José Ribamar Smolka Ramos
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15/12/04

"Para quem gosta de fazer apologia do GPRS"

----- Original Message -----
From: jose.smolka@vivo.com.br
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, December 15, 2004 5:15 PM
Subject: Re: [wireless.br] EPrado - Quarta -"Para quem gosta de fazer apologia do GPRS"

Mensagem 01 - de Eduardo Prado:

PARA QUEM GOSTA DE FAZER APOLOGIA DO GPRS ....
... veja aqui um teste real de velocidade do EDGE e do UMTS (WCDMA) para serviços de dados sem fio:
EDGE = Mais alta velocidade de download (82 kbps) & Mais alta velocidade de upload (32 kbps)
UMTS = Mais alta velocidade de download (291 A 320 kbps) & Mais alta velocidade de upload (54 kbps)
Meu Deus!
Não estamos nem falando da velocidade do GSM/GPRS hein?.
Você apostaria nestas tecnologias para serviços de Wireless Data Services quando o Mundo todo roga e implora por Banda Larga?. Eu não!!!.
Quer saber mais?. Veja aqui:
Cell phones do broadband
Computerworld
Product Review by Grace Aquino

Mensagem 02 - de Eduardo Maia

Eu acho que antes de simplesmente comparar velocidade, é bom definir o mercado que vai usar essa tecnologia..
No Brasil, no mercado corporativo, 82kbps de download é mais que suficiente nas aplicações de força de vendas, POC, telemetria.
Nós (Brasil) não somos o Japão e vai demorar um bom tempo até que as aplicações (para o mercado corporativo - que é o principal usuário) precisem dessa velocidade.
E outra, a comparação não deve ser feita EDGE X UMTS e sim EDGE X 1xRTT EV-DO se tratarmos 2,5G X 2,5G
A 3G de transmissão de dados baseado no GSM é tão rápida quanto.


Desculpe, mas eu tenho que concordar em gênero, número e grau com o Eduardo Prado neste assunto.
Considere o seguinte: se houvesse oferta de serviços de dados baseados em, digamos, acesso Wi-Fi com backhaul Wi-Max para integração com as customer premises, com cobertura similar à das operadoras de telefonia celular, e as devidas features de segurança (já disponíveis) configuradas, este precioso cliente corporativo (que todo mundo quer, mas pouca gente entende) iria se contentar em configurar aplicações que caibam em 100 Kbps ou menos?
Ainda mais sabendo que os dispositivos de acesso (palmtops, handhelds e notebooks) são essencialmente os mesmos?
E que muitos deles já vem de fábrica com tudo que é necessário para acessar o serviço, sem necessidade de adição de nenhum hardware ou software adicional?

Em minha opinião, que já disse outras vezes, estamos vivendo com as limitações da camada física (níveis 1 e 2 do modelo OSI) mais complicada do mundo.
E o mercado está aberto e sedento de novidades.
Vale lembrar D. João VI (provavelmente apócrifo) falando ao filho quando voltou a Portugal: "filho, põe a coroa sobre tua cabeça, antes que algum outro aventureiro o faça".
J. R. Smolka
 

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