita pela presidenta Dilma Rousseff nesta quarta-feira (23), 
durante visita ao centro de controle do Satélite Geoestacionário de Defesa e 
Comunicações Estratégicas (SGCD), em Brasília. Dilma estava acompanhada pelos 
ministros das Comunicações e da Defesa, André Figueiredo, Aldo Rebelo, e o 
presidente da Telebras, Jorge Bittar, entre outros integrantes do governo.
Para gerenciar remotamente o satélite, foi instalado no 6º Comando Aéreo 
Regional (VI COMAR) da Aeronáutica, em Brasília, uma antena de 18 metros de 
altura e 13m de diâmetro. A presidenta Dilma conheceu hoje como vai funcionar o 
centro de controle do satélite, onde a antena está instalada.
Construção
O Satélite Geoestácionário de Defesa e Comunicações Estratégicas está sendo 
fabricado em Cannes, na França, e começou a ser construído em janeiro de 2014. O 
lançamento, até o início de 2017, ocorrerá na base de lançamento de Kourou, na 
Guiana Francesa. O artefato ficará posicionado a uma distância de 36 mil 
quilômetros da superfície da Terra, cobrindo o território brasileiro e o oceano 
Atlântico.
A construção do equipamento está sendo feita pela Thales Space, sob contrato com 
a Visiona, uma joint venture entre a Telebras – estatal federal do setor de 
telecomunicações – e a Embraer – empresa privada líder nos setores aeroespacial 
e de defesa. O projeto prevê a transferência de tecnologia e a capacitação de 
técnicos de diversos órgãos do governo brasileiro. O objetivo e que um segundo 
satélite, com previsão de lançamento até 2020, seja construído inteiramente no 
Brasil.
Capacidade
Com um investimento de, aproximadamente, R$ 1,7 bilhão, 5,8 toneladas e 
capacidade de transmitir 54 gigabits por segundos, o satélite geoestacionário 
vai operar na banda X, faixa de frequência destinada exclusivamente ao uso 
militar, além de ser também utilizado para levar internet em alta velocidade, 
via banda KA, a regiões remotas do país, como a Amazônia. Hoje, as comunicações 
militares brasileiras são realizadas por meio do aluguel da banda X em dois 
satélites privados, ao custo anual de R$ 13 milhões. Quando o satélite SGDC já 
estiver operando, o Ministério da Defesa vai manter apenas um desses contratos 
com operadores privados, apenas como garantia em caso de possíveis falhas no 
SGDC.
Gateway
Segundo Bittar, além do Centro de Operações, a Telebras está finalizando o 
processo de licitação de fornecimento e instalação de cinco gateways (centros de 
processamento do tráfego de internet), a serem instalados em Brasília, Rio de 
Janeiro, Florianópolis, Salvador e Campo Grande. A empresa vencedora da 
licitação foi a norueguesa EMC e o processo está em fase de negociação de 
contrato. Participaram da licitação várias empresas internacionais do setor. 
(com assessorias de imprensa).