ROGÉRIO GONÇALVES
Telecomunicações - Artigos e Mensagens
 

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Abril  2010               Índice Geral


20/04/10

• Por que PNBL e não PNCD (Plano Nacional da Comunicação de Dados)?

de Rogerio <tele171@yahoo.com.br>
para wirelessbr@yahoogrupos.com.br
data 4 de abril de 2010 22:29
assunto [wireless.br] Re: Telebrás, Eletronet e PNBL (241) - Correio Brasiliense: "Governo comanda a especulação na bolsa"

Povo e Pova do wirelessbr.

O besteirol abaixo foi extraído de dois textos que estão reproduzidos no final deste post:

>a questão central do plano não é se o serviço da banda larga é prestado em regime público ou privado
>questão chave para a universalização da banda larga
>recursos serem usados nos serviços prestados em regime privado - como a banda larga
>Em defesa da prestação dos serviços de banda larga em regime público
>obviamente não em relação ao regime em que deve ser prestado a banda larga
>20 mil quilômetros de fibra ótica que pode ser usada na expansão da banda larga


Pô? Por que tanta gente boa ligada ao governo e ao mercado de telecomunicações vive falando de "banda larga" pra cá, "banda larga" pra lá, como se simples bandas de frequências fossem um serviço de telecom completo, que pode ser prestado em regime público e até universalizado?

Não seria mais correto que eles utilizassem o termo "serviços de comunicação de dados", que pode ser prestado tanto em banda estreita quanto em banda larga? Ou, que tal se eles falassem em universalizar "conexões IP em banda larga"? Por que PNBL e não PNCD (Plano Nacional da Comunicação de Dados)?

E o Ethevaldo heim? Que bombardeio dos leitores. Bem feito. É nisso que dá ficar exaltando as privatizações e puxando o saco da Anatel e das meninas da Abrafix...

Um abraço
Rogério

------------------------

> Fonte: Correio Brasiliense
> [04/04/10] Governo comanda a especulação na
> bolsa<http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/04/04/economia,i=183727/GOVERNO+COMANDA+A+ESPECULACAO+NA+BOLSA.shtml>-
- Mostrar texto das mensagens anteriores -
> por Karla Mendes e Luciana Otoni
>
> Em vez de dar o exemplo, o governo tem tido uma postura no mínimo
> questionável ao usar informações com forte impacto no mercado de capitais.
> Acionista majoritário de diversas companhias que têm ações cotadas na Bolsa
> de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), o Executivo tem escorregado ao dar
> declarações desastrosas, travestidas de discursos políticos, estimulando
> movimentos atípicos nos preços de vários papéis. A situação se torna mais
> complicada, pois funcionários de carreira de empresas estatais que assumiram
> os cargos prometendo seguir à risca a cartilha da ética, vêm se envolvendo
> com frequência em crimes de uso de informação privilegiada (inside
> information) para supostamente inflar o patrimônio.
>
> Para se ter uma ideia do estrago provocado pelo governo no mercado
> acionário, mesmo reticente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão
> vinculado ao Ministério da Fazenda, teve que abrir uma série de inquéritos
> para apurar irregularidades. Com isso, um dos mais influentes ministros do
> governo Lula está sendo obrigado a prestar informações por declarações que
> provocaram um sobe e desce monumental nos preços das ações de uma estatal. O
> nome do ministro é mantido sob sigilo. Mas, mesmo admitindo a dificuldade
> para separar o que é declaração política de interesses escusos, a CVM
> promete dar exemplo ao aplicar uma punição dura nesse caso. Elementos para
> isso não faltam.
>
> O falatório governamental não é saudável, sobretudo quando se trata de um
> mercado tão importante para o crescimento sustentado do país. É por meio da
> venda de ações que muitas empresas captam os recursos que financiam a
> construção de fábricas e movimentam o mercado de trabalho. Mas para que
> essas ações tenham compradores, os chamados acionistas minoritários precisam
> ter a certeza de que não serão ludibriados. Ou seja, credibilidade é tudo no
> mercado de capitais.
>
> Casos de reincidência
> Um dos casos mais emblemáticos da ação irresponsável de integrantes do
> governo é o da Telebrás. Praticamente extinta desde 1998, quando todo o
> serviço de telefonia foi privatizado, a estatal saiu do mais completo
> ostracismo para figurar nas listas das 10 empresas de maior valor de
> mercado. Cotadas em centavos, suas ações chegaram acumular, desde o início
> do governo Lula, alta de 35.000%, diante dos rumores de que a companhia
> seria a gestora do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). "Nesse caso, não há
> dúvidas de que o governo foi um fomentador de notícias atravessadas que
> deram margem a negócios não lícitos, não transparentes", avalia um operador.
>
> Ele está coberto de razão. Tanto que a CVM está tocando um amplo processo
> envolvendo ações da Telebrás e a BM&Fbovespa retirou as ações da empresa do
> cálculo do Ibovespa, o índice usado para
>
> medir a lucratividade do mercado. Mas não é só. A CVM também interpelou o
> Banco do Brasil por causa do vazamento do seu lucro, fato que se tornou
> recorrente nos últimos dois anos. "Esse caso do BB está muito estranho, pois
> o mercado já sabe identificar em alguns veículos de comunicação onde estarão
> os números da instituição antes de se tornarem públicos para a bolsa e a
> CVM", ressalta um importante agente de mercado. O banco abriu auditoria para
> apurar responsabilidades.
>
> A Petrobras é outra que tem sido alvo constante de investigação da CVM. Três
> anos atrás, a estatal participou da compra da Ipiranga por meio de um
> consórcio com a Ultra e a Brasken. O anúncio da operação foi feito numa
> segunda-feira, mas, na sexta anterior à transação, as ações ordinárias da
> Distribuidora Ipiranga subiram 33,33% e as da refinaria do grupo, 8,31%.
> Também em 2007, foi registrado o vazamento de informações no processo de
> compra, pela Petrobras, de ativos da Suzano Petroquímica. Nesse caso, um
> investidor pessoa física e outro de uma empresa estrangeira teriam lucrado o
> equivalente a R$ 1,52 milhão em operações suspeitas com ações preferenciais
> da Suzano. Em ambas as situações, a Justiça foi acionada.
>
> Há pouco mais de uma semana, a CVM rejeitou proposta do diretor-financeiro
> da Petrobras, Almir Barbassa, para encerrar as investigações por divulgação
> irregular ao mercado sobre a existência de petróleo da camada pré-sal na
> Bacia de Santos em 2007. A autarquia justificou a negativa porque o
> executivo era reincidente. No fim de 2009, Barbassa pagou R$ 400 mil à CVM
> para pôr fim a dois processos relativos à divulgação, também fora dos
> padrões, sobre o aumento de capital da companhia e de investimentos. O
> dinheiro teve que sair do bolso dele e não do caixa da companhia.
>
> Ações inéditas
> Na operação de compra da Ipiranga pela Petrobras, além das medidas
> cautelares ajuizadas na época pela CVM para bloqueio dos recursos
> provenientes de operações consideradas suspeitas, foi ajuizada ação civil
> pública, em tramitação na Justiça Federal do Rio de Janeiro. Quanto ao uso
> de informação privilegiada na compra da Suzano pela Petrobras, foi firmado
> termo de compromisso e de ajustamento de conduta entre a Vailly S/A, a CVM e
> o Ministério Público. Foi a primeira vez que os dois órgãos assinaram, em
> conjunto, um acordo dessa natureza com um participante do mercado de
> capitais.
>
> Promessa de rigor
> O que não faltam entre os operadores de mercado são críticas à ação da
> Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que seria leniente com a
> interferência do governo nos negócios com ações. Mas a autarquia contesta.
> No caso da Telebrás, assegura que, se comprovados fatos ilícitos, todos os
> envolvidos "serão responsabilizados à luz da legislação". O mesmo acontecerá
> nos casos das compras da Ipiranga e da Suzano pela Petrobras.
>
> Já a BM&Fbovespa informa que está atenta a qualquer investida que possa
> arranhar a solidez e a credibilidade do mercado de ações no Brasil. Ao
> Correio, a bolsa assinala que tem plenos poderes para suspender negociações
> consideradas atípicas ou suspeitas e segue à risca as orientações da CVM.
>
> ---------------------
>
> Fonte: Observatório do Direito à Comunicação
> [01/04/10] Próxima audiência sobre Plano Nacional de Banda Larga será no dia
> 8 <http://www.direitoacomunicacao.org.br/curtas.php#1>
>
> A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática confirmou a
> realização de uma segunda audiência pública para discutir o Plano Nacional
> de Banda Larga. O debate será realizado no dia 8 de abril, às 9h30, no
> plenário 13. O requerimento é da deputada Luiza Erundina (PSB-SP).
>
> Foram convidados:
> - o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo
> Sardenberg;
> - o coordenador do Programa de Inclusão Digital da Presidência da República,
> Cezar Alvarez;
> - o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto
> Pinto Martins;
> - o presidente da Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e
> Informações da Rede Internet (Abranet), Eduardo Fumes Parajo;
> - o presidente-executivo da Associação Brasileira das Prestadoras de
> Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp), Luis Cuza;
> - e o presidente da Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid),
> Percival Henriques de Souza Neto.
>
> -----------------
>
> Fonte: Observatório do Direito à Comunicação
> [31/03/10] Objetivo do governo com plano é criar
> concorrência<http://www.direitoacomunicacao.org.br/content.php?option=com_content&task=view&id=6403>-
 


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