ComUnidade
WirelessBrasil
		Site
WirelessBR 
        
      
      Complemente sua pesquisa: Google
       
      (com opção de páginas em português) 
         | 
      
        
  
        
  
        
      
        
        
      Mensagens 
      Grupos
      WirelessBR e
      Celld-group 
        
      Para facilitar a 
      ambientação dos novos leitores, as mensagens estão ordenadas de tal modo 
      que as mas antigas estão no início e as mais recentes 
      estão no final da página. 
        
       
        
  As notícias 
   
  Notícia 01: 
  Fonte: Yahoo! Notícias 
  Celular: redução de base CDMA em abril é negativa p/ Vivo, diz Banif
   
   
   
  O analista do Banif Investment Banking Roger Oey mostra preocupação, em 
  relatório de hoje, com o desempenho da tecnologia CDMA, utilizada somente pela 
  Vivo, no mês de abril. Conforme os dados da Anatel, o padrão norte-americano 
  sofreu uma redução na base de clientes de 361 mil usuários, passando de 24,811 
  milhões, em março, para 24,450 milhões, no mês passado.  
  Oey afirma que a área de relações com investidores da Vivo confirmou os dados 
  divulgados pela agência reguladora. Outro número que causou estranheza para o 
  analista foi o crescimento dos assinantes TDMA (padrão antigo e que está em 
  processo avançado de substituição pela CDMA e pelo GSM). A quantidade de 
  clientes deste padrão aumentou em 62 mil, de 15,854 mil para 15,916 mil entre 
  março e abril. 
   
  No entendimento do analista, o desempenho dessas duas tecnologias, aliado à 
  contínua perda de participação de mercado da Vivo e avanço da TIM e da Claro, 
  pode significar um ponto de virada para a companhia controlada pela Telefónica 
  Móviles e pela Portugal Telecom. Para Oey, a perda de clientes CDMA significa 
  que a Vivo ou fez uma desconexão em massa de usuários ou finalmente está 
  desistindo do CDMA e preparando a transição para o GSM/WCDMA.  
   
  Qualquer uma das opções preocupa. A decisão de promover um desligamento 
  massivo de usuários pode levar a uma perda de market share pela companhia sem 
  representar avanço em rentabilidade, o que continuará deixando o mercado 
  descontente com o resultado apresentado pela administração da empresa. Por 
  outro lado, o entendimento de que este resultado é um indício de que a 
  companhia pode optar por uma migração tecnológica representa investimentos 
  adicionais - sem contar o risco de imagem junto aos assinantes.  
   
  Há tempos, dada as dificuldades de escala do CDMA frente ao GSM, o mercado 
  teme que a empresa opte por uma troca do padrão escolhido - nos moldes da 
  opção feita pela Telefónica Móviles em outros mercados da América Latina, com 
  os ativos adquiridos da BellSouth. Os rumores são antigos e há especialistas 
  que entendem uma medida como essa possível, especialmente se for simultânea à 
  instalação de uma rede de 3ª Geração (WCDMA ou HSPDA).  
   
  Vale lembrar, porém, que as recentes declarações do presidente do Grupo Vivo, 
  Roberto Lima, de que a empresa está programando investimentos para dobrar a 
  cobertura de localidades e da população  
  atendida da rede Ev-Do (considerada 3G, mas compatível exclusivamente com o 
  CDMA) ficam na contramão da expectativa de mudança tecnológica." 
  Notícia 02: 
  ----- Original Message -----  
  From: Marcos Cardoso  
  To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br  
  Sent: Saturday, May 27, 2006 5:33 PM 
  Subject: [wireless.br] Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre 
   
  Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre 
  Fonte: Intermanagers.com.br  
  O grupo Vivo, maior operador de telefonia celular do País, registrou no 
  primeiro trimestre deste ano um prejuízo de R$ 179,3 milhões. O resultado foi 
  pior do que o projetado por analistas e, segundo a Vivo, provocado por aumento 
  de custos operacionais.  
  O grupo informou que, entre janeiro e março do ano passado, quando ainda 
  divulgava os balanços por cada empresa, o resultado consolidado havia sido 
  positivo de R$ 42,1 milhões. Conforme esse cálculo, no quarto trimestre o 
  resultado foi negativo de R$ 263,3 milhões.  
  A geração de caixa da Vivo medida no Ebitda (sigla em inglês para lucro antes 
  de juros, impostos, depreciação e amortizações) foi de R$ 717,1 milhões, 
  também abaixo do esperado por analistas e 26% menor que os R$ 977,7 milhões 
  gerados um ano antes.  
  Conforme comunicado distribuído pela companhia, a queda deveu-se a "maiores 
  gastos com comercialização... além de gastos com terceiros e PDD (Provisão 
  para Devedores Duvidosos)". Os custos operacionais cresceram 17,3%, na 
  comparação anual, e foram de R$ 1,876 bilhão, entre janeiro e março. 
   
  DEBATE 
   
  ----- Original Message -----  
  From: jojo_tel  
  To: Celld-group@yahoogrupos.com.br  
  Sent: Friday, May 26, 2006 2:08 PM 
  Subject: [Celld-group] O dilema da Vivo - Padrão CDMA perdendo a batalha para 
  o GSM 
   
   
  [Nota de Helio Rosa: 
  O e-mail do autor da matéria - Vladimir Campos - é blog@vladimircampos.com 
  É "especialista em palmtops, atua no mercado de telefonia celular e mantém um 
  blog"  
  A matéria foi publicada no WebInsider em 22/05/06 em
  
  http://webinsider.uol.com.br/vernoticia.php/id/2841.] 
  (Transcrição da matéria de Vladimir Campos) 
   
  "Uma notícia (* TRANSCRITA NO FINAL DESTE EMAIL) publicada no Yahoo News me 
  chamou a atenção. O artigo retrata bem o dilema em que a Vivo se encontra. 
  Desde a consolidação do GSM no Brasil e no mundo, tenho cá minhas dúvidas da 
  capacidade de crescimento da Vivo no Brasil. Apesar de estarem sempre 
  anunciando um aumento de sua base de usuários com massivas propagandas na 
  mídia, seu market share vem caindo há um bom tempo.  
   
  Difícil tentar entender as razões pela qual a Vivo escolheu o CDMA no Brasil, 
  quando suas duas empresas-mãe usam o GSM na Europa. Sim, tanto a Telefônica 
  quanto a Portugal Telecom adotaram na Europa o padrão GSM. O que nos resta 
  fazer para tentar entender é parar por um momento e nos remeter à época da 
  escolha da tecnologia CDMA. 
   
  O CDMA é um padrão criado nos Estados Unidos. Em termos de tecnologia existe 
  um histórico que mostra que a América Latina costuma adotar padrões 
  americanos. Não é uma regra, mas no próprio mercado de telecom a tecnologia 
  TDMA adotada por diversas operadoras de banda A e B no Brasil no começo da era 
  digital era a mesma  
  adotada nos Estados Unidos. 
   
  Esta pode ter sido a razão que levou a Vivo a optar pela tecnologia.  
  Mas com o passar do tempo ficou cada vez mais nítido que a escolha não foi 
  inteligente. Mas não é só. Além do CDMA, a Vivo entrega a cada um de seus 
  usuários um celular que também tem uma banda analógica. Isso significa que ao 
  usar a rede analógica em locais não cobertos pelo CDMA, os usuários estão 
  sujeitos a todo tipo de  
  problemas do passado, incluindo a tão preocupante clonagem. Que fique 
  registrado aqui, não existe nenhum caso de clonagem de celulares GSM no mundo. 
  Isso mesmo, no mundo! 
   
  De qualquer forma, independente das razões que levaram a adoção do CDMA, a 
  Vivo hoje se mostra no que podemos chamar de sinuca de bico.  
  Por ser especialista em telecom, tenho que assumir que o CDMA tem diversas 
  vantagens técnicas em relação ao GSM e que as redes de dados do CDMA são, em 
  geral, mas velozes que as do GSM. Mas o GSM é imbatível no principal quesito: 
  o usuário final.  
   
  As vantagens comerciais do GSM sobre o CDMA são tamanhas que a competição 
  chega a ser desleal. Fora a questão da clonagem, um outro fator extremamente 
  importante a se considerar é o roaming nacional e internacional automático. 
  Veja bem, o GSM é um dos principais colaboradores do efeito Aldeia Global.  
   
  Os preços das chamadas em roaming internacional têm caído muito, a ponto de 
  usuários comuns como eu e você podermos fazer e receber algumas chamadas sem 
  esperar uma conta impossível de se pagar.  
  Calma, não vá se entusiasmar assim; eu disse algumas chamadas. Mas é um marco 
  importante em termos de usuários de classe média. 
   
  Seu número GSM é internacional e você pode receber e fazer chamadas, receber e 
  enviar torpedos e em diversos casos inclusive navegar na rede de dados em 
  qualquer lugar do mundo em que exista um acordo de roaming de sua operadora 
  com a operadora local. E esses acordos são cada vez maiores. Ou seja, a chance 
  de conseguir conversar com seu celular em outro país é muito grande. 
   
  O CDMA pode até permitir o roaming internacional com o mesmo número, mas como 
  fazer isso no mundo inteiro se as redes CDMA estão restritas em sua maioria 
  aos Estados Unidos e alguns países da Ásia?  
  Como fazer e receber chamadas com seu celular CDMA na Europa? Não existe CDMA 
  na Europa, então não existe roaming automático por lá.  
   
  O que a Vivo faz é usar um celular GSM e encaminhar as chamadas do seu número 
  CDMA para o celular GSM que você leva na viagem. Ou usar um celular especial 
  que é CDMA e GSM ao mesmo tempo. Mas, da mesma  
  forma, será preciso fazer e receber chamadas usando um número GSM.  
  Entenderam a complexidade da coisa? Mas prefiro não comentar a praticidade e 
  comodidade da solução encontrada pela Vivo, cada um que faça seu juízo de 
  valor.  
   
  Outra vantagem singular do GSM é o SIM Card, que no Brasil costumamos chamar 
  de chip. O SIM Card guarda seu número e sua identidade. Ou seja, na realidade 
  o SIM Card pode ser considerado como sendo "o verdadeiro telefone celular" na 
  tecnologia GSM. Ele representa sua identidade em qualquer aparelho em que 
  esteja. Seu número e sua agenda estão sempre com você, mesmo quando mudar de 
  aparelho. 
   
  Pense agora em termos de soluções corporativas. Basta colocar o SIM Card 
  dentro de um modem ou GPS ou câmera de vigilância ou medidor de energia ou 
  qualquer coisa que sua mente consiga imaginar. Faça o teste você mesmo. Pense 
  numa coisa absurda e vá ao Google fazer uma busca e muito provavelmente 
  encontrará um equipamento GSM que consiga resolver sua necessidade.  
   
  Outra dica é fazer uma visita ao site GSM World para entender a penetração do 
  GSM no mundo e a facilidade que usuários dessa tecnologia terão em fazer 
  roaming em qualquer lugar. O site exibe um contador que mostra o número de 
  assinantes GSM no mundo. Atualmente são 1.960.196.150. Isso mesmo, quase dois 
  bilhões. E no Brasil á  
  proporção entre GSM e CDMA também é favorável o GSM.  
   
  Essa escala de usuários garante que os custos de utilização da rede GSM caiam 
  cada vez mais em termos globais. Ou seja, no médio e longo prazos, a redução 
  de custos no GSM acaba por contribuir para aparelhos mais baratos e, 
  possivelmente, chamadas e serviços mais baratos. No caso do CDMA, além da 
  reduzida quantidade de usuários,  
  existe também a questão dos royalties. O CDMA é um padrão proprietário e isso 
  implica no pagamento de direito de uso. Situação inversa acontece no caso do 
  GSM, que é um padrão aberto e não envolve pagamento de direitos de uso da 
  tecnologia. Tudo que se precisa fazer para adotar o GSM é seguir as 
  especificações.  
   
  Resumindo, as alternativas da Vivo são poucas e muito complicadas.  
  Migrar toda a estrutura para o GSM é completamente inviável. Fora a questão de 
  custos, geraria um enorme transtorno para os usuários existentes. E, como 
  ressalta bem o artigo que citamos no início, causaria um desgaste na imagem e 
  oscilação negativa nas ações da empresa.  
   
  Manter tudo como está representa um problema também, já que os usuários estão 
  cada vez mais entendendo as vantagens do GSM. A própria economia gerada em 
  torno do GSM é algo absurdo. Hoje temos desde vendas de aparelhos usados como 
  serviços de desbloqueio e toda sorte de serviços ligados a essa tecnologia.
   
   
  No fim, fica a lição de um diálogo que presenciei entre duas senhoras e uma 
  atendente numa loja da Vivo. Elas perguntaram para a atendente se ali elas 
  poderiam comprar "aquele celular que vem com chip". A atendente disse que não 
  e quando ia começar a explicar as tais vantagens do CDMA as duas viraram as 
  costas e foram embora.  
   
  ----- Original Message -----  
  From: Evandro de Almeida Bernabe  
  To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br  
  Cc: 'Jana de Paula'  
  Sent: Friday, May 26, 2006 10:24 PM 
  Subject: RE: [wireless.br] "Padrão CDMA perdendo a batalha para o GSM" 
   
  Não é difícil entender as razões pela qual a vivo escolheu o CDMA não! (Não 
  foi escolha) 
  Lá no passado, na eminência das privatizações, a NEC venceu a concorrência na 
  Telebahia, Telerj e Telesp Celular e instalou as primeiras centrais CDMA do 
  Brasil. 
  Daí em diante muita coisa mudou, mas mesmo após as privatizações nada 
  justificaria desligar todo CDMA para colocar GSM. 
  Quanto à velha briga entre CDMA x GSM, acho desnecessário repassar tudo 
  novamente. 
  Sds, 
  Evandro 
   
  ----- Original Message -----  
  From: Carlos Roberto Maciel Carneiro  
  To: Marcos Cardoso  
  Cc: wirelessbr@yahoogrupos.com.br  
  Sent: Sunday, May 28, 2006 9:57 AM 
  Subject: Re: [wireless.br] Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre 
  Prezados, 
  Resultado do fechamento de olho por parte dos executivos da empresa com o 
  mercado. 
  O GSM vem dominando o mercado e diminuindo semestre a semestre a carteira de 
  clientes da Vivo e não se vê uma medida decente da empresa referente a 
  tarifas, mercado e tratamento com o cliente. 
  A Vivo por muito tempo foi líder de mercado, MAS como todos nos sabemos, líder 
  hoje não quer dizer que será sempre. 
  As tarifas da Vivo são as maiores do mercado. 
  Um exemplo. 
  Tenho 3 aparelhos 
  1 Pessoal - Vivo 
  2 Comerciais - Claro e Oi 
   
  O Vivo eu peço pelo amor de deus pela redução da tarifa. 
  A Claro e a Oi(principalmente) vira e mexe me oferecem promoções onde me 
  resulta na redução da tarifa. 
   
  Resultado, as operadoras GSM no geral tem uma tarifa de 5 a 30% menor do que a 
  da Vivo. 
   
  Eles tem que ver que hoje GSM está espalhado em todo o Brasil, desvantagem 
  para a vivo, a tarifa da vivo tem sido maior, desvantagem para a vivo, 
  atendimento ao cliente, embora tenha melhorado bem nos últimos períodos mas a 
  qualidade no atendimento ainda é duvidosa(empate técnico). 
   
  O povo hoje quer vantagem e não estou vendo a visao dos executivos da vivo 
  para esse lado. 
   
  O povo a cada dia que passa vai ficando mais exigente. 
  Quer algo que ofereça vantagem a ele. 
   
  Agora chegando a moda no Brasil do aparelho GSM desbloqueado é muito ruim para 
  a vivo e vai melhorar a concorrência das operadoras GSM.  
   
  Antes comprávamos um aparelho e ficávamos "preso" a operadora pq o telefone 
  era bloqueado. Agora com a "moda" do desbloqueio é só tirar o chip e colocar 
  de outra operadora. 
   
  Enquanto isso, a competição no mercado de telefonia fixa engatinha,.... 
  Atenciosamente, 
  Carlos Roberto Maciel Carneiro 
  carlos@easysolutions.com.br  
   
  ----- Original Message -----  
  From: jojo_tel  
  To: Celld-group@yahoogrupos.com.br  
  Sent: Monday, May 29, 2006 9:13 AM 
  Subject: [Celld-group] Res: Enc: [wireless.br] Vivo perde R$ 179,3 milhões no 
  1º trimestre 
  Senhores, 
  Todas as operadoras tiveram, e estão tendo prejuízo! 
  A Claro por exemplo vem acumulando prejuízo a um bom tempo... 
   
  Mas entendo que realmente no caso da VIVO a situação é um pouco mais grave, 
  pois ela acabou isolada... Parece que a VIVO está perdida, e a caminho do Fim, 
  e seus responsáveis ainda não perceberam.  
   
  A situação é alarmante, pois com a quebra da VIVO, todo o país sofrerá, será 
  um grande impacto. 
   
  Um fato: praticamente todos que conheço que utilizam/utilizavam VIVO - 
  incluindo empresas - estão mudando para a TIM / CLARO / OI.  
  Isso é uma realidade - o market share está aí para não me deixar 
  mentir. 
  Até quando o VIVO vai durar? 
   
  ----- Original Message -----  
  From: cwguimaraes  
  To: wirelessbr  
  Sent: Monday, May 29, 2006 9:50 AM 
  Subject: [wireless.br] Análise fria da situação da Vivo 
  Caros,  
  Alguns pontos das ultimas mensagens precisam ser endereçados, para que 
  claramente possamos analisar as dificuldades da Vivo. 
   
  1 - Sobre o fato de haverem celulares com redes analógicas:  
  Para quem não lembra, foi uma IMPOSIÇÃO da Anatel, para o SMC (Sistema Móvel 
  Celular), respectivamente bandas A e B. Os telefones TDMA tem a mesma 
  característica.  
   
  2 - Por história, houve uma decisão sim, lá pelos idos de 96, 97 e 98, sobre o 
  rumo a seguir. A tão falada 3G era propagada naquela época como sendo a ultima 
  maravilha moderna, e, caso pouca gente lembre, no padrão (Evandro, Maria Luiza 
  e Smolka, me ajudem nos detalhes técnicos) a INTERFACE AÉREA era baseada em 
  CDMA, uma tecnologia que utiliza mais eficientemente o espectro (limitado).
   
   
  3 - A grande fonte de alavancagem das redes puramente CDMA são as transições
  backward compatible, ou seja, em uma mesma rede de ultima geração, um 
  aparelho de segunda geração funciona corretamente (Desde que seja mantido a 
  mesma faixa de freqüência) 
   
  4 - Os problemas da Vivo sao de escala de mercado. OS fabricantes de celulares 
  tem maior escala em aparelhos GSM e os vendem mais baratos. Além disso, pelo 
  próprio processo de haver um chip, é completamente viável que o fabricante 
  venda em separado o aparelho, e a operadora venda somente o chip. (ver noticia 
  em anexo). Isto vem tornando o custo de aquisição de clientes da Vivo algo 
  alto.  
   
  Tirando esses detalhes, a situação é mesmo complexa para a Vivo, mas, como já 
  estive por lá, e hoje sou fornecedor da empresa, sei que o time de executivos 
  atual não está dormindo no ponto e que a empresa saberá enfrentar esses 
  desafios.  
   
  Vamos aguardar "cenas dos próximos episódios" :) 
   
  Courtnay Guimarães Jr 
  Professor & Consultant - Technology Innovation  
  Busines School São Paulo - The brazilian school for  
  international management 
  courtnay@uol.com.br 
  "Practice takes to the hole-in-one"  
  http://groups.yahoo.com/group/golfraria/ or  
  golfraria@yahoogroups.com 
  "High potential talents accomplish targets no one can  
  do; geniouses accomplish targets no one can even see"  
  Artur Schopenhauer 
   
  ----- Original Message -----  
  From: Helio Rosa  
  To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br  
  Cc: Alice Ramos  
  Sent: Monday, May 29, 2006 10:21 AM 
  Subject: [wireless.br] Sobre Vivo, GSM, CDMA... 
   
  Olá, ComUnidade WirelessBRASIL !  
  Helio Rosa escrevendo. 
  Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) 
  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, 
  tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  
   
  O tema "Vivo, GSM, CDMA" está posto. 
  Vamos ao debate! :-) 
   
  Mas lembro: o foco deve ser a tecnologia, as táticas e estratégias de mercado 
  e assuntos correlatos sem resvalar para críticas emocionais sobre o "serviço" 
  prestados pelas operadoras pois somos 3500 participantes e todos temas queixas 
  e reclamações - sem exceção, posso garantir. :-) 
  Aí estão os SAC, PROCOM e outros órgão para tal. 
   
  Esta é uma restrição antiga, decidida pelos "owners" e moderadores, fruto de 
  longa vivência nos fóruns, e consta do Portal da ComUnidade e da home page 
  dos Grupos: 
   
  (...) Nos Grupos não são permitidos assuntos como racismo, religião, política 
  partidária, pornografia, comercialização de bens e serviços, críticas aos 
  serviços prestados pelas operadoras de telefonia e procedimentos ilegais na 
  configuração de celulares. (...) 
   
  Recebi de um participante um "pvt" muito interessante sobre o tema. 
  Solicitei e obtive autorização para divulgar como contribuição ao debate (mas 
  prefiro não identificar o remetente, por motivos óbvios). 
  Aqui está: 
   
  (...) 
  Já vi que o Evandro fez um comentário sobre a questão daquela mensagem estilo 
  "CDMA is dead".  
  O que ele disse é verdade, mas não é a história toda.  
  Os fatores determinantes da escolha da VIVO por continuar com o CDMA, e 
  evoluir para 1X e EV-DO, inclusive nas operadoras que entraram depois (NBT e 
  TCO), tem muito mais fatores do que isso. 
   
  O que eu acho é que o artigo original no qual o cara se baseou já era parte da 
  "agenda" de alguém querendo dar uma "pedalada" de leve na bolsa. Velha e nobre 
  prática no mercado acionário brasileiro: se vc está "vendido" ou "comprado" no 
  mercado de opções, e o mercado à vista não está indo para onde lhe favorece, 
  vc começa a plantar algumas notícias aqui e ali para ver se vc consegue criar 
  uma tendência. Daí para a frente, o "efeito manada" faz o resto. 
   
  Por falar nisso, vc reparou que o autor do comentário é um analista de um 
  banco de investimento português? Lindo... dá toda a aparência de 
  credibilidade, porque ele poderia ter conseguido alguma "inside information" 
  sobre a VIVO dentro da PT, lá em Lisboa. 
   
  Estou paranóico? :-) 
   
  Agora, as conclusões que o cara acrescentou, partindo do comentário econômico 
  (possivelmente "pautado"), me dão a impressão que ele também tem uma agenda.
   
  Estatísticas... Benjamin Disraeli disse "there are three kinds of lies: 
  lies, damned lies and statistics". 
   
  GSM tem maior escala de produção de terminais que o CDMA? Fato.  
  Existem mais usuários GSM no mundo do que usuários CDMA? Fato.  
  A VIVO vem perdendo market share ultimamente? Fato.  
  Concluir disto que o CDMA é um beco sem saída, e que a VIVO vai para o buraco, 
  porque não haveria um business case que fizesse sentido para ela? Creio 
  que não! 
   
  Não posso dizer que eu seja íntimo do processo de planejamento estratégico da 
  VIVO, porque isto é como o sexo entre os elefantes: tudo é feito no mais alto 
  nível, na parte mais densa e escura da floresta. A gente só escuta os ruídos 
  de longe, o que dá para deduzir que alguma coisa está acontecendo, mas demora 
  um ano para ver o resultado final :-))  
  Mas consigo inferir algumas coisas, e as conclusões que eu chego é que ainda 
  tem muito espaço para explorar comercialmente o CDMA, nos sabores 1X e EV-DO. 
  Depende de alguns movimentos-chave, mas tem espaço. 
   
  E problemas estratégicos todas as operadoras têm.  
  Veja, por exemplo, a Telemig Celular. O Daniel Dantas fez tanto e tantas para 
  ver se conseguia um preço melhor na venda da empresa que passou do ponto e, em 
  minha opinião, "micou". 
  Mas estou divagando... Deixa isto para outra oportunidade.  
  (...) 
   
  Em frente, ComUnidade! 
  Ao bom e ordeiro debate! :-)) 
   
  Obrigado! 
  Um abraço cordial 
  Helio Rosa  
  heliorosa@wirelessbrasil.org  
  Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group e WirelessBr  
  Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR 
  "Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini 
   
   
  ----- Original Message -----  
  From: arnobio rocha  
  To: Celld-group@yahoogrupos.com.br  
  Sent: Monday, May 29, 2006 10:49 AM 
  Subject: Re: [Celld-group] Res: Enc: [wireless.br] Vivo perde R$ 179,3 milhões 
  no 1º trimestre 
  Senhores, 
  Desculpa a franqueza, mas acho que devemos tratar determinados assuntos com 
  mais equilíbrio, principalmente de temas que, pelo visto, não dominamos 
  completamente. Não tenho procuração da VIVO, até porque trabalho em 
  concorrente, mas nada nos garante que estes números apontem para o fim da 
  empresa, o seu débâcle.  
   
  A estratégia usada pela alta gerência me parece de acordo com o futuro, 
  limpeza da base, com concomitante 
  processo de fidelização, não se preocupando tanto com a liderança. Para os 
  desavisados, por volta de 1996 o 
  mercado português foi aberto e a líder absoluto(TMN), em pouco mais de 2 anos 
  perdeu o posto. Esta 
  reagrupou-se e atravessou o "Rubicão" voltando forte a liderança, não mais 
  perdida. Às vezes quando pensamos 
  e vemos determinados números corretamente chegamos a conclusões óbvias de fim 
  dos tempos, porém estes 
  muitas vezes escondem a fênix renascida. 
  Arnóbio Rocha 
   
  ----- Original Message -----  
  From: Carlos Roberto Maciel Carneiro  
  To: Helio Rosa  
  Cc: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br ; Alice 
  Ramos  
  Sent: Monday, May 29, 2006 11:39 AM 
  Subject: Re: [wireless.br] Sobre Vivo, GSM, CDMA... 
  Prezado Helio Rosa, 
  Justamente nesse ponto. 
  Em meu ultimo comentário frisei alguns itens que pareceram mais como 
  reclamação do serviço porém a idéia era frisar que: 
  Embora a Vivo venha se mexendo no mercado, não está reagindo na mesma 
  proporção que o mercado. 
   
  O GSM está virando moda. 
  O povão está gostando da idéia de trocar de operadora a cada dia apenas 
  trocando o chip. 
  Mas isso passa! 
   
  A estratégia das operadoras apontada na ultima matéria enviada pelo Sr. 
  Courtnay Guimarães Jr sob titulo "Oi pára de vender aparelho pré-pago" vocês 
  podem notar onde que as operadoras estão brigando. 
   
  No valor das tarifas. 
  Povão não usa celular para Internet. 
  Povão usa pré-pago e sempre quando pode envia SMS. 
   
  Com as operadoras fazendo promoções o povão gosta. 
  O sujeito que trabalha o mês todo e tira R$500,00 em um mês paga em 12 x R$10,00 
  um aparelho de celular! 
  Se ele compra um cartão de R$10,00 na "quitanda do zé" e paga R$1,10 o minuto 
  e o concorrente está oferecendo o mesmo minuto a R$0,70 com quem que ele vai 
  ficar? 
   
  Pode ter certeza que irá comprar, 1, 2 e com muita sorte irá passar do 
  terceiro cartão e rapidamente irá mudar para outra operadora mais barata. 
   
  A critica foi de que a Vivo parece estar mais preocupada em se posicionar 
  "tecnologicamente" na frente mas esquece que o dia a dia é bastante diferente. 
   
  É nisso que ela deveria mudar. 
  Uma coisa que se QUALQUER uma das operadoras começassem a mudar a visão com 
  certeza ela iria "segurar" mais os clientes. 
   
  Qualidade no atendimento 
  Atendimento pró-ativo 
   
  Um exemplo. 
  A empresa aqui mudou de operadora para todas as linhas de funcionários que são 
  pagos pela empresa por um pequeno detalhe. 
   
  Atendimento!(Ou falta) 
  Surgia um problema, muitas vezes fácil de se resolver e parecia que a empresa 
  estava pedindo um favor. 
   
  Pagávamos em média 16.000/mês de conta de celular, quando foi solicitado o 
  cancelamento veio o agente, ligou gerente disso, responsável por aquilo. 
  Tarde demais! 
  Perderam o cliente por besteira! 
  Esse é o grande problema! 
  Aí que está a diferença! 
  Hoje é muito simples e muito fácil mudar de operadora. 
  As próprias operadoras pregam isso! 
  A facilidade de se mudar do concorrente para ele, mas me parece que não pensam 
  que o contrario também ocorre. 
   
  Tecnologicamente pode-se dizer que todas elas se equilibram. 
  Tem o problema da escala do GSM,.... mas as operadoras estão parando de 
  subsidiar os aparelhos. 
   
  A briga parece que vai se concentrar nos preços das tarifas, benefícios para 
  os clientes e qualidade no atendimento. 
   
  Aquela que enxergar isso e agir de forma rápida pode ter certeza que sairá na 
  frente. 
   
  Eu pessoalmente acho que os executivos poderiam se colocar no papel de 
  consumidor e responder questionários simples. 
   
  - Que tipo de empresa você contrataria? 
   
  a) O serviço é caro e o atendimento é regular 
  b) O serviço é caro mas me atendem muito bem 
  c) O serviço tem um valor competitivo mas o atendimento é regular 
  d) O serviço tem um valor competitivo e me atendem muito bem 
  e) O serviço é barato e me atendem muito bem 
   
  Podemos ver duas tendências de mercado. 
  b) O publico exigente que paga mais caro mas exige um serviço de qualidade 
  (esse publico que usa voz e dados e a tecnologia 3g) quer que o negócio 
  funcione. Não adianta nada pagar mais barato e o negocio não funcionar direito 
  e quando ligo para o atendimento fico 2 horas esperando para ser atendido. 
   
  d) Essa está mais para o povão que usa o celular apenas para falar e o máximo 
  que usa é o SMS porque se usar o MMS ou dados os créditos vão acabar. 
   
  Vamos a um outro detalhe! 
  Você tem o seu celular, plano de 90 minutos com a operadora X. 
  Passou o primeiro mês você usou 100 minutos, pagou por 10 minutos a mais quase 
  50% a mais na sua fatura. 
  Segundo mês a mesma coisa No terceiro mês você liga a televisão e ouve! 
  Operadora Y plano 120 minutos com um valor bem menor do que você está pagando 
  pelos seus 100 minutos. (Isso quando não vê o anuncio da operadora que você 
  usa e já tem a linha a mais de 2 anos) 
   
  - A primeira coisa que passa na sua cabeça. 
  "Ou eu sou um babaca ou estão me sacaneando" 
   
  Caso 01)  
  Você liga para o concorrente e assina o plano mais barato. 
  Quando você liga para a sua operadora atual eles informam que "exclusivamente 
  nessa data está acontecendo uma promoção onde se você mudar de plano você vai 
  pagar apenas X reais a mais e vai ganhar um monte de minutos grátis" 
   
  Caso 02)  
  Você liga para sua operadora e pergunta sobre a promoção, eles informam que é 
  só para clientes novos. Então você fica com raiva e pede para cancelar, começa 
  a sessão tortura, transferência de atendente para atendente até aparecer um 
  informando que você ganhou um bônus/desconto na sua fatura por 1 ano. 
   
  Nesse caso você pode ter 2 reações. 
  Se conformar ou ficar com raiva e cancelar mesmo e nunca mais voltar. 
   
  Se tivesse um atendimento pró-ativo onde a central entrasse em contato quando 
  notasse uma freqüência "Extrapolando" o limite de consumo oferecendo um plano 
  maior, mostrando a economia que o cliente teria. 
   
  Nesse caso o cliente ficaria satisfeito, se acharia importante e ficaria com 
  os 2 pés atrás se a concorrência fizesse promoção. 
   
  Pois sabe que onde está ele é lembrado. 
   
  O negócio é tratar o cliente bem! 
  Fazer ele se sentir importante! 
  Deixando o mesmo satisfeito pode até pagar um pouco mais caro, mas ele ficara 
  acomodado!!! 
  Atenciosamente, 
  Carlos Roberto Maciel Carneiro 
   
  ----- Original Message -----  
  From: Rodrigo Garcia Corbera  
  To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br  
  Sent: Monday, May 29, 2006 11:40 AM 
  Subject: [wireless.br] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre 
  Caro Grupo,  
   
  Parece que opiniões sobre o assunto, que até o momento foram mais de caráter 
  pessoal, carecem de uma visão realmente analítica. 
  Muito parecem escrever com o coração como que torcessem para a seleção 
  Brasileira... deve ser a proximidade da Copa do Mundo. :-)  
   
  A VIVO tem visto seu Market Share diminuir e isso é um fato, mas não 
  significa que ela esteja a caminho do FIM, pois a sua base de assinantes tem 
  crescido se comparamos os números de 24 meses atrás até hoje. Isso significa 
  que o mercado cresceu mais rapidamente que a base de assinantes da VIVO,mas 
  também significa AMBOS CRESCERAM.  
   
  A base GSM cresceu mais rápido que a de CDMA, mas a que custo? 
   
  Entregando terminais a R$1,00? Quem poderá defender que o custo do terminal 
  GSM está nesse nível? Que será que vai pagar essa diferença? 
   
  Capturando uma base de assinantes pré-pagos que não gasta mais que R$10,00 por 
  mês? Ou alguém vai defender que ter 10 milhões de assinantes pré-pagos que não 
  geram fluxo de caixa justifica alguma operação?  
   
  Creio que a vantagem das operadoras GSM no momento não está na tecnologia, 
  cujo custo de upgrade para UMTS será tão alto que nenhuma operadora GSM 
  se atreve a defender a implantação do 3G pois a rede recém instalada nem se 
  quer se pagou ainda...  
   
  O prejuízo da VIVO é líquido, ou seja, o EBTIDA é positivo e extremamente 
  alto! Essa é uma grande diferença pois a amortização dos investimentos que é 
  um custo contábil gera caixa para a empresa poder construir, renovar e ampliar 
  sua rede... Isso é uma vantagem.  
   
  Muito se tem dito sobre a questão do terminal GSM x CDMA. Porém o preço dos 
  terminais ao usuário final, hoje no Brasil, é equiparado! 
   
  O custo também o é, pois a Qualcomm tem reduzido os royalties do seu 
  ChipSet no mundo todo pois ela sabe que não adianta matar a galinha dos ovos 
  de ouro... 
   
  Portanto hoje o ajuste do preço/custo do terminal é algo relativamente fácil 
  de resolver.  
   
  Existe uma massa elevada de contas a receber no balanço da VIVO em função de 
  financiamento próprio para terminais comprados à prazo. 
   
  Isso não é ruim, desde que o custo financeiro e as provisões para devedores 
  duvidosos da operação esteja coberto. Além do mais todas as operadoras fazem 
  essas operações de financiamento.  
   
  Portanto creio que há muita especulação puramente emocional e pouquíssima 
  análise real. 
   
  A VIVO tem na média, nas regiões onde opera, o maior Market Share por 
  estado... 
   
  Mais parece que há dentre os assinantes deste grupo um desejo de criticar e 
  pouca visão analítica nos comentários colocados. 
  Abraços, 
  Rodrigo. 
   
  ----- Original Message -----  
  From: h_magnotti  
  To: Celld-group@yahoogrupos.com.br  
  Sent: Monday, May 29, 2006 12:10 PM 
  Subject: [Celld-group] Re: Res: Enc: [wireless.br] Vivo perde R$ 179,3 milhões 
  no 1º trimestre 
   
  Analisando o mercado: 
  A entrada de novas operadoras, tecnologias consagradas (criada por um comitê 
  internacional) e mais barata devido ao código de interoperabilidade aberto, 
  quantidade e diversidade de fabricantes e um volume de produção em alta 
  escala, fazem com que o GSM seja mais competitivo que o CDMA. O CDMA que por 
  ser mais "novo", ser de apenas  
  1 dono (patente exclusiva da Qualcom) e com poucos fabricantes autorizados é, 
  logicamente, mais "caro". 
   
  Quanto as operadoras, as novas entrantes sempre irão atacar as dominantes de 
  mercado com todo seus recursos disponíveis, pois eles querem participar desse 
  que é o mais rentável de todos os investimentos. (apesar dos prejuízos, "dá" 
  muiiiiito dinheiro).  
  Balanço financeiro é muito "subjetivo" pois uma empresa pode dar lucro ou 
  prejuízo, dependendo do que os investidores decidirem. 
   
  Quanto ao mercado, a operadora existente e dominante está perdendo market 
  share no Brasil, pois é muito "lenta" em suas decisões e muitas vezes está 
  esquecendo do principal: "O Cliente". 
   
  Eu tinha, em minha lista de relacionamento até 1999, 90% de contatos CDMA e 
  10% TDMA. Hoje , "considerando a mesma lista de pessoas", 10% CDMA e 90% GSM... 
  :o( 
   
  Estava ficando sózinho e pagando a maior conta (por minuto) do mercado. É 
  difícil ser "fiel" e pagar mais caro para uma operadora, quando existe pelo 
  menos + 2 operadoras, na região, que fornecem o mesmo serviço por, pelo menos, 
  um preço 30% mais barato. 
   
  Defeito, dificuldades, "outage" e reclamação, todos são iguais, portanto por 
  que pagar mais caro para isso?!?!? 
  []s 
  Helio Magnotti 
   
  ----- Original Message -----  
  From: Rodrigo Garcia Corbera  
  To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br  
  Sent: Monday, May 29, 2006 1:57 PM 
  Subject: [Celld-group] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre 
   
  Analisando mais a fundo e colocando muita pimenta no molho: 
  - O custo do terminal hoje em dia está mais centrado no SOFTWARE que no 
  ChipSet/Hardware. Se os principais fabricantes mundiais de terminais (Samsung, 
  LGE, Nokia ou Motorola) que vendem globalmente 90% de todos os 
  terminais do mundo, para ambos os lados (GSM/TDMA e CDMA), conseguem amortizar 
  o custos de integração de Firmware para qualquer ChipSet, o que é o que 
  normalmente ocorre, o custo residual e impacto da Qualcomm/CDMA sobre o preço 
  final do terminal é relativamente pequeno. Lembremos que a pressão de redução 
  de custo de terminais está sobre o fabricante pois a operadora quase que impõe 
  o preço final ao mesmo e este é o que mais sofre.  
  Ainda assim é verdade que há mais terminais GSM que CDMA sendo fabricados no 
  mundo, mas o que aconteceu com a divisão de terminais da Siemens ou mesmo a 
  Alcatel que teve que vender sua divisão de terminais GSM à Chinesa TCL (ambas 
  só fabricavam terminais GSM)? Apesar do enorme tamanho do tal mercado GSM 
  tiveram que vender suas operações de terminais pois não eram rentáveis... Ou o 
  que houve com a NOKIA que só fabricava para GSM até alguns anos atrás?  
   
  Todos os grandes fabricantes hoje jogam para os dois lados... Portanto há uma 
  tendência de equiparação de custos entre terminais CDMA e GSM ocorrendo no 
  lado do fabricante...  
  A Qualcomm cobra royalties, mas desenvolve e garante a evolução da 
  tecnologia, o GSM também evolui o que obriga seus fabricante e gastar com P&D, 
  o que pode ser equiparado aos custos de Royalties do CDMA...  
   
  Qual será o peso relativo do hardware CDMA ou GSM em um terminal médio 
  que tira fotos e faz filmes, manipula MMS/SMS, JAVA/BREW etc...  
  O que será que pesa mais? Software ou Hardware? Quem está mais rico - Bill 
  Gates ou os fabricantes de PCs? 
   
  Esse papo do custo do terminal GSM x CDMA é meio velho e ultrapassado. Agora a 
  discussão é o custo financeiro do terminal quando vendido à prazo ou como a 
  Claro por R$1,00... Esse é o custo real do terminal para a operadora e é esse 
  que pesa, cujo fato de ser CDMA ou GSM não faz diferença na conta final. 
   
  - A grande vantagem da VIVO é justamente ter comprado as operações já 
  existentes na época das privatizações... Portanto teve uma vantagem por haver 
  adquirido usuários de alto valor agregado. Uma boa parte das operações 
  GSM são novas e suas redes são recém construídas. Ao "rifarem" seus serviços e 
  terminais pagam muito caro para obter novos usuários e comprar mercado.  
  Se somamos a isso o custo da implantação da Rede e Operações, tenho certeza 
  que o break-even do BC delas vai levar muito tempo para chegar. Em 
  contrapartida provavelmente o custo de aquisição e upgrade da rede e 
  assinantes da VIVO já está nos balanços anteriores... Hoje ela joga com 
  amortização de uma rede que praticamente já se pagou, isso gera prejuízo 
  contábil e não necessariamente real. O que significa que a VIVO poder ter 
  muito caixa para poder investir, depurar sua massa de assinantes, investir nos 
  clientes de alta renda, em serviços e redes 3G, etc... O mercado tem crescido 
  mais rápido que o Market Share da VIVO, mas a massa de assinantes da 
  VIVO cresceu também nos últimos anos...  
   
  Vamos fazer fofoca? :: Já ouvi falar até que alguma grande operadora de GSM de 
  capital Mexicano que já foi vendida anteriormente, poderá ser vendida 
  novamente por não ter se mostrado ser mais tão rentável e nem atrativa...  
   
  A TIM está preparando uma oferta pública de ações para poder ter mais grana 
  para torrar e se manter na operação... Falta $$$ no mundo GSM que cresceu em 
  cima das classes C, D e E que não querem gastar nem um centavo com celular, 
  mas querem usar tudo que podem e reclamar o máximo possível... muitos 
  custos, não é verdade? 
   
  Já a Telefonica, sócia da VIVO, está louca para comprar a parte da PT...  
  Será que ela faria isso se a operação CDMA fosse tão ruim como a concorrência 
  diz? O governo Português está sendo obrigado a vender a operação de telefonia 
  na Europa por força da comunidade Européia que quer 
  seus membros se desfaçam do peso das grandes estatais... Com isso a PT ficaria 
  somente com sua participação na VIVO no Brasil, o que pode indicar uma 
  oportunidade para a consolidação da Telefonia no setor móvel na América 
  Latina, pois até então os Portugueses estão mais que satisfeitos com sua 
  operação no Brasil! 
   
  - Não creio que a VIVO esteja esquecendo do cliente como se tem afirmado... 
  parece que se confunde esquecer do cliente com praticar políticas de preços 
  agressivas com o objetivo desesperado de criar fatos como Market Share 
  a qualquer custo.  
   
  "Os melhores e mais caros perfumes do mundo vêm em minúsculos frascos... Os 
  melhores e mais caros pratos franceses vem com pequenas porções." 
   
  SIM, pois a VIVO detém nos estados onde opera, que são os de maior renda per 
  capta do país os mais elevados Market Shares quando comparados com 
  todos os seus concorrentes GSM! Portanto dizer que a lista de contatos da VIVO 
  agora é de 10% mais parece uma mera coincidência ou uma nova propaganda 
  dirigida para atacar o CDMA e portanto a VIVO... 
   
  Olhe o MKT Share nos estados onde a VIVO opera e veja que é líder... 
  
  http://www.teleco.com.br/mshare.asp  
   
  - Tarifas mais baratas não são sinônimo de bons serviços... Se vc cobra muito 
  barato e enche sua rede de usuários não rentáveis, é muito possível que o 
  serviço caia muito rapidamente de qualidade, o atendimento ao cliente 
  seja péssimo, a operadora coloque um monte de mensagens de propaganda 
  automática daquelas que liga para vc, etc... Será que isso soa como realidade 
  para os usuários das operadoras GSM? Pois é,... Será que os índices de 
  reclamações ou outages são todos iguais?  
   
  Veja em "Ranking das operadoras consolidadas em Grupos - Metas de Qualidade 
  atendidas" no site 
  http://www.teleco.com.br/qualidadesmc.asp  ... quem é o primeiro em 
  qualidade? Por acaso quem são os dois últimos percentualmente? 
   
  Preços de tarifas 30% mais baratos? Acho que seja interessante comparar 
  bananas com bananas... Vamos olhar nos sites de cada operadora e comparar os 
  pacotes de minutos? Creio que vamos perceber que a diferença não é bem 
  assim... 
  []'s 
  Rodrigo. 
   
  ----- Original Message -----  
  From: Anísio  
  To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br  
  Sent: Monday, May 29, 2006 1:44 PM 
  Subject: Re: [Celld-group] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre 
  Prezados Colegas, 
  Permitam-me expressar aqui alguns pontos sobre essa questão CDMA em função de 
  algumas impressões pessoais e informações de mercado e tendência: 
  - poucas semanas atrás foi publicado que as operações de Slim nunca foram tão 
  lucrativas como no último exercício 2005 segundo as apurações dos resultados 
  - como muitos dos profissionais do mercado sabem as tarifas praticadas no 
  Brasil são uma das mais altas do mundo 
  - a questão do hardware e software colocadas são uma realidade uma vez que o 
  que conta hoje são serviços, que inclusive a maioria senão todas as operadoras 
  estão explorando de forma irrisória ainda como receita.  
  - o uso maciço do celular hoje ainda é voz mesmo e em muitos casos a cobertura
  indoor ainda é bastante deficiente 
  - a grande vantagem do CDMA é justamente a sua maior potencialidade de 
  desempenho referente as taxas de transmissão de dados que são muito superiores 
  as taxas ínfimas e igualmente limitadas do GSM 
  - o advento do WiMax móvel já vem sendo considerado uma séria ameaça do 
  sistemas de geração 3G justamente em função das taxas obtidas, facilidades de 
  configuração e menor infra necessária para instalação; resultando assim em 
  menores investimentos e maior velocidade de implementação de uma nova rede 
  além dos custos substancialmente menores! 
  - estamos em uma época de transformações do setor a médio prazo com fusões 
  entre OEM's e pulverização das operadoras no longo prazo devido ao efeito VOIP 
  que permite a existência de operadoras de nicho quase minúsculas 
  - soma-se a tudo isso o novo salto de poder de processamento dos novos chips o 
  que faz com que a área de telecom adquira cada vez mais um cunho de TI 
  - a possibilidade de aumento da capilaridade das operadoras fixas e de TV 
  através das novas redes WiMax oferecendo serviços completos para dados a 
  preços competitivos 
  - a inabilidade das operadoras móveis de vender serviços, principalmente de 
  dados e estimular a base de assinantes a utilizá-la de maneira intensa. 
   
  E para mim a chave hoje ainda reside mais uma vez na questão dados, lembrando: 
   
  Alguém em sã consciência já tentou usar os serviços de comunicação de dados 
  das operadoras como um usuário comum ou mesmo somente o modem do handset 
  ligado a um notebook? Parece aquela piada do Inferno 
  Brasileiro......................(cabo, placa, configuração, senha de acesso, 
  cadastramento, liberação do serviço e finalmente PREÇO) sem contar a questão 
  das taxas obtidas!!! 
   
  Finalizando não se esqueçam de nossos sonhos que agora já começam a ser 
  realidade, handsets com WiFi funcionando! 
   
  Concluindo, na minha opinião GSM ou CDMA não é mais a questão de médio prazo e 
  sim a habilidade das empresas em converter serviços em receita, o que as 
  empresas de TV tem com muito maior naturalidade em suas atividades pois só 
  fazem vender serviço a muito tempo e o WiMax vai dar um grande reforço a sua 
  capacidade de atuação e o VOIP no celular em ambiente externo é só uma questão 
  de meses................. 
  Um abraço a todos, 
  Anísio Henrique Renó 
   
  ----- Original Message -----  
  From: cwguimaraes  
  To: wirelessbr  
  Sent: Monday, May 29, 2006 4:13 PM 
  Subject: [wireless.br] Reforçando a posição "quem desdenha quer comprar" .... 
   
  Telefónica quer ações da Vivo que pertencem à PT 
  Em evento anual de investidores da Telefónica, realizado na Espanha, a empresa 
  anunciou intenções de adquirir as ações da Vivo que hoje são da Portugal 
  Telecom. 
   
  Por COMPUTERWORLD 
  29 de maio de 2006 - 12h32 
  A Telefónica anunciou a pretensão de comprar as ações da Vivo que pertencem à 
  Portugal Telecom. Atualmente, cada empresa possui 50% dos ativos da empresa. É 
  o que vem sendo divulgado pela imprensa internacional desde a sexta-feira 
  (26/05), após a conferência anual de investidores da Telefonica, que aconteceu 
  em Valência, Espanha. 
  Para a aquisição, seriam utilizados os 1,5 bilhões de euros dos fundos para 
  aquisições e vendidas as ações da Endemol. Procuradas pela reportagem, as 
  representantes brasileiras da Vivo, Portugal Telecom e da controladora 
  Telefônica preferiram não se pronunciar. 
  Courtnay Guimarães Jr 
  Professor & Consultant - Technology Innovation  
  Busines School São Paulo - The brazilian school for  
  international management 
  courtnay@uol.com.br 
  "Practice takes to the hole-in-one"  
  http://groups.yahoo.com/group/golfraria/ or  
  golfraria@yahoogroups.com 
  "High potential talents accomplish targets no one can  
  do; geniouses accomplish targets no one can even see"  
  Artur Schopenhauer 
   
  ----- Original Message -----  
  From: josersp  
  To: Celld-group  
  Cc: Celld-group ; wirelessbr  
  Sent: Monday, May 29, 2006 5:27 PM 
  Subject: Re:[Celld-group] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre 
   
  Rodrigo 
  Parabéns pela analise, voce apresentou uma visão bastante ampla da questão do 
  CDMA e a competição com as Operadoras que utilizam o GSM. 
  Não sou especialista na area de celular, mas a perda de mercado e receita de 
  Empresas dominantes ou incumbents, como a VIVO, já era algo esperado. 
  A competição visa exatamente promover esta migração, e é também natural que 
  Empresas de origem dominante em seus mercados, como os controladores da VIVO, 
  terem dificuldade de reagir aos ataques das entrantes. 
  Não é fácil convencer os acionistas que tem que baixar preços e apresentar 
  planos de serviços mais criativos, para reverter a perda de mercado. 
  Sem dúvida o custo do CDMA é um pouco mais elevado, mas nesse caso o 
  financiamento do terminal, tem sido o fator decisivo para escolha da 
  Operadora. Este modelo tem elevados riscos a médio prazo, pois ele está sendo 
  sustentado pelo valor da VU-M ( tarifa de interconexão ou terminação na rede 
  da operadora móvel ), e este valor tende a cair, pois a regulamentação 
  indicada que será adotado um modelo de custos. A questão mais importante, é 
  como será esta queda do valor da VU-M. Se for muito acentuada, o sistema pode 
  quebrar, portanto este é o novo round que vai colocar em cheque a estratégia 
  destas Operadoras, para captura e manutenção de clientes. 
  Jose Roberto de Souza Pinto 
   
   
    ----- Original Message -----
	
	
	
	Sent: Tuesday, May 30, 2006 3:08 PM 
	Subject: [wireless.br] "Dilema da VIVO": Blog + "Comentário" do 
      TELECO 
  
    
    
      Olá,   ComUnidade
		WirelessBRASIL 
          !    Helio Rosa 
          escrevendo. Nesta  ComUnidade 
          (Portal em   www.wirelessbrasil.org)  
          interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, 
          cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!   
    
  		  
		
			  
			
			
			  
			O debate sobre os "Rumos da Vivo" e sua situação no 
            mercado...surpresa!!!... virou Blog Comunitário!!!  :-) :-) 
			
			Procurei registrar todas as mensagens e peço desculpas por alguma 
            omissão involuntária - é só avisar que faço a inclusão. O objetivo primeiro é o nivelamento entre nossos dois Grupos. 
			E, claro, propiciar ao público externo acesso às ricas informações e 
            opiniões pessoais contidas nas mensagens. 
			Já estamos até ficando mal acostumados: algumas mensagens são 
            verdadeiros artigos dignos de publicação em qualquer órgão da mídia, 
            verdadeiras preciosidades que não podem se perder nos arquivos 
            empoeirados dos Grupos...  :-) Agradeço a participação de todos! Parabéns pelo excelente nível do conteúdo e pela extrema 
            cordialidade dos debates. Êta, ComUnidade!  :-)
				 Uma nota: o artigo que "disparou" o 
            debate -  O dilema da Vivo: Padrão CDMA perdendo a batalha para o 
            GSM - é de autoria de   Vladimir Campos ( blog@vladimircampos.com ) 
            que é "especialista em palmtops, atua no mercado de telefonia 
            celular e mantém um  blog"
            	 A matéria foi publicada no WebInsider em 22/05/06 em
				 
				http://webinsider.uol.com.br/vernoticia.php/id/2841 com 
            link para um "podcast" do Vladimir. Vale conferir! Parabéns, Vladimir!  
			
			  
			Lembro: Se alguém não desejar a exposição fora dos Grupos é só avisar e 
            deleto a mensagem no ato.  :-) E mais: estamos na WEB onde tudo é atualizável a qualquer momento: 
            se alguém desejar editar algum texto, por favor, é só enviar a 
            correção/atualização. Finalmente: as mensagens são escritas no "calor da contenda" e o que 
            menos importa durante o debate é a correção datilográfica. No blog, tive a preocupação de passar pelo corretor ortográfico do 
            Front Page para caçar eventuais "cochilos". 
			
			  
			
		 
     
    
   
   
  
     
	----- Original Message ----- 
    
    
    
      Sent: Tuesday, May 30, 2006 11:36 AM 
    
      Subject: [Celld-group] Telefónica quer ações 
      da Vivo 
   
  Telefónica quer ações da Vivo que pertencem a 
  Portugal Telecom 
  29-maio 06 
  São Paulo -
  
  Em evento anual de investidores da Telefónica, realizado na 
  Espanha, a empresa anunciou intenções de adquirir as ações. 
  
   
  
    ----- Original Message ----- 
	
    
    
    
      Sent: Tuesday, May 30, 
      2006 4:12 PM 
    
      Subject: Re:[wireless.br] "Dilema da VIVO": 
      Blog + "Comentário" do TELECO - Será que o dilema é da Vivo mesmo ?? 
   
  Caros, 
  Talvez o tema apropriado não seja bem "o dilema da Vivo"...  
  Eu colocaria a estória um pouco mais além... no dilema do modelo de telecom 
  móvel do Brasil.  
  Do ponto de vista de SERVIÇOS, há o risco de todos ficarem relegados ao limbo 
  de uma tecnologia útil, mas arcaica: A telefonia para uso puro e simples de 
  VOZ.  
  Isso, enquanto modelo de telecomunicações, competição, clientes, etc, tem 
  enormes repercussões econômicas e filosóficas, mas olhando pelo viés da 
  inovação, nos relega REALMENTE à pré-história das inovações móveis.  
   
  Enquanto lá na Coréia o povo já anda se deliciando com a Copa Móvel, aqui, 
  ainda discutimos celulares de 1 real. To começando a me sentir pior do que na 
  índia já...  
   
  Q tá debater "como viabilizar serviços inovadores em telefonia móvel, para 
  mercados de baixo poder aquisitivo do consumidor final"  ?  
   
  Afinal, rola por ai que nos bastidores da eleição, a ANATEL prepara-se para 
  liberar a tão sonhada legislação para MVNOs em Setembro ( a legislação FINAL, 
  não consultas)... 
  []'s 
  Courtnay Guimarães Jr 
  Professor & Consultant - Technology Innovation   
  Busines School São Paulo - The brazilian school for  
  international management 
  
  courtnay@uol.com.br 
  "Practice takes to the hole-in-one"  
  
  http://groups.yahoo.com/group/golfraria/ 
  or  
  
  golfraria@yahoogroups.com 
  "High potential talents accomplish targets no 
  one can do; geniouses accomplish targets no one can even see"  
  Artur Schopenhauer 
   
  ----- Original Message -----  
  From: Ronald Sekkel  
  To: Celld-group@yahoogrupos.com.br  
  Sent: Tuesday, May 30, 2006 4:45 PM 
  Subject: Re: [Celld-group] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre 
   
  Prezados Colegas, 
   
  Antes de mais nada quero parabenizar a todos que já expuseram aqui os seus 
  pontos de vista, propiciando uma grande gama de informações e opiniões, vistas 
  sob os mais diversos ângulos. 
   
  Vou expressar aqui alguns pontos que julgo relevantes: 
   
  - Muitas vezes o fator que mais desanima o usuário de mudar de operadora é a 
  troca do número. Se o assunto um dia for regulamentado e implementado (como já 
  foi em diversos países), a troca de operadoras deverá ser mais freqüente. 
   
  - Concordo que a transmissão de dados é que vai definir o futuro das 
  tecnologias envolvidas, CDMA ou GSM, e que estas podem ser atropeladas pelo 
  WiMax ou qualquer outra rede wireless que surja no futuro. Mas neste momento 
  há uma verdadeira inundação de dispositivos de dados GSM (modems, routers, 
  gateways) no mercado, que são utilizados para a transmissão de pequenos 
  volumes de dados.  
  Neste caso a grande facilidade do GSM reside no SIM e a independência que este 
  traz do hardware específico (quebrou o router: troca o hardware, coloca o SIM 
  e pronto !) e na segurança (não é clonado). 
   
  - Talvez para as pessoas que não residem em São Paulo ou em outras grandes 
  cidade a questão da clonagem do CDMA não seja um fato relevante. Aqui na 
  empresa em que trabalho, TODOS os celulares CDMA foram clonados, e cada vez 
  que isso acontecia era o início de um verdadeiro calvário.  
  Eu mesmo por várias vezes tive vontade de atirar o telefone pela janela. 
   
  Mas a
  
  noticia que foi veiculada hoje, informando que a Vivo pretende montar uma 
  rede GSM sobreposta à rede CDMA, para mim significa que a Vivo deu a mão à 
  palmatória. Talvez o CDMAxGSM seja mais um caso similar ao caso da definição 
  dos sistemas de videocassete VHSxBetamax - sendo que hoje podemos dizer que o 
  grande vencedor desta última batalha foi o DVD... 
  Abraços a todos. 
  Ronald 
   
  ----- Original Message -----  
  From: Alexandre Gaeta  
  To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br  
  Sent: Tuesday, May 30, 2006 6:22 PM 
  Subject: [wireless.br] Telefonia móvel - apenas para se falar ? Eles só sabem 
  vender isso... 
   
  Prezados companheiros de fórum, 
   
  Colocando um pouco de pimenta na questão da Vivo (ainda não no aspecto 
  técnico, para tristeza de nosso moderador), como bom usuário de celular, até 
  hoje vivo brigando com os representantes das operadoras. No meu caso a Claro, 
  mas já vi que a deficiência - ou diga-se ignorância - é geral) no sentido de 
  poder usar mais do meu aparelho além de falar. 
   
  Trabalho com redes e automação comercial e perguntei ao meu representante 
  (Claro, linha comercial), porque eu não poderia navegar rapidamente usando meu 
  celular comum na Internet, visto que oferecem tecnologia Edge, Wtls e outras 
  tantas ditas "rápidas" (ou menos lentas) do que a ligação comum ? 
   
  Depois de tanto vai, volta, fala com sujeito aqui, suporte técnico ali (cada 
  ligação com mais de 30 minutos), etc... descobri que ninguém (da operadora) 
  está preparado para atender a este tipo de público, que quer mais do que falar 
  ao telefone... 
   
  A única conexão que consegui fazer com sucesso, foi através do meu notebook, 
  conectando a um cabo USB e usando uma conexão "discada", ou seja, meu celular 
  se comportou como um pré-histórico modem de 14.400 Kbps... em 30 minutos 
  consegui baixar 5 cabeçalhos de e-mails e desisti... pior foi a conta que 
  chegou depois... 
   
  Agora vejo que as operadoras estão perdendo mercado neste segmento, não por 
  falta de tecnologia, que só vejo em propaganda, mas por total despreparo do 
  pessoal de vendas. 
   
  Eu, como um bom usuário de tecnologia (leia-se cobaia), tenho vários clientes 
  só esperando eu testar (ou me arrebentar) seja com redes sem fio (há alguns 
  anos atrás), VoIP (agora), etc pra poder comprar... só na telefonia móvel é o 
  meu arrependimento, pois, infelizmente, dependo de um call center que mal sabe 
  o que fala, técnicos que não sabem o que fazem e um monte de gente que não 
  entende o que queremos... 
   
  Mercado é que não falta. 
  Abraços à lista ! 
  Alexandre Gaeta 
  G7 Informática 
  Tel. (11) 5181-9074 
   
  ----- Original Message -----  
  From: Marcos Cardoso  
  To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br  
  Sent: Tuesday, May 30, 2006 10:04 PM 
  Subject: [wireless.br] Merrill Lynch recomenda vender papéis da Vivo... 
   
  
  Merrill Lynch recomenda vender papéis da Vivo pela hipótese de que ela 
  implante rede GSM; ações caem  
  Valor Online 
  30/05/2006 16:35 
   
  SÃO PAULO _ A corretora Merrill Lynch decidiu rebaixar para "vender" a 
  recomendação para os papéis da Vivo depois que, em encontro com investidores 
  na semana passada, o grupo Telefônica - dono de 50% da operadora brasileira - 
  sinalizou que considera implantar uma rede GSM sobreposta à atual rede CDMA da 
  companhia. 
   
  As ações preferenciais da companhia vivem o segundo dia consecutivo de quedas 
  e há pouco lideravam a baixa do Índice Bovespa (Ibovespa), com recuo de 9,46%, 
  a R$ 5,93. 
   
  Hoje, a Vivo é a única operadora CDMA do país, enquanto todas as demais 
  migraram para o GSM, e enfrenta problemas como a falta de cobertura nacional e 
  a clonagem de aparelhos nas regiões onde não está presente. 
   
  O atual preço dos papéis da Vivo "não reflete o risco do significante aumento 
  dos investimentos, perda de clientes e depressão das margens operacionais que 
  uma migração para o GSM pode causar", afirmam os analistas da Merrill Lynch em 
  relatório divulgado à imprensa. 
   
  Os analistas ponderam que, caso a decisão realmente seja tomada, os gastos de 
  capital (Capex, do termo em inglês) da Vivo sofrerão forte elevação nos dois 
  ou três anos iniciais da migração. Na visão da Merrill Lynch, inclusive, "só 
  uma melhora substancial nos números operacionais ou um incremento na 
  capacidade competitiva da Vivo vão impedir essa migração".  
   
  A companhia ainda é a maior operadora de celular do Brasil, com mais de 30 
  milhões de clientes, mas perde participação de mercado mês a mês e hoje já 
  está a uma distância de menos de 10 pontos percentuais da segunda colocada, a 
  TIM, que não só usa GSM como tem licença nacional.  
   
  Os analistas informam que, no encontro com investidores na semana passada, os 
  executivos da Telefônica informaram que as migrações para o GSM das operações 
  compradas do grupo BellSouth na América Latina mostraram à companhia que uma 
  possível migração da Vivo será menos custosa do que ela imaginava. De todas as 
  operações que o grupo comprou na região, só a Venezuela vai se manter no CDMA. 
   
  No Brasil, a Telefônica precisa da aprovação da sócia Portugal Telecom para 
  uma decisão como essa, mas no mesmo encontro o grupo espanhol informou ter 
  interesse em adquirir os demais 50% para controlar a totalidade do capital da 
  Vivo. A Portugal Telecom enfrenta uma proposta de compra hostil por parte do 
  grupo Sonae, que já informou publicamente não ter intenção de manter a 
  participação na operadora brasileira. 
   
  Com a escala, o grupo Telefônica ganhou poder de negociação junto aos 
  fornecedores de equipamentos - já que sua matriz na Espanha também usa o GSM - 
  o que facilita a contratação de novas redes nesse padrão. 
   
  De acordo com o relatório do Merrill Lynch, a Telefônica informou que uma 
  migração da Vivo custaria cerca de 2 bilhões de euros e que seu plano de 
  gastar "menos de 9 bilhões de euros" em todo o mundo no período entre 2006 e 
  2009 não mudaria mesmo se a Vivo fizesse tal investimento, o que surpreendeu 
  os analistas. 
   
  Eles ponderam, entretanto, que a afirmação pode ter sido feita porque os 
  gastos com o padrão CDMA seriam reduzidos, ou que as migrações em outros 
  países poderiam ser postergadas para privilegiar a mudança na Vivo. 
   
  Além dos custos da implantação de uma nova rede, os analistas citam a mudança 
  dos aparelhos de mais de 30 milhões de clientes, o que poderia pressionar a 
  geração de caixa da Vivo nos primeiros anos da alteração. 
   
  (Taís Fuoco | Valor Online) 
   
  
     
	----- Original Message ----- 
    
    
    
      Sent: Tuesday, May 30, 
      2006 5:39 PM 
    
      Subject: [wireless.br] Sobre modelos de 
      negócio IP e IMS 
   
  Normalmente não sou muito de fazer 
  transcrições, mas este que encontrei hoje realmente vale ser citado. 
  Especialmente no contexto da última msg do Courtnay. Enjoy the reading. 
   
  Fonte: The Cook Report on Internet Protocol - 
  Nov/Dez 2005 (sumário executivo) em
  
  http://www.cookreport.com/14.09.shtml 
   
  The New Battleground: MegaLec and IMS vs 
  Google 
   
  Is the Duopoly Preparing to Launch IMS in 
  Order to Force the Internet Genie Back into the Bottle? 
  Do the ASPs Led By Google Have Tools and 
  Environments that Can Successfully Push Back? 
   
  October 1, 2005 Ewing, NJ -- Developments in telecom appear to be coalescing 
  around two very different approaches. Call them polar opposites. On the one 
  hand the cablecos and telcos are fighting a rear guard action bolstered by 
  huge lobbying budgets to get Congress and the FCC to support their vertical, 
  and control-oriented models. Make no mistake about control. The latest 
  atrocious piece of test legislation to surface is the 77 pages of 
  Barton-Dingell. According to Brett Glass's reading, to become a broadband ISP, 
  you must register with the FCC - an FCC that is also to be given power to deny 
  any registration application that it does not like may indeed have been 
  designed as a control plane. 
   
  If it blossoms fully, the Duopoly control will box users "in" in every way at 
  the very time that they seek ways to ensure that they can engage in real time 
  global collaboration. The Duopoly controllers will seek to ensure that access 
  speeds will be as asymmetric as the providers can manage. The customer's 
  ability to send data to the network will be tightly constricted. The 
  centralized content owners will have a fire hose with which to spray their 
  content at users. The Duopoly hopes to have working IMS that will permit it to 
  sell and bill for all manner of micro-services. The Duopoly will also seek to 
  build its levee walls higher with software that will allow it to block its 
  customer's attempts to use Skype and other P2P services. 
   
  Carriers and Cablecos Versus the Application 
  Service Providers 
   
  The polar opposite of the telco/cable company "control-the-user-and-make-him-pay" 
  world view is led by Google (but would include Amazon, Yahoo eBay and Skype) 
  exits to empower the user by offering him a broad environment of tools 
  intended to support business, learning or entertainment interests. This 
  emerging counterweight to the duopoly is becoming known as the ASPs (application 
  service providers). However, we had also better recognize that the 
  environments of the ASPs include walled garden characteristic of their own and 
  may not be immune from the influence of IMS. 
   
  Seeing what is at stake in communications revolutions has never been easy for 
  those caught in their midst. COOK Report subscribers and mail list members 
  understand the swirling complex of issues in a way that average members of the 
  public do not. As Andrew Odlyzko wrote on September 20: "The bulk of the 
  population most likely does not know or understand the issues". That was 
  certainly the case in the past. The "cheap postage" fight in the first half of 
  the 19th century was not a great popular movement. And even after the fight 
  was over, people had to be taught how to use the mail for social communication 
  (with a brisk trade in how-to books). Similarly, in the early 20th century, 
  the marketing of telephone for social communication did not come out of 
  popular clamor, but was a result of the telcos finally waking up to the 
  opportunity they had. 
   
  Odlyzko's insight about the opportunity to promote being missed by the telcos 
  and Google's ongoing efforts to turn itself into an environment that becomes 
  the first choice of everyone's interaction with their network environment is 
  compelling. Google is turning itself into a combination of telephone directory, 
  library and mapping service to become a one-stop reference for everyone who 
  plans business, education or research activity. In the future fewer and fewer 
  people will be engaging in their own business development or research without 
  access to a computer and the network. At one point MicroSoft wanted to become 
  the Operating System for the Internet. It failed. Google it seems has similar 
  goals. It will likely to get further along this path than did Microsoft. 
   
  In contrast to Google's expansive environment there are a new range of 
  business offering the telco's rearguard, turf protection enticements. Verso 
  Technologies has announced "a `carrier-grade applications filter' that can 
  block so-called bandwidth drains such as Skype, P2P messaging, streaming 
  media, and instant messaging." The old guard tries to do business by enticing 
  the carrier to buy its services, wall in its customers and compete against 
  their interests by blocking the services that customers want most. 
   
  I suppose it is a hallmark of the capitalist idea of the free market that 
  makes room for someone to try to sell a service like Verso's that says to the 
  carriers your old model is salvageable. It is sad and is to be hoped that 
  carriers will refuse to buy. Fear and desperation however are powerful 
  motivating forces. In the absence of an alternative motivating vision, the old 
  management may well try foolish rearguard actions to defend the indefensible. 
   
  That it is indefensible was demonstrated on September 21 when James Enck, 
  author of Eurotelco blog, described his experience with Google Secure Access. 
  The upshot was that James was wirelessly connected to the net at a carrier 
  conference in London. He had opened the Google Secure Access Wi-Fi client to 
  see what would happen. Much to his surprise he found himself connected via a 
  Google VPN to Google's Secure Access Portal in San Francisco. 
   
  Richard Stastny offered the following analysis: "Certainly the ability to run 
  a VPN tunnel from a client machine to a secure server or portal is no big deal. 
  The point to focus on here is that providers (especially mobile operators) 
  have started to block VOIP in general as well as Skype, because they want to 
  keep users within their expensive 'walled gardens'. But they cannot do this by 
  blocking all VPN traffic because they would loose the business customers. So 
  you cannot only check your e-mail via the Google VPN, you can also use the 
  company SIP-server to make VoIP calls. I always told the mobile operators that 
  blocking VoIP is useless because if the start doing (and they did), somebody 
  immediately will offer a VPN service to the Internet for the general public. 
  And Google (clever as they are) did. Furthermore, if you do not trust Google, 
  you can even set up your own additional VPN on top of theirs." 
   
  The Carriers mode of business has traditionally been to carry the bits. They 
  have not become adept at providing comprehensive environments for doing 
  business. This is what Google is now attempting in very impressive ways. Ebay 
  Skype, Yahoo and Amazon also offer comprehensive but more focused environments. 
   
  As the Carriers come to understand that commodity IP transport and their last 
  mile monopoly are the only things they have going for them, they have to 
  either try to carry their own content inside a walled garden and convince 
  users to pay extra for the privilege of staying in the garden or they have to 
  design a services delivery platform where they can encourage independent 
  content providers to hop on by paying some kind of channel content 
  distribution fee. The only problem is that two years ago before the 
  solidification of the duopoly took place an independent service provider would 
  be able to offer his service for essentially the cost of a website or server 
  at a network exchange point. Now the service provider still has these basic 
  connect expenses but in order to be carried to the carrier customer it will 
  have some additional percentage of its revenue to be paid to the carrier. And 
  since there is no more common carriage involved the carrier can charge 
  whatever it feels the traffic will bear. 
   
  Disney as a company almost as big as Verizon would be happy to pay Verizon 
  distribution fees if it would do content policing and other services for 
  Disney. But as we shall see in a moment there is an issue of reverse scale. 
   
  OBOC by the "Book" 
   
  PriceWaterhouse Coopers published a 44 page study called IP Transformation: 
  Beyond the Triple Play http://www.pwc.com/techforecast/pdfs/IPTrans_web.pdf. 
  Dated July it was only announced in September. 
   
  As the Carriers now all realize that their dependent business models are 
  imperiled, they are beginning to frantically work on shoring up their IP 
  futures. This November December issue presents detailed discussion of IMS 
  which Martin Geddes derisively refers to as the Internet Monetization System. 
   
  The PWC study is very well written and very clear in most respects 
  presentation of the incumbent's play book. It takes the triple play fro 
  granted but then shows the carriers how to go "beyond" that to ensure their 
  financial futures. The key we are told is "An open-but-owned-and controlled (OBOC) 
  strategy". The paper is presented in seductive and logical fashion and the 
  "open" caused me to drop my defenses and rush into enthusiastic support. 
  However pushback on the symposium mail list was immediate and strong. OBOC is 
  not quite what it seems at first glance. The following three paragraphs are 
  direct quotes from the paper. 
   
  "An open-but-owned-and controlled (OBOC) strategy will be crucial if carriers 
  are to leverage IP transformation into long-term success. OBOC describes a 
  competitive environment where key product standards, especially interface 
  specifications that permit interoperability, are owned as intellectual 
  property but are made available to others who develop complementary components, 
  systems, or services."(page 3) 
   
  "Carriers currently provide open Internet access (simple TCP/IP) to consumers 
  and third parties like Amazon, Yahoo, eBay, and Google, but fail to provide 
  differentiated services that would create value for third parties. Third 
  parties provide functions such as identity management (IdM), digital rights 
  management (DRM), and billing, which are not part of their core services. In 
  an IP world, service providers could continue to manage these functions 
  themselves or outsource them to the carrier, taking advantage of the 
  privileged TCP/IP that is provided by the service delivery environment." 
   
  "In practice, OBOC systems aim to create commodity-like competition around 
  elements chosen by the licensor. Yet these systems remain restricted in some 
  way, increasingly locking in the installed base as it grows. OBOC systems are 
  in the middle of a spectrum bounded by public availability at one end and 
  proprietary standards at the other. The art of executing an OBOC service 
  environment strategy is balancing which elements are opened to spur innovation 
  and competition to force down price and scale up demand, and which elements 
  are restricted so the licensor can capture a slice of value from each 
  innovation." (page 24) 
   
  In other words, by the OBOC "book" an independent service exists at the 
  pleasure of the incumbent that is free to impose fees or not, as well as to 
  ratchet them upwards or down. What was not immediately clear but became so 
  with list discussion is that OBOC is essentially the same concept as IMS. Each 
  incumbent is essentially told if you have any doubt about what the vendors can 
  deliver, get busy and role your own versions of OBOC services. 
   
  If this model prevails the telco's will become very much like the cablecos. 
  Each will have their channel line-ups. The big boys may or may not bend to the 
  carrier's monetization of their business models. However, niche publications 
  like the COOK Report have no room to bend. And innovative startups of all 
  kinds have unfair additional burdens placed on them. 
   
  Furthermore the plan probably won't work. The incumbents have the most to gain 
  by assessing the ASPs fees for the delivery of their services but it is 
  doubtful that the ASPs will pay. If they are blocked it is likely they will 
  tunnel. 
   
  Jeff Sterling who runs a WISP in Boise Idaho said it best. "I personally 
  enjoyed the read and I'm thankful to have a look at the incumbent play book. 
  Here are a few reactions. 
   
  1) OBOC is a political counterpunch to the net neutrality argument and to a 
  lesser extent publicly-owned networks. 
   
  2) OBOC is the rose-colored glasses used to divert financial analysts 
  attention away from the mess the incumbents are in. Primarily referring to 
  commoditization of their value proposition, their inability to adapt to the 
  end-to-end IP economy, and their inflexible B/OSS. 
   
  3) OBOC is also a way for incumbents to rev up the marketing engine and 
  capture the rhetoric of the opposition: IP transformation, broadband ecosystem, 
  service-oriented architecture. 
   
  4) An OBOC network is what UTOPIA and other municipal projects are. The 
  difference being varying degrees of openness and control. For example, an OBOC 
  network could be a member-owned cooperative that builds and operates a network 
  to benefit its members. 
   
  5) OBOC is not inherently evil. Most transportation systems could be 
  classified as OBOC systems. The question is who owns and controls a network 
  and for what purpose. 
   
  Contrast OBOC to Martin Geddes analysis of Google's business model. 
   
  http://www.telepocalypse.net/archives/000761.html#more 
   
  We quote Martin: "Here's Google's situation. Google isn't a search engine 
  company; it brokers connections between people and corporations for profit. 
  The media properties provide context for the relationships. Search is just one, 
  albeit dominant. Orkut, despite its fizz-bang-pfizzzzzzaway, is sort of the 
  social networking equivalent of Skype's on-net calling. It's always going to 
  be a free service, and just providers more contextual fodder. And so on 
  through photos, books, maps, etc. — all just fodder for connection people and 
  corporations for fun and profit. 
   
  I'm just doing a précis of what other observers have written, no new insights. 
  Move along, please. 
   
  Note that broking of connections and relationships is more than just 
  advertising. Google is more than adverts. Otherwise, why not just make all 
  AdSense ads non-clickable? That's what adverts are — calls to action without 
  an integrated fulfillment mechanism. As such, "on-line advertising" is an 
  oxymoron. 
   
  The e-commerce value chain 
   
  Google is competing in a long transaction value chain that looks something 
  like this: 
   
  0. Demand stimulation/market formation. Self-awareness of user need, awareness 
  of market solution. The domain of traditional marketing. 
   
  0. Capture attention. The user is presented with ads, and eventually sees a 
  proposed solution to a problem the user has. In the user's mind, the 
  connection is ready to be made. In the old world of directories, this is (i) 
  finding the category of vendors who match your problem (often something that 
  isn't intuitive if you're after something more complex than a taxi or flowers), 
  and (ii) filtering on the locality/capability criteria you have. By the end of 
  this stage the user feels "I am aware of a potentially relevant solution to my 
  acknowledged problem". 
  
    - 
    Connection. The user clicks on a link. The connection is only one-way; 
    the advertiser doesn't know who the user is, or what they really want. An 
    extended Yellow Pages advert is the analogue version of connection. The user 
    is now engaged with a particular solution provider and is paying attention 
    to their message. 
 
    - Contact. 
    The user and advertiser engage in bi-directional contact. The user presents 
    some form of identity (e.g. gives a phone #, e-mail address, etc.). This is 
    like calling the 800 number. 
 
    - Transact. 
    The user's requirements are codified, and a non-repudiable contract is 
    formed to deliver some good or service. 
 
    - Settle. 
    Payment is remitted. A third party like a bank or Paypal is normally 
    involved. 
 
    - 
    Fulfillment. The goods are dispatched. 
 
    - Delivery. 
    The goods arrive. 
 
   
  Google's competitors aren't search engines 
  per se. Google is competing for transaction value chain slices against eBay, 
  Amazon and even vertical search like Craigslist. Of course, chop off the 
  search engine leg today, and the Google animal as a one-trick pony falls over. 
  But Skype could equally be another leg on the Google animal." 
   
  Structuring Transactions 
   
  Martin continues: "Amazon and eBay have their own twists on transaction 
  enablement. The former is pretty full-spectrum, with the web site 
  recommendation engine doing the marketing on behalf of the product vendors, 
  all the way to actual dispatch of the goods — and even delivery for some 
  digital goods. eBay integrates payment and settlement (Paypal), but is weak at 
  the capture stage because you need to go there first to initiate a search. 
  There's no "did you know someone can solve this problem for you?" eBay sidebar 
  as you browse around. On the other hand, eBay has memory of your identity and 
  reputation; Google just delivers anonymous bodies to the shop door and 
  disengages from the transaction entirely. That's a strange way to treat 
  customers, not even attempting to make an introduction. Impolite, at the very 
  least. 
   
  Both eBay and Amazon are able to deal with a relatively narrow range of 
  possible commercial transactions, huge as the volumes may be within that 
  range. Simple stuff like "I want a red one" in Amazon and eBay means adding 
  another SKU. Every nail is hit by the "add another inventory item" hammer. 
  Whilst there are platform APIs, the ability to define new forms of interaction 
  with the user are very constrained by the existing business processes and 
  transactions. 
   
  So Google offered totally unstructured transactions with no integration of 
  user identity; eBay and Amazon offer structured transactions, with limited 
  flexibility, and some user identity (but isolated within their commerce island). 
   
  The future transactional user experience 
   
  Fast-forward five or ten years. What sort of transaction and commerce 
  experience do you expect to have? Picture yourself buying a vacation, talking 
  to an agent. The agent is co-browsing with you; perhaps you would like this 
  hotel? Or that one — it's a bit nearer the beach, for just a little more 
  money? You would never have to dictate basic personal data. The agent would 
  know you are indeed who you claim to be. The agent might not, however, get any 
  of your personal data, or even phone number. They can contact you, but your 
  identity is opaque, and if they spam you later, you can cut them off easily," 
  Geddes concludes. 
   
  Extracting Tolls 
   
  Geddes' analysis shows how Google is in the midst of becoming an 
  all-encompassing environment. But it is an environment that facilitates rather 
  than restricts its users. By way of contrast the telco and cable co's are 
  there to extract new tolls from their customers at every turn. ARPU says it 
  all. The winner in this world is he who most successfully empties his 
  customer's pockets. 
   
  Google is not there to fleece its customers but rather to provide them with 
  the best possible tool sets to do business no matter what their business may 
  be. The businesses that want to be seen more readily by the users of the 
  Google environment are free to step up and pay for advertisements that are the 
  most targeted and least "in-your-face" of any on the net. For example Google 
  map APIs are open free for use by others. Google talk is open in its design 
  encouraging others to use it. Google is open source. If information is power 
  Google has vast stores. It is to be hoped that it uses its power wisely. While 
  it is too early yet to predict the outcome the communications and knowledge 
  based environment that Google is building is the environment necessary to 
  anyone who wishes to play with globalization and the so called new flat world. 
   
  Having to FTP rather than email a Powerpoint deck on grid computing because it 
  is a megabyte over the duopolists' size limit just doesn't "cut" it. There is 
  a paradigm change here and the change is based on the assumption that networks 
  will be there in the background as enablers of a landscape where coming to do 
  business will be productive for all involved, where costs will be low because 
  the technology is new and cheap and not encumbered by three earlier 
  generations of debt. It looks like it may pan out to be an environment that 
  people will want to pay to play in. Because costs are kept low the cost of 
  playing may not be overwhelming. Frameworks of operation can be 
  self-constructed rather than predefined by sales contracts and product cycles. 
   
  People will pay for access to a tool set in an environment that delivers the 
  best that technology is capable of rather than the least benefit for the 
  highest return to the old line walled garden gate keeper. If Google build the 
  best environment it is not so hard to imagine that people world happily pay 
  Google a monthly fee for access to the environment. Right now it is an 
  information environment. One most interesting question is whether or not it 
  can become an access provider as well as information host. 
   
  The next round then looks to be between the Google environment and the 
  monetize-thy-user IMS squeezing machine being constructed for use by the 
  telcos. Of course a word of caution is in order for pressures could build that 
  would push the Google environment in the IMS direction as well. 
   
  IMS and Fat Wasteband 
   
  The issues invovling IMS are coming into better focus. Consider the following 
  exchange. 
   
  Coluccio: After some lengthy and somewhat instructive discussion on the 
  security perils of VoIP in the Enterprise, a recent article http://www.networkworld.com/news/2005/091905-von.html 
  concludes as follows: 
   
  "Security worries are shared by businesses considering VoIP, according to a 
  recent study by In-Stat. The task of securing VoIP networks is among the most 
  immediate concerns of IT executives deploying converged networks, recent 
  research shows. According to a 2005 survey by InStat, 75% of companies that 
  have VoIP deployed plan to replace their firewalls, VPN gateways and 
  intrusion-detection systems to better support converged traffic. The research 
  firm says most VoIP-focused companies plan to implement these changes over the 
  next year. 
   
  "Service providers at the show as well as equipment vendors are expected to 
  tout their adoption of a network standard called IP Multimedia Subsystems (IMS 
  ) that is meant to create a common IP network architecture that will enable 
  flexible, quickly created IP services based on products made by many vendors. 
   
  "Convedia and Covergence say they will announce that their gear is being 
  installed in specific carrier networks, but would not say which ones. Other 
  vendors plan to announce that their products either comply with IMS or will do 
  so soon." 
   
  What are the implications of IMS where the larger world of VoIP and other m-m 
  delivery schemes to the residence and So-Ho are concerned, and how will it 
  impact on the openness of inter-networking as we've come to know it today? Of 
  course, in order to adequately respond to my question above, one must be 
  fairly conversant and well-read in the nuances associated with IMS. And that's 
  the rub: The requisite time and labor to acquire the necessary level of 
  knowledge about something so non-intuitive as IMS that one side of you feels 
  natively opposed to, just to be able to discuss it intelligently in the first 
  place. Hence, the room for conflict. 
   
  COOK Report: Well Frank I have a question for you. If you consider enterprise 
  users, large financial institutions, in particular, why would IMS be important 
  unless you see it as a factor in determining how continued dependency on 
  carrier networks will cost your clients more and more and more in the future? 
  Are your clients not now very near the tipping point of where build your own 
  makes operational sense? But is there yet another complicating factor that 
  even the largest enterprise nets have to connect to the PSTN at some point and 
  at that point do you fear that IMS fees will be there to bite them? 
   
  In your prior post IMS is being sold as a part of security fixes for VoIP - 
  are these issues always going to be there regardless of whether the enterprise 
  builds it own net because even Boeing at some point must connect to the PSTN? 
   
  What is the overriding factor? Gain control and certainty by building your own 
  or know that at some point regardless of what you do you still have to connect 
  to the rest of the world? 
   
  Coluccio: IMS is mentioned in conjunction with security, and I suspect it will 
  find a home there, too. And while costs are always important to enterprise 
  users, my points had more to do with networking transparency and the avoidance 
  of unnecessary kludges. But those are some good, reaching questions, Gordon, 
  which I'll attempt to address. 
   
  I've been looking at IMS and IPSphere for several months and I have posted a 
  number messages to this list about them, starting with the "don't get skyped" 
  one last May, expressing not only my concerns (Hi Richard!), but due to a lack 
  of greater understanding, some ambivalences at this stage of the game, as well, 
  since beneficial outcomes to their development, assuming they exist, have not 
  yet become clear. For example, are there some aspects of security, or any 
  other attribute, that could actually be enhanced by their integration into 
  today's IP protocol suite? I don't know the answer to that question, yet. 
   
  To briefly summarize a couple of my earlier posts and the subsequent 
  discussions they triggered, we discussed the toll-gate aspect of the suite, 
  i.e., how these protocol suites have been designed to favor carriers' 
  monetization and profit margins without necessarily adding 
  identifiable-at-this-time benefits to the end user experience (indeed, 
  potentially impeding some capabilities, in the process), and some of the 
  learning curve headaches the rest of us will have to endure in the process of 
  watching this all play out even before we know for sure that it's going to 
  stick to the wall. 
   
  One concern, and this addresses many of your questions, is that if the basic 
  building blocks that we've come to know as network elements gradually begin to 
  alter and become reshaped over time in compliance with IMS, or any other set 
  of restrictive standards, then even when you build your own you, unless you 
  are equipped to build network elements yourself, you are subject to the same 
  limitations dictated by the constructs and tools we're talking about. This, no 
  matter what. Building your own goes far beyond the act of filling inner ducts 
  that have been placed in conduits with fiber and slapping on a DWDM that feed 
  Layer 3 gear. Building your own also means provisioning of applications 
  platforms and the services they avail themselves, too. 
   
  In the case of enterprises attempting to escape the grip of Centrex and 
  LEC-based voice services, they are now finding themselves having to select 
  between IP-PBXs, which, like wireless SMS and voice services, are also 
  gravitating to the same set of IMS-based architecture we're talking about. 
  Video conferencing, ditto. Virtual private LANs that depend on centralized 
  policy and security administration will be next. You see where this one goes, 
  I think. 
   
  Secondly, very often rolling your own means outsourcing parts of the 
  enterprise network to application-specific ASPs, whose servers do not work in 
  a vacuum. Clients, in turn, will require compliance to how those servers work, 
  hence the alteration of code on desktops and enterprise gateways. Slowly but 
  surely, this is the way application – and application code – creep, spreads. 
   
  So, if you take these assumptions to the extreme, you begin to see that one 
  cannot "gain control and certainty by building your own" if the underlying 
  designs of the only building blocks available to the end user organization 
  have been dictated by carriers. 
   
  Beware of IMS Like Network Elements 
   
  COOK Report: So as the LECs swallow the carriers and the big enterprises 
  wonder what to do next? They must be asking whether they let the carriers 
  build for them and give them the bill, or try to build it themselves? 
   
  Frank Coluccio says: "One concern, and this addresses many of your questions, 
  is that if the basic building blocks that we've come to know as network 
  elements gradually begin to alter and become reshaped over time in compliance 
  with IMS, or any other set of restrictive standards, then even when you build 
  your own you, unless you are equipped to build network elements yourself, you 
  are subject to the same limitations dictated by the constructs and tools we're 
  talking about. This, no matter what. Building your own goes far beyond the act 
  of filling inner ducts that have been placed in conduits with fiber and 
  slapping on a DWDM that feed Layer 3 gear. Building your own also means 
  provisioning of applications platforms and the services of which they avail 
  themselves, too." 
   
  COOK Report: Is IMS someone's revenge for 20 years of post divestiture open 
  standards and open source? With everything becoming a commodity and being 
  somehow simplified, did someone feel the need to put proprietary secret sauce 
  back in the mix? 
   
  How did IMS get from AIN on steroids to VoIP security? Is it now a set of 
  hooks into which anything can be shimmed? 
   
  Looking at Frank's reference to network elements - We learn at http://www.sprint.com/sprint/analyst/checklist/netelem.html 
  that "A network element is a facility or equipment used in the provision of a 
  telecommunication service, including features, functions, and capabilities 
  such as subscriber numbers, databases, signaling systems, and information 
  sufficient for billing and collection, or used in transmission, routing, or 
  provision of a telecommunications service." 
   
  So network elements once-upon-a-time were open architecture - interoperable 
  standards defined? Then from a regulatory point of view, what's the deal with 
  a network element? That they are no longer open - right? In other words they 
  can become as proprietary as IMS - like as you want to make them. Since they 
  are the central building blocks, you can then no longer get any other building 
  block that the one the telco insists on you having? Because only the telco IMS 
  provisioned one will inter connect to the PSTN. In the future you connect to 
  the PSTN not on the basis on any open standards but solely on the telco's 
  terms? 
   
  For the moment these questions are largely rhetorical. Other than a feeling 
  that IMS will be very important our experts are not yet agreed on the outcome. 
  Frank Coluccio understands that it will be very important and is cautiously 
  watching it very closely. Richard Stastny doesn't seem to like it at all. 
  Richard wrote on September 27th that: The basic problem of SIP or IMS or 
  whatever is the device du jour is IP Interconnect. If this is solved, 
  everybody can interconnect with everyone else. IMS is basically SIP on 
  steroids. 
   
  Fred Goldstein is very gloomy in his disagreement. 
   
  Goldstein: IMS doesn't remind me of SIP in the least. SIP's value proposition, 
  its strength and weakness, is end-to-end communications across an Internet 
  that has absolutely no knowledge of the SIP context. It conforms to layering, 
  with the SIP layers riding above the IP layers. Its weakness is that the 
  Internet is a sewer of spammers, DDoSers, and other crap that firewalls are 
  needed to block, along with NATs, so pure SIP doesn't necessarily work 
  everywhere. But it's a nice thought. 
   
  IMS has the counter value proposition. It's more like a session Border 
  controller on steroids, standing in between SIP clients. It ignores layering, 
  using a beads-on-a-string view of network elements. Its strength is that the 
  Internet is a sewer of spammers, DDoSers, and other crap, often making session 
  border controllers and firewalls necessary. So it offers network operators a 
  way to use a set of network elements to attempt to take control over SIP and 
  other end user applications. Now and then it might work. But it's a nasty 
  thought. 
   
  If raw clean IP were available everywhere, then IMS would probably not happen. 
  But most mobile operators have never provided IP -- they've provided WAP, and 
  sometimes limited, filtered IP. So IMS comes from their view of the world, 
  where there is no user-owned LAN or computer; rather, the "terminal" is a 3G 
  handset approved by the mobile operator and operated under its license. 
   
  Wireline providers to date have provided raw IP, but the US is moving away 
  from essentially ALL of the protections that made the Internet possible. 
  Common carriage is largely gone, so the wire owners are now allowed to 
  intercede inside the user payload. This prevents ISPs from connecting to their 
  subscribers via telco leased facilities. While the biggest enterprises will be 
  able to get raw fiber or microwave links to surviving backbone ISPs like, say, 
  Savvis or Level 3, the mass market won't. And even those backbone players are 
  often "in play", being bought up by anti-Internet Bells. For instance, Qwest 
  just sued SBC for interfering with its attempts to purchase XO and Time Warner 
  Telecom (not to be confused with the cable or media company that spun it off). 
  So you could find your Internet connection replaced by a Fat Wasteband 
  connection of IPsphere Services and no IP connectivity. 
   
  That's the potential scenario we're facing here in the US, where the ILECs are 
  disavowing themselves of their traditional role of common carriers. To date we 
  still have Special Access tariffs for clean leased circuits, priced for "enterprise" 
  use, but in most cases they are not currently subject to any price regulation 
  (not even price caps, except in the most expensive rural areas), so mostly 
  well-heeled enterprises purchase circuits that depend on them. Competitive DSL 
  is slowly being cut off, as local loop unbundling obligations are phased out. 
   
  COOK Report: David Reed is more optimistic. 
   
  Reed: IMS is part of a strategic game (economics meaning) being played. The 
  game is about network externalities, not about traffic. About the "options to 
  connect", not the connections. In other words, it's about Metcalfe's Law and 
  Reed's Law, not bisection bandwidths and superrouters. 
   
  Frank correctly notes that enterprises largely connect with a diverse set of 
  peers, and thus if IMS-compatibility becomes a dominant thing in the "public 
  VoIP" world (just like the "public internet" world), enterprises will be 
  forced to connect via IMS. Yeah, the Fortune 500 companies could construct a 
  private IMS-free VoIP network for all calls that don't go to destinations 
  outside the club. But the club would be too small, unless the club forms an 
  open, anti-IMS network that becomes a standard for all, not just for the 
  favored few bigcos. 
   
  So IMS, in that scenario, would call the shots, indirectly but powerfully. 
   
  Look at how HTML (even with its initial weaknesses) and HTTP essentially 
  killed Lotus Notes (I was a minority among the Lotus Notes fans at Lotus in 
  arguing to make Notes a non-enterprise standard, arguing against the marketing 
  and design decisions that led to it being a closed, intra-company product 
  because of the externality issue - that's part of where "Reed's Law" came from). 
   
  IMS is, right now, not winning this strategic game. I'm skeptical they can win, 
  because to win the game you have to be open, and the phone companies just 
  can't play a strategic game without pulling their punch in a way that 
  ultimately is self-defeating. They'll be like the Unix companies - owning a 
  winning standard, but instead forming a circular firing squad. 
   
  But in the meanwhile, IMS is something the enterprises that run their own 
  telephony systems WILL have to care about - if only to decide to jump on a 
  different bandwagon than IMS that captures the network externalities more 
  efficiently. Let's hope it is based in end-to-end SIP, which is still sitting 
  out there waiting to be exploited without creating troll bridges for the 
  telephone trolls to break up the interoperability that the Internet created 
  and currently exists. 
   
  COOK Report: The stakes are large. I am preparing to be the lead off speaker 
  at the PNC 2005 meeting in Honolulu on November 1, 2005. This is a meeting of 
  three organizations PNC (Pacific Neighborhood Consortium), PRDLA (Pacific Rim 
  Digital Library Association), ECAI (Electronic Cultural Atlas Initiative) -- 
  will offer its perspective and expertise on the issues of digital collection 
  and digital libraries in the global community. I have been reviewing a large 
  slide deck on grid computing (111 slides). It is the first look at grids I 
  have had since about 2001. These grids are turning into a huge global resource 
  for basic research and database work in almost every imaginable field of study. 
  The leading work on both building and using this infrastructure is being done 
  largely outside the United States. Starlight at the University of Illinois 
  Chicago and National Lambda Rail are our only leading edge resources. This is 
  yet another area in which our backward propertarian policy may be leading us 
  into a hole that will take decades to dig our way out of. In addition to 
  maintaining our own research infrastructure the ability of the ordinary 
  citizen to benefit from what is happening here will find itself choked off in 
  an IMS Fat Wasteband world 
   
  
     
	----- Original Message ----- 
    
    
    
      Sent: Wednesday, May 31, 
      2006 10:15 AM 
    
      Subject: Re:[wireless.br] Sobre modelos de 
      negócio IP e IMS 
   
  Eu diria esse trancript é algo EXTREMANTE 
  interessante... 
   
  A título de "percepção", o Telepocalypse tem algumas tiradas intrigantes, das 
  quais eu quis compartilhar esses dois posts: 
   
  What because stupid network, Daddy?  
  My elder daughter (age: not quite 3) has become rather inquisitive of late. 
  Every story you read her is punctuated by "what because?" - her long-winded 
  equivalent of "why?" - as well as her personal commentary. Tonight's episode 
  was Beauty & The Beast. Apparently Beauty's mother is absent from the tale due 
  to her having gone on a shopping trip. (I'm not making this up.) So now you 
  know. I also had a bit of fun recently in pointing at her little sister 
  recently and asking where babies come from. Delighted that she knew the answer, 
  she could barely contain herself. "From a taxi!". Quite right, too. 
   
  Anyhow, we have our fair share of worldview framing and conceptual problems in 
  telecom as well. 
   
  Telco misconception #1: The Internet and IP is primarily about 
  disintermediation. 
   
  That's a distinctly ego-centric view of the world. Whilst you personally might 
  experience pain from disintermedation of vertically integrated network 
  products, that didn't figure in the slighest in the design principles or 
  requirements that drove the creation of Internet Protocol. Furthermore, the 
  end-to-end principle is really an appeal to preserve option value in a world 
  of rapid technology change and innovation. By resisiting this force, you're 
  either betting you can supress rival distribution channels for competing 
  innovation, or you can yourself be a lead innovator. Personally, I don't buy 
  either view. 
   
  Telco misconception #2: PSTN voice is all the public want. 
   
  Time to go survey a bunch of Skype users. Sure, they adopted it because of 
  free minutes. But wait a minute. Don't many of these people still use Skype 
  when they could use equally free minutes from their bounteous bucket of 
  cellular minutes? Or from one of the unlimited VoIP or newer all-inclusive 
  carrier plans? 
   
  Despite the still very cramped functionality of handsets for Skype, and the 
  ties to the legacy PC that needs to be always-on, something big is quietly 
  unfolding here. People will be given an even greater taste for advanced 
  functionality as workplaces roll out the newer Microsoft and competing tools. 
  If I were an investor in a telco, I'd be demanding to see a voice and 
  messaging product roadmap. NOW! 
   
  Telco misconception #3: The Internet or "stupid networks" are economically 
  unsustainable. 
   
  Telecom is just another boring networked utility. Yes, you read it here first, 
  folks. Other networked industries manage to stagger on. The electric company 
  doesn't know what I plug into the sockets. The water company is only allowed 
  the most crude of discrimination patterns (e.g. hosepipe bans during droughts). 
  The airline can use proxies for the purpose of my journey, but never can 
  inquire directly as to the purpose of my trip. 
   
  Yes, information goods don't behave the same way as atoms. But the difference 
  isn't as big as you'd like it to be. 
   
  Telco misconception #4: We can block and trap all the traffic. 
   
  Fine-grained price discrimination may be a telco dream, but bits are 
  ultimately impossible to trap that way. All you're doing is engaging in an 
  arms race with your customers as to how well they can cloak their traffic and 
  avoid your toll gates. I'm sorry to have to break the news to you, but Claude 
  Shannon got their first: bits are just bits, no matter how you convey or 
  represent them. In fact, by imposing the "arms race" cost on your customers, 
  and effectivly decreasing the capacity of your pipe (because of the overhead 
  of cloaking and encryption), you're just making the more open competition more 
  attractive. In the beginning you might see some success, but I've got a 
  long-term short position on snake oil. 
   
  Telco misconception #5: If demand for telco application services recedes, 
  people will just spend the money on connectivity instead as its price rises 
  with increased demand. 
   
  No, you're just going to have to return a whole bunch of profit to users as 
  consumer surplus. Revenues are indeed likely to surge, but as long as you 
  insist on carrying the legacy billing, network and care costs of bit-by-bit 
  price discrimination, your margins are likely to look horrible. Small drop in 
  revenue = large drop in margin = hideous stock price oulook. Connectivity 
  isn't an aspirational good, let alone a "flaunt it" one. Your loss is someone 
  else's multiplier effect. 
   
  Today is National Be Nice to Telcos Day  
  After my somewhat acerbic criticism of telco attitudes, here's some antidote. 
   
  Telco reality #1: It isn't stupid people resisting stupid networks. 
   
  I've worked in a telco. I know a lot of people in telcos and who supply them. 
  It isn't a glamorous industry, and probably doesn't attract as much brainpower 
  as top web, biotech, or legal career paths. But I've not met many stupid 
  people in the industry. Emergent outcome of operator behaviour is not coupled 
  to the character of the people employed there. 
   
  Telco reality #2: The road from here to there is difficult and dangerous. 
   
  Operators are slow to change. People lob rocks at them for not catching up 
  with the Internet world. But as we saw in the dotcom boom, there's no shortage 
  of dead ends to follow and overhyped fads ready to claim another victim. 
  Turning from a vertically integrated industry to a series of horizontal 
  players is extremely traumatic. Caution is a virtue, not a vice - although 
  inaction and sloth eventually becomes fatal. 
   
  Telco reality #3: Real people, real lives. 
   
  When I was at Sprint, around 20,000 of my co-workers lost the jobs. Apart from 
  being stressful in itself, it often means taking a new job across the country, 
  moving our kids between schools, your spouse chaning jobs, finding a new house. 
  Worldwide, millions of people are involved in this industry. By the time the 
  dust settles, it's likely to have become a smaller source of employment. 
  Making light of telcos and their pains diminishes a real social upheaval and 
  isn't funny to those experiencing it. Ideally, the transition to a common, 
  pervasive, community connectivity infrastructure would be smoother, but that's 
  not going to happen in most places. 
   
  Telco reality #4: Good advice is hard to find. 
   
  This may be a self-serving comment given my consulting day job, but operators 
  aren't fed much good advice from the top-tier consultancies. I won't name 
  names, because I'm sure they're all similar. At Sprint the advice given was 
  very good when it comes to generic business process re-engineering and cost 
  cutting. But as it relates to the fundamental driver of change - the 
  separation of connectivity from service - the silence was deafening. 
   
  Telco reality #5: Investors are confused and confusing. 
   
  Telcos are sent very mixed signals by their investors. One one hand, they just 
  love the cash flow, and never want to let the cash cow out of the barn for a 
  moment. On the other hand, they're nervous about the future, yet aren't 
  willing to cut any slack on experiments in new business models and products. 
  If your world only extends to the end of the next quarter, "chase the buck" 
  could lead you over a cliff. 
   
  Telco reality #6: Operators aren't evil. 
   
  Telco managers just respond to the incentives their boards and shareholders 
  give them (after a few stops to fill their pockets on the way.). If the heads 
  of Verizon, BT, DoCoMo et al didn't have large lobbying efforts and strong 
  political ties, they would be fired. They are responding to the incentives of 
  the position they find themselves in. Whilst operators may be legal persons, 
  imputing feelings or emotions into them is just a comfortable illusion. They 
  are, they do, they be. 
   
  Courtnay Guimarães Jr 
  Professor & Consultant - Technology Innovation  
    
  Busines School São Paulo - The brazilian school for  
  international management 
   
  
  courtnay@uol.com.br 
  "Practice takes to the hole-in-one"  
  
  http://groups.yahoo.com/group/golfraria/ 
  or  
  
  golfraria@yahoogroups.com 
  "High potential talents accomplish targets no 
  one can  
  do; geniouses accomplish targets no one can even see"  
  Artur Schopenhauer 
   
  
     
	----- Original Message ----- 
    
    
    
      Sent: Wednesday, May 31, 2006 10:11 AM 
    
      Subject: [wireless.br] Re: Merrill Lynch 
      recomenda vender papéis da Vivo... 
   
  --- Em 
  
  wirelessbr@yahoogrupos.com.br, Marcos 
  Cardoso <cmarkoz@y...> 
  escreveu 
  > 
  > Merrill Lynch recomenda vender papéis da Vivo pela
  hipótese de que 
  ela implante rede GSM; ações caem Valor Online 
  > 30/05/2006 16:35 
  >  
  > SÃO PAULO _ A corretora Merrill Lynch decidiu rebaixar para "vender" a 
  recomendação para os papéis da Vivo depois que, em encontro com investidores 
  na semana passada, o grupo Telefônica - dono de 50% da operadora brasileira -
  sinalizou que considera 
  implantar uma rede GSM sobreposta à atual rede CDMA da companhia. 
   
  Raciocinem sobre os termos grifados, and give 
  me a break, will ya? 
   
  Foi observado pouco tempo atrás que  discussões sobre serviços das operadoras 
  são "off-topic". IMHO, discutir os vais e vens do mercado acionário (ainda 
  mais nestes dias de volatilidade) são ainda mais. 
   
  É público e notório que sou funcionário da VIVO, mas não estou aqui neste 
  papel (nem tenho procuração da empresa para defendê-la). o que tenho a dizer é 
  simples: 
   
  1. O business plan de uma operadora, 
  como já foi observado em várias mensagens, envolve decisões que vão muito além 
  de, apenas, considerar preços de aparelhos e a capacidade (ou falta dela) 
  desta ou daquela tecnologia em suportar determinados tipos de serviço. 
   
  2. Se uma operadora é complicado, as considerações de negócio de um grupo 
  empresarial como a Telefonica são ainda mais. O fato da Telefonica 
  "considerar" uma hipótese de planejamento não significa absolutamente nada por 
  enquanto. Pode apostar que eles também "consideram" hipóteses envolvendo WiMax.
  So, what's the big deal? 
   
  3. Estas discussões são táticas. O realmente estratégico são os modelos de 
  negócio para um mundo pós 3G. Ficar atormentado por este disse-me-disse típico 
  do estado de neurose coletiva vivido pelos operadores do mercado financeiro, 
  para mim, é como ficar rearranjando as cadeiras no convés do Titanic. 
   
  Portanto, vou me repetir: give me a break, 
  will ya? 
   
  J.R. Smolka 
   
  
     
	----- Original Message ----- 
    
    
    
      Sent: Wednesday, May 31, 2006 2:11 PM 
    
      Subject: [Celld-group] rede GSM sobreposta à 
      atual rede CDMA 
   
  Home > Valor Econômico > 
  Empresas & Tecnologia > Tecnologia & Telecomunicações 
   
  
  
  Vivo cai quase 13% com recomendação de venda 
  Taís Fuoco 
  31/05/2006 
   
  A corretora Merrill Lynch decidiu rebaixar para "vender" a recomendação para 
  os papéis da Vivo depois que, em encontro com investidores na 
  semana passada, o grupo Telefônica - dono de 50% da operadora brasileira -
  sinalizou que poderia implantar uma rede GSM sobreposta 
  à atual rede CDMA da companhia. 
   
  As ações preferenciais da companhia lideraram a baixa do Índice Bovespa (Ibovespa), 
  com recuo de 12,97%, para R$ 5,70. É o menor preço da série histórica da 
  Economática, que começa em 2001. O Ibovespa caiu 4,54%. 
   
  Hoje, a Vivo é a única operadora CDMA do país, enquanto todas 
  as demais migraram para o GSM, e enfrenta problemas como a falta de cobertura 
  nacional e a clonagem de aparelhos nas regiões onde não está presente. 
   
  
     
	----- Original Message ----- 
    
    
    
      Sent: Wednesday, May 31, 2006 
      6:16 PM 
    
      Subject: [wireless.br] Virgin Mobile oferece 
      minutos “patrocinados” para celular pré-pago 
   
  E em se falando de modelos de negócios...  
  Já que não dá pra tirar do usuário ,cobramos das empresas :) 
   
  Quem sabe, nao pega no Brasil também??? 
  A Anatel deixaria?  
   
  Virgin Mobile oferece minutos "patrocinados" para celular pré-pago 
  Por Daniela Braun, editora do IDG Now! 
  Publicada em 31 de maio de 2006 às 12h18 
   
  São Paulo - Operadora virtual móvel norte-americana oferece tempo de ligações 
  em troca de acesso a vídeos de anúncios. 
   
  A Virgin Mobile passa a oferecer minutos gratuitos em ligações para usuários 
  de celulares pré-pagos que concordem em assistir vídeos de anunciantes e 
  responder questões sobre os anúncios. 
   
  Respostas corretas resultam em minutos gratuitos para ligações. Os usuários 
  também podem aceitar receber SMSs com anúncios e descontos. 
   
  Para participar, os clientes devem se cadastrar no SugarMama no site da Virgin 
  Mobile, preenchendo um perfil demográfico. A oferta é totalmente voluntária e 
  pode ser desabilitada pelo usuário. 
   
  A empresa, operadora virtual que opera na rede da Sprint Nextel, já assinou 
  com a Microsoft, Pepsi-Cola e com uma organização que defende a prevenção do 
  tabagismo como anunciantes. 
   
  "Nossos clientes querem tentar coisas novas e eles vêem mensagens patrocinadas 
  como entretenimento", defendeu Howard Handler, chief marketing officer (CMO) 
  da Virgin Mobile USA. 
   
  "Isto pode ter apelo para usuários de pré-pago, que precisam economizar 
  créditos, mas para usuários de planos com 700 a 1,2 mil minutos ou mais seria 
  difícil oferecer anúncios suficientes para tornar o serviço interessante", 
  defendeu o analista do IDC Sean Ryan. 
   
  Para o presidente do Teleco, Eduardo Tude, essa é justamente a razão pela qual 
  o modelo poderia enfrentar dificuldades no mercado brasileiro. "Quem toparia 
  no Brasil seria um usuário de celular pré-pago que não tem dinheiro para 
  gastar com um cartão. A questão é qual anunciante teria interesse em oferecer 
  um produto a esse público?", questiona. 
   
  Para Ryan, da IDC, o futuro dos anúncios em celulares está em mensagens 
  associadas a serviços de dados, como streaming de vídeo e áudio. "Você está 
  pedindo à pessoas para perder um pouco do controle que têm sobre seus 
  telefones", defende o analista. 
   
  "Acho que os anúncios vão funcionar melhor com serviços de entretenimento", 
  acrescentou, citando uma ação da ESPN em que os usuários de celular assistem a 
  anúncios enquanto esperam informações sobre o placar de jogos. 
   
  O SugarMama é oferecido pela Ultramercial, parceira da Virgin Mobile. 
  Courtnay Guimarães Jr 
  Professor & Consultant - Technology Innovation  
    
  Busines School São Paulo - The brazilian school for  
  international management 
   
  
  courtnay@uol.com.br 
  "Practice takes to the hole-in-one"  
  
  http://groups.yahoo.com/group/golfraria/ 
  or  
  
  golfraria@yahoogroups.com 
  "High potential talents accomplish targets no 
  one can  
  do; geniouses accomplish targets no one can even see"  
  Artur Schopenhauer 
   
  
     
	----- Original Message ----- 
    
    
    
      Sent: Thursday, June 01, 2006 1:18 PM 
    
      Subject: RES: [Celld-group] RE: Vivo perde R$ 
      179,3 milhões no 1º trimestre 
   
  
  
  
  Rodrigo 
   
  São interessantes suas colocações, mas permita discordar das suas colocações 
  não acho que a Telefonica quer comprar a parte da PT por ser um grande negócio 
  e quanto a questão dos terminais pois independente de qualquer coisa se o 
  volume de um produto aumenta a tendência do custo e cair ou seja por aumento 
  de escala ou por poder de negociação. 
   
  Quanto a Tecnologia CDMA pura eu acho que esta morta, o tempo entre ela poder 
  crescer e a chegada do 3G não vai haver tempo para este  crescimento. 
   
  Quanto a situação do CDMA/GSM já escrevi aqui anteriormente e volto a repetir, 
  ficou uma questão comercial na qual a posição da Qualcomm abrindo parte do 
  direitos de royaltes poderia ter modificado este quadro, queria que alguém 
  achasse um Videocassete Betamax, ele é muito melhor que o VHS, se bobear nem em 
  museu. Qual o motivo disto, enquanto o VHS teve uma política de licenciamento 
  grande e acessível o Betamax ficou proprietário e caro e por melhor que fosse 
  sumiu. 
   
  Quanto a Vivo acho que a questão são os números e o investimento, acho isto 
  mais que a definição tecnológica, se vocês prestarem a atenção até pouco tempo 
  a Vivo fazia pressão pela antecipação do 3G e hora surgia boatos da 
  sobreposição da rede CDMA por GSM, vocês podem pensar o que isto tem a ver com 
  a questão, pensem vocês uma empresa que opera CDMA em uma única localidade (no 
  México fez overlay para GSM e no Peru não conta porque a operação é pequena), 
  é obrigada a ver seus clientes da Europa e de outro países da América Latina 
  vir para o Brasil e usar rede da concorrência, TIM, Claro, etc.. isto é dor de 
  cotovelo e fere o ego. 
   
  A questão na minha opinião é simples, sobrepor a Rede GSM agora tem um custo 
  muito grande de Rede e principalmente na troca do Handsets, para fazer este 
  investimento eles teriam um tempo de implantação e que amortizar este 
  investimento antes do 3G, isto é com certeza perda grande. Na minha análise 
  eles estão tentando antecipar o 3G porque de repente mesmo com o subsidio dos 
  Handsets 3G que são mais caros valeria a pena investir em uma rede que eles já 
  planejam implantar no futuro e que já permitiria alguma integração com redes 
  que eles já tem em outros paises, já existem terminais GSM/3G, do que 
  implantar uma nova rede GSM que não daria nenhuma diferença dos concorrentes 
  que eles estão enfrentando. 
   
  Neste caso estou pré-supondo que a Vivo vai adotar WCDMA que é a evolução 3G 
  do GSM ao invés do CDMA2000, que seria a melhor escolha para a Qualcomm. 
   
  Alem da Vivo se colocar no marketing de inovação e líder de tecnologia, 
  maketing que hoje eles estão fazendo de tudo para mudar pois a visão para a 
  população geral é que o GSM e mais moderno, visão que na minha opinião vem dos 
  serviços ofertados nos handsets GSM que são em maior número devido a base de 
  clientes ser maior. 
   
  O único problema ao meu ver é que se fizermos uma análise técnica do momento 
  não a necessidade de implantar Redes 3G neste momento no Brasil, não existe 
  serviços que demandem a banda que o 3G oferece, isto pode ser suprido muito 
  bem com as redes 2,5G, alem do custo de rede e Handsets ser muito alto para 
  para a realidade de uso e de "ticket"(valor médio de conta)brasileira. 
   
  O único motivo para 3G no Brasil neste momento seria atender a Vivo que optou 
  por CDMA decidiu não mudar quando pode, que levaria vantagem de já ter uma 
  rede onde já foi amortizado a maioria senão a totalidade do investimento 
  perante as empresas que ainda estão amortizando o investimento em GSM, onde 
  temos empresas como a Telemig e a CTBC que implantaram redes GSM recentemente 
  e ainda não amortizaram este investimento.Isto é uma opnião e anlálise 
  pessoal, não se vão concordar mas acho que são pontos a serem analisados. 
  Um abraço 
  Itamar 
   
  
     
	----- Original Message ----- 
    
    
    
      Sent: Thursday, June 01, 
      2006 11:52 PM 
    
      Subject: [wireless.br] RE: [Celld-group] RE: 
      Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre 
   
  
    
    
    Itamar, 
    Permita-me discordar em alguns pontos. 
     
    - Tecnologia “CDMA pura” é usada na interface aérea WCDMA, portanto não esta 
    morta. 
    - CDMA já chegou ao 3G com o CDMA2000 1xEV-DO 
    - A vivo já tem 3G.  
     
    Concordo que uma opção da vivo é ir para o WCDMA, mas ao contrário do que 
    você disse, acho que quem tem pressa para WCDMA são as operadoras GSM.
     
    
    
    Talvez a vivo esteja apenas esperando o tiro inicial 
    que obviamente, será dado por alguma operadora GSM.  
    Sds, 
    Evandro 
     
   
  ----- Original Message -----  
  From: Rodrigo Garcia Corbera  
  To: Celld-group@yahoogrupos.com.br  
  Sent: Friday, June 02, 2006 5:56 PM 
  Subject: RE: [Celld-group] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre 
  Olá Itamar, 
  Coincidentemente hoje estou nos EUA em um congresso sobre aplicações para 
  ambientes de execução de programas BREW. Para aqueles que não sabem, BREW é 
  uma tecnologia desenvolvida pela Qualcomm que cobra royalties sobre o seu uso. 
   
  Hoje assisti a duas apresentações muito interessantes, portanto informação 
  QUENTE. 
   
  1) TIM diretamente falando via seu VP de tecnologia da Itália:  
  Em resumo, ele disse que a TIM está fortemente empenhada em unificar as 
  operações Móveis e Fixas na chamada Convergência que é dada principalmente no 
  lado da interface com o usuário, na unificação da sua experiência com a 
  operadora e nos serviços oferecidos com a devida integração e 
  interoperabilidade.  
  Pois bem, a TIM decidiu que vai usar o 
  ChipSet da Qualcomm para todos os seus serviços 3G e integrar as soluções da 
  Qualcomm em seus aparelhos e sistemas.  
  A expressão foi “o valor adicionado pelas soluções da Qualcomm garante um 
  caminho de evolução tecnológica o qual é a chave para a visão de futuro que a 
  TIM deseja criar.”. Isso significa que há muito valor nas soluções que pagam 
  Royalty pois efetivamente geram valor e criam um competente caminho para 
  evolução da tecnologia e soluções de negócios para todos os parceiros.  
  Detalhe, quando ele falava em 3G insistentemente usou um termo por ele 
  inventado “WiIP” que segundo ele era qualquer solução WiFi, WiMax, WiBro ou o 
  que vier na área. Ele falou da integração da TV digital com o segmento móvel 
  usando DVB, o que faz muito sentido...  
   
  2)A Unicom China falou também sobre a operação de 130 Milhões de usuários que 
  eles têm lá.  
  Não é para qualquer um uma operação desse tamanho... Pois bem eles tem uma 
  rede GSM e uma CDMA sobre posta. A conclusão do VP da operadora foi que GSM é 
  um serviço usado por aqueles que querem somente o básico, ou seja voz. CDMA é 
  usado pelos usuários interessados em serviços de valor agregado e terminais de 
  alta gama. Ele também disse que os terminais GSM são mais baratos que os CDMA 
  em 10% em média, porém essa diferença somente era perceptível em terminais de 
  baixa gama abaixo dos US$100.00.  
   
  Com isso tento mostrar através das palavras de executivos de grandes 
  operadoras GSM que eles mesmos afirmam que o CDMA não está morto, muito pelo 
  contrário e que o chamado custo Qualcomm é na verdade um grande benefício 
  quando visto sob o olhar dos serviços de valor agregado.  
   
  Outra informação interessante, a Sprint e a Verizon, ambas com algo em torno 
  de 70 milhões de usuários CDMA estão implementando redes EV-DO Rev A, as quais 
  permitirão o uso de VoIP em redes de dados wireless, pois são serviços 
  verdadeiramente 3G onde a única maneira de trafegar voz é via pacotes. O EV-DO 
  é a prova mais que viva da evolução e capacidade de uso de espectro do CDMA, a 
  sua maior força, e motivo pelo qual o GSM terá que ir na direção do W-CDMA 
  para continuar existindo. O que significa que se alguém está morto no longo 
  prazo, esse alguém é o GSM.  
   
  Os terminais 3G hoje são caros, mas em alguns anos veremos uma reversão dessa 
  situação e eles se tornarão dominantes no mercado através do uso de volume. 
  Todas as operadoras sabem que a otimização do uso de banda e redes passa pela 
  “pacotização” e convergência Voz-Dados, portanto a corrida para o 3G está 
  iniciada, começando pela própria TIM na Europa...  
   
  A VIVO já tem terminais e cobertura EV-DO Rev 0 e logo estará testando a Rev 
  A... Portanto para responder um pouco sobre a questão de outras regiões, creio 
  que há aí um misto de atendimento da massa de 70% de usuários low-end e dos 
  demais potenciais usuários de serviços de alto valor agregado.  
  Cada qual faça suas contas e chegue a um calendário de implantações, 
  investimentos e posicionamento de mercado considerando-se o potencial de seus 
  concorrentes... Lembre-se que “canibalizar” preços e tarifas é na verdade o 
  melhor meio de obter novos clientes, mas que isso no longo prazo somente 
  prejudica o negócio como um todo e pode levar a um ciclo de auto-destruição no 
  longo prazo pois será muito difícil reverter os preços a níveis saudáveis e 
  convencer esse cliente que deve aceitar isso. No final o feitiço poderá 
  facilmente de voltar contra o feiticeiro. 
  Quem viver verá com seus próprios olhos. 
  Abraços, 
  Rodrigo Garcia Corbera. 
   
  ----- Original Message -----  
  From: Bruno Sanches  
  To: Celld-group@yahoogrupos.com.br  
  Sent: Saturday, June 03, 2006 1:55 PM 
  Subject: Re: [Celld-group] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre 
   
  Caríssimos, 
   
  Tendo eu chegado da China também em formação sobre uma tecnologia "morta" CDMA 
  apenas quero lançar um tópico para "fogueira" para aqueles que acham que o 
  investimento neste tipo de redes não têm retorno. 
   
  Estamos a assistir a uma redução semestral ao custo da transmissão com base 
  neste conhecimento as redes têm evoluindo em proporcionar novas soluções de "High 
  Date". 
   
  Todos vocês que trabalham ou conhecem WCDMA ou vulgarmente conhecido como UMTS 
  conhecem as suas limitações ao nível de planejamento e conseqüentemente os 
  seus custos de implementação. Por outro lado é mais $$$ evoluir de GSM para 
  WCDMA pois os fornecedores permitem o reaproveitamento de parte do Hardware já 
  adquirido. 
   
  O CDMA 2000 (1xRTT) e 1xEV-DO permite para está a arrancar do zero um 
  investimento inferior cobrir uma zona de forma mais abrangente com 2 tipos de 
  soluções voz e HData ainda mais com varias possibilidades de escolha ao nível 
  de freqüência (ex: 450 Mhz/ 800 ....). 
   
  Mas, para terminar, e este é o tópico que queria deixar a REVISION A do CDMA, 
  possibilitando 3,8 Mbps de "foward" link e VoIP em simultâneo. 
   
  Acho que esta uma solução que nunca poderá ser descartada até porque do ponto 
  de vista operacional é bastante simples de operar. 
  Cps, 
  BSanches 
   
  ----- Original Message -----  
  From: Evandro de Almeida Bernabe  
  To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br ; Celld-group@yahoogrupos.com.br  
  Sent: Saturday, June 03, 2006 11:16 PM 
  Subject: [Celld-group] RE: [wireless.br] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º 
  trimestre 
   
  Itamar,  
  O “post” do Rodrigo foi ótimo. Se eu fosse executivo de alguma operadora GSM 
  no Brasil, eu estaria muito preocupado com a oportunidade (EV-DO) que a VIVO 
  tem para “papar” clientes lucrativos, aqueles que realmente necessitam de uma 
  solução móvel forte para transferência de dados.  
   
  A Cingular sentiu a pressão da Verizon e da Sprint, ambas com o EV-DO, e já 
  está operando seu W-CDMA (HSDPA). 
   
  Acho que o mesmo deve acontecer por aqui nas grandes capitais e observe que 
  não basta ser W-CDMA, tem que ter HSDPA para competir com o EV-DO Rev A  
   
  Quanto às suas questões, acho que me expressei mal quando disse que as GSMs 
  têm pressa para o W-CDMA. Colocando melhor, elas têm a necessidade.  
   
  Quanto ao modelo de negócio a seguir no Brasil eu não sei a resposta. Por mais 
  louco que possa parecer, pensei que seria lucrar com a venda de aparelhos e 
  oferecer o serviço. Aconteceu exatamente ao contrário, pois estão tentando 
  lucrar com o serviço oferecendo o aparelho.  
   
  Então vamos esperar e ver o que acontece! 
  Abs, 
  Evandro 
   
  
     
    ----- Original Message -----
    
    
    
      Sent: Sunday, June 04, 2006 11:06 AM 
    
      Subject: [wireless.br] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º 
      trimestre 
   
  
    
     
    Olá: 
    Evandro Bernabe, Itamar Guelli, Rodrigo Corbera, "Xará" Magnotti, Arnóbio 
    Rocha, "Jojo_Tel", Carlos Carneiro e Marcos Cardoso - que estão na "cauda" 
    desta mensagem - e todos os demais que participam deste debate. :-) 
  
      
  
    Agradeço a imensa e preciosa colaboração!!! 
    Tudo está sendo registrado gradativamente no blog comunitário "O 
    Dilema da Vivo". 
  
    Aos "novos" e "antigos" recomendo 
    enfaticamente a leitura/releitura: as mensagens estão na "ordem inversa" dos 
    blogs, ou seja, as últimas estão no final da página, para facilitar o 
    acompanhamento. 
     
    Acabo de visitar o blog
    
    SmartConvergence de Eduardo Prado ("nada acontece por acaso...") e copio 
    de lá uma tabela que me permito inserir na mensagem do Evandro abaixo, que 
    complementa seu texto com dados técnicos sobre 1xEVDO Rev A,
    HSDPA/HSUPA em comparação com o WiMAX. 
    O "post" do Eduardo comenta dois "white papers" sobre Wimax. 
    Vale visitar pois há ainda mais duas figuras de comparação ("spectral 
    efficiency" e "sector throughput") 
  
      
  
    Parabéns a todos! 
    Em frente com o debate!!!!  :-) 
    Abaixo: a mensagem do Evandro com a tabela enxerida (ops!) digo, inserida.  
    :-) 
    Bom domingo! Boa leitura! 
    Um abraço cordial 
    Helio Rosa 
    
    -----------------------------------------------  
  
      
  
    ----- Original Message -----
    
    
    
      Sent: Saturday, June 03, 2006 11:16 PM 
    
      Subject: RE: [wireless.br] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º 
      trimestre 
   
  
    
    Itamar,  
    
    O “post” do 
    Rodrigo foi ótimo. Se eu fosse executivo de alguma operadora GSM no Brasil, 
    eu estaria muito preocupado com a oportunidade (EV-DO) que a VIVO tem para 
    “papar” clientes lucrativos, aqueles que realmente necessitam de uma solução 
    móvel forte para transferência de dados.  
    
    A Cingular 
    sentiu a pressão da Verizon e da Sprint, ambas com o EV-DO, e já está 
    operando seu W-CDMA (HSDPA). 
    
    Acho que o 
    mesmo deve acontecer por aqui nas grandes capitais e observe que não basta 
    ser W-CDMA, tem que ter HSDPA para competir com o EV-DO Rev A  
    
    Quanto às 
    suas questões, acho que me expressei mal quando disse que as GSMs têm pressa 
    para o W-CDMA. Colocando melhor, elas têm a necessidade.   
    
    Quanto ao 
    modelo de negócio a seguir no Brasil eu não sei a resposta. Por mais louco 
    que possa parecer, pensei que seria lucrar com a venda de aparelhos e 
    oferecer o serviço. Aconteceu exatamente ao contrário, pois estão tentando 
    lucrar com o serviço oferecendo o aparelho.  
    
    Então vamos 
    esperar e ver o que acontece! 
    Abs, 
    Evandro 
      
    
    
       
     
   
  ----- Original Message -----  
  From: Jose Eduardo Moura  
  To: wirelessbr@yahoogrupos.com.br  
  Sent: Sunday, June 04, 2006 1:32 PM 
  Subject: Re: [wireless.br] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre 
   
  Primeiramente gostaria de destacar que ainda sendo da área por formação, sou 
  usuário da VIVO já alguns anos...e gostaria de tecer alguns comentários como 
  alguém da área e também usuário: 
   
  Se faz importante sim a adoção de serviços de dados em Alta velocidade para 
  terminais,( inclusive tive a oportunidade de ter sido um dos Beta Testers do 
  serviço EVDO da Vesper, o giro em 2000/2001 quando este foi lançado e utilizei 
  o mesmo por um bocado de tempo o que posso dizer é que é bom, mas esta há anos 
  luz de distância do que pode ser obtido hoje via tecnologias XDSL, 802.X 
  etc..). 
   
  Hoje é fato de que existe um grande número ( cada vez maior) de usuários de 
  nicho que necessitam mais e mais de mobilidade em seus dados.... Mas ai 
  devemos lembrar também alguns fatos interessantes que vem ocorrendo no Mercado 
  Broadband:  
   
  1 - Residencialmente ou quando na própria empresa não há como comparar os 
  custos de tecnologias Broadband ( Wireless ou Wireline) x Custos de 
  tecnologias via Celular. 
   
  2 - Este mesmo nicho de usuários possui um grande potencial de deslocamento, 
  mas cada vez mais temos: Hoteis, Flats e etc, que nem necessitam serem os de 
  maior nivel, com tecnologia Broadband até os quartos ( isto é tendência. Eu 
  mesmo agora estou em uma conexão Broadband no apartamento do Hotel sem custo 
  nenhum é aqui sequer é um 05 estrelas). A instalação de Broadband em hoteis 
  principalmente o destinado ao publico Business já é tendência irreversível e 
  exigência do mercado. 
   
  3 - Em outros pontos como Cafes, Restaurantes, Aeroportos temos também um 
  numero cada vez mais elevados de Redes Wi-Fi disponíveis, isto sem falar na 
  facilidade de troca de arquivos localmente via Redes Ad-Hoc ou ainda da futura 
  cobertura WiMAx que fatalmente começará nos grandes centros. 
  Já existem até algumas empresas que disponibilizam redes Wi-Fi para uso dos 
  visitantes ou prestadores de serviço, mantendo-os separados do restante da 
  rede corporativa da empresa. 
   
  4- Na maioria dos casos o estabelecimento de VPN´s envolve um volume de 
  transferência de dados significativo, que em uma rede de dados celular tem 
  digamos um custo "interessante".... 
   
  O que gostaria de enfocar aqui é que: Cada vez mais temos tecnologias vizinhas 
  provendo uma cada vez maior (e na maioria das vezes mais barata ) cobertura 
  das regiões de interesse e sinceramente acho muito difícil, através de um 
  modelo de negócios com os custos que estão por ai, vender serviços de 
  transferência de dados via Celular em um BC que se pague... 
   
  Pra mim dados serão necessários como um Plus ( para serviços de Videos, TV 
  etc...), mas pay-back dos mesmos, acho bastante complicado, face a competição 
  que se avizinha....Não para serviços digamos "puros" de dados, e não com os 
  valores atualmente cobrados... 
   
  Mudando de pato pra Ganso: Parece que a competição está incomodando um bocado 
  a Vivo, principalmente a da TIM, basta para isto ver a promoção Liga Brasil 
  que, disponibiliza serviços interurbanos pelo preço de minutos locais, que 
  nada mais é que uma cópia (em alguns casos com custo do minuto mais caro) do 
  que a TIM já vinha fazendo a bastante tempo. 
   
  Sobre BREW: Realmente querer atacar um publico alvo mais seleto ( de maior 
  poder aquisitivo), e ao mesmo tempo cobrar quase 3,00 por foto ou musica mp3 
  colocada no Celular como faz a Vivo (isto sem falar na "qualidade" dos toques 
  mp3 disponibilizados e no enrosco que é para enviar uma foto do seu micro ou 
  câmera digital pra Internet e depois pro celular), ou capar Bluetooth/Cabos de 
  dados com a Hipocrisia de dizer que é por segurança, ao passo que nos 
  aparelhos de Tecnologia GSM esta transferência para o aparelho é feita quantas 
  vezes e DE GRAÇA, é justamente um Contra Senso. Publico Alvo com maior poder 
  aquisitivo é também publico mais aficionado aos recursos que a vida digital 
  nos dá, e que com certeza não fica feliz de ter um celular digamos 
  "capado"..Pra mim é contra senso, total tiro no pé........Maior poder 
  aquisitivo não significa gostar de jogar seu dinheiro fora ou ter o conteúdo 
  do aparelho ( que é seu, não da operadora) capado por outros....Desvantagem 
  total da Vivo... 
   
  Veja meu caso: Sou Consultor de Telecom e viajo o Brasil todo e o ano todo, 
  tenho um Vivo pessoal há muito anos ( pois quis manter o número), mas este ano 
  infelizmente acabando o contrato devo migrar para o GSM, primeiramente porque 
  meu Perfil é 90% de chamadas em ROAMING e interurbanos pessoais ( sinceramente 
  acho que teria economizado uns 80% de minhas contas, migrando para TIM e 
  fornecendo um TIM em minha residência e a familiares como pai e mãe) em 
  segundo lugar porque não agüento mais ser ""sacaneado" *rs pela minha Noiva , 
  que manja quase nada de informática e troca os toques MP3 do TIM dela quase 
  todo o santo dia , assim como coloca fotos muito lindas de paisagens que 
  visitamos no celular...Enquanto isto o Mané aqui que é o tecnófilo da família, 
  que vantagem leva???? Vai me dizer que a qualidade de voz?? Pelo amor de 
  Deus... 
   
  Alguém vai me falar que a vantagem é cobertura??? Dai me explica que vantagem 
  é estar a menos 90Km de Recife e simplesmente seu Celular de 2K, 3G, bla bla 
  bla, ficar fora??? Viajar pelo NE em Analógico??? Comprar um GSM pra viajar 
  pelo NE??  
   
  Sinceramente, gostaria que alguém enumerasse hoje, vantagens tecnológicas e 
  realmente PERCEPTÍVEIS AO USUÁRIO COMUM INFORMATIZADO OU NÃO que a Vivo HOJE 
  ressalto HOJE teria?????  
  Sinceramente eu não vejo.... e sinceramente no final é o que o usuário final 
  percebe que realmente importa e não o que nós "tecnicistas" e nossas sopas de 
  letrinhas achamos ou deixamos de achar....... 
   
  Grande Abraço a todos, 
   
  Jose Eduardo 
  PS: Os terminais realmente 3G não usarão SIM CARD??? , achava que sim.... 
 
  
  
     
	----- Original Message ----- 
    
    
    
    
      Sent: Monday, June 05, 2006 4:35 AM 
    
      Subject: [Celld-group] RE: [wireless.br] RE: 
      Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre 
   
  
    
    
    Alguns pontos sobre seus comentários: 
    A sua visão faz sentido pois o EV-DO não vai competir com WiFi, xDSL, etc...
     
    
    
    Essa tecnologia não foi desenhada para 
    atender ao usuário FIXO, mas sim MÓVEL. A velocidade de transmissão do 
    sistema FIXO será sempre maior que do MÓVEL. Porém o posicionamento formal 
    da VESPER é o de operadora Espelho da FIXA e nesse caso a necessidade de 
    apresentar uma solução EV-DO para se posicionar em relação a links de dados 
    de alta velocidade é válida. Note que se a VESPER usasse GSM nem isso 
    poderia fazer... 
     
    BREW permite executar programas que baixam RingTones e Wallpapers, mas não é 
    a única forma de fazer isso. 
     
    Talvez, como “Tecnófilo”, vc saiba que os aparelhos podem baixar RingTones 
    via SMS e WAP, “de graça”. 
    
    
    Mas não se esqueça de pagar aos 
    artistas e criadores de conteúdos que tiveram trabalho para criar a música 
    ou imagem de fundo, pois caso contrário ISSO SERÁ PIRATEAMENTO DE CONTEÚDO 
    (Crime previsto na Lei). 
    
    
    O modelo BREW usado pela VIVO distribui 
    renda entre toda a cadeia de produção pois quando alguém paga R$ 3.00 por um 
    RingTone baixado via BREW, paga IMPOSTOS, os ARTISTAS (sim o músico é pago 
    por vc), o desenvolvedor da plataforma e a rede da operadora. É um modelo 
    GANHA-GANHA, todos na cadeia recebem sua fatia, inclusive o usuário da VIVO 
    que recebe seu RingTone. Na minha opinião HIPÓCRITA é quem acha que é muito 
    esperto e pega um RingTone/WallPaper/Jogo na rede ou de um amigo via 
    pirateamento e instala de graça e ainda acha tudo isso normal. 
     
    Sabe por que a TIM na ITÁLIA está migrando para BREW? Por que nenhum 
    fornecedor de RingTones, Wallpapers, jogos, aplicações, plataformas quer 
    desenvolver para um sistema que não retorna o investimento... Com isso a TIM 
    perde o parceiro, a solução, o conteúdo e a manutenção, o seu usuário perde 
    também, os fornecedores de soluções perdem receita e condições de crescer 
    ... só os “usuários piratas”, que tudo tem de graça, ganham ... HIPOCRITAS, 
    não? 
     
    Quanto ao BREW, achar que tudo que ele faz é baixar Ring Tone é uma visão 
    muito, muito, muito curta. 
    
    
    Com o BREW, pode-se, por exemplo, 
    baixar inúmeras aplicações de LBS, como o gerador de rotas (sistema 
    navegador – CoPiloto) para motoristas em trânsito que a VIVO disponibiliza. 
    Esse programa mostra a cada segundo o mapa da posição do motorista e 
    atualiza via LBS + GPS a rota que o motorista deve tomar, dizendo em tempo 
    real onde deve virar etc...  
    
    
    Sabe quando isso existirá no GSM :: 
    NUNCA – não tem banda de dados, não tem soluções integradas que podem ser 
    baixadas, não tem modelos de negócios, ou seja, não poderá jamais se 
    beneficiar desse tipo de negócio. Agora imagine essa solução para o mundo 
    corporativo, com sistemas de rastreamento e logística. 
     
    Hoje há dicionários, jogos, agendas, soluções de controle de saúde, sistemas 
    de apoio governamental, sistemas corporativos, atualização interfaces 
    gráficas, vídeos e imagens on-line, streaming de vídeo e áudio, aplicações 
    OEM e muitas outras coisas feitas em BREW. 
     
    3G = Serviço de Valor Agregado + Mundo Móvel = RENDA DE ALTO VALOR AGREGADO.
     
     
    Até na China, onde o ARPU médio não passa de US$10 já percebeu isso...  
     
    O modelo econômico do 3G passa não somente pela parte de serviços, mas 
    também pela otimização de rede com um sistema 100% pacotes (EV-DO Rev A). 
     
    Para quem somente precisa de serviços de voz, o pacote mais barato e com 
    melhor Roaming serve, não tenho dúvida. 
     
    Boa parte da população somente usa Voz e pensa dessa forma, quanto mais 
    barato, melhor. Migram de operadora como quem muda de canal de TV. 
    
    
    Mas como já disse, às vezes, o barato 
    sai caro. Hoje tudo por R$ 1.00, roaming grátis, fale até 2007 sem pagar, 
    etc... amanhã chore por um serviço de má qualidade, como já pode ser, HOJE, 
    observado nos indicadores de Qualidade da ANATEL.... as duas operadoras com 
    os PIORES índices são justamente as duas líderes de mercado do GSM.  
     
    Já a operadora com os MELHORES índices de qualidade é, não por acaso, a 
    única a usar CDMA... 
     
    No final será o que vc disse... cada usuário escolherá livremente o serviço 
    e qualidade pelo preço que quer pagar.  
    Que cada qual faça sua escolha, julgue-o através do uso e seja feliz. 
    []’s 
    
    
    Rodrigo Garcia Corbera 
   
    ----- Original Message -----  
    From: Itamar Guelli de Souza  
    To: Celld-group@yahoogrupos.com.br  
    Sent: Monday, June 05, 2006 9:53 AM 
    Subject: RES: [Celld-group] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre 
     
    Rodrigo 
    O que levantei são questões para análise, não é uma questão tecnológica, é 
    mercado e investimento ou retorno dele como queira. 
    Vamos ver se a Vivo vai investir em ampliar a rede EVDO para todo lugar o só 
    pontualmente. 
    A consulta do 3G vem aí, vamos ver como o mercado se comporta. 
    Um abraço 
    Itamar 
   
    ----- Original Message -----  
    From: rafael simionato  
    To: Celld-group@yahoogrupos.com.br  
    Sent: Tuesday, June 06, 2006 4:40 PM 
    Subject: Re: [Celld-group] RE: Vivo perde R$ 179,3 milhões no 1º trimestre 
     
    Olá pessoal, 
    eu compilei alguns comentários rápidos durante a leitura da corrente de 
    e-mails. Abaixo estão eles ... 
     
    1 - Acredito que voz é voz em qualquer lugar ... TDMA, GSM, CDMA, whatever 
    ... 
     
    2 - Os comentários do Rodrigo Garcia Corbera são de vital importância e 
    atestam que o CDMA ainda tem muito gás para queimar. Tando isso é fato que 
    Lucent e a Nortel produzem há tempos apenas CDMA ...  
     
    3 - Quanto à velocidade em transmissão de dados, a Vivo tem um bom produto 
    que utiliza o 1xEV-DO que está em fase de implantação. Essa implantação 
    contempla os grandes centros comerciais na fase inicial e após isso, as 
    regiões onde existem clientes em potencial visando a cobertura de toda a 
    rede instalada ...  
     
    Contra isso, acredito que o GSM não seja páreo. A saída tecnológica seria a 
    utilização do W-CDMA. 
     
    4 - Quando aos investimento em 1xEVDO: é necessário apenas uma nova placa. 
    Isso faz o custo não ser tão alto. 
     
    5 - Redes em Minas e Nordeste: boas novas estão por vir ainda esse ano nos 
    próximos meses. 
     
    6 - Certamente os dirigentes da Vivo estão com o pé no chão e conhecem os 
    limites impostos por uma ou outra tecnologia. 
     
    7 - Quanto às tarifas, cliente Vivo pode ter 1000 minutos de Vivo para Vivo 
    (nacionalmente "falando" pelo 15) pagando uma mensalidade de se não me 
    engano alguma coisa em torno de R$ 35,00 ... é só ligar no *8486 e pedir 
    esse benefício no grupo fidelize.  
     
    Bom, deve ter alguma outra coisa para comentar mas não me recordo agora. Mas 
    sinceramente ainda bem que temos opções ... isso é o que move o mercado e 
    possibilita a evolução das tecnologias ... 
    um abraço a todos ... 
    Rafael 
   
     |