José Ribamar Smolka Ramos
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Junho 2011               Índice Geral


20/06/11

•  Participação de José Smoka no debate os temas "Matriz Energética do Brasil" e "Riscos da energia nuclear"

As demais mensagens de outros participantes estão aqui: Debate sobre os temas "Matriz Energética do Brasil" e "Riscos da energia nuclear"

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de Helio Rosa rosahelio@gmail.com
para Celld-group@yahoogrupos.com.br, wirelessbr@yahoogrupos.com.br
cc deisearvoredavida@yahoo.com.br
data 5 de abril de 2011 11:47
assunto Matriz Energética do Brasil - Petição pública

Olá, WirelessBR e Celld-group!

Este não é um assunto de TI e Telecom, focos de nossos Grupos.

Como muitos participantes atuam também na área de engenharia elétrica, e os engenheiros de eletrônica e telecom possuem conhecimentos curriculares sobre o assunto, talvez possamos colher algumas informações técnicas interessantes num eventual debate.

Caso não seja possível ou haja rejeição ao tema, fico à disposição para receber informações em "pvt" e transcrevê-las num dos nossos BLOCOs (
Tecnologia ou Cidadania).
Abaixo está a mensagem enviada pela participante Deise Nascimento: "Queremos opinar sobre a Matriz Energética do Brasil"Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
Portal WirelessBRASIL
BLOCOs
Tecnologia e Cidadania

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De: "Deise" <deisearvoredavida@yahoo.com.br>
Data: Seg, 4 de Abr de 2011 12:55 am
Assunto: Queremos opinar sobre a Matriz Energética do Brasil

Link do documento
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N8478

O povo brasileiro jamais foi consultado sobre o uso de energia atômica para geração de energia, no entanto o Brasil já tem implantadas em seu território as Usinas Nucleares de Angra dos Reis no estado do Rio de Janeiro, são duas usinas nuclerares, Angra I e Angra II.

A Eletrobrás Eletronuclear foi criada em 1997 com a finalidade de operar e construir as usinas termonucleares do país. Subsidiária da Eletrobrás, é uma empresa de economia mista e responde pela geração de aproximadamente 3% da energia elétrica consumida no Brasil. Há um plano de ampliação previsto para construção de uma nova usina nuclear,Angra III na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto - CNAAA.

O Plano Nacional de Energia (PNE 2030) que subsidia o Governo na formulação de sua estratégia para a expansão da oferta de energia até 2030 aponta a necessidade da construção de novas centrais nucleares nas regiões Nordeste e Sudeste.

Os brasileiros da atual geração e as próximas gerações irão arcar com os riscos desta decisão (opção pelo uso da energia atômica para geração de energia) que partiu da iniciativa de gerações anteriores, como no caso a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto - CNAAA, idealizada pelo Almirante Álvaro Alberto, nascido em 1889, que não chegou a ver Angra 1 gerando energia, pois faleceu em 1976.

A sociedade brasileira, bem como todo o planeta, está hoje vivendo a tensão gerada pelos acidentes em usinas nucleares como Chernobyl e mais recentemente com a usina nuclear de Fukushima e preocupada com a possibilidade de novos acidentes nucleares tanto no Brasil como no mundo.

O atual governo brasileiro sinaliza que a partir da ação conjunta com a Argentina pretende utilizar a energia nuclear para finalidades pacíficas, entretanto a sociedade não foi consultada novamente se há interesse público neste tipo de ação.

Sabemos de antemão que o uso de energia hidroelétrica é uma excelente opção para países como o Brasil, que possui inúmeros corpos hídricos em todo seu território. Reforçamos aqui que a construção de pequenas usinas podem ser a solução equilibrada para que o impacto ambiental seja minimizado. Também reforçamos que o uso de energia eólica, solar e pesquisas com novas tecnologias para obtenção de energia devam ser incentivadas através de programas governamentais.

Nossa preocupação é principalmente de garantir às futuras gerações e ao planeta como um todo qualidade de vida e segurança.

Através deste abaixo assinado que será encaminhado diretamente ao Governo Federal do Brasil, bem como a todos os representantes do povo brasileiro eleitos para o Senado e Câmara Federal, exigimos que seja respeitado nosso direito de opinar sobre qual a matriz energética que desejamos adotar para o Brasil, colocando em discussão a expansão das Usinas Nucleares no Brasil, bem como a construção de grandes usinas hidroelétricas, como a construção da Usina Hidroelétrica de Belo Monte, que apesar de todas as polêmicas geradas continua em implantação.

Nós, brasileiros, abaixo assinados exigimos a realização de um Plebiscito Nacional onde possamos escolher de forma democrática a Matriz Energética do Brasil.

Os signatários

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de J. R. Smolka smolka@terra.com.br
para wirelessbr@yahoogrupos.com.br, Celld-group@yahoogrupos.com.br
data 5 de abril de 2011 16:16
assunto [Celld-group] Re: [wireless.br] Matriz Energética do Brasil - Petição pública

Pessoal,

Pra começo de conversa pretendo tratar do assunto como engenheiro, e não como militante pró ou contra qualquer coisa. Quero saber os fatos, e quais as opções concretas, não verborragia engajada.

Por isso argumentos do tipo "vejam o exemplo de Chernobyl e Fukushima" não tem muito efeito para mim. Se era pra ser assim, porque omitiram Three Mile Island da lista de desastres nucleares? Ou o césio-137 de Goiânia? Por favor, vamos tratar disso racionalmente. Minhas perguntas, então, são as seguintes:

1. O acidente de Chernobyl foi devido a total incompetência dos operadores. O de Fukushima por causa de subavaliação do possível impacto de um grande terremoto/tsunami sobre a usina. Quais são os riscos inerentes que poderiam ser associados às usinas brasileiras? E, por favor, sejamos realistas. Portanto terrorismo (como foi aventado em outra mensagem) não é o tipo de resposta que procuro;

2. Sabemos que o Brasil ainda tem grande potencial hidrelétrico a explorar, porém esse potencial está (até onde eu sei) praticamente todo localizado na bacia amazônica, onde a sua exploração traz como efeito colateral a inundação de áreas de floresta, do contrário a energia gerada é muito pequena para justificar o custo de construção. Acrescente-se aí também o custo de transmissão desta energia até os grandes centros consumidores no sudeste e sul do país. Esta conta fecha no azul?

3. O problema com a produção de eletricidade usando energia eólica ou solar é, também até onde sei, um problema de eficiência. E isto torna inviável a exploração em grande escala. Quanto custaria o MWh para uma usina eólica e solar de potência similar a Angra I ou Angra II? Aliás, mehor até tabular o custo do MWh para cada tipo de geração (incluindo aí as usinas nucleares, hidreletricas e termoelétricas - a gás, carvão mineral, carvão vegetal, lixo, etc.).

[ ]'s
J. R. Smolka

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de J. R. Smolka smolka@terra.com.br
responder a Celld-group@yahoogrupos.com.br
para wirelessbr@yahoogrupos.com.br,
Celld-group@yahoogrupos.com.br
data 5 de abril de 2011 21:38
assunto [Celld-group] Riscos da energia nuclear

Neste post vou me ater apenas ao comentário do Nelson. Depois vejo o comentário do Rafael sobre energia eólica. Cito:

Não há justificativa para que vantagens econômicas sobreponham os riscos que os outros dois acidentes citados servem para confirmar


IMHO faz todo sentido avaliar riscos para decidir pela continuidade ou não de determinada tecnologia. Só que esta avaliação tem que ser racional. Então o que cabe perguntar é: os fatores que levaram aos três maiores acidentes com reatres nucleares (Three Mile Island em 1979, Chernobyl em 1986 e Fukushima em 2011) podem estar presentes também nos reatores de Angra dos Reis? Na falta de melhores dados eu diria que não. Vejamos.

Em Three Mile Island uma falha operacional durante procedimento normal de manutenção levou a um acidente de perda do líquido de refrigeração primário, o que levou ao derretimento parcial do núcleo do reator. O reator deste caso era do tipo PWR (pressurized water reactor), o mesmo tipo dos reatores de Angra I e Angra II.

Em Chernobyl também ocorreu grave falha operacional durante um teste para tentar melhorar o processo de refrigeração de emergência do reator. Isto criou bolhas de vapor no líquido refrigerante primário e, como o projeto de reator tinha void coefficient positivo, isto levou a uma explosão de vapor, que danificou a estrutura do núcleo e provocou um acidente de criticalidade seguido de incêndio e vazamento de corium. O reator 4 era do tipo BWR (boiling water reactor).

Em Fukushima, pelo que se sabe até agora, houve perda da refrigeração nos reatores 1, 2 e 3 porque as defesas contra tsunami da usina tinham 5,70 m (19 pés) de altura, mas a onda do dia 11 de março atingiu 14 m (46 pés), inundou a usina e inutilizou todos os geradores de emergência que deveriam manter o líquido de refrigeração primário circulando. As explosões de vapor que se seguiram parecem com a primeira explosão de Chernobyl. É possível que também tenha ocorrido acidente de criticalidade no reator 1, e pode ter ocorrido acidente de criticalidade em um depósito de combustível gasto no prédio do reator 4, o que causou outra explosão de vapor. Todos os seis reatores da usina são do tipo BWR.

Excluindo o risco de tsunamis na costa brasileira, a usina de Angra poderia ser vítima de acidentes causados por falhas de operação? Em tese sim, embora tudo isto dependa muito do tipo de projeto de cada reator, da intimidade que os engenheiros responsáveis tem com as suas características e do treinamento do pessoal para não "inovar" na execução dos procedimentos operacionais e de manutenção. Outra questão é: os reatores Angra I e II podem sobreviver a acidentes que interrompam a circulação do líquido de refrigeração primário? Existem projetos PWR onde apenas a circulação por convecção é suficiente para remover o calor residual do núcleo do reator após um SCRAM, mas creio que os reatores de Angra não são assim.

Curiosidade: na Croácia existe uma usina com o mesmo reator de Angra I (produzido pela Westinghouse) onde ocorreu um pequeno vazamento do líquido de refrigeração primário, sem maiores consequências, em 2008.

Se alguém tiver mais dados concretos sobre os reatores de Angra dos Reis tô querendo saber.

[ ]'s

J. R. Smolka

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de J. R. Smolka smolka@terra.com.br
responder a wirelessbr@yahoogrupos.com.br
para wirelessbr@yahoogrupos.com.br,
Celld-group@yahoogrupos.com.br
data 6 de abril de 2011 20:15
assunto [wireless.br] Re: Re: Riscos da energia nuclear

Em 05/04/2011 22:13, Rubens Kuhl escreveu:
 
Outro detalhe a avaliar é que os riscos variam com o tempo. Para países que tem alternativa, o ideal é esperar por uns 20 anos de operação dos reatores de 4a. geração (http://en.wikipedia.org/wiki/Generation_IV_reactor), especialmente os baseados em Tório. Os reatores de 4a. geração tem modos de falha segura (exemplo: não depender de fonte externa de eletricidade como os de Fukushima), e uns 20 anos de sua utilização vai livrar quem assim escolher do outro principal fator de falha que é a imaturidade da tecnologia e processos associados.

Bom Rubens, é verdade que cautela e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém. Mas o problema é que daqui a 20 anos (se tudo correr bem) os primeiros reatores da geração IV  estarão entrando em operação comercial. Para avaliar a estabilidade dos designs e dos padrões operacionais mais uns 10 anos. Então estamos falando de algo na casa dos 30 anos de espera. Difícil...

Os reatores mais modernos de hoje em dia, que são da geração III ou III+, já possuem o que julgo ser a principal característica de segurança operacional: a capacidade de eliminar o calor residual do núcleo após um desligamento de emergência (SCRAM) apenas por convecção, sem necessidade de pressurização (o que elimina a dependência de energia externa constante).

Segundo este artigo Aris Candris, CEO da Westinghouse (hoje uma divisão da Toshiba), disse que os reatores propostos para o Brasil (e em construção na China e nos EUA) já são imunes à perda de energia externa. Não creio que esta afirmação se aplique aos reatores de Angra I (Westinghouse) e Angra II (KWU).

Quanto ao tório como combustível eu concordo com você. É o sonho de todo mundo. Dá pra fazer reatores subcríticos (que não tem problemas com calor residual nos desligamentos de emergência), gera resíduos de fissão que tem meia vida radioativa bem menor e que não são passíveis de utilização para a construção de armas nucleares, e ainda por cima pode ser usado para "queimar" o plutônio excedente do desmantelamento de armas nucleares e do reprocessamento do combustível usado dos reatores convencionais. Lindo! Só tem um defeito: ainda está em fase de pesquisa. Tem uma possível solução, ainda não ideal, que pode estar pronta para uso mais ou menos em 2020. Mas a solução ideal deve demorar. Talvez mais que a geração IV. Aqui tem um bom artigo genérico sobre o assunto, e outro mais técnico aqui.

(...) Essa espera não precisa ser infinita, não me parece que se deva esperar pela geração V por exemplo...(...)

Certamente que não dá. Creio que, aqui no Brasil, precisamos de soluções que sejam capazes de produzir energia em quantidade e de forma contínua para, no máximo, daqui a dez ou quinze anos. As opções? Existe a opção hídrica, mas tá cada vez mais difícil (e um dia acaba). Termoelétricas convencionais tem o problema do uso de combustível fóssil (se é pra funcionar em base, e não somente em pico, não vejo outra alternativa), emissão de CO
2, etc etc. Energia solar ainda é muito cara, e não serve para geração de energia em base. A energia eólica está melhor posicionada que a solar hoje em dia, mas também não se adequa ao perfil de geração em base. Sobra o que? Energia nuclear. A tecnologia existe, está razoavelmente madura e os custos de produção são comparáveis à opção hídrica (quando consideramos os custos de transmissão a longas distâncias além do custo intrínseco de geração).

Então, creio que a boa hora de falar disso e tomar decisões informadas é agora. Adiar por mais 5 ou 10 anos vai nos colocar, provavelmente, novamente na beira do risco de apagões frequentes.
 
(...) mas os modos de falha das gerações atualmente em operação são da mesma categoria do grande engenheiro nuclear Homer Simpson, IMHO.(...)

Já foi dito que é impossível criar sistemas à prova de idiotas (idiot-proof systems) porque os idiotas são muito criativos e sempre inventam novas maneiras para fazer besteira. Muita burrice operacional já foi cometida (a descrição dos eventos que levaram ao acidente de Chernobyl, por exemplo, ilustram bem isso), mas a indústria de geração nuclear de energia aprende com os próprios erros, talvez mais que a indústria aeronáutica. É improvável (acho) que um operador sério cometa os mesmos tipos de erro que já foram causa de acidentes no passado.

O problema mesmo é quando considerações de economia se sobrepõem às de segurança (como pode ter sido o caso em Fukushima). Tive um professor na universidade que dizia: "a economia é a base da porcaria". Acredito que não seja este o caso em Angra, mas é sempre bom manter os olhos abertos quanto a isto.

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J. R. Smolka

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de J. R. Smolka smolka@terra.com.br
para wirelessbr@yahoogrupos.com.br,
Celld-group@yahoogrupos.com.br
data 10 de abril de 2011 15:42
assunto [wireless.br] Re: Re: Re: Re: Riscos da energia nuclear

Em 09/04/2011 22:33, Rubens Kuhl escreveu:
>
> Eu considero a arquitetura intrinsecamente insegura pela dependência de que nada falhe para que o sistema não tenha falhas críticas. Uma arquitetura segura teria como consequência de falha apenas a parada na operação.

Rubens,

Esta é basicamente uma questão de noves de disponibilidade. Tratei do básico sobre o assunto no meu blog (e ainda deve ter mais um post sobre o assunto). Em todas as circunstâncias onde há vidas em risco (outro grande exemplo é a indústria aeroespacial) o problema da confiabilidade, do estudo dos modos de falha do sistema, e da engenharia necessária para atingir o percentual de disponibilidade esperado é levado muito a sério.

Então a pergunta correta a fazer é: quantos noves de disponibilidade são considerados no projeto de uma usina nuclear? Exemplo: uma das maiores dependências para o funcionamento correto de um reator nuclear de geração II ou do início da geração III é a constância da alimentação elétrica para as bombas que mantém a circulação do líquido de refrigeração (refrigeração primária, no caso dos reatores PWR de Angra I, II e III). Como queremos altíssima disponibilidade nesta área, então o normal é termos duas linhas de alimentação elétrica independentes (muito cuidado no cálculo da probabilidade de falha simultânea destas linhas), e pelo menos dois sistemas motor-gerador como backup, mais um sistema para manter a alimentação das bombas durante o período de transição entre a falha da alimentação elétrica primária e o pleno funcionamento dos geradores (eu consideraria usar a energia residual da turbina, e um banco de baterias com inversor como backup).

Casualmente o acidente em Chernobyl ocorreu durante um teste para verificar justamente a possibilidade de uso da potência residual da turbina para manter as bombas funcionando até a entrada em funcionamento dos geradores durante uma perda de alimentação elétrica externa.

Outra questão, agora intrínseca do projeto do reator, é: qual o comportamento da reatividade na eventualidade de um acidente de perda do líquido de refrigeração primária? E qual deveria ser a melhor atitude nesta contingência? Curiosamente jogar água fria diretamente no núcleo talvez não seja a melhor idéia. Sugiro (aos interessados) a leitura do livro A Caçada ao Outubro Vermelho de Tom Clancy (PDF em inglês para download aqui) para uma boa descrição de um acidente de perda de refrigeração primária seguido de um acidente de água fria em um reator nuclear de submarino. No PDF indicado isto está a partir da página 120, na descrição dos eventos no submarino nuclear russo classe alfa E. S. Politovskiy (BTW, se alguém estiver curioso sobre o acidente do submarino diesel-elétrico americano Chopper mencionado no texto, tem uma descrição dele aqui).

Pessoalmente minha maior preocupação é com o reprocessamento dos elementos de combustível gastos dos reatores de Angra I e II (e, futuramente, III). Este é o principal meio para a obtenção de plutônio 239, e o maior risco para a proliferação de armas nucleares. Quem está fazendo este reprocessamento? Que garantias nós temos que pelo menos alguns dos elementos combustíveis não estão colocados nos reatores de forma a maximizar a produção de plutônio 239?

Mais preocupações: como anda o velho sonho da Marinha em possuir um submarino nuclear? E, considerando a proficiência do estudo teórico demonstrado no livro A Física dos Explosivos Nucleares do Dr. Dalton E. G. Barroso (leitura fascinante, mesmo que você não consiga acompanhar todas as equações), será mesmo que a idéia de projetar bombas nucleares no Brasil está esquecida?

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J. R. Smolka


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