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GOVERNANÇA em TI

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Artigos e Notícias
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Site Fernando Silva Pareiras
Artigo:
- Governança em TI e Gestão do Conhecimento

Site Grupo Intercompany
Artigo:
- Information Technology Infrastructure Library

Site do SERPRO
Artigo:
- Excelência na Gerência de Serviço

Site Computerworld
Artigo:
- Metodologia ITIL ganha espaço no Brasil

Site da ANEFAC - Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade
Artigo em 5 partes:
    - IT GOVERNANCE - Introdução
I   – IT Governance – de onde veio, onde está e para onde vai
II  – Cobit – estrutura do framework
III – Otimização da estrutura dos processos de TI – Cobit, ITIL e demais conceitos, metodologias e ferramentas
IV – Otimização do processo de tomada de decisão em TI
V  – 
Consolidação da IT Governance - Gestão da Mudança nas estruturas de TI e monitoramento dos indicadores (não publicado_

Site da Modulo Security
Artigo:
- COBIT: integrando TI aos negócios - parte I

 


Transcrições



Governança em TI e Gestão do Conhecimento  
     
Por Fernando Parreiras 
   
Com a adoção recente, por parte das empresas, de melhores práticas e técnicas de gestão nas áreas de TI, muitos conceitos podem ser aproveitados de um domínio de conhecimento já estabelecido: a gestão do conhecimento.
 
1. Introdução
 
Segundo o Computerworld, a retomada dos investimentos em TI está acontecendo. E na onda dessa retomada, emerge alguns conceitos já conhecidos, mas agora aplicados à outro contexto. Esse é o caso da governança de TI. Esse tema surge tendo como interface vários outros temas tais como gestão do conhecimento, capital intelectual, etc. Quais são as fronteiras entre cada um?
 
2. Governança em TI e a gestão do conhecimento
 
Governança não é um conceito novo. Usado há muito tempo na administração, o termo torna-se uma categoria analítica, associada a conceitos como participação, parceria, aprendizagem coletiva, regulação, e práticas de “bom governo”, como orçamento participativo e ações de desenvolvimento local e regional. Criar estruturas de governança significa definir uma dinâmica de papéis e interações entre membros da organização, de tal maneira a desenvolver participação e engajamento dos membros no processo decisório estratégico, valorizando estruturas descentralizadas. Entretanto, em TI, este conceito tem servido de guarda-chuva para uma lista de acrônimos. Entre eles, se destacam ITIL, CobIT e CMM.
 
ITIL é acrônimo de Information Technology Infrastructure Libray e tem foco na operação e na infra-estrutura de TI. Não se preocupa com desenvolvimento de software e tampouco com alinhamento estratégico de negócios. É um conjunto de recomendações e melhores práticas para a gestão da infra-estrutura, desenvolvido pelo governo inglês. Não é uma metodologia restrita e não possui uma certificação, o que não compromete a qualidade do conteúdo integrante da biblioteca. Quaisquer aplicações das práticas que compõem o ITIL resulta em uma grande mudança cultural por parte das organizações. Envolve reorganização de equipes, participação da alta direção, etc., assim como qualquer projeto estrutural.
 
O CobiT, desenvolvido pelo IT Governance Institute, inclui o framework CobiT que define 34 processos de TI, distribuídos em 4 domínios de TI; (1) Planejamento e Organização (PO), (2) Aquisição e Implementação (AI), (3) Delivery e Suporte (DS) e (4) Monitoramento (M) (http://www.isaca.org). O CobiT define um nível mais alto de objetivos de controle para cada processo e de 3 a 30 objetivos de controle mais detalhados. Os objetivos de controle contém declarações dos resultados desejados ou metas a serem alcançadas na implementação de procedimentos de controle específicos dentro de uma atividade de TI e fornecem uma política clara para o controle de TI na empresa.
 
CMM (capability matury model) é uma certificação concedida pela Software Engeneering Institute (SEI), da Universidade Carnegie Mellon (EUA), que mede o grau de maturidade no processo de desenvolvimento de software.
O CMM focaliza os processos, que considera o fator de produção com maior potencial de melhoria a prazo mais curto.
Outros fatores, como tecnologia e pessoas, só são tratados pelo CMM na medida em que interagem com os processos.
Para enfatizar que o escopo do CMM se limita aos processos de software, o SEI passou a denominá-lo de SW-CMM, para distingui-lo de outros modelos de capacitação aplicáveis a áreas como desenvolvimento humano, engenharia de sistemas, definição de produtos e aquisição de software.
Entretanto, esta denominação evoluiu para CMMI, adotada atualmente.
 
Por outro lado, estão os aspectos tratados na gestão do conhecimento.

Gestão do conhecimento é a gestão explicita e sistemática do conhecimento essencial e vital para a organização e envolve os processos de criação, coleta, organização, difusão, uso e exploração.
Relaciona-se com a transformação de conhecimento tácito (pessoal) em conhecimento explícito (que pode ser codificado e mantido pela organização) e no seu compartilhamento, mas também com o uso do conhecimento explícito nas atividades e sua interiorização pelos indivíduos.
Dessa forma, a gestão do conhecimento ocupa-se da gestão de pessoas e de infra-estrutura, e da transformação de novos conhecimentos em vantagens comerciais e estratégicas.
 
Capital Intelectual são os ativos intangíveis relacionados ao conhecimento que a organização ou empresa tem sobre o seu negócio e que aumentam o seu valor de mercado para além do valor mensurado, tradicionalmente, pela contabilidade. Utiliza-se de modelos que têm por objetivo servir como ferramenta para a valoração dos ativos intangíveis.
Por se tratar de uma área sobre a qual não se estabeleceu um consenso, os modelos são importantes, principalmente, pelos conceitos que utilizam.
Os mais conhecidos são o de Marcador Balanceado (BSC), o Modelo Skandia e o Modelo de Sveiby.
 
3. Conclusão
 
A associação entre os conceitos pertencentes à governança em TI e à gestão do conhecimento oferece um enorme potencial às organizações que a vislumbram, permitindo uma abordagem holística da área de TI.
A governança em TI pode se beneficiar do uso da gestão do conhecimento principalmente nos aspectos sociais. Entretanto, o estabelecimento de limites e o levantamento dos conceitos pertinentes à cada contexto é indispensável.
Daí a necessidade de estudos comparativos entre conceitos de governança em TI e gestão do conhecimento como, por exemplo, entre CobIT e BSC.
A definição do limite de cada conceito torna-se crítica para compreensão da essência de sua aplicação.
 
4. Referências
 
Computerworld
 
NETIC
 
IT Governance
 
PAULA-FILHO, Wilson. Engenharia de Software, 2a edição, LTC: Rio de Janeiro, 2003.
 
SEI
 
GREMBERGEN, Win Van. Utilizando o CobiT e o Balanced Scorecard como instrumentos para o Gerenciamento de Níveis de Serviço. download
 
FAGUNDES, Eduardo Mayer. COBIT: Um kit de ferramentas para a excelência na gestão de TI
 
GUIMARÃES, N. e MARTIN, S. (2001) Competitividade e Desenvolvimento. Atores e instituições locais. São Paulo: Biblioteca SENAC.
 

Information Technology Infrastructure Library

Voltada a processos, a “metodologia” ITIL focaliza a melhoria da qualidade dos serviços em TI, convergindo para o direcionamento do negócio (Business Driven).

A ITIL® (Information Technology Infrastructure Library®) é uma “metodologia” para o Gerenciamento de Serviços em TI (Suporte e Entrega de Serviços), adotada como padrão mundial.
Esta “metodologia” foi desenvolvida na Inglaterra, na década de 80, a partir das melhores práticas compiladas por várias empresas, formando uma biblioteca de processos integrados.
Em constante revisão e aperfeiçoamento, a ITIL defende o alinhamento TI - Negócios e a prestação de serviços com total foco no Cliente/Usuário.

As Melhores Práticas existentes na metodologia ITIL e seu embasamento nos 3Ps - Pessoas, Processos e Produtos (tecnologia), faz dela o mais abrangente modelo para o sucesso no Suporte e Entrega de Serviços.
É sabido que a implementação de tais práticas está longe de ser uma tarefa fácil, pois envolve uma grande mudança cultural: do trabalho orientado a produto e funções, com ações pontuais, para uma atividade organizada em processos onde é valorizado o foco nos resultados.

O DESAFIO
A compreensão das entradas e saídas e dos papéis e responsabilidades existentes em cada um dos 3Ps compõem a metodologia ITIL, que se propõe a ser um guia abrangente para todos os tipos de organização e departamentos de TI, facilitando também a implementação de ferramentas (softwares), do Gerenciamento de TI, dos papéis e responsabilidades, da comunicação e do trabalho em equipe.

As organizações ou departamentos, responsáveis pela Tecnologia da Informação, podem ser classificados em vários estágios de evolução dentro do gerenciamento de serviços.
Através do levantamento da situação atual e de um modelo de visão é possível o planejamento das ações necessárias para o contínuo aperfeiçoamento e implementação de processos, permitindo o deslocamento da organização para os níveis mais altos.
Resumindo, o gerenciamento de Serviços em TI é uma perspectiva atraente e, ao mesmo tempo, um grande desafio, que não pode mais ser postergado.

OS PROCESSOS
O modelo de processos abrange os níveis operacional, tático e estratégico da organização e deve envolver de clientes a fornecedores. No estudo da ITIL são tratados, especialmente, dois grandes grupos de processos dentro de uma organização de TI:
— Processos de gerenciamento do Suporte a serviços em TI - Incidentes, Problemas, Mudanças, Configuração e Liberações;
— Processos de Gerenciamento da Entrega (Delivery) de serviços em TI – Capacidade, Disponibilidade, Continuidade, Financeiro e Nível de Serviço.

OS BENEFÍCIOS ITIL
— Disponibilidade - 10% a mais na disponibilidade dos sistemas
— Custo total da propriedade - 10% de redução do (TCO)
— Excesso de capacidade - 15% de redução no oneroso excesso de capacidade
— Mudanças - 25% de redução no tempo de conclusão das mudanças • 50% de redução no número de alterações urgentes e altamente dispendiosas
— Reparo - 80 % de redução no tempo médio para reparo
— Falhas - 30% de redução no número de falhas - 50% de redução no tempo de resolução


Excelência na Gerência de Serviço
Tema 172 - Nº 72 – 2004
Francisco Gentil Espildora (*)

Introdução

O ITIL (Information Technology Infrastructure Library) foi desenvolvido na Inglaterra pela CCTA - Central Computer and Telecommunications Agency – órgão do governo inglês, no final da década de 80, a partir da necessidade do governo de ter processos organizados na área de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicações).
O resultado foi a aglutinação dos melhores processos e práticas para ancorar a gestão de serviços de TIC. Foram levadas em conta, nesta gigantesca empreitada, as experiências acumuladas por organizações públicas e privadas de diversos países.
Atualmente, tem sido exigido das organizações que atuam no segmento de TIC que apresentem mais resultados com uma quantidade de recursos (orçamentários, humanos, financeiros e logísticos) igual ou até menor em comparação a anos anteriores.
Desta forma é imprescindível adotar melhorias nas áreas que proporcionam maior valor para o negócio. É neste cenário que o ITIL vem ganhando espaço nas organizações vinculadas ao mercado de TIC.
As melhores práticas definidas pelo ITIL auxiliam as empresas a terem uma gestão da infra-estrutura de serviços mais eficiente, com maior controle e clareza nos processos, melhor qualidade nos serviços prestados, flexibilidade na gestão, redução de custos com a eliminação de tarefas redundantes e processos mais ágeis, otimizados e interligados, além de um melhor alinhamento da área de TIC com as de negócios.
O ITIL fornece um método comprovado para o planejamento de processos, papéis e atividades comuns, com a referência apropriada de um para o outro e de como devem ser as linhas de comunicação entre eles.
Filosofia do modelo ITIL
O avanço da tecnologia acarretou a mudança de vários paradigmas e confirmação de outros, principalmente o que afirma que os negócios são dependentes da TIC. A recíproca é verdadeira, ou seja, a qualidade, quantidade e disponibilidade da infra-estrutura afetam diretamente a qualidade, quantidade e disponibilidade que o negócio pode oferecer.
A filosofia ITIL adota uma estratégia orientada a processos escaláveis, que atendem desde pequenas empresas até grandes organizações que atuam no segmento de TIC. O ITIL considera que o Gerenciamento de Serviços em TIC (em inglês ITSM – Information Tecnology Service Management) é constituído de processos estreitamente relacionados e altamente integrados.
Um de seus propósitos é sintonizar estreitamente a gestão da tecnologia com as necessidades de negócios, com foco integral na qualidade dos serviços de TIC prestados, assegurando os níveis de serviços imprescindíveis à sustentação das operações críticas.
Para atingir os objetivos do ITSM (Gerenciamento de Serviços em TIC) os processos devem utilizar o tripé: Pessoas, Processos e Produtos, de forma eficaz, eficiente e econômica. O ITIL define o que deve ser feito, ficando a cargo das organizações a definição de como será feito.
É importante registrar que o ITIL é de domínio público, sendo estabelecido a partir de grupos de interesse formados por usuários, fornecedores e consultores. Uma das suas principais características é que possui seu próprio grupo internacional de usuários – Fórum de Gerenciamento de Serviços de TIC - estando em constante revisão e desenvolvimento. Vários países implementaram fóruns locais para o debate e aprimoramento do ITIL.
Desafios para uma organização de Tecnologia da Informação
O cenário mundial requer que as organizações implementem rapidamente e efetivamente, práticas que garantam a absorção de novos negócios e mantenha os já estabelecidos. Isto significa que organizações que utilizam ITSM como instrumento de gestão têm maior capacidade de responderem rapidamente a novos requisitos do mercado, fortalecendo seu posicionamento estratégico.
A Tecnologia da Informação e Comunicações (TIC) é um instrumento para que as organizações atendam suas necessidades de negócios. Desta forma, existe uma dependência da organização com o uso da TIC, principalmente na demanda por alta qualidade em seus serviços, economia, confiabilidade, flexibilidade e consistência.
A adoção de um efetivo gerenciamento de serviços, redução de custos, incremento da qualidade, clientes confiantes nos serviços prestados, maior produtividade, controle dos ativos de TIC, motivação do corpo gerencial e funcional, são os principais desafios de uma organização vinculada a Tecnologia da Informação e Comunicações.
É neste contexto que o modelo ITIL está se expandindo rapidamente em nível mundial. Embora existam benefícios de curto prazo na adoção do ITIL, as organizações necessitam implementar um programa de aperfeiçoamento dos processos de longo prazo, que é um dos maiores benefícios da adesão ao modelo.
Vantagens na adoção do ITIL
No cenário atual de tecnologia da informação as organizações devem responder rapidamente e positivamente a qualquer necessidade de mudança dos negócios, além de possuir altíssima capacidade para se adaptar a essas mudanças sem causar interrupção dos negócios existentes.
O ITIL oferece uma abordagem abrangente, sistemática, integrada, profissional e não proprietária para o gerenciamento de serviços de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicações). Adotar o modelo proporciona para a Organização entre outros:

Melhor qualidade de serviço – suporte mais confiável para os negócios
Maior disponibilidade e estabilidade dos serviços em TIC
Visão clara da capacidade das áreas vinculadas a prestação de serviços em TIC
Melhor informação sobre os serviços atuais
Aumento da flexibilidade e adaptabilidade dos serviços
Diminuição dos custos operacionais
Aumento da eficiência
Maior satisfação do Cliente
Melhorias na segurança, precisão, velocidade e disponibilidade dos serviços comercializados.

Processos
Os processos estão no nível mais alto da definição de atividades e normalmente representam um padrão para toda organização, definindo os papéis e responsabilidades. Um processo trata DO QUE deve ser feito, enquanto seu detalhamento trata de COMO fazer.
O ITIL fornece um método comprovado para o planejamento de processos, papéis e atividades comuns, com referência apropriada de um para outro e de como devem ser as linhas de comunicação.
Graças à estrutura das melhores práticas comprovadas, a ITIL pode ser utilizada nas organizações juntamente com os métodos e atividades existentes no Gerenciamento de Serviços. Utilizar a ITIL não implica em uma forma completamente nova de pensar e agir. Ela oferece uma estrutura na qual é possível situar os métodos e atividades existentes em um contexto estruturado. Pela ênfase em processos, qualquer falha na interoperabilidade entre as várias funções de TIC pode ser minimizada ou eliminada.

Modelo ITIL
Basicamente, o modelo ITIL de Gerenciamento de Serviços está segmentado em duas estruturas totalmente relacionadas e integradas: Suporte a Serviços (operacionais e do dia a dia com os usuários) e Entrega de Serviços (táticos e planejamento). A Entrega de Serviços está diretamente vinculada ao negócio da organização e o Suporte de Serviços ao gerenciamento da infra-estrutura de TIC.
A Entrega de Serviços é composta dos processos:

Gerenciamento do Nível de Serviço
Gerenciamento Financeiro para Serviços em TIC
Gerenciamento de Capacidade
Gerenciamento da Continuidade de Serviços em TIC
Gerenciamento de Disponibilidade
O Suporte de Serviços é composto dos processos:

Gerenciamento de Incidentes
Gerenciamento de Problemas
Gerenciamento de Configuração
Gerenciamento de Mudanças
Gerenciamento de Liberações
O processo de Gerenciamento da Segurança permeia as estruturas de Entrega de Serviços e Suporte de Serviços. O Service Desk (Central de Atendimento baseado em serviços) também permeia as estruturas de Entrega e Suporte sendo uma função necessária como primeiro e principal ponto de contato para Clientes, Usuários, terceiros e outras áreas de TIC.

Certificações ITIL
Uma das estratégias, de sucesso, na homogeneização das implementações do ITIL nas empresas tem sido o processo de certificação de especialistas.
As certificações são a garantia de sucesso no avanço do ITIL no mercado mundial de TIC. A certificação não é imprescindível para a adoção do ITIL em uma organização, mas a existência de especialistas (certificados no ITIL) garantirá a aderência correta ao modelo.
O ITIL tem um programa igualmente adotado a nível mundial, ou seja, todos países adotam o mesmo processo de certificação. A certificação é individual e está em estudo, para aplicação a partir de 2005, um programa de certificação para as organizações.
Pode-se dizer que quanto maior o número de especialistas, na organização, em ITIL maior a chance de sucesso na adoção do modelo.

O SERPRO e o ITIL
O Serpro atua com processos de gerência de TIC há vários anos. Muitas de suas práticas são semelhantes e outras aderentes às preconizadas no modelo ITIL.
A adoção do ITIL no Serpro permitirá o aperfeiçoamento das práticas e processos atualmente utilizados remetendo a uma equivalência, confiável e consistente, dos serviços de TIC com as necessidades dos Clientes.
Nos últimos anos o Serpro avançou significativamente no processo de desenvolvimento de soluções, principalmente devido a aderência ao modelo CMM – (Capability Maturity Model) que é um conjunto de processos desenvolvido pela SEI – Software Engineering Institute (www.sei.cmu.edu), em 1986 para melhorar o desenvolvimento de aplicações em organizações que trabalham com tecnologias de software.
A adoção do ITIL consolidará a manutenção dos avanços no processo de desenvolvimento de soluções pelo uso do CMM, pois os modelos são complementares. Desta forma o Serpro estará fortalecendo seu processos produtivos de desenvolvimento de soluções e gestão da infra-estrutura de serviços de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicações)

Bibliografia
Gerenciamento de Serviços em TI – Fundamentos
Quint Wellington Redwood Academy - 2003

Sites vinculados ao ITIL:
Site Oficial Governo Britânico: www.ogc.gov.uk
Agência Inglesa ITIL:www.ccta.co.uk
Fórum Gerência de Serviços TI Americano: www.itsmf.net
Fórum Internacional de ITSM: www.itsmf.com
Fórum Brasileiro de ITSM: www.itsmf.com.br

(*_ Sobre o Autor do Trabalho
Francisco Gentil Espildora
Analista de Informática formado em Administração de Empresas, pós-graduado em Engenharia de Software, com especialização em Redes de Computadores, ingressou no Serpro em 1974, está atualmente lotado na área de Gerência de Serviços.


 
Metodologia ITIL ganha espaço no Brasil


Terça-feira, 4 outubro de 2005 - 11:06
COMPUTERWORLD
A adoção das melhores práticas previstas na IT Infrastructure Library (ITIL) - destinadas a melhoria da qualidade dos serviços computacionais no setor de TI - já é realidade para boa parte das empresas brasileiras, ainda que em estágio inicial.
 
Isso é o que aponta a pesquisa conduzida pelo COMPUTERWORLD em parceria com o IT Service Management Forum Brasil (itSMF Brasil), realizada entre os dias 30 de agosto e 16 de setembro de 2005, e que leva em consideração a base de 114 respostas. De acordo com o levantamento, as melhores práticas já estão acontecendo em 69% das companhias pesquisadas - sendo que em 37% delas já é possível notar resultados e em 31%, o procedimento está no início.
 
Estágios avançados de desenvolvimento, em que o processo já conduz a melhorias de qualidade e novas oportunidades de negócio, são realidade para apenas 4% dos entrevistados, enquanto 2% e 3% deles citaram os estágios de finalização e integração, respectivamente. 
 
Suporte e Entrega de Serviços
 
Apesar de a implantação de ITIL estar acontecendo gradualmente nas companhias, a maior parte dos entrevistados (45%) aponta que nenhuma disciplina de Suporte a Serviços está em estágio avançado. A combinação de duas a quatro disciplinas em fase adiantada, porém, foi verificada em 36% das respostas, enquanto gerenciamento de incidentes foi citado em 7% das respostas. Dentro daqueles que apontaram disciplinas em estágio intermediário destacam-se principalmente as disciplinas gerenciamento de incidentes e gerenciamento de mudanças, ambas com 7%. Por outro lado, não foi iniciado o processo ou não existem planos para implantar nos próximos 12 meses a combinação das cinco disciplinas (gerenciamento de configurações, de incidentes, de liberações, de mudanças, e de problemas) em 9% das companhias pesquisadas.
 
Outro tema abordado na pesquisa foi o estágio de cada processo para a Entrega de Serviços dentro das organizações.  De maneira geral, praticamente todas as disciplinas -  - Gerenciamento de Nível de Serviços; de Disponibilidade; da Capacidade e Continuidade dos Serviços em TI e Gerenciamento Financeiro para Serviços de TI - estão em estágio básico de implantação, com destaque para gerenciamento de nível de serviços e de disponibilidade, apontados por 44% e 42% dos entrevistados respectivamente.
 
Barreiras para adoção
 
A pesquisa mostra ainda que, ao contrário do que muitos pensam, a principal barreira para a adoção de ITIL não está relacionada apenas à restrição de recursos financeiros. A combinação de dois ou mais problemas, como complexidade do processo, dificuldade em definir interfaces, entre outros, foi apontada por 59% dos entrevistados. A restrição exclusiva de recursos apareceu distante, com 9% de participação. Também foram citadas as dificuldades em treinamento de equipe ou falta de engajamento de profissionais (4,3%) e problemas na adaptação ou personalização do modelo necessário para atingir as necessidades (5,2%). Em apenas 2,6% dos casos a implantação transcorreu sem problemas.
 
O estudo contou com a participação de profissionais envolvidos diretamente ou com conhecimento sobre a implantação dos projetos. Do total de 114 profissionais, 26% pertencem a companhias do segmento de Tecnologia da Informação.
 
Na seqüência aparecem empresas de Serviços (16%), Governo (8%) e Finanças (5%). O menor índice de respostas é verificado entre profissionais de Engenharia e Construção e Empresas de Seguros, ambos com 1% de participação nas respostas. Empresas de outros segmentos contabilizaram 17% das respostas.
 
Criada sobre um modelo de controle e gerenciamento de operações, a biblioteca ITIL endereça a estrutura e as exigências de TI em uma organização por meio da apresentação de um conjunto compreensível de procedimentos de gerenciamento. Sob outro ponto de vista, a adoção de ITIL pelas empresas globais pode ser entendida como uma maneira de se tentar cortar custos e padronizar as operações de TI de acordo com as normas regulatórias.
 
Evento de ITIL no Brasil
 
O itSMF Brasil promove nesta terça e quarta-feira (4 e 5 de outubro) o itSMF Brasil Conference 2005, em São Paulo. A expectativa da organização é reunir 700 profissionais em 38 palestras. As inscrições estão abertas e podem ser feitas exclusivamente pelo portal. 
 

Artigo em 5 partes encontrado no site da ANEFAC - Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade
 

IT GOVERNANCE - Introdução 
 
Cada vez mais temos ouvido o termo “Governança” e a tendência é aprofundamento no tema.
Na realidade, acionistas, financiadores, gestores, etc., buscam minimizar seus riscos, exigindo cada vez mais: prestação de contas (accountability), equidade e transparência nas operações e nos informes.
Essas exigências sempre existiram, mas em conseqüências dos escândalos financeiros da Eron e Worldcom e dos novos desafios impostos pelos desafios globais do desenvolvimento sustentável, as empresas buscam uma forma de otimizar esses fundamentos, compilando as melhores práticas existentes, implantando-as e criando estruturas para sua manutenção e constante aprimoramento. 
 
A Governança deve estar presente em toda a empresa, mas requer técnicas diferentes para cada aplicação. Nessa linha inicia-se uma “especialização” no processo, cada um buscando a proteção de sua área, de suas responsabilidade, mas todos buscando proteger as empresas na redução de riscos operacionais, estratégicos, fraudes, etc.
 
Dentre as “especializações” a área de TI – Tecnologia da Informação é uma das mais atingidas, pois tecnologia está presente em todas as áreas e operações de uma organização, seja de natureza estratégica ou operacional.
 
A Anefac através do Comitê de TI vem estudando o assunto e agora apresenta sua contribuição.
A cobertura do tema contempla 5 artigos, escritos pelo Gianni Ricciardi, Diretor do Comitê de TI da Anefac e Consultor de IT da empresa Visanet, os quais serão publicados QUINZENALMENTE em nosso site.
Cada artigo tratará de um aspecto, com início, meio e fim, apesar de complementares.
São os seguintes os aspectos a serem abordados:
 
 
O assunto é muito amplo e em constante evolução.
O Comitê continuará estudando o assunto e contribuições serão sempre bem-vindas.
Rubens Lopes da Silva
Vice-Presidente de Tecnologia da Informação da Anefac
 
Primeira Parte
 
 
Gianni Ricciardi 
Consultor de IT Governance da empresa Visanet, Diretor no Comitê de Tecnologia da Informação da ANEFAC
 
Cada vez que nos deparamos com um nome novo nos perguntamos se não se trata de apenas mais um modismo, foram tantas siglas e nomes nos últimos tempos que é de se esperar esse tipo de preocupação.
 
Na verdade IT Governance, ou Governança em TI,  já existe há muito tempo, nasceu junto com a TI, assim como o Marketing nasceu junto com o comércio, muito antes de ser chamado como tal.
 
Assim como nas ondas de gestão anteriores, a origem está na ameaça à razão fundamental do capitalismo, o retorno sobre o capital investido.
 
No início do século passado quando da criação das grandes empresas, havia a figura do dono, que aportava o capital, próprio ou de terceiros, supervisionava pessoalmente a gestão de sua empresa, delegava autoridade e cobrava os resultados de seus executivos, para garantir o retorno sobre o capital investido.
 
Com o passar do tempo as empresas tiveram suas ações em bolsas de valores e a figura do “dono” foi pulverizada, dando assim mais autonomia para os executivos e pouca, para não dizer nula, intervenção, ou cobrança das responsabilidades por parte dos proprietários.
 
Em 24 de outubro de 1929, conhecido como “quinta-feira negra”, houve a crise na bolsa de Nova York que fez com que muitas empresas simplesmente deixassem de existir de uma hora para outra, e seus acionistas foram surpreendidos, perdendo todo o capital investido. 
 
Já existiam mecanismos de controle, baseados na contabilidade e organizados desde 1887 por instituições como a AICPA American Institute of Certified Public Accountants, mas a partir do senso de urgência gerado em 1929 a publicação dos balanços e as auditorias foram intensificadas, como forma de assegurar que os fluxos financeiros, ativos e passivos estavam coerentes com o retorno sobre o capital esperado pelos acionistas.
 
(figura1: http://pt.wikipedia.org/wiki/ Grande_Depress)
 
Na segunda metade do século passado o retorno sobre os investimentos dos acionistas foi ameaçado pelos processos otimizados utilizados pelos japoneses, que invadiram os mercados ocidentais com seus produtos, fazendo com que várias empresas fechassem ou tivessem seus lucros seriamente comprometidos.
 
 
Já existia a American Society for Quality (ASQ) desde 1946, mas nesse novo contexto, lançou-se mão dos conhecimentos de administração, produção, logística, marketing e outras disciplinas que juntas formaram as ondas de Reengenharia, Total Quality Management, CRM. ERP, e outras, seguidas dos respectivos processos de certificações e premiações do tipo ISO 9000 ou Malcolm Baldrige National Quality Award (PNQ no Brasil), para que a partir de padrões, processos e métricas bem definidas, fosse  possível assegurar o retorno sobre o capital investido nas empresas.
 
 
O setor financeiro mundial também se estruturou, após a crise mundial do setor dos anos 80 e 90, no sentido de dar mais segurança aos seus investidores, em 1988 o Banco de Compensações Internacionais formulou o primeiro acordo de capitais na cidade suíça de Basiléia, tendo sido recentemente modernizado, incluindo novas práticas de gestão corporativa, sendo batizado de Basiléia 2.
 
Em 1985 já havia sido criado o COSO, Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission, uma organização que tem por objetivo aprimorar a qualidade dos relatórios financeiros, a ética nos negócios, a efetividade dos controles e a governança corporativa, no sentido de garantir a continuidade das empresas e o retorno sobre o investimento realizado.
 
No final do século passado um grande número de investidores aplicou seu capital em tecnologia da informação, tivemos a bolha das empresas ponto com, que explodiu frustrando o retorno esperado desses investimentos em TI.
 
 (figura 4: http://www.coso.org/)
 
Mais recentemente tivemos a quebra da empresa de energia Enron, da Consultoria Arthur Andersen e da WorldCom na área de telecomunicações, que levou o governo americano a elaborar a lei Sarbanes Oxley em 2002, que responsabiliza os gestores, podendo condenar a penas de até 20 anos no caso de fraude constatada, alem de obrigar a ressarcir os prejuízos causados aos acionistas.
 
 
A
área de TI, que era vista como uma “caixa preta”, passou a representar um sério risco ao retorno sobre o investimento, ou mesmo na continuidade das empresas, devido à crescente dependência da Tecnologia da Informação na composição e sustentação dos produtos e serviços, em função do interesse público os problemas de compliance estão sendo expostos em tempo real.
 
 
É nesse contexto que o COBIT, Control Objectives for Information and related Technology, ganhou forças como referência para o alinhamento, estruturação e controle do ambiente de TI.
 
Segundo o IT Governance Institute a IT Governance trata basicamente de:
- Alinhamento e entrega de valor por parte da área de TI para o negócio;
- Correta alocação e medição dos recursos envolvidos;
- A mitigação dos riscos em TI
com base em 4 dimensões, 34 processos, fatores críticos de sucesso, indicadores de prerformance, indicadores de resultado e 318 objetivos de controles que procuram equacionar o ambiente de TI para atender os requerimentos do negócio relativos às informações.
 
 
O Cobit diz o que deve ser feito, Os conceitos, metodologias e ferramentas de mercado cuidam do como fazer, dentre as quais podemos citar o ITIL IT Infrastructure Library, Six Sigma, PMI, BSC, ISO 17799, CMM, Unified Process e Benchmarking, dentre outros.
 
O retorno sobre o capital já teve seu foco direcionado para a gestão e demonstração dos ativos, a gestão financeira orçamentária, a gestão dos processos, a gestão dos clientes, a gestão das informações e devemos ver em um futuro não distante esse foco direcionar-se para a gestão do conhecimento, assim que uma ameaça ao retorno sobre o capital investido estiver fortemente associada ao fluxo do conhecimento nos mercados.
 
Referências on-line:
 
 
 
 
Finanças, Administração e Contabilidade è http://www.anefac.com.br/
 
 
Project Management Institute è http://www.pmi.org/info/default.asp
 
 
Modelagem de Processos - http://www.idef.com
 
Tradutor Numérico - http://www.sigmark.com.br/
 
Balanced Scorecard - http://www.bscol.com/
 
metodologia para sistemas - http://www.unifiedprocess.com
 
Segurança da Informação - http://www.securityreview.com.br/index.php#
 
Premio Baldridge - http://www.baldridge.org
 
Fundação para o Premio Nacional da Qualidade - http://www.fpnq.org.br
 
Sarbanes Oxley -  http://www.sox-online.com/

 


Site de origem:  Modulo Security

COBIT: integrando TI aos negócios - parte I

Nesta primeira parte, Marcelo Gherman destaca algumas das principais características do framework COBIT
Por Marcelo Gherman

Fatores motivacionais

A Lei americana Sarbanes-Oxley, publicada em 2002 após os escândalos financeiros ocorridos em empresas como a Enron, Worldcom, entre outras, determinou um marco histórico na gestão de riscos financeiros.

A Lei tornou Diretores Executivos e Diretores Financeiros responsáveis - explicitamente - por definir, avaliar e monitorar a eficácia dos controles internos sobre relatórios financeiros e divulgações. Estes controles devem ser suficientes e capazes de livrar a instituição dos riscos que possam ameaçar as principais funções da instituição e, com isso, prejudicar respectivas entidades e partes interessadas, como clientes e acionistas.

No Brasil, algumas normativas - como a Resolução 2554 do Banco Central e a Circular 249 da Susep - exigem, de forma similar, que a instituição financeira mantenha um sistema de controles internos para garantir a gestão dos riscos em seus processos e no relacionamento com a sociedade.

Essas determinações associam o resultado dessa gestão aos principais executivos. Por exemplo, a Resolução 2817 do Banco Central, define que a Diretoria da instituição deve ser responsável pelos sistemas de controles que garantam o sigilo e a segurança dos meios eletrônicos disponibilizados para as contas de depósitos.

Os requisitos legais atingem, portanto, as instituições em vários âmbitos, principalmente na sua estrutura de sistemas e tecnologia da informação, cuja estratégia, operação e gestão precisam ser ajustadas para a devida observância constante e garantia do uso responsável dos recursos.

Paralelamente à motivação legal, a Governança de TI é uma estrutura que impulsiona cada vez mais as instituições para alcançar - com sucesso - os seus objetivos de negócio, uma vez que a TI é uma função primordial do negócio. Esta função precisa ser eficaz e eficiente, e livre dos riscos para desempenhar seu papel como habilitadora do negócio, bem como para ajudar as instituições a se posicionarem com destaque no mercado.

Governança de TI

A Governança de TI é uma estrutura de relacionamentos e processos para dirigir e controlar a TI a fim de alcançar as metas da instituição pela agregação de valor, enquanto se mantém o equilíbrio dos riscos versus retorno sobre esta função e seus processos.

É de responsabilidade da direção. Permite à instituição satisfazer os requisitos de qualidade, confiança e segurança de suas informações e ativos relacionados. Além disso, permite à gestão corporativa otimizar o uso dos recursos, incluindo-se nestes dados, sistemas de aplicação, tecnologias, instalações e pessoal.

O COBIT - Modelos e Componentes

O COBIT - Control Objectives for Information and Related Technology - foi desenvolvido pelo ISACF - The Information Systems Audit and Control Foundation, tendo como base a metodologia COSO, apresentada na parte II deste artigo. Posteriormente, o COBIT passou a ser mantido pelo ITGI - IT Governance Institute.

O COBIT consiste de 3 modelos:

- Modelo de Processos de TI (framework)
- Modelo para Governança de TI
- Modelo de Maturidade de TI

A utilização conjunta desses modelos, paralelamente à metodologia incorporada no COBIT, permite a uma instituição exercer uma efetiva Governança de TI. A governança é sustentada nas melhores práticas da indústria, e ocorre de forma orientada a processos, cujos graus de maturidade possibilitam o alcance dos objetivos de TI como função habilitadora dos negócios.

Veremos, a seguir, cada um desses modelos com os respectivos componentes.

O Modelo de Processos de TI

Consiste de um conjunto de 318 Controles, organizados em 34 Processos que são agrupados em 4 Domínios, aplicáveis aos sistemas e à Tecnologia da Informação.

Os componentes do COBIT são utilizados para fazer com que TI seja orientada aos objetivos do negócio e cumpra seu papel na instituição. Para tanto, as boas práticas do COBIT são organizadas em processos, cada qual visando a um Objetivo de Controle.

Um objetivo de controle é definido como uma declaração de um propósito ou resultado desejado a ser alcançado, por meio da implementação de controles em determinada atividade de TI. Esses objetivos de controle, se atingidos por meio da implementação eficaz dos respectivos controles, garantem o alinhamento da TI aos objetivos do negócio. A responsabilidade pelo sucesso dos sistemas de controles é, portanto, da alta direção, a qual deve torná-los efetivos.

Controles, segundo o COBIT, são políticas, procedimentos, práticas e estruturas organizacionais, projetadas para prover razoável garantia de que os objetivos de negócio serão alcançados, e que eventos indesejáveis serão prevenidos, ou apagados e corrigidos.

Na figura a seguir, podem ser identificados os 4 domínios do COBIT (Planejamento & Organização, Aquisição & Implementação, Entrega & Suporte, e Monitoramento), que integram um ciclo de vida repetível no sistema de gestão de TI. Para cada domínio, os processos podem ser identificados nos quadros cinzas respectivos.

Os processos do COBIT são constituídos por alguns princípios (Qualidade, Confiança e Segurança), cuja representação no modelo acima corresponde aos 7 Critérios de Informação:

- Eficácia
- Eficiência
- Confidencialidade
- Integridade
- Disponibilidade
- Compliance
- Confidencialidade

O grau de importância de cada um desses critérios é uma função do negócio e do ambiente em que a organização opera. Numa avaliação de riscos, esses critérios atribuem pesos diferentes aos Processos do COBIT, em função da importância no alcance dos respectivos Objetivos de Controle.

Por exemplo, no Processo AI5 - Instalar e Validar Sistemas, que faz parte do Domínio Aquisição & Implementação, os critérios de informação considerados são Eficácia, Integridade e Disponibilidade.

Na continuação deste artigo, abordaremos os outros dois modelos que compõem o COBIT, os benefícios do uso e quando é conveniente aplicá-lo.

Referências adicionais

Apresentamos a seguir algumas referências para mais informações a respeito dos sistemas de controles internos:

Understanding internal controls - County of Orange - Internal Audit Department - http://www.oc.ca.gov/audit/documents/understanding_ic.pdf

Control Objectives for Information and related Technology - IT Governance Institute - http://www.itgi.org

Fontes:

(1) Cobit - 3rd Edition - Executive Summary - July 2000

(2) Livro "Novas Metodologias", elaborado pela Subcomissão de Auditoria Interna da Febraban - 1999
 


Mensagens de Grupos de Debates


----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, October 01, 2005 10:34 AM
Subject: [wireless.br] Governança em TI (2)


Olá, ComUnidade WirelessBRASIL !
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!

Ambientação no fim de semana... :-)


Vamos começar de novo uma apresentação ao tema "Governança em TI" para agregar os
recém-chegados? :-)
O assunto tem estado e deverá continuar na mídia devido ao evento que deve ter ocorrido na quinta-feira passada.

Abaixo, cópia de duas mensagens "roladas" no início de setembro.

Foram citadas e transcritas as seguintes matérias:
- Governança em TI e Gestão do Conhecimento
- Information Technology Infrastructure Library
- Excelência na Gerência de Serviço

Por favor, alguém ligado ou conhecedor destes assuntos?

Preciso de um ou mais voluntários para dar seqüência nestas - e nas outras!!! - "mensagens temáticas". :-)
Por favor, apresentem-se em "pvt" (particular) para combinarmos... Obrigado!!! :-)
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
heliorosa@wirelessbrasil.org
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group e WirelessBr
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"Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini


----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Cc: aramos@aliceramos.com
Sent: Thursday, September 01, 2005 9:38 PM
Subject: [wireless.br] o que é ITIL?


Olá, ComUnidade WirelessBRASIL !
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!

Mais uma sigla no "pedaço", ou melhor, nos noticiários e nas newsletters... Ufa! :-)

Neste admirável mundo novo, multidisciplinar e convergente, sorry, os profissionais de TI e Telecom precisam "sacar" de tudo um pouco... :-)

Mais abaixo, dois artigos para ambientação no tema "ITIL".
Uma primeira informação:
(...)
ITIL® (Information Technology Infrastructure Library®) é uma “metodologia” para o Gerenciamento de Serviços em TI (Suporte e Entrega de Serviços), adotada como padrão mundial.
Esta “metodologia” foi desenvolvida na Inglaterra, na década de 80, a partir das melhores práticas compiladas por várias empresas, formando uma biblioteca de processos integrados.
(...)

O segundo artigo transcrito abaixo - Excelência na Gerência de Serviço -  é de autoria de Francisco Gentil Espildora, analista de Informática formado em Administração de Empresas, pós-graduado em Engenharia de Software, com especialização em Redes de Computadores, ingressou no Serpro em 1974, está atualmente lotado na área de Gerência de Serviços.
Vale conferir!


Boa leitura!
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Helio Rosa
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----- Original Message -----
From: Helio Rosa
To: Celld-group@yahoogrupos.com.br ; wirelessbr@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, October 05, 2005 6:00 AM
Subject: [wireless.br] Governança em TI (3)


Olá, ComUnidade WirelessBRASIL !
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!

Continuando com o tema "Governança em TI".

Transcrevo abaixo o artigo Metodologia ITIL ganha espaço no Brasil do ComputerWorld, com data de ontem
(prefira sempre ler no original; para tal, clique no título do artigo).

"Governança não é um conceito novo. Usado há muito tempo na administração, o termo torna-se uma categoria analítica, associada a conceitos como participação, parceria, aprendizagem coletiva, regulação, e práticas de “bom governo”, como orçamento participativo e ações de desenvolvimento local e regional. Criar estruturas de governança significa definir uma dinâmica de papéis e interações entre membros da organização, de tal maneira a desenvolver participação e engajamento dos membros no processo decisório estratégico, valorizando estruturas descentralizadas. Entretanto, em TI, este conceito tem servido de guarda-chuva para uma lista de acrônimos. Entre eles, se destacam ITIL, CobIT e CMM."

Em mensagens anteriores foram citadas e transcritas as seguintes matérias:
- Governança em TI e Gestão do Conhecimento
- Information Technology Infrastructure Library
- Excelência na Gerência de Serviço

Por favor, alguém "ligado" ou conhecedor destes assuntos?

Preciso de um ou mais voluntários para dar seqüência nestas - e nas outras!!! - "mensagens temáticas". :-)
Por favor, apresentem-se em "pvt" (particular) para combinarmos... Obrigado!!! :-)

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Helio Rosa
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----- Original Message -----
From: Helio Rosa
Sent: Wednesday, October 05, 2005 5:36 PM
Subject: [Celld-group] Governança em TI ( 4)

 
Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.
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Continuando nossa série de mensagens sobre "Governança em TI".

 
Estamos trazendo para nossa "ambientação" um excelente artigo em 5 partes encontrado no site da ANEFAC - Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade
 
Transcrevo mais abaixo a Primeira Parte.
Mas antes, a Introdução:
 
(Prefira sempre ler no original; para tal, clique no título do artigo)
 
IT GOVERNANCE - Introdução 
 
Cada vez mais temos ouvido o termo “Governança” e a tendência é aprofundamento no tema.
Na realidade, acionistas, financiadores, gestores, etc., buscam minimizar seus riscos, exigindo cada vez mais: prestação de contas (accountability), equidade e transparência nas operações e nos informes.
Essas exigências sempre existiram, mas em conseqüências dos escândalos financeiros da Eron e Worldcom e dos novos desafios impostos pelos desafios globais do desenvolvimento sustentável, as empresas buscam uma forma de otimizar esses fundamentos, compilando as melhores práticas existentes, implantando-as e criando estruturas para sua manutenção e constante aprimoramento. 
 
A Governança deve estar presente em toda a empresa, mas requer técnicas diferentes para cada aplicação. Nessa linha inicia-se uma “especialização” no processo, cada um buscando a proteção de sua área, de suas responsabilidade, mas todos buscando proteger as empresas na redução de riscos operacionais, estratégicos, fraudes, etc.
 
Dentre as “especializações” a área de TI – Tecnologia da Informação é uma das mais atingidas, pois tecnologia está presente em todas as áreas e operações de uma organização, seja de natureza estratégica ou operacional.
 
A Anefac através do Comitê de TI vem estudando o assunto e agora apresenta sua contribuição.
A cobertura do tema contempla 5 artigos, escritos pelo Gianni Ricciardi, Diretor do Comitê de TI da Anefac e Consultor de IT da empresa Visanet, os quais serão publicados QUINZENALMENTE em nosso site.
Cada artigo tratará de um aspecto, com início, meio e fim, apesar de complementares.
São os seguintes os aspectos a serem abordados:
 
 
O assunto é muito amplo e em constante evolução.
O Comitê continuará estudando o assunto e contribuições serão sempre bem-vindas.
Rubens Lopes da Silva
Vice-Presidente de Tecnologia da Informação da Anefac
 

Em mensagens anteriores foram citadas e transcritas as seguintes matérias:
- Governança em TI e Gestão do Conhecimento
- Information Technology Infrastructure Library
- Excelência na Gerência de Serviço

 
Por favor, alguém "ligado" ou conhecedor destes assuntos?

Preciso de um ou mais voluntários para dar seqüência nestas - e nas outras!!! - "mensagens temáticas".  :-)
Por favor, apresentem-se em "pvt" (particular) para combinarmos...  Obrigado!!!  :-)
 
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