WirelessBR

WirelessBr é um site brasileiro, independente, sem vínculos com empresas ou organizações, sem finalidade  comercial,  feito por voluntários, para divulgação de tecnologia em telecomunicações 

Blog Comunitário
IMS
IP Multimedia Sub-System

[O site WirelessBR está descontinuado. Esta é uma página de arquivo]

O Site WirelessBR é parte integrante da ComUnidade WirelessBrasil
  Página mantida por Helio Rosa
 - Atualizada em 16/07/06   Sobre "Direitos" ("Rights")

 
ComUnidade WirelessBrasil

Site WirelessBR

Visite a Seção Wireless Mesh Network do site WirelessBR!

Complemente sua pesquisa: Google
(com opção de páginas em português)

 


Notícias
Página de notícias com atualização diária: 
2006: Novembro - Outubro - Setembro - Agosto - Julho - Junho - Maio


Artigos


Fonte: Teleco
IMS Forum: "O mundo vai virar IP"

Fonte: Convergência Digital
[04/05/06]   Evolução da Comunicação Multimídia de Cássio Garcia

Fonte: WorldTelecom
[12/07/05] Os usuários móveis têm fome de quê?  de Paulo Henrique G. Souza

Fonte: Promom 
[21/10/04]   Revolução à vista  de Jacílio Saraiva 

Fonte: Teleco   Tutorial:
[06/12/04]  Evolução das Redes de Telecomunicação: Arquitetura IMS
Samuel R. Lauretti

Fonte: Communications by Siemens
[Fev 2005]   IMS: mais e melhores serviços na telefonia móvel  

FonteTelecomWeb
[02/12/04]   Novos serviços móveis versus otimização dos investimentos

Fonte: Alcatel
[2006]   Network Evolution towards IP Multimedia Subsystem de Michael Tadault e
Laurent Thiébaut 

Fonte: Motorola    White Paper em formato pdf
[Fev 2004]   Motorola IP Multimedia Subsystem

Fonte: MR2 Consultoria 
[12/07/05] Os usuários móveis têm fome de quê?  de Paulo Henrique G. Souza

Fonte: Saber Eletrônica  (Link original descontinuado)
IMS - IP Multimedia Subsystem   Leia mais abaixo


Mensagens


----- Original Message -----
Sent: Sunday, April 23, 2006 11:11 PM
Subject: [Celld-group] IMS (1) - IP Multimedia Subsystem

 
Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  
 
O jornalista Ethevaldo Siqueira, em sua coluna dominical no Caderno de Economia do Estadão aborda hoje o assunto IMS - Subsistema de multimídia com tecnologia IP.
Como o acesso é restrito vamos aguardar a publicação pelo AdNEWS...  :-)
 
Mas não queremos "ficar por baixo" dos leitores do Ethevaldo, não é?  :-))
 
A importância do IMS pode ser identificada nesta notícia de 26 de outubro de 2005:
 
"A Siemens inaugura em dezembro um Centro de Convergência Fixo-Móvel em Curitiba, voltado ao desenvolvimento de aplicações sobre a plataforma IMS (IP Multimedia Subsystem), que permitem combinar conteúdo gerado por usuário (texto e voz) com conteúdo multimídia (vídeo, dados e VoIP) em redes fixas e móveis. ("Siemens inaugura em dezembro um Centro de Convergência Fixo-Móvel") "
 
Vejamos, abaixo, "from" mensagens anteriores, duas definições, artigos e notícias sobre IMS, como "reambientação".  :-)) 
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
heliorosa@wirelessbrasil.org
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
"Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini

------------------------------------------------------------------------


 
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, May 03, 2006 1:06 AM
Subject: [Celld-group] Blog IMS - IP Multimedia Subsystem

 
Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  
 
Conhecemos IMS - IP Multimedia Subsystem dos "posts" de Eduardo Prado e de mensagens que temos feito ao longo do tempo.
 
"O que é IMS?
O IP Multimedia Subsystem é uma plataforma para controle se serviços multimídia, que combina recursos de real-time, como voz e vídeo-telefonia, com serviços non-real time, independentemente da tecnologia de rádio empregada.
A solução é padronizada internacionalmente pelo 3GPP, órgão responsável pela padronização das redes de Terceira Geração.
Ao contrário de uma nova estrutura verticalizada, onde a cada inserção de uma nova aplicação uma estrutura especial para suportar tal serviço é requisitada na rede o IMS é centrado no core da malha, com uma infra-estrutura comum ao controle de todas as aplicações."


Estamos reunindo este conteúdo num blog comunitário: IMS - IP Multimedia Subsystem.

O link acima é da página principal mas o blog já nasce com uma página só para notícias.
 
Para facilitar, está tudo transcrito abaixo.
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
heliorosa@wirelessbrasil.org
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
"Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini

----------------------------------------------------------

Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em 
www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  
 
 
"Maio sobre IP"...  :-)

Esta é uma "super-mensagem" contendo tudo sobre IMS (olha a modéstia, sô!!!)   :-))

Referenciamos no blog-book comunitário IMS - IP Multimedia Subsystem e transcrevemos abaixo o seguinte artigo:

Fonte: Convergência Digital
 [04/05/06]   Evolução da Comunicação Multimídia de Cássio Garcia, diretor da Nortel Networks do Brasil.
 
O artigo contém um tópico "O que é IMS?": um bom resumo da definição!  :-)
 
Como o blog IMS é recente, permito-me transcrever mais abaixo seu conteúdo e, logo depois, uma coleção de notícias, atualizada hoje!

Lembro: os "blog-books" são mini-sites correspondentes às antigas Seções do site comunitário WirelessBR.
 
Boa leitura!!!!  
Boa ambientação!!!
Boa recordação!!!   :-))
 
Um abraço cordial
Helio Rosa
heliorosa@wirelessbrasil.org
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
"Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini

-----------------------------------------------


 
----- Original Message -----
Sent: Tuesday, May 30, 2006 5:39 PM
Subject: [wireless.br] Sobre modelos de negócio IP e IMS

Normalmente não sou muito de fazer transcrições, mas este que encontrei hoje realmente vale ser citado. Especialmente no contexto da última msg do Courtnay. Enjoy the reading.

Fonte: The Cook Report on Internet Protocol - Nov/Dez 2005 (sumário executivo) em http://www.cookreport.com/14.09.shtml

The New Battleground: MegaLec and IMS vs Google

---------------------------------------------

----- Original Message -----
Sent: Wednesday, May 31, 2006 10:15 AM
Subject: Re:[wireless.br] Sobre modelos de negócio IP e IMS

 

Eu diria esse trancript é algo EXTREMANTE interessante...

A título de "percepção", o Telepocalypse tem algumas tiradas intrigantes, das quais eu quis compartilhar esses dois posts:

What because stupid network, Daddy?
My elder daughter (age: not quite 3) has become rather inquisitive of late. Every story you read her is punctuated by "what because?" - her long-winded equivalent of "why?" - as well as her personal commentary. Tonight's episode was Beauty & The Beast. Apparently Beauty's mother is absent from the tale due to her having gone on a shopping trip. (I'm not making this up.) So now you know. I also had a bit of fun recently in pointing at her little sister recently and asking where babies come from. Delighted that she knew the answer, she could barely contain herself. "From a taxi!". Quite right, too.

Anyhow, we have our fair share of worldview framing and conceptual problems in telecom as well.

Telco misconception #1: The Internet and IP is primarily about disintermediation.

That's a distinctly ego-centric view of the world. Whilst you personally might experience pain from disintermedation of vertically integrated network products, that didn't figure in the slighest in the design principles or requirements that drove the creation of Internet Protocol. Furthermore, the end-to-end principle is really an appeal to preserve option value in a world of rapid technology change and innovation. By resisiting this force, you're either betting you can supress rival distribution channels for competing innovation, or you can yourself be a lead innovator. Personally, I don't buy either view.

Telco misconception #2: PSTN voice is all the public want.

Time to go survey a bunch of Skype users. Sure, they adopted it because of free minutes. But wait a minute. Don't many of these people still use Skype when they could use equally free minutes from their bounteous bucket of cellular minutes? Or from one of the unlimited VoIP or newer all-inclusive carrier plans?

Despite the still very cramped functionality of handsets for Skype, and the ties to the legacy PC that needs to be always-on, something big is quietly unfolding here. People will be given an even greater taste for advanced functionality as workplaces roll out the newer Microsoft and competing tools. If I were an investor in a telco, I'd be demanding to see a voice and messaging product roadmap. NOW!

Telco misconception #3: The Internet or "stupid networks" are economically unsustainable.

Telecom is just another boring networked utility. Yes, you read it here first, folks. Other networked industries manage to stagger on. The electric company doesn't know what I plug into the sockets. The water company is only allowed the most crude of discrimination patterns (e.g. hosepipe bans during droughts). The airline can use proxies for the purpose of my journey, but never can inquire directly as to the purpose of my trip.

Yes, information goods don't behave the same way as atoms. But the difference isn't as big as you'd like it to be.

Telco misconception #4: We can block and trap all the traffic.

Fine-grained price discrimination may be a telco dream, but bits are ultimately impossible to trap that way. All you're doing is engaging in an arms race with your customers as to how well they can cloak their traffic and avoid your toll gates. I'm sorry to have to break the news to you, but Claude Shannon got their first: bits are just bits, no matter how you convey or represent them. In fact, by imposing the "arms race" cost on your customers, and effectivly decreasing the capacity of your pipe (because of the overhead of cloaking and encryption), you're just making the more open competition more attractive. In the beginning you might see some success, but I've got a long-term short position on snake oil.

Telco misconception #5: If demand for telco application services recedes, people will just spend the money on connectivity instead as its price rises with increased demand.

No, you're just going to have to return a whole bunch of profit to users as consumer surplus. Revenues are indeed likely to surge, but as long as you insist on carrying the legacy billing, network and care costs of bit-by-bit price discrimination, your margins are likely to look horrible. Small drop in revenue = large drop in margin = hideous stock price oulook. Connectivity isn't an aspirational good, let alone a "flaunt it" one. Your loss is someone else's multiplier effect.

Today is National Be Nice to Telcos Day
After my somewhat acerbic criticism of telco attitudes, here's some antidote.

Telco reality #1: It isn't stupid people resisting stupid networks.

I've worked in a telco. I know a lot of people in telcos and who supply them. It isn't a glamorous industry, and probably doesn't attract as much brainpower as top web, biotech, or legal career paths. But I've not met many stupid people in the industry. Emergent outcome of operator behaviour is not coupled to the character of the people employed there.

Telco reality #2: The road from here to there is difficult and dangerous.

Operators are slow to change. People lob rocks at them for not catching up with the Internet world. But as we saw in the dotcom boom, there's no shortage of dead ends to follow and overhyped fads ready to claim another victim. Turning from a vertically integrated industry to a series of horizontal players is extremely traumatic. Caution is a virtue, not a vice - although inaction and sloth eventually becomes fatal.

Telco reality #3: Real people, real lives.

When I was at Sprint, around 20,000 of my co-workers lost the jobs. Apart from being stressful in itself, it often means taking a new job across the country, moving our kids between schools, your spouse chaning jobs, finding a new house. Worldwide, millions of people are involved in this industry. By the time the dust settles, it's likely to have become a smaller source of employment. Making light of telcos and their pains diminishes a real social upheaval and isn't funny to those experiencing it. Ideally, the transition to a common, pervasive, community connectivity infrastructure would be smoother, but that's not going to happen in most places.

Telco reality #4: Good advice is hard to find.

This may be a self-serving comment given my consulting day job, but operators aren't fed much good advice from the top-tier consultancies. I won't name names, because I'm sure they're all similar. At Sprint the advice given was very good when it comes to generic business process re-engineering and cost cutting. But as it relates to the fundamental driver of change - the separation of connectivity from service - the silence was deafening.

Telco reality #5: Investors are confused and confusing.

Telcos are sent very mixed signals by their investors. One one hand, they just love the cash flow, and never want to let the cash cow out of the barn for a moment. On the other hand, they're nervous about the future, yet aren't willing to cut any slack on experiments in new business models and products. If your world only extends to the end of the next quarter, "chase the buck" could lead you over a cliff.

Telco reality #6: Operators aren't evil.

Telco managers just respond to the incentives their boards and shareholders give them (after a few stops to fill their pockets on the way.). If the heads of Verizon, BT, DoCoMo et al didn't have large lobbying efforts and strong political ties, they would be fired. They are responding to the incentives of the position they find themselves in. Whilst operators may be legal persons, imputing feelings or emotions into them is just a comfortable illusion. They are, they do, they be.

Courtnay Guimarães Jr

----------------------------------------------------

----- Original Message -----
Sent: Monday, June 19, 2006 11:59 AM
Subject: [wireless.br] Blog IMS - IP Multimedia Subsystem

 
Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  
 
Conteúdo desta mensagem:
- dois eventos sobre IMS;
- conteúdo do blog comunitário IMS - IP Multimedia Sub-System;
- últimas referências do Google sobre IMS.
 
Visitei o Teleco e anotei dois eventos sobre IMS - IP Multimedia Sub-System em junho e julho:

IMS Fórum
Otimizando Negócios em Convergência de Serviços
28-29 de junho

IMS Evolution:
IP Multimedia Subsystems
26-27 de julho

Sobre o primeiro evento anoto ainda o comentário do TELECO na introdução da notícia:
(...)
Estão cada vez mais tênues as fronteiras dos serviços de telecomunicações de telefonia, correio eletrônico, acesso à internet e televisão podendo ser operados de modo fixo e móvel e que até o presente momento são oferecidos por redes distintas. É o que se convencionou chamar de convergência dos serviços de comunicação, uma revolução apenas começando e que produzirá novas formas de utilização da comunicação aos usuários e um repensar dos negócios para empresas tradicionais e para novos empreendimentos.
O IMS (IP Multimedia Sub-System) é o "core" das redes convergentes.
  (...)
Leia mais: IMS Fórum.

Ainda no Teleco:
Fonte: Teleco   Tutorial:
[06/12/04]  Evolução das Redes de Telecomunicação: Arquitetura IMS
Samuel R. Lauretti

O nosso blog comunitário IMS - IP Multimedia Sub-System foi atualizado hoje com novas notícias (abaixo).
Aqui estão as páginas com notícias: Junho / Maio


Algumas transcrições


Fontes:
Promon
http://www.promon.com.br/portugues/noticias/noticias.asp?cod=213 
RNT
http://www.rnt.com.br/edicao0409/tecnologia.asp

Entenda as siglas

O que é IMS?
O IP Multimedia Subsystem é uma plataforma para controle se serviços multimídia, que combina recursos de real-time, como voz e vídeo-telefonia, com serviços non-real time, independentemente da tecnologia de rádio empregada.

A solução é padronizada internacionalmente pelo 3GPP, órgão responsável pela padronização das redes de Terceira Geração.

Ao contrário de uma nova estrutura verticalizada, onde a cada inserção de uma nova aplicação uma estrutura especial para suportar tal serviço é requisitada na rede o IMS é centrado no core da malha, com uma infra-estrutura comum ao controle de todas as aplicações.

O que é PoC?
A tecnologia Push-to-Talk over Cellular é um serviço de comunicação half-duplex – um usuário fala enquanto o outro escuta – que permite ao usuário acessar instantaneamente outro assinante e grupos por meio de uma simples discagem. É a volta do velho conceito do “walkie-talkie”

  Revolução à vista

Por Jacílio Saraiva

Conheça a arquitetura IMS, o novo padrão que está sacudindo o mercado e traz as facilidades do mundo IP para as redes sem fio

Os fabricantes de soluções e as operadoras móveis desbravam um novo caminho. É a arquitetura IP Multimedia Subsystem, que atende pela sigla IMS que pretende revolucionar o modo como as aplicações multimídia vão invadir as telinhas dos celulares. Desenvolvedores como Siemens, NEC, Lucent e Motorola já têm novidades engatilhadas, à espera do sinal verde das empresas de telefonia. As aplicações baseadas em IMS incluem serviços convergentes de voz por meio de redes wireless, corporativas e Wi-Fi, além de recursos de valor agregado como PoC (Push-To-Talk over Cellular), mensagens multimídia, recados instantâneos, chat, videoconferências e chamadas em grupo.

Para as operadoras, a sigla IMS significa um novo filão de ouro: mais serviços ofertados, aumento da renda média por usuário e a oportunidade de se diferenciar da concorrência. Para os fabricantes, a plataforma reacende a chama de vender para um setor que parecia saciado de produtos.

Embora alguns recursos multimídia já estejam disponíveis nos telefones móveis, a arquiterua IMS permite que uma única aplicação funcione em todas as redes de acesso sem fio capacitadas para IP. Tudo porque esse conceito dribla a necessidade de customizar cada aplicativo com uma tecnologia de acesso diferente. As aplicações construídas sobre IMS também são portáteis e podem viajar com os assinantes para qualquer região. Como garante ainda a oferta de soluções convergentes de voz, dados e vídeo, diversos fornecedores de conteúdo podem produzir opções variadas que se integrem às redes das operadoras.

“O IMS chegou para facilitar o desenvolvimento e disponibilização de serviços multimídia mais sofisticados”, explica Jorge Leonel, gerente de consultoria da Promon Tecnologia.
Segundo o especialista, a arquitetura é padronizada no Fórum 3GPP (Third Generation Partnership Project), um pool de organizações que promove a uniformização de soluções, de olho na nova geração de telefonia móvel.
Para Leonel, o IMS carrega vantagens como velocidade na criação de serviços multimídia que envolvem, principalmente, áudio e vídeo. “No futuro, as operadoras móveis poderão adotar o IMS como um ‘hub’ e possibilitar que criadores de conteúdo e aplicativos se conectem à plataforma para acelerar o time-to-market de novos recursos sem fio”, diz.

Segundo o consultor, a adoção do IMS deve acontecer em curto ou médio prazo porque deverá fazer parte da arquitetura predominante na terceira geração de redes móveis “all-IP”. “Já existem implementações iniciais em algumas operadoras 3G na Ásia, como a Chunghwa Telecom, de Taiwan”, assinala.

Do forno dos fabricantes
No Brasil, cinco operadoras procuradas por RNT – Vivo, Tim, Claro, Brasil Telecom e Oi – preferiram não falar sobre seus planos com o IMS.
Mas, do outro lado do balcão, os fornecedores de tecnologia já têm novidades para mostrar.
A Siemens, por exemplo, está desenvolvendo aplicações baseadas no protocolo SIP (Session Iniciation Protocol), que utiliza o IMS como plataforma de serviços multimídia.

“O PoC é a nossa principal aposta na área”, revela Renata Gomes, gerente de engenharia de produtos da Siemens mobile do Brasil.
Com o PoC, usuários de telefonia móvel poderão se comunicar de forma instantânea, em grupo, como nos velhos tempos do “walkie-talkie”.
O PoC é uma aplicação de voz sobre IP na comunicação wireless, onde a voz é transformada em dados e transmitida em redes velozes (GPRS, no caso das redes GSM, ou CDMA 1x, na Vivo).

A utilização do PoC pelo universo corporativo é uma das grandes expectativas do mercado de telecom. “Uma companhia pode interligar seus funcionários pelo celular e estender a facilidade das ligações simultâneas paras chamas de longa distância ou internacionais”, acrescenta a gerente.
Além da criação de ligações em grupos, pode-se contar com a cobertura da tecnologia GSM e custos mais baixos, com o uso do GPRS.
A flexibilidade da cobrança também ganha pontos: é feita por tempo, volume ou sessão. “O usuário paga somente pelo volume das informações transmitidas ou por sessões de chamadas, não pelo tempo de conexão”, explica.

Teses no Brasil – A Siemens comercializa o PoC no Brasil há mais de dois meses e possui 11 projetos mundiais de IMS.
A companhia desenvolve a solução seguindo as determinações do Open Mobile Alliance (OMA). Assim, fornece não apenas os aparelhos destinados à comunicação instantânea, mas toda a solução, com a rede de softwares que compõem a tecnologia.
Segundo a executiva da Siemens, as operadoras brasileiras já anunciam testes dos sistema nesse segundo semestre.
No Brasil, a multinacional pretende desenvolver um centro de pesquisa e desenvolvimento de serviços voltados para a tecnologia, como chat e videoconferência.

A Motorola também guarda uma solução IMS baseada em softswisch, componente-chave da visão de redes da companhia. “Estamos desenvolvendo várias soluções para a plataforma IMS, internamente e com provedores de aplicativos terceirizados”, conta André Galvão, gerente de operações de negócios do setor de infra-estrutura da Motorola.
Em fevereiro, a fabricante lançou o Programa de Interoperabilidade IMS.
A meta é propiciar às operadoras aplicativos multimídia compatíveis com esse conceito.
Os testes iniciais de interoperabilidade da plataforma com empresas participantes – Followap, IP Unity e Sonus Networks – já foram iniciados.

Entre as soluções criadas com o IMS, com o selo Motorola, estão a PoC e a PTX-Push to Media. A primeira grande conectividade ”push-to” por meio de GPRS, CDMA20001X e Wi-Fi. “Ela tambem expande áreas de roaming PoC para operadoras sem fio com redes que utilizam tecnologias diferentes”, explica Galvão.
A PTX, demonstrada este ano, é uma combinação de vários tipos de mídia que podem ser oferecidos a um assinante ou a grupo, em tempo real. A lista de ofertas com IMS inclui ainda a Presence, anunciada em fevereiro, que utiliza os padrões de presença OMA-IMPS e PAG, e já é adotada por operadoras internacionais.

Segundo Galvão, a interoperabilidade do IMS permite a entrada de desenvolvedores terceirizados para a criação de serviços. “Ao combinar o poder de voz e dados simultâneos com milhares de provedores de aplicativos e conteúdo, você terá nas mãos os ingredientes para produtos nunca antes imaginados”, comemora.

Mais rápido e barato
O usuário também sairá ganhando se o IMS deslanchar. Será possível escolher o meio ou a combinação de meios mais conveniente para a comunicação, com vídeo, voz, teto, imagens ou mensagens instantâneas – tudo em tempo real. “O IMS da Motorola estende a rede IP até o equipamento do assinante, enquanto os aplicativos multimídia construídos sobre essa arquitetura estarão disponíveis em qualquer região”, garante.

Para a fabricante, o rápido acesso a recursos da rede se traduz em custos de desenvolvimento mais baixos, ciclos de atualização menores, despesas operacionais e de entrega reduzidas, além de uma maior flexibilidade de preços.

“O IMS pode suportar os aplicativos atuais que utilizam ambiente de comutação por circuito, bem como facilitar a migração para uma plataforma IP mais econômica, onde é possível acrescentar serviços como PoC, navegação na internet, SMS/MMS, mensagens instantâneas e download de conteúdos”, detalha.
Para o executivo, a plataforma IMS começa a acontecer no mercado verde-amarelo de telecomunicações, mas será bem mais importante nos próximos anos.
E o catalisador desse processo é a sofisticação e a proliferação do VoIP.

“Os testes estão em estágio avançado em diversas operadoras como a solução para a próxima geração de serviços multimídia”, assegura Herberto Yamamura, diretor da unidade de negócios para o mercado corporativo da NEC, que criou o NEC IMS.
Segundo o diretor, o elemento-chave da sua plataforma é o SIP gate-way, que permite que usuários não-compatíveis com SIP possam usar seviços IMS. “As operadoras poderão lançar recursos IMS de forma flexível, combinando assinates SIP e não-SIP”, afirma.
Dessa forma, ainda é possível garantir uma migração gradativa para o IMS, integrando o dono do celular aos serviços existentes – sem falar da criação de fontes de receita com a proliferação de novas soluções.

No futuro, segundo Yamamuro, os serviços não estarão mais amarrados no modelo de voz tradicional um-para-um, mas por meio de grupos, baseados em interesses comuns na comunicação e na troca de informações. “O usuário terá mais opções de escolha para falar e ainda vai ganhar maior possibilidade de personalizar essa comunicação”, completa.

Na Lucent, o IMS bate ponto na empresa desde 1998. “Antes, era apenas um controlador para serviços de voz, e hoje é usado para funções multimídia”, lembra Esteban Diazgranados, diretor de tecnologia e marketing de produtos da Lucent, que participa da padronização mundial do conceito. Para não perder nenhum centímetro desse mercado, a empresa também adquiriu a Telica, especializada em redes de nova geração e media gateways.

Apesar de o IMS ter nascido para o usufruto de redes móveis, Diazgranados revela que as operadoras fixas também devem abraçar a idéia. “Os organismos de padronização estão unidos para fazer do IMS o modelo definitivo das redes de nova geração, a partir de 2006”, afirma.

A Lucent não revela seus clientes potenciais no Brasil, mas sabe-se que a companhia comemora, lá fora, progressos na área de VoIP. O boom dos negócios focados em redes móveis com tecnologia 3G foi estimulado recentemente por um acordo de US$ 5 bilhões, com a Verizon Wireless.


Fonte: Teleco
Evolução das Redes de Telecomunicação: Arquitetura IMS
Autor: Samuel R. Lauretti

Introdução

Ocorrem há algum tempo discussões sobre a evolução das redes de comunicação atualmente existentes (baseadas em operação modo circuito), para uma nova geração de redes com base em operação modo pacote. Estas novas redes são freqüentemente chamadas de “All IP”, “NGN” (New Generation Network) ou referidas como suporte à aplicação VoIP (Voice over IP). Entretanto, antes de discutirmos esta nova rede, é importante entender seus principais requisitos:

- Suporte a sofisticados serviços multimídia;
- Conexões orientadas à sessão;
- Rede orientada a pacote com convergência de voz e dados;
- Mobilidade sem restrições, permitindo inclusive controle de serviços a partir da rede de origem ( Home Control );
- Convergência Fixo/Móvel de serviços e operação da rede;
- Serviços agnósticos ao tipo de acesso (fixo e móvel);
- Interfaces abertas para todos os elementos;
- Possibilidade de evitar a proliferação de protocolos ( standards );
- Base de Dados centralizada para simplificação de operação;
- Suporte aos assinantes e serviços legados.

A resposta da indústria a estes requerimentos é a arquitetura chamada de IMS ( IP Multimedia Sub-System ).
Esta arquitetura de rede é patrocinada pelo 3GPP/3GPP2, com apoio dos mais importantes órgãos de padronização (ITU / ANSI / ETSI /OMA / IETF).
Inicialmente desenvolvido para aplicação em redes móveis 3G, a arquitetura de rede definida no 3GPP R5 (3 rd Generation Partnership Project) e 3GPP2 está gerando interesse também em operadoras de rede fixa.
Esta arquitetura é vista como o caminho adequado para implementação de redes de nova geração (NGN – New Generation Network ).
Dois elementos merecem especial destaque nesta nova arquitetura:
- Soft Switch (SS), com importante função de controle;
- Protocolo SIP, como agente de comunicação entre os principais elementos desta nova rede.
O objetivo deste artigo é apresentar uma visão geral desta arquitetura, assim como demonstrar os benefícios proporcionados por esta nova geração de redes de comunicação.
[Leia mais]
 



Fonte: Communications by Siemens
IMS: mais e melhores serviços na telefonia móvel  
 
 
"Um tema ainda novo no mercado de telecomunicações, o IP Multimedia Subsystem (IMS) vem suscitando dúvidas técnicas entre os profissionais do mercado de telecom.
Convidamos as engenheiras Carla Renata Petroli Taborda e Daniele Cristina Diniz, ambas especialistas em redes móveis, para responder às perguntas mais freqüentes e esclarecer dúvidas existentes sobre a tecnologia. Sua implementação nas redes celulares já é uma tendência entre operadoras do mundo todo, inclusive do Brasil. Por que o interesse?
Ao conhecer melhor a proposta do IMS, o leitor entenderá porque a tecnologia impactará fortemente as comunicações móveis. "
 
IMS: mais e melhores serviços na telefonia móvel

O que é IMS?
 
O IP Multimedia Subsystem (IMS) funciona como um sistema de controle para serviços baseados no protocolo Session Initiation Protocol (SIP), podendo ser inserido nas atuais e futuras redes celulares de tal forma que complementa o subsistema que opera em comutação de pacotes. O IMS torna possível oferecer serviços multimídia inovadores de maneira rápida e flexível, beneficiando usuários e operadoras.
 
A estrutura básica de pacotes das redes GPRS/EDGE/UMTS provê o transporte de serviços IP, conexão com servidores web na Internet e permite aos usuários se comunicarem com outros "hosts" IP na Internet, dando suporte às aplicações baseadas em cliente/servidor como FTP (File Transfer Protocol) e HTTP (Hyper Text Transport Protocol), as quais são transparentes para o core da rede celular. O IMS evitará esta transparência provendo mecanismos de controle baseados em SIP. Juntos, o GPRS/EDGE/UMTS e o IMS poderão oferecer acesso direto à Internet e conexão ponto-a-ponto, além de permitir a criação de novos serviços de valor agregado.
 
O estabelecimento da comunicação, por meio do IMS, é baseada em sessão, ou seja, para qualquer aplicação (videoconferência, jogos, video streaming ou serviços de dados ponto-a-ponto), o sistema cria e controla a sessão de comunicação entre todas as partes envolvidas.
 
A arquitetura do IMS provê quatro tipos diferentes de funções para provisionamento de serviços multimídia:
 
Funções básicas de rede: incluindo registro, autenticação, autorização, controle da sessão, tarifação, controle da qualidade do serviço e disparo das aplicações IP.
 
Funções de interfuncionamento com as redes convencionais: com a rede GSM e com a rede de telefonia fixa STFC.
 
Funções de conexão com as plataformas de serviços: como informação de presença, de pagamento e de localização.
 
Funções de aplicações para o usuário final:  provê serviços ponto-a-ponto e pode disparar o servidor de aplicações.
 
Figura
 
 
 
Qual a situação atual do IMS no mundo, considerando implementações, testes, etc.?
 
Com o amadurecimento das redes UMTS na Europa e no Japão, assim como a penetração do GSM/GPRS/EDGE nos demais mercados, observa-se uma tendência de testes, inclusive no Brasil. Os primeiros já estão ocorrendo. Até o momento, a Siemens possui 11 projetos ao redor do mundo.
 
Posso utilizar meu telefone atual para acessar as facilidades do IMS?
 
As aplicações IMS são baseadas em SIP, que é um protocolo de controle fim-a-fim; logo, os telefones precisam suportar tal sinalização. Como atualmente o mercado oferece poucos modelos com SIP, o usuário deve confirmar se seu aparelho já possui o protocolo.
 
O IMS só pode trabalhar em redes 3G?
 
O IMS foi especificado pelo 3GPP (3rd Generation Partnership Project), na versão 5, como parte da evolução do UMTS, por meio da especificação técnica TS 23.228; entretanto, o sistema pode trabalhar em redes 2,5G com algumas diferenças no que tange ao sistema de autenticação e QoS definidos pela especificação.
 
Que tipo de serviços o IMS permite oferecer?
 
As aplicações IMS incluem serviços convergentes de voz nas redes celulares, corporativas e Wireless Local Area Network  (WLAN), bem como serviços de valor agregado, tais como: Push-to-talk over Cellular (PoC), mensagens multimídia, mensagens instantâneas, chat, videoconferência e chamadas multimídia em grupo.
 
Embora alguns aplicativos multimídia já estejam disponíveis nas redes sem fio, a arquitetura IMS permitirá que uma única aplicação funcione em todas as redes de acesso capacitadas para IP. Não há necessidade de customizar cada aplicativo para a tecnologia de acesso via rádio, retirando as prováveis limitações para que um aplicativo possa ser espalhado em todos os segmentos de consumidores.
 
Os aplicativos multimídia construídos sobre a arquitetura IMS são portáteis, assim oferecem aos usuários a liberdade para viajar com seu telefone celular, utilizando os serviços em qualquer parte do mundo.
 
Para visualizar a ilustração, favor clicar aqui
 
 
Serviços Descrição
Push-to-talk over Cellular (PoC)

Serviço half-duplex que permite a comunicação instantânea um-para-um ou um-para-muitos (grupo) entre os assinantes que contrataram o serviço.
 

Push-to-Watch

Permite o tráfego em streaming de imagens que os usuários em conversação queiram compartilhar.

Videotelefonia

Os usuários podem conversar utilizando canal de voz e, ao mesmo tempo, trocar suas imagens, tornando a comunicação mais natural.

Compartilhamento de
arquivo/informação

Possibilita a atuação conjunta entre os usuários da sessão num único arquivo, isto é, qualquer modificação no arquivo por parte de um usuário é compartilhada com todos os outros usuários da sessão.

Chatting

Usuários participam de uma sala de bate-papo com interesses em comum, com possibilidade de diálogos em sala criada e reservada para diálogos privados.

Jogos interativos

Os usuários de uma sessão podem competir no mesmo jogo.

 
 
Poderia explicar melhor o PoC?
 
O Push-to-talk over Cellular (PoC) é mais um dos serviços que o IMS possibilita. Similar à comunicação walkie-talkie convencional, no qual é preciso pressionar um botão para falar, ele tem se mostrado um dos serviços mais promissores.
Suas características podem ser resumidas da seguinte forma:
 
Serviço half-duplex: permite a comunicação instantânea um-para-um ou um-para-muitos (grupo). Por ser um serviço half-duplex, quando um usuário tem a permissão para falar, o(s) outro(s) somente escuta(m); o tempo dedicado para falar é controlado pelo IMS;
 
Serviço de comunicação de voz ponto-a-ponto: próximo a real-time, dependendo da velocidade da rede de pacotes, GPRS, EDGE ou UMTS;
 
Interface amigável: comparado ao serviço SMS;
 
Rápido estabelecimento da chamada: comparado à chamada de voz clássica, dependendo da velocidade da rede de pacotes;
 
Possibilidade de comunicação entre diversas partes;
 
Lista de amigos: inclui informações de presença e disponibilidade (em contraste à comunicação clássica de voz, há uma verificação da disponibilidade da outra parte).
 
Quais as diferenças do PoC em relação ao serviço walkie-talkie?
 
Apesar de ambos terem o mesmo princípio para transmissão de voz a um ou mais receptores (pressionando apenas um botão para falar), a tecnologia embarcada em cada sistema vai diferenciar a forma como o usuário perceberá o serviço final.
 
 
Serviço walkie-talkie de outras tecnologias Serviço PoC no IMS

Quem estiver com o receptor sintonizado na freqüência pode escutar a conversa ou acessar a mensagem.

Impossível acessar ou escutar a conversa de um grupo somente selecionando a freqüência.

Transmissão de mensagens para todos conectados.

Transmissão de mensagem restrita a um grupo fechado.

Cobertura restrita a países que usam tais sistemas.

Cobertura mundial se dá pelas redes GSM/GPRS/EDGE/UMTS.

Menor eficiência na utilização dos recursos da rede devido ao uso da comutação por circuitos.

Otimiza a utilização dos recursos da rede pelo uso da comutação por pacotes (always-on).

Maior custo para o usuário e operadora.

Menor custo para o usuário e operadora.

 
 
Qual o principal impacto do IMS para os usuários de redes 2,5G?
 
Os usuários vão se beneficiar dos novos serviços disponibilizados, além de observar redução do valor pago por serviços que, a cada dia, tornam-se mais sofisticados.
O PoC é um exemplo. Trata-se de um serviço bastante atrativo, pois é uma forma fácil, rápida e flexível de utilizar a comunicação de voz em grupo, composto por usuários corporativos ou não, com algumas finalidades em comum, tais como: lazer, esporte, grupos de trabalho, etc.
 
Embora hoje muitos jovens usem o serviço de SMS para planejar onde e como se encontrar, no futuro eles poderão fazer isto com o PoC: simplesmente pressionando uma tecla e falando com todo seu círculo de amizades sem precisar escrever. Da mesma forma, a resposta também poderá ser tratada de modo mais rápido e mais fácil.
 
O gráfico da figura 3 apresenta uma pesquisa com usuários da telefonia celular sobre quais seriam as razões para utilizar o PoC.
 
Para visualizar o gráfico, favor clicar aqui
 
O que é SIP e qual sua importância para o IMS?
 
O SIP foi especificado pelo Intenet Engineering Task Force (IETF) na documentação RFC 2543. É um protocolo para estabelecimento, modificação e liberação de chamadas e sessões multimídia em tempo real e está localizado na camada de aplicação, sendo independente da camada de transporte.
 
O IMS é baseado no princípio da Internet: de fácil e rápido desenvolvimento. Assim, como principal protocolo de controle para o mesmo, foi selecionado o protocolo SIP.
 
Em sua forma presente, o SIP suporta cinco faces de estabelecimento e terminação de comunicação multimídia:
 
Localização: determina o sistema final a ser usado na comunicação;
Disponibilidade: determina a disponibilidade do sistema final;
Capacidade: determina o tipo de mídia a ser usada e seus parâmetros;
Estabelecimento da chamada: estabelecimento de sessão e parâmetros em ambos os lados;
Tratamento da chamada: transferência e término de sessões, modificação de parâmetros de   sessões e serviços chamados.
 
O protocolo SIP, definido pelo IETF, não foi diretamente portado para a telefonia móvel a qual requer facilidades adicionais como autenticação, qualidade de serviço, gerenciamento da mobilidade e tarifação. Então, o 3GPP padronizou facilidades suplementares em adição ao protocolo SIP do IETF.
 
Para visualizar a ilustração, favor clicar aqui
 
Quais as oportunidades e desafios trazidos pelo IMS para usuários e operadoras?
 
A convergência da comunicação móvel com a Internet permitirá aos usuários acesso à rede e a serviços relacionados a ela pelo telefone celular, em qualquer lugar e a qualquer momento. Isto é um motivador para as operadoras compensarem a queda da receita média por usuário (ARPU) dos atuais serviços de voz, adotando um novo modelo de negócio que permita a oferta de serviços e aplicações multimídia inovadoras.
 
A questão é: como as operadoras podem desenvolver um modelo de negócio que permita tirar vantagem das possibilidades criadas com essa convergência. Para dar este passo revolucionário, as operadoras irão precisar de aplicações globais, integradas e flexíveis, com uma plataforma capaz de suportar e controlar novos serviços de forma integrada.
 
Por que optar pela utilização do IMS e não pelas soluções proprietárias que estão no mercado há algum tempo?
 
Porque o IMS provê uma única infra-estrutura de controle para aplicações de Internet que pode ser utilizada por diversos serviços, ao contrário de soluções proprietárias onde geralmente é necessária uma plataforma por aplicação. Entre as facilidades mais destacadas com a padronização do IMS estão:
 
- Roaming;
- Interfuncionamento com outras redes fixas e móveis;
- Controle de funções como qualidade de serviço (QoS) e segurança.
 
Leia mais sobre IMS:
Novos serviços móveis versus otimização dos investimentos
 

Fonte:  TelecomWeb
[02/12/04]   Novos serviços móveis versus otimização dos investimentos

A resposta certa para operadoras que não querem perder a oportunidade de oferecer serviços de valor agregado aos seus clientes, e, ao mesmo tempo, uma sensível redução dos custos envolvidos, pode ser a adoção de uma solução horizontal
Valter Wolf

Hoje, as operadoras de telefonia celular enfrentam dois grandes desafios: oferecer novos e atraentes serviços para atender a demanda de segmentos interessantes e, ao mesmo tempo, reduzir a despesa operacional a fim de evitar custos desnecessários e otimizar seus investimentos. À primeira vista, estes parecem ser objetivos difíceis de conciliar. Mas um planejamento estratégico cuidadoso e com uma visão de médio e de longo prazo podem harmonizar estes desafios.
A corrida para disponibilizar serviços de dados fez com que muitos dos sistemas existentes passassem a oferecer apenas uma solução vertical, com componentes específicos para a função que suportam, e completamente independentes dos demais serviços da rede. Esta é uma solução somente aceitável em algumas poucas aplicações-chave. Entretanto, à medida que os serviços de dados se proliferam e a cadeia de valor se expande, esse modelo torna-se excessivamente dispendioso.
A resposta certa para operadoras que não querem perder a grande oportunidade de oferecer serviços de valor agregado aos seus clientes, e, ao mesmo tempo, uma sensível redução dos custos envolvidos, pode ser a adoção de uma solução horizontal. As ferramentas de escalabilidade horizontal têm a propriedade de proteger o investimento realizado e oferecer a flexibilidade necessária para adaptar serviços de acordo com a demanda dos mais variados segmentos. Uma plataforma comum com componentes reutilizáveis, além de prover um rápido e fácil desenvolvimento de serviços, também permite otimizar os custos.
O IP Multimedia subsystem (IMS) foi definido pelo 3GPP (3rd Generation Partnership Project) como um subsistema para redes móveis – uma nova infra-estrutura que permitirá oferecer serviços inovadores, por meio de uma solução integrada. Cada novo serviço poderá ser facilmente adicionado, aproveitando os elementos comuns desse subsistema e permitindo assim ganhos de sinergia. Além, disso, a utilização de um padrão estabelecido pode garantir a escala e a evolução do sistema.

Otimizando os custos

Enquanto as soluções verticais stand-alone exigem que 100% dos investimentos sejam (re)feito a cada nova aplicação, a solução IMS prevê os mesmos de forma otimizada. Os serviços podem ser adicionados à infra-estrutura sem a duplicação de componentes. Em torno de 60% dos gastos necessários ocorrerão na infra-estrutura básica comum. Dessa forma, cada novo serviço implicará em apenas 40% do valor adicional. Eventualmente, o crescimento da demanda por determinado serviço, exigirá custos em torno de 10% para upgrade da infra-estrutura básica.
Quando comparamos com as soluções verticais, percebemos que em torno de 50% do investimento será preservado a partir da segunda aplicação adicionada à infra-estrutura básica. Esse modelo possibilitará custos decrescentes e grande flexibilidade para o lançamento de novos serviços. Além disso, o retorno sobre cada investimento incremental ocorrerá num tempo muito mais curto. Não podemos esquecer também que a despesa operacional sofrerá uma sensível redução devido à utilização de uma plataforma comum a todos os serviços.
A infra-estrutura IMS permitirá não só otimizar os custos como também melhorar radicalmente a experiência dos usuários e aumentar a sua propensão à utilização dos novos serviços. Devido a isso, torna-se fundamental fazer o mapeamento das necessidades dos usuários e oferecer serviços adequados para se obter o sucesso em qualquer solução.

Oferta de novos serviços

O Customer Marketing da matriz da Siemens desenvolveu uma pesquisa com usuários de telefonia celular do mundo todo, durante um dia inteiro. A finalidade era identificar as suas principais necessidades, as quais foram agrupadas em três áreas: Comunicação = "eu + as outras pessoas"; Informação = "eu + o mundo ao meu redor"; e Entretenimento = "eu". Percebe-se facilmente que essas diferentes necessidades apenas são plenamente satisfeitas por diferentes categorias de serviços, tais como "voice", "messaging", "dowloading", entre outras. Mesmo assim, é possível identificar um ponto comum entre elas: a Multimídia em tempo real.

Nesse ponto é que reside a grande vantagem do IP Multimedia Subsystem. Somente uma solução capaz de proporcionar de uma forma integrada multimídia, para multiusuários e em multisseções será capaz de oferecer toda a gama de serviços para atender a esses diferentes perfis de uso.

Cenários de serviços

A indústria está em fase de transição dos serviços centrados em voz e short messages para um novo mundo de serviços e aplicações multimídia. Vários estudos sobre as futuras comunicações multimídia pessoa-a-pessoa, estão sendo conduzidos pelo grupo business consulting community e, dentre eles o que mais se destaca é o serviço Push-to-Talk over Celular (PoC). As possibilidades não terminam por aí e todas já estão ao alcance da mão.

Recentemente, um artigo de Cesar Souza, autor do livro "Você é do tamanho dos seus sonhos", desafiava o leitor a responder a seguinte questão: "De que lado do balcão você vai estar em 2010, dentro de um aquário ou no oceano?". Essa é a pergunta que devemos responder ao analisar sobre a futura oferta de serviços de comunicações móvel, e evitar que as decisões de prazo muito curto nos levem a ficar presos numa armadilha - ou num aquário. E O futuro nos reserva um oceano de oportunidades.
 


Fonte: Alcatel
Network Evolution towards IP Multimedia Subsystem

Michael Tadault  michael.tadault@alcatel.fr 
Laurent Thiébaut  laurent.thiebaut@alcatel.fr

Introduction

IP Multimedia Subsystem (IMS) is a new framework, basically specified for mobile networks, for providing Internet Protocol (IP) telecommunication services. It has been introduced by the Third Generation Partnership Project (3GPP) in two phases (release 5 and release 6) for Universal Mobile Telecommunications System (UMTS) networks. An IP multimedia framework was later introduced by 3GPP2 as the MultiMedia Domain (MMD) for third generation Code Division Multiple Access 2000 (CDMA2000) networks, and finally harmonized with IMS. Real-time services can only be properly supported using the release 6 IMS specifications.

The IMS concept was introduced to address the following network and user requirements:

Deliver person-to-person real-time IP-based multimedia communications (e.g. voice or videotelephony) as well as person-to-machine communications (e.g. gaming service).
fully integrate real-time with non-real-time multimedia communications (e.g. live streaming and chat).
Enable different services and applications to interact (e.g. combined use of presence and instant messaging).
Easy user setup of multiple services in a single session or multiple simultaneous synchronized sessions.
IMS Market Trends and Business Challenge
Carriers worldwide are facing decreasing Average Revenues Per User (ARPU). Because of strong competition, the prices of voice calls and Internet access are declining and the carriers' margins are being reduced. Carriers can no longer afford to offer only voice and ever faster Internet access because these items are becoming mere commodities. They need to identify attractive services that can be bundled with their basic access offer in order to reduce churn.

Most carriers have started looking for such services. Mobile networks operators have introduced portals (CDMA, i-mode, GPRS) with the aim of offering content on mobile phones. Initial attempts were met with varying degrees of success: i-mode was successful in Japan, while the Wireless Application Protocol (WAP) proved disappointing in Western Europe.

Apart from e-mail and other messaging services, most of these portal services are person-to-server services in which a user interacts with a content server. One of the drawbacks of such services is that carriers have to obtain content, which means entering a new business field and negotiating with content providers. This process is costly and undermines the anticipated revenue opportunities from portal services.

However, today, mobile network operators derive the bulk of their revenues from person-to-person services, mainly voice and Short Message Service (SMS). The core of their business is to enable two users to communicate. Content is created by the users, so wouldn't it make sense to look for new person-to-person services?

E-mail and instant messaging are proving to be successful mobile services, as they already are on the wireline Internet. The Multimedia Messaging Service (MMS), which enables mobile users to exchange pictures, is an example of carriers launching a new person-to-person service.

One area that mobile carriers have not yet been able to address is real-time rich multimedia person-to-person communication. Videotelephony over a UMTS network is a first step in this direction; the communication is enriched with a real-time video component. A UMTS videophone enables you to see the person to whom you are talking, and vice versa. However, because it is based on circuit switching, UMTS videotelephony suffers some limitations; for example, a chat "component" cannot be added to a videotelephone call.

Mobile carriers cannot offer their customers the freedom to mix multimedia components (text, pictures, audio, voice, video) within one call. Today a two party voice call cannot be extended to a multi-party audio and video conference. IMS overcomes such limitations and makes the previous scenario possible.

Moreover, in the future, it will make sense for operators to bridge the gap between traditional telecom services (voice call, SMS) and data services (e-mail, browsing, instant messaging). Why would not it be possible to start a video call from an Internet directory, extend a text chat to a voice call, show a web / WAP page while making a video call, or show a photograph (provided by the caller) instead of a numerical caller identifier? Mobile carriers will make their offer more attractive if they can provide their customers with the right blend of telecommunication and data services seamlessly interwoven. Because of its IP foundations and the extensibility of SIP, the IMS signaling protocol, IMS enables telecommunication and data services to be mixed.

Real-time rich multimedia communication mixing telecom and data services has started to happen in wireline broadband networks. The major instant messaging providers are offering a mix of e-mail, text chat, multimedia file exchange, voice and video calls, and video chat. They have been successful in attracting millions of youngsters to this service mix. These youngsters are tomorrow's adult consumers. Mobile carriers will have to offer them the same multimedia rich environment if they want to prevail over the pure Information Technology (IT) players, like Microsoft MSN, Yahoo! and AOL.

However, mobile carriers will have to choose whether they want to become IP pipe providers or IP telco providers. On the one hand, if they become "IP pipe providers", they will focus on transporting IP packets while the value-added services will be offered by others. This is similar to the situation in fixed networks in which broadband access is offered by the carriers, while the most successful IP services (e-mail, instant messaging, peer-to-peer file exchange) are offered by Application Service Providers (ASP). The risk is that network access becomes a commodity, leaving only small margins for the carrier. On the other hand, if the mobile carriers can become "IP telco providers" they will retain a greater part of the value chain; not only network access but also applications and services, payment, service brokering and even content. The portals and associated payment facilities (charge money for the application service providers and share the revenue with them) are a first step in this direction. IMS is a further step because it is "carrier centric", enabling them to retain control over rich multimedia sessions.
[Leia mais]


Motorola
Motorola IP Multimedia Subsystem February 2004

The IP Multimedia Subsystem

IP-based systems offer network operators the opportunity to expand their services, integrating voice and multimedia communications and delivering them into new environments with new purposes.
This is what the industry calls convergence, bringing multiple media, multiple points of access, and multiple modes of and purposes for communication together into a single network, and often, even into a single device.
Developing and delivering convergence, though, will make a number of new demands on both the network and the operator.
First, to hold existing subscribers and attract new ones, carriers will need to offer a portfolio of services that is both broad-ranged and competitively differentiated. Inevitably, the increasing appetite for content will lead to a higher dependence on third parties to provide the needed variety of audio, video and multimedia applications.
Next, since this third-party content must be extended through the network to endusers, operators will need mechanisms in place to deal with issues of access, server capacity and device compatibility, among others.
Finally, to maximize the value of new revenue streams, capabilities must be in place to allow every stage of deployment and operations to be accomplished quickly and cost-effectively.
Successful execution, then, requires a network architecture that can support development, deployment and delivery over an IP backbone—the IP Multimedia Subsystem (IMS).
IMS carries signaling and bearer traffic over the IP layer, functioning as an intelligent ‘routing engine’ that matches a user profile with an appropriate call handling server and switches the call control over to the designated handler.
IMS includes the capability to add, modify or delete sessions in an existing multimedia call, and extends the IP network all the way to the user equipment, enabling the core network to remain access agnostic.
Each end-user can have a personalized experience involving simultaneous voice, data, and multimedia sessions.

Capabilities and Benefits
The IP Multimedia Subsystem provides a flexible IP media management and session control platform that operators can layer over their current network infrastructure. As an overlay, the IMS allows operators to leverage long-term value of existing network equipment, reducing the capital investment associated with new service development and deployment. Through the IMS, access to network services can be secured through a web-friendly interface, enabling third-party developers, service providers and even subscribers to self-manage their service experience while the network operator retains control over network resources.
Simplified, secure access for all parties means fewer network staff resources are needed to manage new services, which in turn reduces delivery and operations costs and offers higher pricing flexibility.
With the IP Multimedia Subsystem on the network, subscribers can control when and how they
communicate. They can choose the most appropriate medium or combination of media—video, voice, text, images, or instant messages—all available simultaneously and in real time.
Over the IP backbone, operators can quickly bring new services to market, targeting new segments to attract new revenue streams. Third-party resources for application development and hosting can be managed more effectively and securely, providing a range of sophisticated services designed to attract highvolume users and help increase both Average Revenue Per User (ARPU) and MOU.
[Leia mais]


Fonte: mr2consultoria.com.br

[12/07/05] Os usuários móveis têm fome de quê?

*Por Paulo Henrique G. Souza

Apetite. Essa é a palavra adotada atualmente pelos usuários de telefones celulares, e que parece não ter mais fim. Os usuários dos aparelhos móveis têm um cardápio rico, que inclui Instant Messaging (IM), jogos online recheados de sessões de vídeo-telefonia. E para a sobremesa, uma porção extra de push-to-talk. O menu até parece completo, mas não sacia os usuários.

Eles ainda têm fome de novos serviços. E que sejam com preços mais acessíveis. O que deveria ser motivo de comemorações para os fabricantes e fornecedores de telecomunicações é na verdade um sinal vermelho.

Relatório divulgado recentemente pela empresa de análises Strategy Analytics indica que, embora o número de assinantes móveis tenha crescido, a margem de lucro de operadoras móveis diminuiu. Tal fato pode ser explicado, em parte, pela incapacidade das empresas em lidar com o volume dos serviços exigidos por seus clientes; dada esta demanda, as redes sobrecarregam-se e tornam-se lentas.

Se por um lado os usuários estão famintos por novidades, as operadoras precisam mudar de atitude para saciá-los. E essa nova atitude implica o uso do chamado IMS, sigla em inglês referente ao sistema de multimídia com protocolo IP.

O que é o IMS?
A essência da tecnologia é simples. Ao utilizar o protocolo da Internet (IP), os dados são divididos em pacotes, os quais são transportados por um único canal (leia-se múltiplos serviços oferecidos por um único canal de comunicação). Isso representa uma evolução comparado ao fluxo tradicional da telefonia, que requer um canal portador para cada serviço.

Para se ter uma idéia, em redes tradicionais comutadas por circuito, usuários têm de interromper conversas de voz para enviar uma foto. Com o IMS, é possível usar os dois serviços ao mesmo tempo.

O IMS ainda consegue colocar em prática aquele ditado: na hora certa, no lugar certo e para pessoa certa. Como? É que o sistema consegue controlar as rotas que os serviços devem percorrer para chegar até o perfil do usuário estipulado pela operadora.

Em outras palavras, a tecnologia passa a rotear a chamada ou a sessão ao destino correto. Sua arquitetura inclui a capacidade de acrescentar, modificar ou eliminar sessões durante uma chamada comutada por circuitos ou sessão multimídia existente. A arquitetura de comunicações é efetivamente simplificada e reduzida, tornando-se muito mais flexível e inteligente.

Um usuário de IMS pode, por exemplo, conectar-se a diversos outros usuários e todos migrarem sem restrições do sistema exclusivo de voz para vídeo-telefonia. Ou ainda, conversar via mensagens de texto enquanto assistem a exibição de um filme em conjunto.

E depois de plugado com sua comunicade de amigos, o usuário ainda pode identificar o status e a disponibilidade de outros participantes. Esses benefícios ao usuário final também favorecem provedores de serviços e operadoras. A capacidade de oferecer pacotes de serviços específicos, com mais sofisticação em termos de interação digital, irá tanto reter clientes atuais como atrair novos usuários.

Custo
Para as empresas, os custos para implementação são menores, graças ao emprego de padrões da indústria e tecnologias de desenvolvimento de serviços IP, possibilitando a migração de serviços 2G para 3G, de forma a possibilitar a criação de serviços de mídia abrangentes com acesso transparente. Tal característica também se aplica ao roaming. Com o advento do IMS, os provedores podem assegurar interoperabilidade com outras operadoras através de interfaces baseadas em padrões.

É fato, entretanto, que a aceitação desta tecnologia provém da mudança de paradigmas culturais. Foi assim desde a primeira roda até o primeiro telefone celular. Agora, existe a chance de gerar mudanças e estabelecer novos padrões.

Apesar de ser difícil prever quais serão as mudanças que o IMS trará, é importante acreditar que a tecnologia oferecerá a todos um futuro mais saudável, tanto aos usuários como ás operadoras.

*Paulo Henrique G. Souza é diretor de vendas da Tekelec.
 


Saber Eletrônica
IMS - IP Multimedia Subsystem

A plataforma IMS da Motorola representa busca soluções convergentes all-IP, fornecendo aos usuários serviços de voz, dados e multimídia sincronizados e em tempo real, utilizando comunicação por pacotes. Ela complementa as soluções SoftSwitch (MSS) e PoC (Push-To-Talk over Cellular) da empresa, constituindo-se em parte central da estratégia da Motorola de se basear em padrões rumo à evolução das redes móveis.

O padrão IMS cria uma plataforma com alta capacidade de expansão e crescimento, possibilitando às operadoras oferecer a seus clientes serviços de valor agregado. As aplicações possíveis incluem serviços convergentes de voz por meio de redes sem fio, corporativas e Wi-Fi, bem como serviços de valor agregado como PoC, mensagens multimídia, mensagens instantâneas e chat, videoconferência e chamadas em grupo multimídia. Embora alguns aplicativos multimídia já estejam disponíveis nas redes atuais, a arquitetura IMS permite que uma única aplicação funcione em todas as redes de acesso sem fio capacitadas para IP, sem a necessidade de customizar cada aplicativo para a tecnologia de acesso de rádio subjacente, limitando assim sua utilização. Os aplicativos multimídia construídos sobre esta arquitetura também são portáteis, viajando com dispositivos capazes de suportar esta tecnologia conforme os assinantes se locomovem pelo país ou pelo mundo.
 

Complemente sua pesquisa: Google (com opção de páginas em português)

"Direitos"
Todo o conteúdo sobre Tecnologia deste Blog foi coletado na web via sites de busca ou enviado por colaboradores voluntários, com o único propósito de informar e compartilhar conhecimento, sem finalidade comercial. Tecnologia, neste caso, é sinônimo de organizações, empresas, produtos e serviços. Há sempre preocupação em citar as fontes. No entanto, se alguma pessoa , física ou jurídica, sentir-se prejudicada em seus direitos, basta um comunicado e a matéria será reformulada ou retirada. 

All the contents about technology of this Section were collected in the web via search sites or were sent by voluntary collaborators, with the only purpose of informing and sharing knowledge. Technology, in this case, is a synonim for organizations, enterprises, products and services. There will be always the preoccupation in mentioning the sources.. However, if any person or enterprise will happen to feel damaged in their rights, they may just send a note and the material will be reformulated.