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Blog Comunitário
Debate:
"O DILEMA DA VIVO: CDMA ou GSM?"

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Mensagens
Grupos WirelessBR e Celld-group

Para facilitar a ambientação dos novos leitores, as mensagens estão ordenadas de tal modo que as mas antigas estão no início e as mais recentes estão no final da página.


As notícias

Notícia 01:
Fonte:
Yahoo! Notícias
Celular: redução de base CDMA em abril é negativa p/ Vivo, diz Banif

O analista do Banif Investment Banking Roger Oey mostra preocupação, em relatório de hoje, com o desempenho da tecnologia CDMA, utilizada somente pela Vivo, no mês de abril. Conforme os dados da Anatel, o padrão norte-americano sofreu uma redução na base de clientes de 361 mil usuários, passando de 24,811 milhões, em março, para 24,450 milhões, no mês passado.
Oey afirma que a área de relações com investidores da Vivo confirmou os dados divulgados pela agência reguladora. Outro número que causou estranheza para o analista foi o crescimento dos assinantes TDMA (padrão antigo e que está em processo avançado de substituição pela CDMA e pelo GSM). A quantidade de clientes deste padrão aumentou em 62 mil, de 15,854 mil para 15,916 mil entre março e abril.

No entendimento do analista, o desempenho dessas duas tecnologias, aliado à contínua perda de participação de mercado da Vivo e avanço da TIM e da Claro, pode significar um ponto de virada para a companhia controlada pela Telefónica Móviles e pela Portugal Telecom. Para Oey, a perda de clientes CDMA significa que a Vivo ou fez uma desconexão em massa de usuários ou finalmente está desistindo do CDMA e preparando a transição para o GSM/WCDMA.

Qualquer uma das opções preocupa. A decisão de promover um desligamento massivo de usuários pode levar a uma perda de market share pela companhia sem representar avanço em rentabilidade, o que continuará deixando o mercado descontente com o resultado apresentado pela administração da empresa. Por outro lado, o entendimento de que este resultado é um indício de que a companhia pode optar por uma migração tecnológica representa investimentos adicionais - sem contar o risco de imagem junto aos assinantes.

Há tempos, dada as dificuldades de escala do CDMA frente ao GSM, o mercado teme que a empresa opte por uma troca do padrão escolhido - nos moldes da opção feita pela Telefónica Móviles em outros mercados da América Latina, com os ativos adquiridos da BellSouth. Os rumores são antigos e há especialistas que entendem uma medida como essa possível, especialmente se for simultânea à instalação de uma rede de 3ª Geração (WCDMA ou HSPDA).

Vale lembrar, porém, que as recentes declarações do presidente do Grupo Vivo, Roberto Lima, de que a empresa está programando investimentos para dobrar a cobertura de localidades e da população
atendida da rede Ev-Do (considerada 3G, mas compatível exclusivamente com o CDMA) ficam na contramão da expectativa de mudança tecnológica."

Notícia 02:
----- Original Message -----
From: Marcos Cardoso
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, May 27, 2006 5:33 PM
Subject: [wireless.br] Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre

Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre
Fonte: Intermanagers.com.br
O grupo Vivo, maior operador de telefonia celular do País, registrou no primeiro trimestre deste ano um prejuízo de R$ 179,3 milhões. O resultado foi pior do que o projetado por analistas e, segundo a Vivo, provocado por aumento de custos operacionais.
O grupo informou que, entre janeiro e março do ano passado, quando ainda divulgava os balanços por cada empresa, o resultado consolidado havia sido positivo de R$ 42,1 milhões. Conforme esse cálculo, no quarto trimestre o resultado foi negativo de R$ 263,3 milhões.
A geração de caixa da Vivo medida no Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) foi de R$ 717,1 milhões, também abaixo do esperado por analistas e 26% menor que os R$ 977,7 milhões gerados um ano antes.
Conforme comunicado distribuído pela companhia, a queda deveu-se a "maiores gastos com comercialização... além de gastos com terceiros e PDD (Provisão para Devedores Duvidosos)". Os custos operacionais cresceram 17,3%, na comparação anual, e foram de R$ 1,876 bilhão, entre janeiro e março.


DEBATE


----- Original Message -----
From: jojo_tel
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, May 26, 2006 2:08 PM
Subject: [Celld-group] O dilema da Vivo - Padrão CDMA perdendo a batalha para o GSM


[Nota de Helio Rosa:
O e-mail do autor da matéria - Vladimir Campos - é blog@vladimircampos.com
É "especialista em palmtops, atua no mercado de telefonia celular e mantém um blog"
A matéria foi publicada no WebInsider em 22/05/06 em http://webinsider.uol.com.br/vernoticia.php/id/2841.]

(Transcrição da matéria de Vladimir Campos)

"Uma notícia (* TRANSCRITA NO FINAL DESTE EMAIL) publicada no Yahoo News me chamou a atenção. O artigo retrata bem o dilema em que a Vivo se encontra. Desde a consolidação do GSM no Brasil e no mundo, tenho cá minhas dúvidas da capacidade de crescimento da Vivo no Brasil. Apesar de estarem sempre anunciando um aumento de sua base de usuários com massivas propagandas na mídia, seu market share vem caindo há um bom tempo.

Difícil tentar entender as razões pela qual a Vivo escolheu o CDMA no Brasil, quando suas duas empresas-mãe usam o GSM na Europa. Sim, tanto a Telefônica quanto a Portugal Telecom adotaram na Europa o padrão GSM. O que nos resta fazer para tentar entender é parar por um momento e nos remeter à época da escolha da tecnologia CDMA.

O CDMA é um padrão criado nos Estados Unidos. Em termos de tecnologia existe um histórico que mostra que a América Latina costuma adotar padrões americanos. Não é uma regra, mas no próprio mercado de telecom a tecnologia TDMA adotada por diversas operadoras de banda A e B no Brasil no começo da era digital era a mesma
adotada nos Estados Unidos.

Esta pode ter sido a razão que levou a Vivo a optar pela tecnologia.
Mas com o passar do tempo ficou cada vez mais nítido que a escolha não foi inteligente. Mas não é só. Além do CDMA, a Vivo entrega a cada um de seus usuários um celular que também tem uma banda analógica. Isso significa que ao usar a rede analógica em locais não cobertos pelo CDMA, os usuários estão sujeitos a todo tipo de
problemas do passado, incluindo a tão preocupante clonagem. Que fique registrado aqui, não existe nenhum caso de clonagem de celulares GSM no mundo. Isso mesmo, no mundo!

De qualquer forma, independente das razões que levaram a adoção do CDMA, a Vivo hoje se mostra no que podemos chamar de sinuca de bico.
Por ser especialista em telecom, tenho que assumir que o CDMA tem diversas vantagens técnicas em relação ao GSM e que as redes de dados do CDMA são, em geral, mas velozes que as do GSM. Mas o GSM é imbatível no principal quesito: o usuário final.

As vantagens comerciais do GSM sobre o CDMA são tamanhas que a competição chega a ser desleal. Fora a questão da clonagem, um outro fator extremamente importante a se considerar é o roaming nacional e internacional automático. Veja bem, o GSM é um dos principais colaboradores do efeito Aldeia Global.

Os preços das chamadas em roaming internacional têm caído muito, a ponto de usuários comuns como eu e você podermos fazer e receber algumas chamadas sem esperar uma conta impossível de se pagar.
Calma, não vá se entusiasmar assim; eu disse algumas chamadas. Mas é um marco importante em termos de usuários de classe média.

Seu número GSM é internacional e você pode receber e fazer chamadas, receber e enviar torpedos e em diversos casos inclusive navegar na rede de dados em qualquer lugar do mundo em que exista um acordo de roaming de sua operadora com a operadora local. E esses acordos são cada vez maiores. Ou seja, a chance de conseguir conversar com seu celular em outro país é muito grande.

O CDMA pode até permitir o roaming internacional com o mesmo número, mas como fazer isso no mundo inteiro se as redes CDMA estão restritas em sua maioria aos Estados Unidos e alguns países da Ásia?
Como fazer e receber chamadas com seu celular CDMA na Europa? Não existe CDMA na Europa, então não existe roaming automático por lá.

O que a Vivo faz é usar um celular GSM e encaminhar as chamadas do seu número CDMA para o celular GSM que você leva na viagem. Ou usar um celular especial que é CDMA e GSM ao mesmo tempo. Mas, da mesma
forma, será preciso fazer e receber chamadas usando um número GSM.
Entenderam a complexidade da coisa? Mas prefiro não comentar a praticidade e comodidade da solução encontrada pela Vivo, cada um que faça seu juízo de valor.

Outra vantagem singular do GSM é o SIM Card, que no Brasil costumamos chamar de chip. O SIM Card guarda seu número e sua identidade. Ou seja, na realidade o SIM Card pode ser considerado como sendo "o verdadeiro telefone celular" na tecnologia GSM. Ele representa sua identidade em qualquer aparelho em que esteja. Seu número e sua agenda estão sempre com você, mesmo quando mudar de aparelho.

Pense agora em termos de soluções corporativas. Basta colocar o SIM Card dentro de um modem ou GPS ou câmera de vigilância ou medidor de energia ou qualquer coisa que sua mente consiga imaginar. Faça o teste você mesmo. Pense numa coisa absurda e vá ao Google fazer uma busca e muito provavelmente encontrará um equipamento GSM que consiga resolver sua necessidade.

Outra dica é fazer uma visita ao site GSM World para entender a penetração do GSM no mundo e a facilidade que usuários dessa tecnologia terão em fazer roaming em qualquer lugar. O site exibe um contador que mostra o número de assinantes GSM no mundo. Atualmente são 1.960.196.150. Isso mesmo, quase dois bilhões. E no Brasil á
proporção entre GSM e CDMA também é favorável o GSM.

Essa escala de usuários garante que os custos de utilização da rede GSM caiam cada vez mais em termos globais. Ou seja, no médio e longo prazos, a redução de custos no GSM acaba por contribuir para aparelhos mais baratos e, possivelmente, chamadas e serviços mais baratos. No caso do CDMA, além da reduzida quantidade de usuários,
existe também a questão dos royalties. O CDMA é um padrão proprietário e isso implica no pagamento de direito de uso. Situação inversa acontece no caso do GSM, que é um padrão aberto e não envolve pagamento de direitos de uso da tecnologia. Tudo que se precisa fazer para adotar o GSM é seguir as especificações.

Resumindo, as alternativas da Vivo são poucas e muito complicadas.
Migrar toda a estrutura para o GSM é completamente inviável. Fora a questão de custos, geraria um enorme transtorno para os usuários existentes. E, como ressalta bem o artigo que citamos no início, causaria um desgaste na imagem e oscilação negativa nas ações da empresa.

Manter tudo como está representa um problema também, já que os usuários estão cada vez mais entendendo as vantagens do GSM. A própria economia gerada em torno do GSM é algo absurdo. Hoje temos desde vendas de aparelhos usados como serviços de desbloqueio e toda sorte de serviços ligados a essa tecnologia.

No fim, fica a lição de um diálogo que presenciei entre duas senhoras e uma atendente numa loja da Vivo. Elas perguntaram para a atendente se ali elas poderiam comprar "aquele celular que vem com chip". A atendente disse que não e quando ia começar a explicar as tais vantagens do CDMA as duas viraram as costas e foram embora.


----- Original Message -----
From: Evandro de Almeida Bernabe
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: 'Jana de Paula'
Sent: Friday, May 26, 2006 10:24 PM
Subject: RE: [wireless.br] "Padrão CDMA perdendo a batalha para o GSM"

Não é difícil entender as razões pela qual a vivo escolheu o CDMA não! (Não foi escolha)
Lá no passado, na eminência das privatizações, a NEC venceu a concorrência na Telebahia, Telerj e Telesp Celular e instalou as primeiras centrais CDMA do Brasil.
Daí em diante muita coisa mudou, mas mesmo após as privatizações nada justificaria desligar todo CDMA para colocar GSM.
Quanto à velha briga entre CDMA x GSM, acho desnecessário repassar tudo novamente.
Sds,
Evandro


----- Original Message -----
From: Carlos Roberto Maciel Carneiro
To: Marcos Cardoso
Cc: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, May 28, 2006 9:57 AM
Subject: Re: [wireless.br] Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre
Prezados,
Resultado do fechamento de olho por parte dos executivos da empresa com o mercado.
O GSM vem dominando o mercado e diminuindo semestre a semestre a carteira de clientes da Vivo e não se vê uma medida decente da empresa referente a tarifas, mercado e tratamento com o cliente.
A Vivo por muito tempo foi líder de mercado, MAS como todos nos sabemos, líder hoje não quer dizer que será sempre.
As tarifas da Vivo são as maiores do mercado.
Um exemplo.
Tenho 3 aparelhos
1 Pessoal - Vivo
2 Comerciais - Claro e Oi

O Vivo eu peço pelo amor de deus pela redução da tarifa.
A Claro e a Oi(principalmente) vira e mexe me oferecem promoções onde me resulta na redução da tarifa.

Resultado, as operadoras GSM no geral tem uma tarifa de 5 a 30% menor do que a da Vivo.

Eles tem que ver que hoje GSM está espalhado em todo o Brasil, desvantagem para a vivo, a tarifa da vivo tem sido maior, desvantagem para a vivo, atendimento ao cliente, embora tenha melhorado bem nos últimos períodos mas a qualidade no atendimento ainda é duvidosa(empate técnico).

O povo hoje quer vantagem e não estou vendo a visao dos executivos da vivo para esse lado.

O povo a cada dia que passa vai ficando mais exigente.
Quer algo que ofereça vantagem a ele.

Agora chegando a moda no Brasil do aparelho GSM desbloqueado é muito ruim para a vivo e vai melhorar a concorrência das operadoras GSM.

Antes comprávamos um aparelho e ficávamos "preso" a operadora pq o telefone era bloqueado. Agora com a "moda" do desbloqueio é só tirar o chip e colocar de outra operadora.

Enquanto isso, a competição no mercado de telefonia fixa engatinha,....
Atenciosamente,
Carlos Roberto Maciel Carneiro
carlos@easysolutions.com.br


----- Original Message -----
From: jojo_tel
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, May 29, 2006 9:13 AM
Subject: [Celld-group] Res: Enc: [wireless.br] Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre
Senhores,
Todas as operadoras tiveram, e estão tendo prejuízo!
A Claro por exemplo vem acumulando prejuízo a um bom tempo...

Mas entendo que realmente no caso da VIVO a situação é um pouco mais grave, pois ela acabou isolada... Parece que a VIVO está perdida, e a caminho do Fim, e seus responsáveis ainda não perceberam.

A situação é alarmante, pois com a quebra da VIVO, todo o país sofrerá, será um grande impacto.

Um fato: praticamente todos que conheço que utilizam/utilizavam VIVO - incluindo empresas - estão mudando para a TIM / CLARO / OI.
Isso é uma realidade - o market share está aí para não me deixar mentir.
Até quando o VIVO vai durar?


----- Original Message -----
From: cwguimaraes
To: wirelessbr
Sent: Monday, May 29, 2006 9:50 AM
Subject: [wireless.br] Análise fria da situação da Vivo
Caros,
Alguns pontos das ultimas mensagens precisam ser endereçados, para que claramente possamos analisar as dificuldades da Vivo.

1 - Sobre o fato de haverem celulares com redes analógicas:
Para quem não lembra, foi uma IMPOSIÇÃO da Anatel, para o SMC (Sistema Móvel Celular), respectivamente bandas A e B. Os telefones TDMA tem a mesma característica.

2 - Por história, houve uma decisão sim, lá pelos idos de 96, 97 e 98, sobre o rumo a seguir. A tão falada 3G era propagada naquela época como sendo a ultima maravilha moderna, e, caso pouca gente lembre, no padrão (Evandro, Maria Luiza e Smolka, me ajudem nos detalhes técnicos) a INTERFACE AÉREA era baseada em CDMA, uma tecnologia que utiliza mais eficientemente o espectro (limitado).

3 - A grande fonte de alavancagem das redes puramente CDMA são as transições backward compatible, ou seja, em uma mesma rede de ultima geração, um aparelho de segunda geração funciona corretamente (Desde que seja mantido a mesma faixa de freqüência)

4 - Os problemas da Vivo sao de escala de mercado. OS fabricantes de celulares tem maior escala em aparelhos GSM e os vendem mais baratos. Além disso, pelo próprio processo de haver um chip, é completamente viável que o fabricante venda em separado o aparelho, e a operadora venda somente o chip. (ver noticia em anexo). Isto vem tornando o custo de aquisição de clientes da Vivo algo alto.

Tirando esses detalhes, a situação é mesmo complexa para a Vivo, mas, como já estive por lá, e hoje sou fornecedor da empresa, sei que o time de executivos atual não está dormindo no ponto e que a empresa saberá enfrentar esses desafios.

Vamos aguardar "cenas dos próximos episódios" :)

Courtnay Guimarães Jr
Professor & Consultant - Technology Innovation
Busines School São Paulo - The brazilian school for
international management
courtnay@uol.com.br
"Practice takes to the hole-in-one"
http://groups.yahoo.com/group/golfraria/ or
golfraria@yahoogroups.com
"High potential talents accomplish targets no one can
do; geniouses accomplish targets no one can even see"
Artur Schopenhauer


----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: Alice Ramos
Sent: Monday, May 29, 2006 10:21 AM
Subject: [wireless.br] Sobre Vivo, GSM, CDMA...

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL !
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!

O tema "Vivo, GSM, CDMA" está posto.
Vamos ao debate! :-)

Mas lembro: o foco deve ser a tecnologia, as táticas e estratégias de mercado e assuntos correlatos sem resvalar para críticas emocionais sobre o "serviço" prestados pelas operadoras pois somos 3500 participantes e todos temas queixas e reclamações - sem exceção, posso garantir. :-)
Aí estão os SAC, PROCOM e outros órgão para tal.

Esta é uma restrição antiga, decidida pelos "owners" e moderadores, fruto de longa vivência nos fóruns, e consta do Portal da ComUnidade e da home page dos Grupos:

(...) Nos Grupos não são permitidos assuntos como racismo, religião, política partidária, pornografia, comercialização de bens e serviços, críticas aos serviços prestados pelas operadoras de telefonia e procedimentos ilegais na configuração de celulares. (...)

Recebi de um participante um "pvt" muito interessante sobre o tema.
Solicitei e obtive autorização para divulgar como contribuição ao debate (mas prefiro não identificar o remetente, por motivos óbvios).
Aqui está:

(...)
Já vi que o Evandro fez um comentário sobre a questão daquela mensagem estilo "CDMA is dead".
O que ele disse é verdade, mas não é a história toda.
Os fatores determinantes da escolha da VIVO por continuar com o CDMA, e evoluir para 1X e EV-DO, inclusive nas operadoras que entraram depois (NBT e TCO), tem muito mais fatores do que isso.

O que eu acho é que o artigo original no qual o cara se baseou já era parte da "agenda" de alguém querendo dar uma "pedalada" de leve na bolsa. Velha e nobre prática no mercado acionário brasileiro: se vc está "vendido" ou "comprado" no mercado de opções, e o mercado à vista não está indo para onde lhe favorece, vc começa a plantar algumas notícias aqui e ali para ver se vc consegue criar uma tendência. Daí para a frente, o "efeito manada" faz o resto.

Por falar nisso, vc reparou que o autor do comentário é um analista de um banco de investimento português? Lindo... dá toda a aparência de credibilidade, porque ele poderia ter conseguido alguma "inside information" sobre a VIVO dentro da PT, lá em Lisboa.

Estou paranóico? :-)

Agora, as conclusões que o cara acrescentou, partindo do comentário econômico (possivelmente "pautado"), me dão a impressão que ele também tem uma agenda.
Estatísticas... Benjamin Disraeli disse "there are three kinds of lies: lies, damned lies and statistics".

GSM tem maior escala de produção de terminais que o CDMA? Fato.
Existem mais usuários GSM no mundo do que usuários CDMA? Fato.
A VIVO vem perdendo market share ultimamente? Fato.
Concluir disto que o CDMA é um beco sem saída, e que a VIVO vai para o buraco, porque não haveria um business case que fizesse sentido para ela? Creio que não!

Não posso dizer que eu seja íntimo do processo de planejamento estratégico da VIVO, porque isto é como o sexo entre os elefantes: tudo é feito no mais alto nível, na parte mais densa e escura da floresta. A gente só escuta os ruídos de longe, o que dá para deduzir que alguma coisa está acontecendo, mas demora um ano para ver o resultado final :-))
Mas consigo inferir algumas coisas, e as conclusões que eu chego é que ainda tem muito espaço para explorar comercialmente o CDMA, nos sabores 1X e EV-DO. Depende de alguns movimentos-chave, mas tem espaço.

E problemas estratégicos todas as operadoras têm.
Veja, por exemplo, a Telemig Celular. O Daniel Dantas fez tanto e tantas para ver se conseguia um preço melhor na venda da empresa que passou do ponto e, em minha opinião, "micou".
Mas estou divagando... Deixa isto para outra oportunidade.
(...)

Em frente, ComUnidade!
Ao bom e ordeiro debate! :-))

Obrigado!
Um abraço cordial
Helio Rosa
heliorosa@wirelessbrasil.org
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group e WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
"Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini


----- Original Message -----
From: arnobio rocha
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, May 29, 2006 10:49 AM
Subject: Re: [Celld-group] Res: Enc: [wireless.br] Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre
Senhores,
Desculpa a franqueza, mas acho que devemos tratar determinados assuntos com mais equilíbrio, principalmente de temas que, pelo visto, não dominamos completamente. Não tenho procuração da VIVO, até porque trabalho em concorrente, mas nada nos garante que estes números apontem para o fim da empresa, o seu débâcle.

A estratégia usada pela alta gerência me parece de acordo com o futuro, limpeza da base, com concomitante
processo de fidelização, não se preocupando tanto com a liderança. Para os desavisados, por volta de 1996 o
mercado português foi aberto e a líder absoluto(TMN), em pouco mais de 2 anos perdeu o posto. Esta
reagrupou-se e atravessou o "Rubicão" voltando forte a liderança, não mais perdida. Às vezes quando pensamos
e vemos determinados números corretamente chegamos a conclusões óbvias de fim dos tempos, porém estes
muitas vezes escondem a fênix renascida.
Arnóbio Rocha


----- Original Message -----
From: Carlos Roberto Maciel Carneiro
To: Helio Rosa
Cc: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br ; Alice Ramos
Sent: Monday, May 29, 2006 11:39 AM
Subject: Re: [wireless.br] Sobre Vivo, GSM, CDMA...
Prezado Helio Rosa,
Justamente nesse ponto.
Em meu ultimo comentário frisei alguns itens que pareceram mais como reclamação do serviço porém a idéia era frisar que:
Embora a Vivo venha se mexendo no mercado, não está reagindo na mesma proporção que o mercado.

O GSM está virando moda.
O povão está gostando da idéia de trocar de operadora a cada dia apenas trocando o chip.
Mas isso passa!

A estratégia das operadoras apontada na ultima matéria enviada pelo Sr. Courtnay Guimarães Jr sob titulo "Oi pára de vender aparelho pré-pago" vocês podem notar onde que as operadoras estão brigando.

No valor das tarifas.
Povão não usa celular para Internet.
Povão usa pré-pago e sempre quando pode envia SMS.

Com as operadoras fazendo promoções o povão gosta.
O sujeito que trabalha o mês todo e tira R$500,00 em um mês paga em 12 x R$10,00 um aparelho de celular!
Se ele compra um cartão de R$10,00 na "quitanda do zé" e paga R$1,10 o minuto e o concorrente está oferecendo o mesmo minuto a R$0,70 com quem que ele vai ficar?

Pode ter certeza que irá comprar, 1, 2 e com muita sorte irá passar do terceiro cartão e rapidamente irá mudar para outra operadora mais barata.

A critica foi de que a Vivo parece estar mais preocupada em se posicionar "tecnologicamente" na frente mas esquece que o dia a dia é bastante diferente.

É nisso que ela deveria mudar.
Uma coisa que se QUALQUER uma das operadoras começassem a mudar a visão com certeza ela iria "segurar" mais os clientes.

Qualidade no atendimento
Atendimento pró-ativo

Um exemplo.
A empresa aqui mudou de operadora para todas as linhas de funcionários que são pagos pela empresa por um pequeno detalhe.

Atendimento!(Ou falta)
Surgia um problema, muitas vezes fácil de se resolver e parecia que a empresa estava pedindo um favor.

Pagávamos em média 16.000/mês de conta de celular, quando foi solicitado o cancelamento veio o agente, ligou gerente disso, responsável por aquilo.
Tarde demais!
Perderam o cliente por besteira!
Esse é o grande problema!
Aí que está a diferença!
Hoje é muito simples e muito fácil mudar de operadora.
As próprias operadoras pregam isso!
A facilidade de se mudar do concorrente para ele, mas me parece que não pensam que o contrario também ocorre.

Tecnologicamente pode-se dizer que todas elas se equilibram.
Tem o problema da escala do GSM,.... mas as operadoras estão parando de subsidiar os aparelhos.

A briga parece que vai se concentrar nos preços das tarifas, benefícios para os clientes e qualidade no atendimento.

Aquela que enxergar isso e agir de forma rápida pode ter certeza que sairá na frente.

Eu pessoalmente acho que os executivos poderiam se colocar no papel de consumidor e responder questionários simples.

- Que tipo de empresa você contrataria?

a) O serviço é caro e o atendimento é regular
b) O serviço é caro mas me atendem muito bem
c) O serviço tem um valor competitivo mas o atendimento é regular
d) O serviço tem um valor competitivo e me atendem muito bem
e) O serviço é barato e me atendem muito bem

Podemos ver duas tendências de mercado.
b) O publico exigente que paga mais caro mas exige um serviço de qualidade (esse publico que usa voz e dados e a tecnologia 3g) quer que o negócio funcione. Não adianta nada pagar mais barato e o negocio não funcionar direito e quando ligo para o atendimento fico 2 horas esperando para ser atendido.

d) Essa está mais para o povão que usa o celular apenas para falar e o máximo que usa é o SMS porque se usar o MMS ou dados os créditos vão acabar.

Vamos a um outro detalhe!
Você tem o seu celular, plano de 90 minutos com a operadora X.
Passou o primeiro mês você usou 100 minutos, pagou por 10 minutos a mais quase 50% a mais na sua fatura.
Segundo mês a mesma coisa No terceiro mês você liga a televisão e ouve!
Operadora Y plano 120 minutos com um valor bem menor do que você está pagando pelos seus 100 minutos. (Isso quando não vê o anuncio da operadora que você usa e já tem a linha a mais de 2 anos)

- A primeira coisa que passa na sua cabeça.
"Ou eu sou um babaca ou estão me sacaneando"

Caso 01)
Você liga para o concorrente e assina o plano mais barato.
Quando você liga para a sua operadora atual eles informam que "exclusivamente nessa data está acontecendo uma promoção onde se você mudar de plano você vai pagar apenas X reais a mais e vai ganhar um monte de minutos grátis"

Caso 02)
Você liga para sua operadora e pergunta sobre a promoção, eles informam que é só para clientes novos. Então você fica com raiva e pede para cancelar, começa a sessão tortura, transferência de atendente para atendente até aparecer um informando que você ganhou um bônus/desconto na sua fatura por 1 ano.

Nesse caso você pode ter 2 reações.
Se conformar ou ficar com raiva e cancelar mesmo e nunca mais voltar.

Se tivesse um atendimento pró-ativo onde a central entrasse em contato quando notasse uma freqüência "Extrapolando" o limite de consumo oferecendo um plano maior, mostrando a economia que o cliente teria.

Nesse caso o cliente ficaria satisfeito, se acharia importante e ficaria com os 2 pés atrás se a concorrência fizesse promoção.

Pois sabe que onde está ele é lembrado.

O negócio é tratar o cliente bem!
Fazer ele se sentir importante!
Deixando o mesmo satisfeito pode até pagar um pouco mais caro, mas ele ficara acomodado!!!
Atenciosamente,
Carlos Roberto Maciel Carneiro


----- Original Message -----
From: Rodrigo Garcia Corbera
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, May 29, 2006 11:40 AM
Subject: [wireless.br] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre
Caro Grupo,

Parece que opiniões sobre o assunto, que até o momento foram mais de caráter pessoal, carecem de uma visão realmente analítica.
Muito parecem escrever com o coração como que torcessem para a seleção Brasileira... deve ser a proximidade da Copa do Mundo. :-)

A VIVO tem visto seu Market Share diminuir e isso é um fato, mas não significa que ela esteja a caminho do FIM, pois a sua base de assinantes tem crescido se comparamos os números de 24 meses atrás até hoje. Isso significa que o mercado cresceu mais rapidamente que a base de assinantes da VIVO,mas também significa AMBOS CRESCERAM.

A base GSM cresceu mais rápido que a de CDMA, mas a que custo?

Entregando terminais a R$1,00? Quem poderá defender que o custo do terminal GSM está nesse nível? Que será que vai pagar essa diferença?

Capturando uma base de assinantes pré-pagos que não gasta mais que R$10,00 por mês? Ou alguém vai defender que ter 10 milhões de assinantes pré-pagos que não geram fluxo de caixa justifica alguma operação?

Creio que a vantagem das operadoras GSM no momento não está na tecnologia, cujo custo de upgrade para UMTS será tão alto que nenhuma operadora GSM se atreve a defender a implantação do 3G pois a rede recém instalada nem se quer se pagou ainda...

O prejuízo da VIVO é líquido, ou seja, o EBTIDA é positivo e extremamente alto! Essa é uma grande diferença pois a amortização dos investimentos que é um custo contábil gera caixa para a empresa poder construir, renovar e ampliar sua rede... Isso é uma vantagem.

Muito se tem dito sobre a questão do terminal GSM x CDMA. Porém o preço dos terminais ao usuário final, hoje no Brasil, é equiparado!

O custo também o é, pois a Qualcomm tem reduzido os royalties do seu ChipSet no mundo todo pois ela sabe que não adianta matar a galinha dos ovos de ouro...

Portanto hoje o ajuste do preço/custo do terminal é algo relativamente fácil de resolver.

Existe uma massa elevada de contas a receber no balanço da VIVO em função de financiamento próprio para terminais comprados à prazo.

Isso não é ruim, desde que o custo financeiro e as provisões para devedores duvidosos da operação esteja coberto. Além do mais todas as operadoras fazem essas operações de financiamento.

Portanto creio que há muita especulação puramente emocional e pouquíssima análise real.

A VIVO tem na média, nas regiões onde opera, o maior Market Share por estado...

Mais parece que há dentre os assinantes deste grupo um desejo de criticar e pouca visão analítica nos comentários colocados.
Abraços,
Rodrigo.


----- Original Message -----
From: h_magnotti
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, May 29, 2006 12:10 PM
Subject: [Celld-group] Re: Res: Enc: [wireless.br] Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre

Analisando o mercado:
A entrada de novas operadoras, tecnologias consagradas (criada por um comitê internacional) e mais barata devido ao código de interoperabilidade aberto, quantidade e diversidade de fabricantes e um volume de produção em alta escala, fazem com que o GSM seja mais competitivo que o CDMA. O CDMA que por ser mais "novo", ser de apenas
1 dono (patente exclusiva da Qualcom) e com poucos fabricantes autorizados é, logicamente, mais "caro".

Quanto as operadoras, as novas entrantes sempre irão atacar as dominantes de mercado com todo seus recursos disponíveis, pois eles querem participar desse que é o mais rentável de todos os investimentos. (apesar dos prejuízos, "dá" muiiiiito dinheiro).
Balanço financeiro é muito "subjetivo" pois uma empresa pode dar lucro ou prejuízo, dependendo do que os investidores decidirem.

Quanto ao mercado, a operadora existente e dominante está perdendo market share no Brasil, pois é muito "lenta" em suas decisões e muitas vezes está esquecendo do principal: "O Cliente".

Eu tinha, em minha lista de relacionamento até 1999, 90% de contatos CDMA e 10% TDMA. Hoje , "considerando a mesma lista de pessoas", 10% CDMA e 90% GSM... :o(

Estava ficando sózinho e pagando a maior conta (por minuto) do mercado. É difícil ser "fiel" e pagar mais caro para uma operadora, quando existe pelo menos + 2 operadoras, na região, que fornecem o mesmo serviço por, pelo menos, um preço 30% mais barato.

Defeito, dificuldades, "outage" e reclamação, todos são iguais, portanto por que pagar mais caro para isso?!?!?
[]s
Helio Magnotti


----- Original Message -----
From: Rodrigo Garcia Corbera
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, May 29, 2006 1:57 PM
Subject: [Celld-group] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre

Analisando mais a fundo e colocando muita pimenta no molho:
- O custo do terminal hoje em dia está mais centrado no SOFTWARE que no ChipSet/Hardware. Se os principais fabricantes mundiais de terminais (Samsung, LGE, Nokia ou Motorola) que vendem globalmente 90% de todos os
terminais do mundo, para ambos os lados (GSM/TDMA e CDMA), conseguem amortizar o custos de integração de Firmware para qualquer ChipSet, o que é o que normalmente ocorre, o custo residual e impacto da Qualcomm/CDMA sobre o preço final do terminal é relativamente pequeno. Lembremos que a pressão de redução de custo de terminais está sobre o fabricante pois a operadora quase que impõe o preço final ao mesmo e este é o que mais sofre.
Ainda assim é verdade que há mais terminais GSM que CDMA sendo fabricados no mundo, mas o que aconteceu com a divisão de terminais da Siemens ou mesmo a Alcatel que teve que vender sua divisão de terminais GSM à Chinesa TCL (ambas só fabricavam terminais GSM)? Apesar do enorme tamanho do tal mercado GSM tiveram que vender suas operações de terminais pois não eram rentáveis... Ou o que houve com a NOKIA que só fabricava para GSM até alguns anos atrás?

Todos os grandes fabricantes hoje jogam para os dois lados... Portanto há uma tendência de equiparação de custos entre terminais CDMA e GSM ocorrendo no lado do fabricante...
A Qualcomm cobra royalties, mas desenvolve e garante a evolução da tecnologia, o GSM também evolui o que obriga seus fabricante e gastar com P&D, o que pode ser equiparado aos custos de Royalties do CDMA...

Qual será o peso relativo do hardware CDMA ou GSM em um terminal médio que tira fotos e faz filmes, manipula MMS/SMS, JAVA/BREW etc...
O que será que pesa mais? Software ou Hardware? Quem está mais rico - Bill Gates ou os fabricantes de PCs?

Esse papo do custo do terminal GSM x CDMA é meio velho e ultrapassado. Agora a discussão é o custo financeiro do terminal quando vendido à prazo ou como a Claro por R$1,00... Esse é o custo real do terminal para a operadora e é esse que pesa, cujo fato de ser CDMA ou GSM não faz diferença na conta final.

- A grande vantagem da VIVO é justamente ter comprado as operações já existentes na época das privatizações... Portanto teve uma vantagem por haver adquirido usuários de alto valor agregado. Uma boa parte das operações
GSM são novas e suas redes são recém construídas. Ao "rifarem" seus serviços e terminais pagam muito caro para obter novos usuários e comprar mercado.
Se somamos a isso o custo da implantação da Rede e Operações, tenho certeza que o break-even do BC delas vai levar muito tempo para chegar. Em contrapartida provavelmente o custo de aquisição e upgrade da rede e
assinantes da VIVO já está nos balanços anteriores... Hoje ela joga com amortização de uma rede que praticamente já se pagou, isso gera prejuízo contábil e não necessariamente real. O que significa que a VIVO poder ter muito caixa para poder investir, depurar sua massa de assinantes, investir nos clientes de alta renda, em serviços e redes 3G, etc... O mercado tem crescido mais rápido que o Market Share da VIVO, mas a massa de assinantes da VIVO cresceu também nos últimos anos...

Vamos fazer fofoca? :: Já ouvi falar até que alguma grande operadora de GSM de capital Mexicano que já foi vendida anteriormente, poderá ser vendida novamente por não ter se mostrado ser mais tão rentável e nem atrativa...

A TIM está preparando uma oferta pública de ações para poder ter mais grana para torrar e se manter na operação... Falta $$$ no mundo GSM que cresceu em cima das classes C, D e E que não querem gastar nem um centavo com celular, mas querem usar tudo que podem e reclamar o máximo possível... muitos
custos, não é verdade?

Já a Telefonica, sócia da VIVO, está louca para comprar a parte da PT...
Será que ela faria isso se a operação CDMA fosse tão ruim como a concorrência diz? O governo Português está sendo obrigado a vender a operação de telefonia na Europa por força da comunidade Européia que quer
seus membros se desfaçam do peso das grandes estatais... Com isso a PT ficaria somente com sua participação na VIVO no Brasil, o que pode indicar uma oportunidade para a consolidação da Telefonia no setor móvel na América
Latina, pois até então os Portugueses estão mais que satisfeitos com sua operação no Brasil!

- Não creio que a VIVO esteja esquecendo do cliente como se tem afirmado...
parece que se confunde esquecer do cliente com praticar políticas de preços agressivas com o objetivo desesperado de criar fatos como Market Share a qualquer custo.

"Os melhores e mais caros perfumes do mundo vêm em minúsculos frascos... Os melhores e mais caros pratos franceses vem com pequenas porções."

SIM, pois a VIVO detém nos estados onde opera, que são os de maior renda per capta do país os mais elevados Market Shares quando comparados com todos os seus concorrentes GSM! Portanto dizer que a lista de contatos da VIVO agora é de 10% mais parece uma mera coincidência ou uma nova propaganda dirigida para atacar o CDMA e portanto a VIVO...

Olhe o MKT Share nos estados onde a VIVO opera e veja que é líder...
http://www.teleco.com.br/mshare.asp

- Tarifas mais baratas não são sinônimo de bons serviços... Se vc cobra muito barato e enche sua rede de usuários não rentáveis, é muito possível que o serviço caia muito rapidamente de qualidade, o atendimento ao cliente
seja péssimo, a operadora coloque um monte de mensagens de propaganda automática daquelas que liga para vc, etc... Será que isso soa como realidade para os usuários das operadoras GSM? Pois é,... Será que os índices de reclamações ou outages são todos iguais?

Veja em "Ranking das operadoras consolidadas em Grupos - Metas de Qualidade atendidas" no site http://www.teleco.com.br/qualidadesmc.asp  ... quem é o primeiro em qualidade? Por acaso quem são os dois últimos percentualmente?

Preços de tarifas 30% mais baratos? Acho que seja interessante comparar bananas com bananas... Vamos olhar nos sites de cada operadora e comparar os pacotes de minutos? Creio que vamos perceber que a diferença não é bem assim...
[]'s
Rodrigo.


----- Original Message -----
From: Anísio
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, May 29, 2006 1:44 PM
Subject: Re: [Celld-group] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre
Prezados Colegas,
Permitam-me expressar aqui alguns pontos sobre essa questão CDMA em função de algumas impressões pessoais e informações de mercado e tendência:
- poucas semanas atrás foi publicado que as operações de Slim nunca foram tão lucrativas como no último exercício 2005 segundo as apurações dos resultados
- como muitos dos profissionais do mercado sabem as tarifas praticadas no Brasil são uma das mais altas do mundo
- a questão do hardware e software colocadas são uma realidade uma vez que o que conta hoje são serviços, que inclusive a maioria senão todas as operadoras estão explorando de forma irrisória ainda como receita.
- o uso maciço do celular hoje ainda é voz mesmo e em muitos casos a cobertura indoor ainda é bastante deficiente
- a grande vantagem do CDMA é justamente a sua maior potencialidade de desempenho referente as taxas de transmissão de dados que são muito superiores as taxas ínfimas e igualmente limitadas do GSM
- o advento do WiMax móvel já vem sendo considerado uma séria ameaça do sistemas de geração 3G justamente em função das taxas obtidas, facilidades de configuração e menor infra necessária para instalação; resultando assim em menores investimentos e maior velocidade de implementação de uma nova rede além dos custos substancialmente menores!
- estamos em uma época de transformações do setor a médio prazo com fusões entre OEM's e pulverização das operadoras no longo prazo devido ao efeito VOIP que permite a existência de operadoras de nicho quase minúsculas
- soma-se a tudo isso o novo salto de poder de processamento dos novos chips o que faz com que a área de telecom adquira cada vez mais um cunho de TI
- a possibilidade de aumento da capilaridade das operadoras fixas e de TV através das novas redes WiMax oferecendo serviços completos para dados a preços competitivos
- a inabilidade das operadoras móveis de vender serviços, principalmente de dados e estimular a base de assinantes a utilizá-la de maneira intensa.

E para mim a chave hoje ainda reside mais uma vez na questão dados, lembrando:

Alguém em sã consciência já tentou usar os serviços de comunicação de dados das operadoras como um usuário comum ou mesmo somente o modem do handset ligado a um notebook? Parece aquela piada do Inferno Brasileiro......................(cabo, placa, configuração, senha de acesso, cadastramento, liberação do serviço e finalmente PREÇO) sem contar a questão das taxas obtidas!!!

Finalizando não se esqueçam de nossos sonhos que agora já começam a ser realidade, handsets com WiFi funcionando!

Concluindo, na minha opinião GSM ou CDMA não é mais a questão de médio prazo e sim a habilidade das empresas em converter serviços em receita, o que as empresas de TV tem com muito maior naturalidade em suas atividades pois só fazem vender serviço a muito tempo e o WiMax vai dar um grande reforço a sua capacidade de atuação e o VOIP no celular em ambiente externo é só uma questão de meses.................
Um abraço a todos,
Anísio Henrique Renó


----- Original Message -----
From: cwguimaraes
To: wirelessbr
Sent: Monday, May 29, 2006 4:13 PM
Subject: [wireless.br] Reforçando a posição "quem desdenha quer comprar" ....

Telefónica quer ações da Vivo que pertencem à PT
Em evento anual de investidores da Telefónica, realizado na Espanha, a empresa anunciou intenções de adquirir as ações da Vivo que hoje são da Portugal Telecom.

Por COMPUTERWORLD
29 de maio de 2006 - 12h32
A Telefónica anunciou a pretensão de comprar as ações da Vivo que pertencem à Portugal Telecom. Atualmente, cada empresa possui 50% dos ativos da empresa. É o que vem sendo divulgado pela imprensa internacional desde a sexta-feira (26/05), após a conferência anual de investidores da Telefonica, que aconteceu em Valência, Espanha.
Para a aquisição, seriam utilizados os 1,5 bilhões de euros dos fundos para aquisições e vendidas as ações da Endemol. Procuradas pela reportagem, as representantes brasileiras da Vivo, Portugal Telecom e da controladora Telefônica preferiram não se pronunciar.
Courtnay Guimarães Jr
Professor & Consultant - Technology Innovation
Busines School São Paulo - The brazilian school for
international management
courtnay@uol.com.br
"Practice takes to the hole-in-one"
http://groups.yahoo.com/group/golfraria/ or
golfraria@yahoogroups.com
"High potential talents accomplish targets no one can
do; geniouses accomplish targets no one can even see"
Artur Schopenhauer


----- Original Message -----
From: josersp
To: Celld-group
Cc: Celld-group ; wirelessbr
Sent: Monday, May 29, 2006 5:27 PM
Subject: Re:[Celld-group] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre

Rodrigo
Parabéns pela analise, voce apresentou uma visão bastante ampla da questão do CDMA e a competição com as Operadoras que utilizam o GSM.
Não sou especialista na area de celular, mas a perda de mercado e receita de Empresas dominantes ou incumbents, como a VIVO, já era algo esperado.
A competição visa exatamente promover esta migração, e é também natural que Empresas de origem dominante em seus mercados, como os controladores da VIVO, terem dificuldade de reagir aos ataques das entrantes.
Não é fácil convencer os acionistas que tem que baixar preços e apresentar planos de serviços mais criativos, para reverter a perda de mercado.
Sem dúvida o custo do CDMA é um pouco mais elevado, mas nesse caso o financiamento do terminal, tem sido o fator decisivo para escolha da Operadora. Este modelo tem elevados riscos a médio prazo, pois ele está sendo sustentado pelo valor da VU-M ( tarifa de interconexão ou terminação na rede da operadora móvel ), e este valor tende a cair, pois a regulamentação indicada que será adotado um modelo de custos. A questão mais importante, é como será esta queda do valor da VU-M. Se for muito acentuada, o sistema pode quebrar, portanto este é o novo round que vai colocar em cheque a estratégia destas Operadoras, para captura e manutenção de clientes.
Jose Roberto de Souza Pinto



----- Original Message -----
From: Helio Rosa
Sent: Tuesday, May 30, 2006 3:08 PM
Subject: [wireless.br] "Dilema da VIVO": Blog + "Comentário" do TELECO
Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  
 
Transcrevo mais abaixo o Comentário publicado em 10/11/05 no TELECO:
- Vivo perde market share e aposta no 3G com dois comentários de leitores.
 
O debate sobre os "Rumos da Vivo" e sua situação no mercado...surpresa!!!... virou Blog Comunitário!!!  :-) :-)
Está em "Dilema da Vivo".
 
Procurei registrar todas as mensagens e peço desculpas por alguma omissão involuntária - é só avisar que faço a inclusão.
O objetivo primeiro é o nivelamento entre nossos dois Grupos.
E, claro, propiciar ao público externo acesso às ricas informações e opiniões pessoais contidas nas mensagens.
Já estamos até ficando mal acostumados: algumas mensagens são verdadeiros artigos dignos de publicação em qualquer órgão da mídia, verdadeiras preciosidades que não podem se perder nos arquivos empoeirados dos Grupos...  :-)
Agradeço a participação de todos!
Parabéns pelo excelente nível do conteúdo e pela extrema cordialidade dos debates.
Êta, ComUnidade!  :-)

Uma nota: o artigo que "disparou" o debate - O dilema da Vivo: Padrão CDMA perdendo a batalha para o GSM - é de autoria de  Vladimir Campos (blog@vladimircampos.com ) que é "especialista em palmtops, atua no mercado de telefonia celular e mantém um blog"
A matéria foi publicada no WebInsider em 22/05/06 em http://webinsider.uol.com.br/vernoticia.php/id/2841 com link para um "podcast" do Vladimir. Vale conferir!
Parabéns, Vladimir!
 
Lembro:
Se alguém não desejar a exposição fora dos Grupos é só avisar e deleto a mensagem no ato.  :-)
E mais: estamos na WEB onde tudo é atualizável a qualquer momento: se alguém desejar editar algum texto, por favor, é só enviar a correção/atualização.
Finalmente: as mensagens são escritas no "calor da contenda" e o que menos importa durante o debate é a correção datilográfica.
No blog, tive a preocupação de passar pelo corretor ortográfico do Front Page para caçar eventuais "cochilos".
 
Abaixo, vale conferir a matéria do TELECO, de novembro passado mas muito atual:

Seção: Comentários Teleco
Vivo perde market share e aposta no 3G

Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
heliorosa@wirelessbrasil.org
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-groupWirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
"Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini
 


----- Original Message -----
Sent: Tuesday, May 30, 2006 11:36 AM
Subject: [Celld-group] Telefónica quer ações da Vivo

Telefónica quer ações da Vivo que pertencem a Portugal Telecom
29-maio 06
São Paulo - Em evento anual de investidores da Telefónica, realizado na
Espanha, a empresa anunciou intenções de adquirir as ações
.
 


----- Original Message -----
Sent: Tuesday, May 30, 2006 4:12 PM
Subject: Re:[wireless.br] "Dilema da VIVO": Blog + "Comentário" do TELECO - Será que o dilema é da Vivo mesmo ??

Caros,
Talvez o tema apropriado não seja bem "o dilema da Vivo"...
Eu colocaria a estória um pouco mais além... no dilema do modelo de telecom móvel do Brasil.
Do ponto de vista de SERVIÇOS, há o risco de todos ficarem relegados ao limbo de uma tecnologia útil, mas arcaica: A telefonia para uso puro e simples de VOZ.
Isso, enquanto modelo de telecomunicações, competição, clientes, etc, tem enormes repercussões econômicas e filosóficas, mas olhando pelo viés da inovação, nos relega REALMENTE à pré-história das inovações móveis.

Enquanto lá na Coréia o povo já anda se deliciando com a Copa Móvel, aqui, ainda discutimos celulares de 1 real. To começando a me sentir pior do que na índia já...

Q tá debater "como viabilizar serviços inovadores em telefonia móvel, para mercados de baixo poder aquisitivo do consumidor final"  ?

Afinal, rola por ai que nos bastidores da eleição, a ANATEL prepara-se para liberar a tão sonhada legislação para MVNOs em Setembro ( a legislação FINAL, não consultas)...
[]'s
Courtnay Guimarães Jr
Professor & Consultant - Technology Innovation  
Busines School São Paulo - The brazilian school for
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courtnay@uol.com.br
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Artur Schopenhauer


----- Original Message -----
From: Ronald Sekkel
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, May 30, 2006 4:45 PM
Subject: Re: [Celld-group] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre

Prezados Colegas,

Antes de mais nada quero parabenizar a todos que já expuseram aqui os seus pontos de vista, propiciando uma grande gama de informações e opiniões, vistas sob os mais diversos ângulos.

Vou expressar aqui alguns pontos que julgo relevantes:

- Muitas vezes o fator que mais desanima o usuário de mudar de operadora é a troca do número. Se o assunto um dia for regulamentado e implementado (como já foi em diversos países), a troca de operadoras deverá ser mais freqüente.

- Concordo que a transmissão de dados é que vai definir o futuro das tecnologias envolvidas, CDMA ou GSM, e que estas podem ser atropeladas pelo WiMax ou qualquer outra rede wireless que surja no futuro. Mas neste momento há uma verdadeira inundação de dispositivos de dados GSM (modems, routers, gateways) no mercado, que são utilizados para a transmissão de pequenos volumes de dados.
Neste caso a grande facilidade do GSM reside no SIM e a independência que este traz do hardware específico (quebrou o router: troca o hardware, coloca o SIM e pronto !) e na segurança (não é clonado).

- Talvez para as pessoas que não residem em São Paulo ou em outras grandes cidade a questão da clonagem do CDMA não seja um fato relevante. Aqui na empresa em que trabalho, TODOS os celulares CDMA foram clonados, e cada vez que isso acontecia era o início de um verdadeiro calvário.
Eu mesmo por várias vezes tive vontade de atirar o telefone pela janela.

Mas a noticia que foi veiculada hoje, informando que a Vivo pretende montar uma rede GSM sobreposta à rede CDMA, para mim significa que a Vivo deu a mão à palmatória. Talvez o CDMAxGSM seja mais um caso similar ao caso da definição dos sistemas de videocassete VHSxBetamax - sendo que hoje podemos dizer que o grande vencedor desta última batalha foi o DVD...
Abraços a todos.
Ronald


----- Original Message -----
From: Alexandre Gaeta
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, May 30, 2006 6:22 PM
Subject: [wireless.br] Telefonia móvel - apenas para se falar ? Eles só sabem vender isso...

Prezados companheiros de fórum,

Colocando um pouco de pimenta na questão da Vivo (ainda não no aspecto técnico, para tristeza de nosso moderador), como bom usuário de celular, até hoje vivo brigando com os representantes das operadoras. No meu caso a Claro, mas já vi que a deficiência - ou diga-se ignorância - é geral) no sentido de poder usar mais do meu aparelho além de falar.

Trabalho com redes e automação comercial e perguntei ao meu representante (Claro, linha comercial), porque eu não poderia navegar rapidamente usando meu celular comum na Internet, visto que oferecem tecnologia Edge, Wtls e outras tantas ditas "rápidas" (ou menos lentas) do que a ligação comum ?

Depois de tanto vai, volta, fala com sujeito aqui, suporte técnico ali (cada ligação com mais de 30 minutos), etc... descobri que ninguém (da operadora) está preparado para atender a este tipo de público, que quer mais do que falar ao telefone...

A única conexão que consegui fazer com sucesso, foi através do meu notebook, conectando a um cabo USB e usando uma conexão "discada", ou seja, meu celular se comportou como um pré-histórico modem de 14.400 Kbps... em 30 minutos consegui baixar 5 cabeçalhos de e-mails e desisti... pior foi a conta que chegou depois...

Agora vejo que as operadoras estão perdendo mercado neste segmento, não por falta de tecnologia, que só vejo em propaganda, mas por total despreparo do pessoal de vendas.

Eu, como um bom usuário de tecnologia (leia-se cobaia), tenho vários clientes só esperando eu testar (ou me arrebentar) seja com redes sem fio (há alguns anos atrás), VoIP (agora), etc pra poder comprar... só na telefonia móvel é o meu arrependimento, pois, infelizmente, dependo de um call center que mal sabe o que fala, técnicos que não sabem o que fazem e um monte de gente que não entende o que queremos...

Mercado é que não falta.
Abraços à lista !
Alexandre Gaeta
G7 Informática
Tel. (11) 5181-9074
 


----- Original Message -----
From: Marcos Cardoso
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, May 30, 2006 10:04 PM
Subject: [wireless.br] Merrill Lynch recomenda vender papéis da Vivo...

Merrill Lynch recomenda vender papéis da Vivo pela hipótese de que ela implante rede GSM; ações caem
Valor Online
30/05/2006 16:35

SÃO PAULO _ A corretora Merrill Lynch decidiu rebaixar para "vender" a recomendação para os papéis da Vivo depois que, em encontro com investidores na semana passada, o grupo Telefônica - dono de 50% da operadora brasileira - sinalizou que considera implantar uma rede GSM sobreposta à atual rede CDMA da companhia.

As ações preferenciais da companhia vivem o segundo dia consecutivo de quedas e há pouco lideravam a baixa do Índice Bovespa (Ibovespa), com recuo de 9,46%, a R$ 5,93.

Hoje, a Vivo é a única operadora CDMA do país, enquanto todas as demais migraram para o GSM, e enfrenta problemas como a falta de cobertura nacional e a clonagem de aparelhos nas regiões onde não está presente.

O atual preço dos papéis da Vivo "não reflete o risco do significante aumento dos investimentos, perda de clientes e depressão das margens operacionais que uma migração para o GSM pode causar", afirmam os analistas da Merrill Lynch em relatório divulgado à imprensa.

Os analistas ponderam que, caso a decisão realmente seja tomada, os gastos de capital (Capex, do termo em inglês) da Vivo sofrerão forte elevação nos dois ou três anos iniciais da migração. Na visão da Merrill Lynch, inclusive, "só uma melhora substancial nos números operacionais ou um incremento na capacidade competitiva da Vivo vão impedir essa migração".

A companhia ainda é a maior operadora de celular do Brasil, com mais de 30 milhões de clientes, mas perde participação de mercado mês a mês e hoje já está a uma distância de menos de 10 pontos percentuais da segunda colocada, a TIM, que não só usa GSM como tem licença nacional.

Os analistas informam que, no encontro com investidores na semana passada, os executivos da Telefônica informaram que as migrações para o GSM das operações compradas do grupo BellSouth na América Latina mostraram à companhia que uma possível migração da Vivo será menos custosa do que ela imaginava. De todas as operações que o grupo comprou na região, só a Venezuela vai se manter no CDMA.

No Brasil, a Telefônica precisa da aprovação da sócia Portugal Telecom para uma decisão como essa, mas no mesmo encontro o grupo espanhol informou ter interesse em adquirir os demais 50% para controlar a totalidade do capital da Vivo. A Portugal Telecom enfrenta uma proposta de compra hostil por parte do grupo Sonae, que já informou publicamente não ter intenção de manter a participação na operadora brasileira.

Com a escala, o grupo Telefônica ganhou poder de negociação junto aos fornecedores de equipamentos - já que sua matriz na Espanha também usa o GSM - o que facilita a contratação de novas redes nesse padrão.

De acordo com o relatório do Merrill Lynch, a Telefônica informou que uma migração da Vivo custaria cerca de 2 bilhões de euros e que seu plano de gastar "menos de 9 bilhões de euros" em todo o mundo no período entre 2006 e 2009 não mudaria mesmo se a Vivo fizesse tal investimento, o que surpreendeu os analistas.

Eles ponderam, entretanto, que a afirmação pode ter sido feita porque os gastos com o padrão CDMA seriam reduzidos, ou que as migrações em outros países poderiam ser postergadas para privilegiar a mudança na Vivo.

Além dos custos da implantação de uma nova rede, os analistas citam a mudança dos aparelhos de mais de 30 milhões de clientes, o que poderia pressionar a geração de caixa da Vivo nos primeiros anos da alteração.

(Taís Fuoco | Valor Online)
 



----- Original Message -----
Sent: Tuesday, May 30, 2006 5:39 PM
Subject: [wireless.br] Sobre modelos de negócio IP e IMS

Normalmente não sou muito de fazer transcrições, mas este que encontrei hoje realmente vale ser citado. Especialmente no contexto da última msg do Courtnay. Enjoy the reading.

Fonte: The Cook Report on Internet Protocol - Nov/Dez 2005 (sumário executivo) em http://www.cookreport.com/14.09.shtml

The New Battleground: MegaLec and IMS vs Google

Is the Duopoly Preparing to Launch IMS in Order to Force the Internet Genie Back into the Bottle?
Do the ASPs Led By Google Have Tools and Environments that Can Successfully Push Back?

October 1, 2005 Ewing, NJ -- Developments in telecom appear to be coalescing around two very different approaches. Call them polar opposites. On the one hand the cablecos and telcos are fighting a rear guard action bolstered by huge lobbying budgets to get Congress and the FCC to support their vertical, and control-oriented models. Make no mistake about control. The latest atrocious piece of test legislation to surface is the 77 pages of Barton-Dingell. According to Brett Glass's reading, to become a broadband ISP, you must register with the FCC - an FCC that is also to be given power to deny any registration application that it does not like may indeed have been designed as a control plane.

If it blossoms fully, the Duopoly control will box users "in" in every way at the very time that they seek ways to ensure that they can engage in real time global collaboration. The Duopoly controllers will seek to ensure that access speeds will be as asymmetric as the providers can manage. The customer's ability to send data to the network will be tightly constricted. The centralized content owners will have a fire hose with which to spray their content at users. The Duopoly hopes to have working IMS that will permit it to sell and bill for all manner of micro-services. The Duopoly will also seek to build its levee walls higher with software that will allow it to block its customer's attempts to use Skype and other P2P services.

Carriers and Cablecos Versus the Application Service Providers

The polar opposite of the telco/cable company "control-the-user-and-make-him-pay" world view is led by Google (but would include Amazon, Yahoo eBay and Skype) exits to empower the user by offering him a broad environment of tools intended to support business, learning or entertainment interests. This emerging counterweight to the duopoly is becoming known as the ASPs (application service providers). However, we had also better recognize that the environments of the ASPs include walled garden characteristic of their own and may not be immune from the influence of IMS.

Seeing what is at stake in communications revolutions has never been easy for those caught in their midst. COOK Report subscribers and mail list members understand the swirling complex of issues in a way that average members of the public do not. As Andrew Odlyzko wrote on September 20: "The bulk of the population most likely does not know or understand the issues". That was certainly the case in the past. The "cheap postage" fight in the first half of the 19th century was not a great popular movement. And even after the fight was over, people had to be taught how to use the mail for social communication (with a brisk trade in how-to books). Similarly, in the early 20th century, the marketing of telephone for social communication did not come out of popular clamor, but was a result of the telcos finally waking up to the opportunity they had.

Odlyzko's insight about the opportunity to promote being missed by the telcos and Google's ongoing efforts to turn itself into an environment that becomes the first choice of everyone's interaction with their network environment is compelling. Google is turning itself into a combination of telephone directory, library and mapping service to become a one-stop reference for everyone who plans business, education or research activity. In the future fewer and fewer people will be engaging in their own business development or research without access to a computer and the network. At one point MicroSoft wanted to become the Operating System for the Internet. It failed. Google it seems has similar goals. It will likely to get further along this path than did Microsoft.

In contrast to Google's expansive environment there are a new range of business offering the telco's rearguard, turf protection enticements. Verso Technologies has announced "a `carrier-grade applications filter' that can block so-called bandwidth drains such as Skype, P2P messaging, streaming media, and instant messaging." The old guard tries to do business by enticing the carrier to buy its services, wall in its customers and compete against their interests by blocking the services that customers want most.

I suppose it is a hallmark of the capitalist idea of the free market that makes room for someone to try to sell a service like Verso's that says to the carriers your old model is salvageable. It is sad and is to be hoped that carriers will refuse to buy. Fear and desperation however are powerful motivating forces. In the absence of an alternative motivating vision, the old management may well try foolish rearguard actions to defend the indefensible.

That it is indefensible was demonstrated on September 21 when James Enck, author of Eurotelco blog, described his experience with Google Secure Access. The upshot was that James was wirelessly connected to the net at a carrier conference in London. He had opened the Google Secure Access Wi-Fi client to see what would happen. Much to his surprise he found himself connected via a Google VPN to Google's Secure Access Portal in San Francisco.

Richard Stastny offered the following analysis: "Certainly the ability to run a VPN tunnel from a client machine to a secure server or portal is no big deal. The point to focus on here is that providers (especially mobile operators) have started to block VOIP in general as well as Skype, because they want to keep users within their expensive 'walled gardens'. But they cannot do this by blocking all VPN traffic because they would loose the business customers. So you cannot only check your e-mail via the Google VPN, you can also use the company SIP-server to make VoIP calls. I always told the mobile operators that blocking VoIP is useless because if the start doing (and they did), somebody immediately will offer a VPN service to the Internet for the general public. And Google (clever as they are) did. Furthermore, if you do not trust Google, you can even set up your own additional VPN on top of theirs."

The Carriers mode of business has traditionally been to carry the bits. They have not become adept at providing comprehensive environments for doing business. This is what Google is now attempting in very impressive ways. Ebay Skype, Yahoo and Amazon also offer comprehensive but more focused environments.

As the Carriers come to understand that commodity IP transport and their last mile monopoly are the only things they have going for them, they have to either try to carry their own content inside a walled garden and convince users to pay extra for the privilege of staying in the garden or they have to design a services delivery platform where they can encourage independent content providers to hop on by paying some kind of channel content distribution fee. The only problem is that two years ago before the solidification of the duopoly took place an independent service provider would be able to offer his service for essentially the cost of a website or server at a network exchange point. Now the service provider still has these basic connect expenses but in order to be carried to the carrier customer it will have some additional percentage of its revenue to be paid to the carrier. And since there is no more common carriage involved the carrier can charge whatever it feels the traffic will bear.

Disney as a company almost as big as Verizon would be happy to pay Verizon distribution fees if it would do content policing and other services for Disney. But as we shall see in a moment there is an issue of reverse scale.

OBOC by the "Book"

PriceWaterhouse Coopers published a 44 page study called IP Transformation: Beyond the Triple Play http://www.pwc.com/techforecast/pdfs/IPTrans_web.pdf. Dated July it was only announced in September.

As the Carriers now all realize that their dependent business models are imperiled, they are beginning to frantically work on shoring up their IP futures. This November December issue presents detailed discussion of IMS which Martin Geddes derisively refers to as the Internet Monetization System.

The PWC study is very well written and very clear in most respects presentation of the incumbent's play book. It takes the triple play fro granted but then shows the carriers how to go "beyond" that to ensure their financial futures. The key we are told is "An open-but-owned-and controlled (OBOC) strategy". The paper is presented in seductive and logical fashion and the "open" caused me to drop my defenses and rush into enthusiastic support. However pushback on the symposium mail list was immediate and strong. OBOC is not quite what it seems at first glance. The following three paragraphs are direct quotes from the paper.

"An open-but-owned-and controlled (OBOC) strategy will be crucial if carriers are to leverage IP transformation into long-term success. OBOC describes a competitive environment where key product standards, especially interface specifications that permit interoperability, are owned as intellectual property but are made available to others who develop complementary components, systems, or services."(page 3)

"Carriers currently provide open Internet access (simple TCP/IP) to consumers and third parties like Amazon, Yahoo, eBay, and Google, but fail to provide differentiated services that would create value for third parties. Third parties provide functions such as identity management (IdM), digital rights management (DRM), and billing, which are not part of their core services. In an IP world, service providers could continue to manage these functions themselves or outsource them to the carrier, taking advantage of the privileged TCP/IP that is provided by the service delivery environment."

"In practice, OBOC systems aim to create commodity-like competition around elements chosen by the licensor. Yet these systems remain restricted in some way, increasingly locking in the installed base as it grows. OBOC systems are in the middle of a spectrum bounded by public availability at one end and proprietary standards at the other. The art of executing an OBOC service environment strategy is balancing which elements are opened to spur innovation and competition to force down price and scale up demand, and which elements are restricted so the licensor can capture a slice of value from each innovation." (page 24)

In other words, by the OBOC "book" an independent service exists at the pleasure of the incumbent that is free to impose fees or not, as well as to ratchet them upwards or down. What was not immediately clear but became so with list discussion is that OBOC is essentially the same concept as IMS. Each incumbent is essentially told if you have any doubt about what the vendors can deliver, get busy and role your own versions of OBOC services.

If this model prevails the telco's will become very much like the cablecos. Each will have their channel line-ups. The big boys may or may not bend to the carrier's monetization of their business models. However, niche publications like the COOK Report have no room to bend. And innovative startups of all kinds have unfair additional burdens placed on them.

Furthermore the plan probably won't work. The incumbents have the most to gain by assessing the ASPs fees for the delivery of their services but it is doubtful that the ASPs will pay. If they are blocked it is likely they will tunnel.

Jeff Sterling who runs a WISP in Boise Idaho said it best. "I personally enjoyed the read and I'm thankful to have a look at the incumbent play book. Here are a few reactions.

1) OBOC is a political counterpunch to the net neutrality argument and to a lesser extent publicly-owned networks.

2) OBOC is the rose-colored glasses used to divert financial analysts attention away from the mess the incumbents are in. Primarily referring to commoditization of their value proposition, their inability to adapt to the end-to-end IP economy, and their inflexible B/OSS.

3) OBOC is also a way for incumbents to rev up the marketing engine and capture the rhetoric of the opposition: IP transformation, broadband ecosystem, service-oriented architecture.

4) An OBOC network is what UTOPIA and other municipal projects are. The difference being varying degrees of openness and control. For example, an OBOC network could be a member-owned cooperative that builds and operates a network to benefit its members.

5) OBOC is not inherently evil. Most transportation systems could be classified as OBOC systems. The question is who owns and controls a network and for what purpose.

Contrast OBOC to Martin Geddes analysis of Google's business model.

http://www.telepocalypse.net/archives/000761.html#more

We quote Martin: "Here's Google's situation. Google isn't a search engine company; it brokers connections between people and corporations for profit. The media properties provide context for the relationships. Search is just one, albeit dominant. Orkut, despite its fizz-bang-pfizzzzzzaway, is sort of the social networking equivalent of Skype's on-net calling. It's always going to be a free service, and just providers more contextual fodder. And so on through photos, books, maps, etc. — all just fodder for connection people and corporations for fun and profit.

I'm just doing a précis of what other observers have written, no new insights. Move along, please.

Note that broking of connections and relationships is more than just advertising. Google is more than adverts. Otherwise, why not just make all AdSense ads non-clickable? That's what adverts are — calls to action without an integrated fulfillment mechanism. As such, "on-line advertising" is an oxymoron.

The e-commerce value chain

Google is competing in a long transaction value chain that looks something like this:

0. Demand stimulation/market formation. Self-awareness of user need, awareness of market solution. The domain of traditional marketing.

0. Capture attention. The user is presented with ads, and eventually sees a proposed solution to a problem the user has. In the user's mind, the connection is ready to be made. In the old world of directories, this is (i) finding the category of vendors who match your problem (often something that isn't intuitive if you're after something more complex than a taxi or flowers), and (ii) filtering on the locality/capability criteria you have. By the end of this stage the user feels "I am aware of a potentially relevant solution to my acknowledged problem".

  • Connection. The user clicks on a link. The connection is only one-way; the advertiser doesn't know who the user is, or what they really want. An extended Yellow Pages advert is the analogue version of connection. The user is now engaged with a particular solution provider and is paying attention to their message.
  • Contact. The user and advertiser engage in bi-directional contact. The user presents some form of identity (e.g. gives a phone #, e-mail address, etc.). This is like calling the 800 number.
  • Transact. The user's requirements are codified, and a non-repudiable contract is formed to deliver some good or service.
  • Settle. Payment is remitted. A third party like a bank or Paypal is normally involved.
  • Fulfillment. The goods are dispatched.
  • Delivery. The goods arrive.

Google's competitors aren't search engines per se. Google is competing for transaction value chain slices against eBay, Amazon and even vertical search like Craigslist. Of course, chop off the search engine leg today, and the Google animal as a one-trick pony falls over. But Skype could equally be another leg on the Google animal."

Structuring Transactions

Martin continues: "Amazon and eBay have their own twists on transaction enablement. The former is pretty full-spectrum, with the web site recommendation engine doing the marketing on behalf of the product vendors, all the way to actual dispatch of the goods — and even delivery for some digital goods. eBay integrates payment and settlement (Paypal), but is weak at the capture stage because you need to go there first to initiate a search. There's no "did you know someone can solve this problem for you?" eBay sidebar as you browse around. On the other hand, eBay has memory of your identity and reputation; Google just delivers anonymous bodies to the shop door and disengages from the transaction entirely. That's a strange way to treat customers, not even attempting to make an introduction. Impolite, at the very least.

Both eBay and Amazon are able to deal with a relatively narrow range of possible commercial transactions, huge as the volumes may be within that range. Simple stuff like "I want a red one" in Amazon and eBay means adding another SKU. Every nail is hit by the "add another inventory item" hammer. Whilst there are platform APIs, the ability to define new forms of interaction with the user are very constrained by the existing business processes and transactions.

So Google offered totally unstructured transactions with no integration of user identity; eBay and Amazon offer structured transactions, with limited flexibility, and some user identity (but isolated within their commerce island).

The future transactional user experience

Fast-forward five or ten years. What sort of transaction and commerce experience do you expect to have? Picture yourself buying a vacation, talking to an agent. The agent is co-browsing with you; perhaps you would like this hotel? Or that one — it's a bit nearer the beach, for just a little more money? You would never have to dictate basic personal data. The agent would know you are indeed who you claim to be. The agent might not, however, get any of your personal data, or even phone number. They can contact you, but your identity is opaque, and if they spam you later, you can cut them off easily," Geddes concludes.

Extracting Tolls

Geddes' analysis shows how Google is in the midst of becoming an all-encompassing environment. But it is an environment that facilitates rather than restricts its users. By way of contrast the telco and cable co's are there to extract new tolls from their customers at every turn. ARPU says it all. The winner in this world is he who most successfully empties his customer's pockets.

Google is not there to fleece its customers but rather to provide them with the best possible tool sets to do business no matter what their business may be. The businesses that want to be seen more readily by the users of the Google environment are free to step up and pay for advertisements that are the most targeted and least "in-your-face" of any on the net. For example Google map APIs are open free for use by others. Google talk is open in its design encouraging others to use it. Google is open source. If information is power Google has vast stores. It is to be hoped that it uses its power wisely. While it is too early yet to predict the outcome the communications and knowledge based environment that Google is building is the environment necessary to anyone who wishes to play with globalization and the so called new flat world.

Having to FTP rather than email a Powerpoint deck on grid computing because it is a megabyte over the duopolists' size limit just doesn't "cut" it. There is a paradigm change here and the change is based on the assumption that networks will be there in the background as enablers of a landscape where coming to do business will be productive for all involved, where costs will be low because the technology is new and cheap and not encumbered by three earlier generations of debt. It looks like it may pan out to be an environment that people will want to pay to play in. Because costs are kept low the cost of playing may not be overwhelming. Frameworks of operation can be self-constructed rather than predefined by sales contracts and product cycles.

People will pay for access to a tool set in an environment that delivers the best that technology is capable of rather than the least benefit for the highest return to the old line walled garden gate keeper. If Google build the best environment it is not so hard to imagine that people world happily pay Google a monthly fee for access to the environment. Right now it is an information environment. One most interesting question is whether or not it can become an access provider as well as information host.

The next round then looks to be between the Google environment and the monetize-thy-user IMS squeezing machine being constructed for use by the telcos. Of course a word of caution is in order for pressures could build that would push the Google environment in the IMS direction as well.

IMS and Fat Wasteband

The issues invovling IMS are coming into better focus. Consider the following exchange.

Coluccio: After some lengthy and somewhat instructive discussion on the security perils of VoIP in the Enterprise, a recent article http://www.networkworld.com/news/2005/091905-von.html concludes as follows:

"Security worries are shared by businesses considering VoIP, according to a recent study by In-Stat. The task of securing VoIP networks is among the most immediate concerns of IT executives deploying converged networks, recent research shows. According to a 2005 survey by InStat, 75% of companies that have VoIP deployed plan to replace their firewalls, VPN gateways and intrusion-detection systems to better support converged traffic. The research firm says most VoIP-focused companies plan to implement these changes over the next year.

"Service providers at the show as well as equipment vendors are expected to tout their adoption of a network standard called IP Multimedia Subsystems (IMS ) that is meant to create a common IP network architecture that will enable flexible, quickly created IP services based on products made by many vendors.

"Convedia and Covergence say they will announce that their gear is being installed in specific carrier networks, but would not say which ones. Other vendors plan to announce that their products either comply with IMS or will do so soon."

What are the implications of IMS where the larger world of VoIP and other m-m delivery schemes to the residence and So-Ho are concerned, and how will it impact on the openness of inter-networking as we've come to know it today? Of course, in order to adequately respond to my question above, one must be fairly conversant and well-read in the nuances associated with IMS. And that's the rub: The requisite time and labor to acquire the necessary level of knowledge about something so non-intuitive as IMS that one side of you feels natively opposed to, just to be able to discuss it intelligently in the first place. Hence, the room for conflict.

COOK Report: Well Frank I have a question for you. If you consider enterprise users, large financial institutions, in particular, why would IMS be important unless you see it as a factor in determining how continued dependency on carrier networks will cost your clients more and more and more in the future? Are your clients not now very near the tipping point of where build your own makes operational sense? But is there yet another complicating factor that even the largest enterprise nets have to connect to the PSTN at some point and at that point do you fear that IMS fees will be there to bite them?

In your prior post IMS is being sold as a part of security fixes for VoIP - are these issues always going to be there regardless of whether the enterprise builds it own net because even Boeing at some point must connect to the PSTN?

What is the overriding factor? Gain control and certainty by building your own or know that at some point regardless of what you do you still have to connect to the rest of the world?

Coluccio: IMS is mentioned in conjunction with security, and I suspect it will find a home there, too. And while costs are always important to enterprise users, my points had more to do with networking transparency and the avoidance of unnecessary kludges. But those are some good, reaching questions, Gordon, which I'll attempt to address.

I've been looking at IMS and IPSphere for several months and I have posted a number messages to this list about them, starting with the "don't get skyped" one last May, expressing not only my concerns (Hi Richard!), but due to a lack of greater understanding, some ambivalences at this stage of the game, as well, since beneficial outcomes to their development, assuming they exist, have not yet become clear. For example, are there some aspects of security, or any other attribute, that could actually be enhanced by their integration into today's IP protocol suite? I don't know the answer to that question, yet.

To briefly summarize a couple of my earlier posts and the subsequent discussions they triggered, we discussed the toll-gate aspect of the suite, i.e., how these protocol suites have been designed to favor carriers' monetization and profit margins without necessarily adding identifiable-at-this-time benefits to the end user experience (indeed, potentially impeding some capabilities, in the process), and some of the learning curve headaches the rest of us will have to endure in the process of watching this all play out even before we know for sure that it's going to stick to the wall.

One concern, and this addresses many of your questions, is that if the basic building blocks that we've come to know as network elements gradually begin to alter and become reshaped over time in compliance with IMS, or any other set of restrictive standards, then even when you build your own you, unless you are equipped to build network elements yourself, you are subject to the same limitations dictated by the constructs and tools we're talking about. This, no matter what. Building your own goes far beyond the act of filling inner ducts that have been placed in conduits with fiber and slapping on a DWDM that feed Layer 3 gear. Building your own also means provisioning of applications platforms and the services they avail themselves, too.

In the case of enterprises attempting to escape the grip of Centrex and LEC-based voice services, they are now finding themselves having to select between IP-PBXs, which, like wireless SMS and voice services, are also gravitating to the same set of IMS-based architecture we're talking about. Video conferencing, ditto. Virtual private LANs that depend on centralized policy and security administration will be next. You see where this one goes, I think.

Secondly, very often rolling your own means outsourcing parts of the enterprise network to application-specific ASPs, whose servers do not work in a vacuum. Clients, in turn, will require compliance to how those servers work, hence the alteration of code on desktops and enterprise gateways. Slowly but surely, this is the way application – and application code – creep, spreads.

So, if you take these assumptions to the extreme, you begin to see that one cannot "gain control and certainty by building your own" if the underlying designs of the only building blocks available to the end user organization have been dictated by carriers.

Beware of IMS Like Network Elements

COOK Report: So as the LECs swallow the carriers and the big enterprises wonder what to do next? They must be asking whether they let the carriers build for them and give them the bill, or try to build it themselves?

Frank Coluccio says: "One concern, and this addresses many of your questions, is that if the basic building blocks that we've come to know as network elements gradually begin to alter and become reshaped over time in compliance with IMS, or any other set of restrictive standards, then even when you build your own you, unless you are equipped to build network elements yourself, you are subject to the same limitations dictated by the constructs and tools we're talking about. This, no matter what. Building your own goes far beyond the act of filling inner ducts that have been placed in conduits with fiber and slapping on a DWDM that feed Layer 3 gear. Building your own also means provisioning of applications platforms and the services of which they avail themselves, too."

COOK Report: Is IMS someone's revenge for 20 years of post divestiture open standards and open source? With everything becoming a commodity and being somehow simplified, did someone feel the need to put proprietary secret sauce back in the mix?

How did IMS get from AIN on steroids to VoIP security? Is it now a set of hooks into which anything can be shimmed?

Looking at Frank's reference to network elements - We learn at http://www.sprint.com/sprint/analyst/checklist/netelem.html that "A network element is a facility or equipment used in the provision of a telecommunication service, including features, functions, and capabilities such as subscriber numbers, databases, signaling systems, and information sufficient for billing and collection, or used in transmission, routing, or provision of a telecommunications service."

So network elements once-upon-a-time were open architecture - interoperable standards defined? Then from a regulatory point of view, what's the deal with a network element? That they are no longer open - right? In other words they can become as proprietary as IMS - like as you want to make them. Since they are the central building blocks, you can then no longer get any other building block that the one the telco insists on you having? Because only the telco IMS provisioned one will inter connect to the PSTN. In the future you connect to the PSTN not on the basis on any open standards but solely on the telco's terms?

For the moment these questions are largely rhetorical. Other than a feeling that IMS will be very important our experts are not yet agreed on the outcome. Frank Coluccio understands that it will be very important and is cautiously watching it very closely. Richard Stastny doesn't seem to like it at all. Richard wrote on September 27th that: The basic problem of SIP or IMS or whatever is the device du jour is IP Interconnect. If this is solved, everybody can interconnect with everyone else. IMS is basically SIP on steroids.

Fred Goldstein is very gloomy in his disagreement.

Goldstein: IMS doesn't remind me of SIP in the least. SIP's value proposition, its strength and weakness, is end-to-end communications across an Internet that has absolutely no knowledge of the SIP context. It conforms to layering, with the SIP layers riding above the IP layers. Its weakness is that the Internet is a sewer of spammers, DDoSers, and other crap that firewalls are needed to block, along with NATs, so pure SIP doesn't necessarily work everywhere. But it's a nice thought.

IMS has the counter value proposition. It's more like a session Border controller on steroids, standing in between SIP clients. It ignores layering, using a beads-on-a-string view of network elements. Its strength is that the Internet is a sewer of spammers, DDoSers, and other crap, often making session border controllers and firewalls necessary. So it offers network operators a way to use a set of network elements to attempt to take control over SIP and other end user applications. Now and then it might work. But it's a nasty thought.

If raw clean IP were available everywhere, then IMS would probably not happen. But most mobile operators have never provided IP -- they've provided WAP, and sometimes limited, filtered IP. So IMS comes from their view of the world, where there is no user-owned LAN or computer; rather, the "terminal" is a 3G handset approved by the mobile operator and operated under its license.

Wireline providers to date have provided raw IP, but the US is moving away from essentially ALL of the protections that made the Internet possible. Common carriage is largely gone, so the wire owners are now allowed to intercede inside the user payload. This prevents ISPs from connecting to their subscribers via telco leased facilities. While the biggest enterprises will be able to get raw fiber or microwave links to surviving backbone ISPs like, say, Savvis or Level 3, the mass market won't. And even those backbone players are often "in play", being bought up by anti-Internet Bells. For instance, Qwest just sued SBC for interfering with its attempts to purchase XO and Time Warner Telecom (not to be confused with the cable or media company that spun it off). So you could find your Internet connection replaced by a Fat Wasteband connection of IPsphere Services and no IP connectivity.

That's the potential scenario we're facing here in the US, where the ILECs are disavowing themselves of their traditional role of common carriers. To date we still have Special Access tariffs for clean leased circuits, priced for "enterprise" use, but in most cases they are not currently subject to any price regulation (not even price caps, except in the most expensive rural areas), so mostly well-heeled enterprises purchase circuits that depend on them. Competitive DSL is slowly being cut off, as local loop unbundling obligations are phased out.

COOK Report: David Reed is more optimistic.

Reed: IMS is part of a strategic game (economics meaning) being played. The game is about network externalities, not about traffic. About the "options to connect", not the connections. In other words, it's about Metcalfe's Law and Reed's Law, not bisection bandwidths and superrouters.

Frank correctly notes that enterprises largely connect with a diverse set of peers, and thus if IMS-compatibility becomes a dominant thing in the "public VoIP" world (just like the "public internet" world), enterprises will be forced to connect via IMS. Yeah, the Fortune 500 companies could construct a private IMS-free VoIP network for all calls that don't go to destinations outside the club. But the club would be too small, unless the club forms an open, anti-IMS network that becomes a standard for all, not just for the favored few bigcos.

So IMS, in that scenario, would call the shots, indirectly but powerfully.

Look at how HTML (even with its initial weaknesses) and HTTP essentially killed Lotus Notes (I was a minority among the Lotus Notes fans at Lotus in arguing to make Notes a non-enterprise standard, arguing against the marketing and design decisions that led to it being a closed, intra-company product because of the externality issue - that's part of where "Reed's Law" came from).

IMS is, right now, not winning this strategic game. I'm skeptical they can win, because to win the game you have to be open, and the phone companies just can't play a strategic game without pulling their punch in a way that ultimately is self-defeating. They'll be like the Unix companies - owning a winning standard, but instead forming a circular firing squad.

But in the meanwhile, IMS is something the enterprises that run their own telephony systems WILL have to care about - if only to decide to jump on a different bandwagon than IMS that captures the network externalities more efficiently. Let's hope it is based in end-to-end SIP, which is still sitting out there waiting to be exploited without creating troll bridges for the telephone trolls to break up the interoperability that the Internet created and currently exists.

COOK Report: The stakes are large. I am preparing to be the lead off speaker at the PNC 2005 meeting in Honolulu on November 1, 2005. This is a meeting of three organizations PNC (Pacific Neighborhood Consortium), PRDLA (Pacific Rim Digital Library Association), ECAI (Electronic Cultural Atlas Initiative) -- will offer its perspective and expertise on the issues of digital collection and digital libraries in the global community. I have been reviewing a large slide deck on grid computing (111 slides). It is the first look at grids I have had since about 2001. These grids are turning into a huge global resource for basic research and database work in almost every imaginable field of study. The leading work on both building and using this infrastructure is being done largely outside the United States. Starlight at the University of Illinois Chicago and National Lambda Rail are our only leading edge resources. This is yet another area in which our backward propertarian policy may be leading us into a hole that will take decades to dig our way out of. In addition to maintaining our own research infrastructure the ability of the ordinary citizen to benefit from what is happening here will find itself choked off in an IMS Fat Wasteband world



----- Original Message -----
Sent: Wednesday, May 31, 2006 10:15 AM
Subject: Re:[wireless.br] Sobre modelos de negócio IP e IMS

Eu diria esse trancript é algo EXTREMANTE interessante...

A título de "percepção", o Telepocalypse tem algumas tiradas intrigantes, das quais eu quis compartilhar esses dois posts:

What because stupid network, Daddy?
My elder daughter (age: not quite 3) has become rather inquisitive of late. Every story you read her is punctuated by "what because?" - her long-winded equivalent of "why?" - as well as her personal commentary. Tonight's episode was Beauty & The Beast. Apparently Beauty's mother is absent from the tale due to her having gone on a shopping trip. (I'm not making this up.) So now you know. I also had a bit of fun recently in pointing at her little sister recently and asking where babies come from. Delighted that she knew the answer, she could barely contain herself. "From a taxi!". Quite right, too.

Anyhow, we have our fair share of worldview framing and conceptual problems in telecom as well.

Telco misconception #1: The Internet and IP is primarily about disintermediation.

That's a distinctly ego-centric view of the world. Whilst you personally might experience pain from disintermedation of vertically integrated network products, that didn't figure in the slighest in the design principles or requirements that drove the creation of Internet Protocol. Furthermore, the end-to-end principle is really an appeal to preserve option value in a world of rapid technology change and innovation. By resisiting this force, you're either betting you can supress rival distribution channels for competing innovation, or you can yourself be a lead innovator. Personally, I don't buy either view.

Telco misconception #2: PSTN voice is all the public want.

Time to go survey a bunch of Skype users. Sure, they adopted it because of free minutes. But wait a minute. Don't many of these people still use Skype when they could use equally free minutes from their bounteous bucket of cellular minutes? Or from one of the unlimited VoIP or newer all-inclusive carrier plans?

Despite the still very cramped functionality of handsets for Skype, and the ties to the legacy PC that needs to be always-on, something big is quietly unfolding here. People will be given an even greater taste for advanced functionality as workplaces roll out the newer Microsoft and competing tools. If I were an investor in a telco, I'd be demanding to see a voice and messaging product roadmap. NOW!

Telco misconception #3: The Internet or "stupid networks" are economically unsustainable.

Telecom is just another boring networked utility. Yes, you read it here first, folks. Other networked industries manage to stagger on. The electric company doesn't know what I plug into the sockets. The water company is only allowed the most crude of discrimination patterns (e.g. hosepipe bans during droughts). The airline can use proxies for the purpose of my journey, but never can inquire directly as to the purpose of my trip.

Yes, information goods don't behave the same way as atoms. But the difference isn't as big as you'd like it to be.

Telco misconception #4: We can block and trap all the traffic.

Fine-grained price discrimination may be a telco dream, but bits are ultimately impossible to trap that way. All you're doing is engaging in an arms race with your customers as to how well they can cloak their traffic and avoid your toll gates. I'm sorry to have to break the news to you, but Claude Shannon got their first: bits are just bits, no matter how you convey or represent them. In fact, by imposing the "arms race" cost on your customers, and effectivly decreasing the capacity of your pipe (because of the overhead of cloaking and encryption), you're just making the more open competition more attractive. In the beginning you might see some success, but I've got a long-term short position on snake oil.

Telco misconception #5: If demand for telco application services recedes, people will just spend the money on connectivity instead as its price rises with increased demand.

No, you're just going to have to return a whole bunch of profit to users as consumer surplus. Revenues are indeed likely to surge, but as long as you insist on carrying the legacy billing, network and care costs of bit-by-bit price discrimination, your margins are likely to look horrible. Small drop in revenue = large drop in margin = hideous stock price oulook. Connectivity isn't an aspirational good, let alone a "flaunt it" one. Your loss is someone else's multiplier effect.

Today is National Be Nice to Telcos Day
After my somewhat acerbic criticism of telco attitudes, here's some antidote.

Telco reality #1: It isn't stupid people resisting stupid networks.

I've worked in a telco. I know a lot of people in telcos and who supply them. It isn't a glamorous industry, and probably doesn't attract as much brainpower as top web, biotech, or legal career paths. But I've not met many stupid people in the industry. Emergent outcome of operator behaviour is not coupled to the character of the people employed there.

Telco reality #2: The road from here to there is difficult and dangerous.

Operators are slow to change. People lob rocks at them for not catching up with the Internet world. But as we saw in the dotcom boom, there's no shortage of dead ends to follow and overhyped fads ready to claim another victim. Turning from a vertically integrated industry to a series of horizontal players is extremely traumatic. Caution is a virtue, not a vice - although inaction and sloth eventually becomes fatal.

Telco reality #3: Real people, real lives.

When I was at Sprint, around 20,000 of my co-workers lost the jobs. Apart from being stressful in itself, it often means taking a new job across the country, moving our kids between schools, your spouse chaning jobs, finding a new house. Worldwide, millions of people are involved in this industry. By the time the dust settles, it's likely to have become a smaller source of employment. Making light of telcos and their pains diminishes a real social upheaval and isn't funny to those experiencing it. Ideally, the transition to a common, pervasive, community connectivity infrastructure would be smoother, but that's not going to happen in most places.

Telco reality #4: Good advice is hard to find.

This may be a self-serving comment given my consulting day job, but operators aren't fed much good advice from the top-tier consultancies. I won't name names, because I'm sure they're all similar. At Sprint the advice given was very good when it comes to generic business process re-engineering and cost cutting. But as it relates to the fundamental driver of change - the separation of connectivity from service - the silence was deafening.

Telco reality #5: Investors are confused and confusing.

Telcos are sent very mixed signals by their investors. One one hand, they just love the cash flow, and never want to let the cash cow out of the barn for a moment. On the other hand, they're nervous about the future, yet aren't willing to cut any slack on experiments in new business models and products. If your world only extends to the end of the next quarter, "chase the buck" could lead you over a cliff.

Telco reality #6: Operators aren't evil.

Telco managers just respond to the incentives their boards and shareholders give them (after a few stops to fill their pockets on the way.). If the heads of Verizon, BT, DoCoMo et al didn't have large lobbying efforts and strong political ties, they would be fired. They are responding to the incentives of the position they find themselves in. Whilst operators may be legal persons, imputing feelings or emotions into them is just a comfortable illusion. They are, they do, they be.

Courtnay Guimarães Jr
Professor & Consultant - Technology Innovation
 
Busines School São Paulo - The brazilian school for
international management

courtnay@uol.com.br
"Practice takes to the hole-in-one"
http://groups.yahoo.com/group/golfraria/ or
golfraria@yahoogroups.com
"High potential talents accomplish targets no one can
do; geniouses accomplish targets no one can even see"
Artur Schopenhauer



----- Original Message -----
Sent: Wednesday, May 31, 2006 10:11 AM
Subject: [wireless.br] Re: Merrill Lynch recomenda vender papéis da Vivo...

--- Em wirelessbr@yahoogrupos.com.br, Marcos Cardoso <cmarkoz@y...> escreveu
>
> Merrill Lynch recomenda vender papéis da Vivo pela hipótese de que ela implante rede GSM; ações caem Valor Online
> 30/05/2006 16:35
>
> SÃO PAULO _ A corretora Merrill Lynch decidiu rebaixar para "vender" a recomendação para os papéis da Vivo depois que, em encontro com investidores na semana passada, o grupo Telefônica - dono de 50% da operadora brasileira - sinalizou que considera implantar uma rede GSM sobreposta à atual rede CDMA da companhia.

Raciocinem sobre os termos grifados, and give me a break, will ya?

Foi observado pouco tempo atrás que  discussões sobre serviços das operadoras são "off-topic". IMHO, discutir os vais e vens do mercado acionário (ainda mais nestes dias de volatilidade) são ainda mais.

É público e notório que sou funcionário da VIVO, mas não estou aqui neste papel (nem tenho procuração da empresa para defendê-la). o que tenho a dizer é simples:

1. O business plan de uma operadora, como já foi observado em várias mensagens, envolve decisões que vão muito além de, apenas, considerar preços de aparelhos e a capacidade (ou falta dela) desta ou daquela tecnologia em suportar determinados tipos de serviço.

2. Se uma operadora é complicado, as considerações de negócio de um grupo empresarial como a Telefonica são ainda mais. O fato da Telefonica "considerar" uma hipótese de planejamento não significa absolutamente nada por enquanto. Pode apostar que eles também "consideram" hipóteses envolvendo WiMax. So, what's the big deal?

3. Estas discussões são táticas. O realmente estratégico são os modelos de negócio para um mundo pós 3G. Ficar atormentado por este disse-me-disse típico do estado de neurose coletiva vivido pelos operadores do mercado financeiro, para mim, é como ficar rearranjando as cadeiras no convés do Titanic.

Portanto, vou me repetir: give me a break, will ya?

J.R. Smolka



----- Original Message -----
Sent: Wednesday, May 31, 2006 2:11 PM
Subject: [Celld-group] rede GSM sobreposta à atual rede CDMA

Home > Valor Econômico >
Empresas & Tecnologia > Tecnologia & Telecomunicações

Vivo cai quase 13% com recomendação de venda
Taís Fuoco
31/05/2006

A corretora Merrill Lynch decidiu rebaixar para "vender" a recomendação para os papéis da Vivo depois que, em encontro com investidores na semana passada, o grupo Telefônica - dono de 50% da operadora brasileira - sinalizou que poderia implantar uma rede GSM sobreposta à atual rede CDMA da companhia.

As ações preferenciais da companhia lideraram a baixa do Índice Bovespa (Ibovespa), com recuo de 12,97%, para R$ 5,70. É o menor preço da série histórica da Economática, que começa em 2001. O Ibovespa caiu 4,54%.

Hoje, a Vivo é a única operadora CDMA do país, enquanto todas as demais migraram para o GSM, e enfrenta problemas como a falta de cobertura nacional e a clonagem de aparelhos nas regiões onde não está presente.



----- Original Message -----
Sent: Wednesday, May 31, 2006 6:16 PM
Subject: [wireless.br] Virgin Mobile oferece minutos “patrocinados” para celular pré-pago

E em se falando de modelos de negócios...
Já que não dá pra tirar do usuário ,cobramos das empresas :)

Quem sabe, nao pega no Brasil também???
A Anatel deixaria?

Virgin Mobile oferece minutos "patrocinados" para celular pré-pago
Por Daniela Braun, editora do IDG Now!
Publicada em 31 de maio de 2006 às 12h18

São Paulo - Operadora virtual móvel norte-americana oferece tempo de ligações em troca de acesso a vídeos de anúncios.

A Virgin Mobile passa a oferecer minutos gratuitos em ligações para usuários de celulares pré-pagos que concordem em assistir vídeos de anunciantes e responder questões sobre os anúncios.

Respostas corretas resultam em minutos gratuitos para ligações. Os usuários também podem aceitar receber SMSs com anúncios e descontos.

Para participar, os clientes devem se cadastrar no SugarMama no site da Virgin Mobile, preenchendo um perfil demográfico. A oferta é totalmente voluntária e pode ser desabilitada pelo usuário.

A empresa, operadora virtual que opera na rede da Sprint Nextel, já assinou com a Microsoft, Pepsi-Cola e com uma organização que defende a prevenção do tabagismo como anunciantes.

"Nossos clientes querem tentar coisas novas e eles vêem mensagens patrocinadas como entretenimento", defendeu Howard Handler, chief marketing officer (CMO) da Virgin Mobile USA.

"Isto pode ter apelo para usuários de pré-pago, que precisam economizar créditos, mas para usuários de planos com 700 a 1,2 mil minutos ou mais seria difícil oferecer anúncios suficientes para tornar o serviço interessante", defendeu o analista do IDC Sean Ryan.

Para o presidente do Teleco, Eduardo Tude, essa é justamente a razão pela qual o modelo poderia enfrentar dificuldades no mercado brasileiro. "Quem toparia no Brasil seria um usuário de celular pré-pago que não tem dinheiro para gastar com um cartão. A questão é qual anunciante teria interesse em oferecer um produto a esse público?", questiona.

Para Ryan, da IDC, o futuro dos anúncios em celulares está em mensagens associadas a serviços de dados, como streaming de vídeo e áudio. "Você está pedindo à pessoas para perder um pouco do controle que têm sobre seus telefones", defende o analista.

"Acho que os anúncios vão funcionar melhor com serviços de entretenimento", acrescentou, citando uma ação da ESPN em que os usuários de celular assistem a anúncios enquanto esperam informações sobre o placar de jogos.

O SugarMama é oferecido pela Ultramercial, parceira da Virgin Mobile.
Courtnay Guimarães Jr
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----- Original Message -----
Sent: Thursday, June 01, 2006 1:18 PM
Subject: RES: [Celld-group] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre

Rodrigo

São interessantes suas colocações, mas permita discordar das suas colocações não acho que a Telefonica quer comprar a parte da PT por ser um grande negócio e quanto a questão dos terminais pois independente de qualquer coisa se o volume de um produto aumenta a tendência do custo e cair ou seja por aumento de escala ou por poder de negociação.

Quanto a Tecnologia CDMA pura eu acho que esta morta, o tempo entre ela poder crescer e a chegada do 3G não vai haver tempo para este  crescimento.

Quanto a situação do CDMA/GSM já escrevi aqui anteriormente e volto a repetir, ficou uma questão comercial na qual a posição da Qualcomm abrindo parte do direitos de royaltes poderia ter modificado este quadro, queria que alguém achasse um Videocassete Betamax, ele é muito melhor que o VHS, se bobear nem em museu. Qual o motivo disto, enquanto o VHS teve uma política de licenciamento grande e acessível o Betamax ficou proprietário e caro e por melhor que fosse sumiu.

Quanto a Vivo acho que a questão são os números e o investimento, acho isto mais que a definição tecnológica, se vocês prestarem a atenção até pouco tempo a Vivo fazia pressão pela antecipação do 3G e hora surgia boatos da sobreposição da rede CDMA por GSM, vocês podem pensar o que isto tem a ver com a questão, pensem vocês uma empresa que opera CDMA em uma única localidade (no México fez overlay para GSM e no Peru não conta porque a operação é pequena), é obrigada a ver seus clientes da Europa e de outro países da América Latina vir para o Brasil e usar rede da concorrência, TIM, Claro, etc.. isto é dor de cotovelo e fere o ego.

A questão na minha opinião é simples, sobrepor a Rede GSM agora tem um custo muito grande de Rede e principalmente na troca do Handsets, para fazer este investimento eles teriam um tempo de implantação e que amortizar este investimento antes do 3G, isto é com certeza perda grande. Na minha análise eles estão tentando antecipar o 3G porque de repente mesmo com o subsidio dos Handsets 3G que são mais caros valeria a pena investir em uma rede que eles já planejam implantar no futuro e que já permitiria alguma integração com redes que eles já tem em outros paises, já existem terminais GSM/3G, do que implantar uma nova rede GSM que não daria nenhuma diferença dos concorrentes que eles estão enfrentando.

Neste caso estou pré-supondo que a Vivo vai adotar WCDMA que é a evolução 3G do GSM ao invés do CDMA2000, que seria a melhor escolha para a Qualcomm.

Alem da Vivo se colocar no marketing de inovação e líder de tecnologia, maketing que hoje eles estão fazendo de tudo para mudar pois a visão para a população geral é que o GSM e mais moderno, visão que na minha opinião vem dos serviços ofertados nos handsets GSM que são em maior número devido a base de clientes ser maior.

O único problema ao meu ver é que se fizermos uma análise técnica do momento não a necessidade de implantar Redes 3G neste momento no Brasil, não existe serviços que demandem a banda que o 3G oferece, isto pode ser suprido muito bem com as redes 2,5G, alem do custo de rede e Handsets ser muito alto para para a realidade de uso e de "ticket"(valor médio de conta)brasileira.

O único motivo para 3G no Brasil neste momento seria atender a Vivo que optou por CDMA decidiu não mudar quando pode, que levaria vantagem de já ter uma rede onde já foi amortizado a maioria senão a totalidade do investimento perante as empresas que ainda estão amortizando o investimento em GSM, onde temos empresas como a Telemig e a CTBC que implantaram redes GSM recentemente e ainda não amortizaram este investimento.Isto é uma opnião e anlálise pessoal, não se vão concordar mas acho que são pontos a serem analisados.
Um abraço
Itamar



----- Original Message -----
Sent: Thursday, June 01, 2006 11:52 PM
Subject: [wireless.br] RE: [Celld-group] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre

Itamar,
Permita-me discordar em alguns pontos.

- Tecnologia “CDMA pura” é usada na interface aérea WCDMA, portanto não esta morta.
- CDMA já chegou ao 3G com o CDMA2000 1xEV-DO
- A vivo já tem 3G.

Concordo que uma opção da vivo é ir para o WCDMA, mas ao contrário do que você disse, acho que quem tem pressa para WCDMA são as operadoras GSM.

Talvez a vivo esteja apenas esperando o tiro inicial que obviamente, será dado por alguma operadora GSM.
Sds,
Evandro


----- Original Message -----
From: Rodrigo Garcia Corbera
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 02, 2006 5:56 PM
Subject: RE: [Celld-group] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre
Olá Itamar,
Coincidentemente hoje estou nos EUA em um congresso sobre aplicações para ambientes de execução de programas BREW. Para aqueles que não sabem, BREW é uma tecnologia desenvolvida pela Qualcomm que cobra royalties sobre o seu uso.

Hoje assisti a duas apresentações muito interessantes, portanto informação QUENTE.

1) TIM diretamente falando via seu VP de tecnologia da Itália:
Em resumo, ele disse que a TIM está fortemente empenhada em unificar as operações Móveis e Fixas na chamada Convergência que é dada principalmente no lado da interface com o usuário, na unificação da sua experiência com a operadora e nos serviços oferecidos com a devida integração e interoperabilidade.

Pois bem, a TIM decidiu que vai usar o ChipSet da Qualcomm para todos os seus serviços 3G e integrar as soluções da Qualcomm em seus aparelhos e sistemas.
A expressão foi “o valor adicionado pelas soluções da Qualcomm garante um caminho de evolução tecnológica o qual é a chave para a visão de futuro que a TIM deseja criar.”. Isso significa que há muito valor nas soluções que pagam Royalty pois efetivamente geram valor e criam um competente caminho para evolução da tecnologia e soluções de negócios para todos os parceiros.
Detalhe, quando ele falava em 3G insistentemente usou um termo por ele inventado “WiIP” que segundo ele era qualquer solução WiFi, WiMax, WiBro ou o que vier na área. Ele falou da integração da TV digital com o segmento móvel usando DVB, o que faz muito sentido...

2)A Unicom China falou também sobre a operação de 130 Milhões de usuários que eles têm lá.
Não é para qualquer um uma operação desse tamanho... Pois bem eles tem uma rede GSM e uma CDMA sobre posta. A conclusão do VP da operadora foi que GSM é um serviço usado por aqueles que querem somente o básico, ou seja voz. CDMA é usado pelos usuários interessados em serviços de valor agregado e terminais de alta gama. Ele também disse que os terminais GSM são mais baratos que os CDMA em 10% em média, porém essa diferença somente era perceptível em terminais de baixa gama abaixo dos US$100.00. 

Com isso tento mostrar através das palavras de executivos de grandes operadoras GSM que eles mesmos afirmam que o CDMA não está morto, muito pelo contrário e que o chamado custo Qualcomm é na verdade um grande benefício quando visto sob o olhar dos serviços de valor agregado. 

Outra informação interessante, a Sprint e a Verizon, ambas com algo em torno de 70 milhões de usuários CDMA estão implementando redes EV-DO Rev A, as quais permitirão o uso de VoIP em redes de dados wireless, pois são serviços verdadeiramente 3G onde a única maneira de trafegar voz é via pacotes. O EV-DO é a prova mais que viva da evolução e capacidade de uso de espectro do CDMA, a sua maior força, e motivo pelo qual o GSM terá que ir na direção do W-CDMA para continuar existindo. O que significa que se alguém está morto no longo prazo, esse alguém é o GSM. 

Os terminais 3G hoje são caros, mas em alguns anos veremos uma reversão dessa situação e eles se tornarão dominantes no mercado através do uso de volume.
Todas as operadoras sabem que a otimização do uso de banda e redes passa pela “pacotização” e convergência Voz-Dados, portanto a corrida para o 3G está iniciada, começando pela própria TIM na Europa... 

A VIVO já tem terminais e cobertura EV-DO Rev 0 e logo estará testando a Rev A... Portanto para responder um pouco sobre a questão de outras regiões, creio que há aí um misto de atendimento da massa de 70% de usuários low-end e dos demais potenciais usuários de serviços de alto valor agregado.
Cada qual faça suas contas e chegue a um calendário de implantações, investimentos e posicionamento de mercado considerando-se o potencial de seus concorrentes... Lembre-se que “canibalizar” preços e tarifas é na verdade o melhor meio de obter novos clientes, mas que isso no longo prazo somente prejudica o negócio como um todo e pode levar a um ciclo de auto-destruição no longo prazo pois será muito difícil reverter os preços a níveis saudáveis e convencer esse cliente que deve aceitar isso. No final o feitiço poderá facilmente de voltar contra o feiticeiro.
Quem viver verá com seus próprios olhos.
Abraços,
Rodrigo Garcia Corbera.


----- Original Message -----
From: Bruno Sanches
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, June 03, 2006 1:55 PM
Subject: Re: [Celld-group] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre

Caríssimos,

Tendo eu chegado da China também em formação sobre uma tecnologia "morta" CDMA apenas quero lançar um tópico para "fogueira" para aqueles que acham que o investimento neste tipo de redes não têm retorno.

Estamos a assistir a uma redução semestral ao custo da transmissão com base neste conhecimento as redes têm evoluindo em proporcionar novas soluções de "High Date".

Todos vocês que trabalham ou conhecem WCDMA ou vulgarmente conhecido como UMTS conhecem as suas limitações ao nível de planejamento e conseqüentemente os seus custos de implementação. Por outro lado é mais $$$ evoluir de GSM para WCDMA pois os fornecedores permitem o reaproveitamento de parte do Hardware já adquirido.

O CDMA 2000 (1xRTT) e 1xEV-DO permite para está a arrancar do zero um investimento inferior cobrir uma zona de forma mais abrangente com 2 tipos de soluções voz e HData ainda mais com varias possibilidades de escolha ao nível de freqüência (ex: 450 Mhz/ 800 ....).

Mas, para terminar, e este é o tópico que queria deixar a REVISION A do CDMA, possibilitando 3,8 Mbps de "foward" link e VoIP em simultâneo.

Acho que esta uma solução que nunca poderá ser descartada até porque do ponto de vista operacional é bastante simples de operar.
Cps,
BSanches
 


----- Original Message -----
From: Evandro de Almeida Bernabe
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br ; Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, June 03, 2006 11:16 PM
Subject: [Celld-group] RE: [wireless.br] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre

Itamar,
O “post” do Rodrigo foi ótimo. Se eu fosse executivo de alguma operadora GSM no Brasil, eu estaria muito preocupado com a oportunidade (EV-DO) que a VIVO tem para “papar” clientes lucrativos, aqueles que realmente necessitam de uma solução móvel forte para transferência de dados.

A Cingular sentiu a pressão da Verizon e da Sprint, ambas com o EV-DO, e já está operando seu W-CDMA (HSDPA).

Acho que o mesmo deve acontecer por aqui nas grandes capitais e observe que não basta ser W-CDMA, tem que ter HSDPA para competir com o EV-DO Rev A

Quanto às suas questões, acho que me expressei mal quando disse que as GSMs têm pressa para o W-CDMA. Colocando melhor, elas têm a necessidade.

Quanto ao modelo de negócio a seguir no Brasil eu não sei a resposta. Por mais louco que possa parecer, pensei que seria lucrar com a venda de aparelhos e oferecer o serviço. Aconteceu exatamente ao contrário, pois estão tentando lucrar com o serviço oferecendo o aparelho.

Então vamos esperar e ver o que acontece!
Abs,
Evandro
 



----- Original Message -----
Sent: Sunday, June 04, 2006 11:06 AM
Subject: [wireless.br] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre

Olá:
Evandro Bernabe, Itamar Guelli, Rodrigo Corbera, "Xará" Magnotti, Arnóbio Rocha, "Jojo_Tel", Carlos Carneiro e Marcos Cardoso - que estão na "cauda" desta mensagem - e todos os demais que participam deste debate. :-)
 
Agradeço a imensa e preciosa colaboração!!!
Tudo está sendo registrado gradativamente no blog comunitário "O Dilema da Vivo".
Aos "novos" e "antigos" recomendo enfaticamente a leitura/releitura: as mensagens estão na "ordem inversa" dos blogs, ou seja, as últimas estão no final da página, para facilitar o acompanhamento.

Acabo de visitar o blog SmartConvergence de Eduardo Prado ("nada acontece por acaso...") e copio de lá uma tabela que me permito inserir na mensagem do Evandro abaixo, que complementa seu texto com dados técnicos sobre 1xEVDO Rev A, HSDPA/HSUPA em comparação com o WiMAX.
O "post" do Eduardo comenta dois "white papers" sobre Wimax.
Vale visitar pois há ainda mais duas figuras de comparação ("spectral efficiency" e "sector throughput")
 
Parabéns a todos!
Em frente com o debate!!!!  :-)
Abaixo: a mensagem do Evandro com a tabela enxerida (ops!) digo, inserida.  :-)
Bom domingo! Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa

-----------------------------------------------

 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, June 03, 2006 11:16 PM
Subject: RE: [wireless.br] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre

Itamar, 

O “post” do Rodrigo foi ótimo. Se eu fosse executivo de alguma operadora GSM no Brasil, eu estaria muito preocupado com a oportunidade (EV-DO) que a VIVO tem para “papar” clientes lucrativos, aqueles que realmente necessitam de uma solução móvel forte para transferência de dados.

A Cingular sentiu a pressão da Verizon e da Sprint, ambas com o EV-DO, e já está operando seu W-CDMA (HSDPA).

Acho que o mesmo deve acontecer por aqui nas grandes capitais e observe que não basta ser W-CDMA, tem que ter HSDPA para competir com o EV-DO Rev A 

Quanto às suas questões, acho que me expressei mal quando disse que as GSMs têm pressa para o W-CDMA. Colocando melhor, elas têm a necessidade.  

Quanto ao modelo de negócio a seguir no Brasil eu não sei a resposta. Por mais louco que possa parecer, pensei que seria lucrar com a venda de aparelhos e oferecer o serviço. Aconteceu exatamente ao contrário, pois estão tentando lucrar com o serviço oferecendo o aparelho. 

Então vamos esperar e ver o que acontece!
Abs,
Evandro

 

 



----- Original Message -----
From: Jose Eduardo Moura
To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, June 04, 2006 1:32 PM
Subject: Re: [wireless.br] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre

Primeiramente gostaria de destacar que ainda sendo da área por formação, sou usuário da VIVO já alguns anos...e gostaria de tecer alguns comentários como alguém da área e também usuário:

Se faz importante sim a adoção de serviços de dados em Alta velocidade para terminais,( inclusive tive a oportunidade de ter sido um dos Beta Testers do serviço EVDO da Vesper, o giro em 2000/2001 quando este foi lançado e utilizei o mesmo por um bocado de tempo o que posso dizer é que é bom, mas esta há anos luz de distância do que pode ser obtido hoje via tecnologias XDSL, 802.X etc..).

Hoje é fato de que existe um grande número ( cada vez maior) de usuários de nicho que necessitam mais e mais de mobilidade em seus dados.... Mas ai devemos lembrar também alguns fatos interessantes que vem ocorrendo no Mercado Broadband:

1 - Residencialmente ou quando na própria empresa não há como comparar os custos de tecnologias Broadband ( Wireless ou Wireline) x Custos de tecnologias via Celular.

2 - Este mesmo nicho de usuários possui um grande potencial de deslocamento, mas cada vez mais temos: Hoteis, Flats e etc, que nem necessitam serem os de maior nivel, com tecnologia Broadband até os quartos ( isto é tendência. Eu mesmo agora estou em uma conexão Broadband no apartamento do Hotel sem custo nenhum é aqui sequer é um 05 estrelas). A instalação de Broadband em hoteis principalmente o destinado ao publico Business já é tendência irreversível e exigência do mercado.

3 - Em outros pontos como Cafes, Restaurantes, Aeroportos temos também um numero cada vez mais elevados de Redes Wi-Fi disponíveis, isto sem falar na facilidade de troca de arquivos localmente via Redes Ad-Hoc ou ainda da futura cobertura WiMAx que fatalmente começará nos grandes centros.
Já existem até algumas empresas que disponibilizam redes Wi-Fi para uso dos visitantes ou prestadores de serviço, mantendo-os separados do restante da rede corporativa da empresa.

4- Na maioria dos casos o estabelecimento de VPN´s envolve um volume de transferência de dados significativo, que em uma rede de dados celular tem digamos um custo "interessante"....

O que gostaria de enfocar aqui é que: Cada vez mais temos tecnologias vizinhas provendo uma cada vez maior (e na maioria das vezes mais barata ) cobertura das regiões de interesse e sinceramente acho muito difícil, através de um modelo de negócios com os custos que estão por ai, vender serviços de transferência de dados via Celular em um BC que se pague...

Pra mim dados serão necessários como um Plus ( para serviços de Videos, TV etc...), mas pay-back dos mesmos, acho bastante complicado, face a competição que se avizinha....Não para serviços digamos "puros" de dados, e não com os valores atualmente cobrados...

Mudando de pato pra Ganso: Parece que a competição está incomodando um bocado a Vivo, principalmente a da TIM, basta para isto ver a promoção Liga Brasil que, disponibiliza serviços interurbanos pelo preço de minutos locais, que nada mais é que uma cópia (em alguns casos com custo do minuto mais caro) do que a TIM já vinha fazendo a bastante tempo.

Sobre BREW: Realmente querer atacar um publico alvo mais seleto ( de maior poder aquisitivo), e ao mesmo tempo cobrar quase 3,00 por foto ou musica mp3 colocada no Celular como faz a Vivo (isto sem falar na "qualidade" dos toques mp3 disponibilizados e no enrosco que é para enviar uma foto do seu micro ou câmera digital pra Internet e depois pro celular), ou capar Bluetooth/Cabos de dados com a Hipocrisia de dizer que é por segurança, ao passo que nos aparelhos de Tecnologia GSM esta transferência para o aparelho é feita quantas vezes e DE GRAÇA, é justamente um Contra Senso. Publico Alvo com maior poder aquisitivo é também publico mais aficionado aos recursos que a vida digital nos dá, e que com certeza não fica feliz de ter um celular digamos "capado"..Pra mim é contra senso, total tiro no pé........Maior poder aquisitivo não significa gostar de jogar seu dinheiro fora ou ter o conteúdo do aparelho ( que é seu, não da operadora) capado por outros....Desvantagem total da Vivo...

Veja meu caso: Sou Consultor de Telecom e viajo o Brasil todo e o ano todo, tenho um Vivo pessoal há muito anos ( pois quis manter o número), mas este ano infelizmente acabando o contrato devo migrar para o GSM, primeiramente porque meu Perfil é 90% de chamadas em ROAMING e interurbanos pessoais ( sinceramente acho que teria economizado uns 80% de minhas contas, migrando para TIM e fornecendo um TIM em minha residência e a familiares como pai e mãe) em segundo lugar porque não agüento mais ser ""sacaneado" *rs pela minha Noiva , que manja quase nada de informática e troca os toques MP3 do TIM dela quase todo o santo dia , assim como coloca fotos muito lindas de paisagens que visitamos no celular...Enquanto isto o Mané aqui que é o tecnófilo da família, que vantagem leva???? Vai me dizer que a qualidade de voz?? Pelo amor de Deus...

Alguém vai me falar que a vantagem é cobertura??? Dai me explica que vantagem é estar a menos 90Km de Recife e simplesmente seu Celular de 2K, 3G, bla bla bla, ficar fora??? Viajar pelo NE em Analógico??? Comprar um GSM pra viajar pelo NE??

Sinceramente, gostaria que alguém enumerasse hoje, vantagens tecnológicas e realmente PERCEPTÍVEIS AO USUÁRIO COMUM INFORMATIZADO OU NÃO que a Vivo HOJE ressalto HOJE teria?????
Sinceramente eu não vejo.... e sinceramente no final é o que o usuário final percebe que realmente importa e não o que nós "tecnicistas" e nossas sopas de letrinhas achamos ou deixamos de achar.......

Grande Abraço a todos,

Jose Eduardo
PS: Os terminais realmente 3G não usarão SIM CARD??? , achava que sim....
 



----- Original Message -----
Sent: Monday, June 05, 2006 4:35 AM
Subject: [Celld-group] RE: [wireless.br] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre

Alguns pontos sobre seus comentários:
A sua visão faz sentido pois o EV-DO não vai competir com WiFi, xDSL, etc...

Essa tecnologia não foi desenhada para atender ao usuário FIXO, mas sim MÓVEL. A velocidade de transmissão do sistema FIXO será sempre maior que do MÓVEL. Porém o posicionamento formal da VESPER é o de operadora Espelho da FIXA e nesse caso a necessidade de apresentar uma solução EV-DO para se posicionar em relação a links de dados de alta velocidade é válida. Note que se a VESPER usasse GSM nem isso poderia fazer...

BREW permite executar programas que baixam RingTones e Wallpapers, mas não é a única forma de fazer isso.

Talvez, como “Tecnófilo”, vc saiba que os aparelhos podem baixar RingTones via SMS e WAP, “de graça”.

Mas não se esqueça de pagar aos artistas e criadores de conteúdos que tiveram trabalho para criar a música ou imagem de fundo, pois caso contrário ISSO SERÁ PIRATEAMENTO DE CONTEÚDO (Crime previsto na Lei).

O modelo BREW usado pela VIVO distribui renda entre toda a cadeia de produção pois quando alguém paga R$ 3.00 por um RingTone baixado via BREW, paga IMPOSTOS, os ARTISTAS (sim o músico é pago por vc), o desenvolvedor da plataforma e a rede da operadora. É um modelo GANHA-GANHA, todos na cadeia recebem sua fatia, inclusive o usuário da VIVO que recebe seu RingTone. Na minha opinião HIPÓCRITA é quem acha que é muito esperto e pega um RingTone/WallPaper/Jogo na rede ou de um amigo via pirateamento e instala de graça e ainda acha tudo isso normal.

Sabe por que a TIM na ITÁLIA está migrando para BREW? Por que nenhum fornecedor de RingTones, Wallpapers, jogos, aplicações, plataformas quer desenvolver para um sistema que não retorna o investimento... Com isso a TIM perde o parceiro, a solução, o conteúdo e a manutenção, o seu usuário perde também, os fornecedores de soluções perdem receita e condições de crescer ... só os “usuários piratas”, que tudo tem de graça, ganham ... HIPOCRITAS, não?

Quanto ao BREW, achar que tudo que ele faz é baixar Ring Tone é uma visão muito, muito, muito curta.

Com o BREW, pode-se, por exemplo, baixar inúmeras aplicações de LBS, como o gerador de rotas (sistema navegador – CoPiloto) para motoristas em trânsito que a VIVO disponibiliza. Esse programa mostra a cada segundo o mapa da posição do motorista e atualiza via LBS + GPS a rota que o motorista deve tomar, dizendo em tempo real onde deve virar etc...

Sabe quando isso existirá no GSM :: NUNCA – não tem banda de dados, não tem soluções integradas que podem ser baixadas, não tem modelos de negócios, ou seja, não poderá jamais se beneficiar desse tipo de negócio. Agora imagine essa solução para o mundo corporativo, com sistemas de rastreamento e logística.

Hoje há dicionários, jogos, agendas, soluções de controle de saúde, sistemas de apoio governamental, sistemas corporativos, atualização interfaces gráficas, vídeos e imagens on-line, streaming de vídeo e áudio, aplicações OEM e muitas outras coisas feitas em BREW.

3G = Serviço de Valor Agregado + Mundo Móvel = RENDA DE ALTO VALOR AGREGADO.

Até na China, onde o ARPU médio não passa de US$10 já percebeu isso...

O modelo econômico do 3G passa não somente pela parte de serviços, mas também pela otimização de rede com um sistema 100% pacotes (EV-DO Rev A).

Para quem somente precisa de serviços de voz, o pacote mais barato e com melhor Roaming serve, não tenho dúvida.

Boa parte da população somente usa Voz e pensa dessa forma, quanto mais barato, melhor. Migram de operadora como quem muda de canal de TV.

Mas como já disse, às vezes, o barato sai caro. Hoje tudo por R$ 1.00, roaming grátis, fale até 2007 sem pagar, etc... amanhã chore por um serviço de má qualidade, como já pode ser, HOJE, observado nos indicadores de Qualidade da ANATEL.... as duas operadoras com os PIORES índices são justamente as duas líderes de mercado do GSM.

Já a operadora com os MELHORES índices de qualidade é, não por acaso, a única a usar CDMA...

No final será o que vc disse... cada usuário escolherá livremente o serviço e qualidade pelo preço que quer pagar.
Que cada qual faça sua escolha, julgue-o através do uso e seja feliz.
[]’s
Rodrigo Garcia Corbera
 


----- Original Message -----
From: Itamar Guelli de Souza
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 05, 2006 9:53 AM
Subject: RES: [Celld-group] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre

Rodrigo
O que levantei são questões para análise, não é uma questão tecnológica, é mercado e investimento ou retorno dele como queira.
Vamos ver se a Vivo vai investir em ampliar a rede EVDO para todo lugar o só pontualmente.
A consulta do 3G vem aí, vamos ver como o mercado se comporta.
Um abraço
Itamar
 


----- Original Message -----
From: rafael simionato
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, June 06, 2006 4:40 PM
Subject: Re: [Celld-group] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre

Olá pessoal,
eu compilei alguns comentários rápidos durante a leitura da corrente de e-mails. Abaixo estão eles ...

1 - Acredito que voz é voz em qualquer lugar ... TDMA, GSM, CDMA, whatever ...

2 - Os comentários do Rodrigo Garcia Corbera são de vital importância e atestam que o CDMA ainda tem muito gás para queimar. Tando isso é fato que Lucent e a Nortel produzem há tempos apenas CDMA ...

3 - Quanto à velocidade em transmissão de dados, a Vivo tem um bom produto que utiliza o 1xEV-DO que está em fase de implantação. Essa implantação contempla os grandes centros comerciais na fase inicial e após isso, as regiões onde existem clientes em potencial visando a cobertura de toda a rede instalada ...

Contra isso, acredito que o GSM não seja páreo. A saída tecnológica seria a utilização do W-CDMA.

4 - Quando aos investimento em 1xEVDO: é necessário apenas uma nova placa. Isso faz o custo não ser tão alto.

5 - Redes em Minas e Nordeste: boas novas estão por vir ainda esse ano nos próximos meses.

6 - Certamente os dirigentes da Vivo estão com o pé no chão e conhecem os limites impostos por uma ou outra tecnologia.

7 - Quanto às tarifas, cliente Vivo pode ter 1000 minutos de Vivo para Vivo (nacionalmente "falando" pelo 15) pagando uma mensalidade de se não me engano alguma coisa em torno de R$ 35,00 ... é só ligar no *8486 e pedir esse benefício no grupo fidelize.

Bom, deve ter alguma outra coisa para comentar mas não me recordo agora. Mas sinceramente ainda bem que temos opções ... isso é o que move o mercado e possibilita a evolução das tecnologias ...
um abraço a todos ...
Rafael
 

 

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