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Conteúdo


Artigos e Algumas Notícias (anteriores à março 2006)

Fonte: IDG Now!
[03/05/06]  Triple Play na Ásia de Eduardo Prado

Fonte: Blog Novas Tecnologias - Novos Negócios" de Eduardo Prado:

[03/05/06]   IPTV na Ásia

[01/05/06]  
IPTV: Alguns exemplos de Regulamentação no mundo

[12/04/06]   O jogo da IPTV

Fonte: AdNews
[02/05/06]  IPTV foi a grande estrela de Las Vegas] - Coluna de Ethevaldo Siqueira

Fonte: Teleco       Seção: Promom
[28/04/06] Artigo: IPTV: Ferramenta de Ataque e Defesa das Operadoras de Márcio Zapater, Consultor de Negócios e Tecnologia da Promon

Fonte: Convergência Digital
[06/04/06] Sercomtel desenvolve projeto embrionário de IPTV

Fonte: ABERT - Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão
[28/03/06] Artigo: Muitos modelos de negócios são possíveis no IPTV de Anamárcia Vainsencher (Tele Síntese)

Fonte: Teleco       Seção: Em Debate
[16/01/06]   Artigo: TV via Internet (IPTV) de Juarez Quadros do Nascimento

[28/10/02]   Tutorial: O que é IP de Eduardo Tude

Fonte: IDGNow!
[11/04/06]   Notícia: Gartner: IPTV não vai gerar lucro rápido
[09/03/06]   Notícia: Analista aponta benefício da IPTV

Fonte: RNT
[Fev 2006]   Artigo: IPTV enfrenta vários obstáculos para desembarcar na região Andina

Fonte: TI Inside
[29/03/06]   Notícia: Nos EUA, IPTV é saída para queda de receitas

Fonte: INFO Online
[19/01/06]   Notícia:  Motorola compra empresa especializada em IPTV

Fonte: SUCESU - RS
[02/03/06]   Notícia: Usuários não entendem IPTV, diz estudo Document Actions

Fonte: REDE WEB
[11/10/05] Artigo: IPTV na educação a distância

[24/8/05]   Artigo: Operadoras européias terão IPTV em 2009

[17/6/05]   Artigo: ZTE aposta em IPTV no Brasil

Fonte: Blog Novas Tecnologias - Novos Negócios:
 
[19/08/05]   Post: IPTV: É minha vez...Você acredita?

[17/08/05]   Post: IPTV desponta na Ásia

[18/07/05]   Post: IPTV

[06/04/05]   Post: TV a Cabo x TV de Banda Larga


Algumas transcrições

Fonte: AdNews

[02/05/06]  IPTV foi a grande estrela de Las Vegas]

Ethevaldo Siqueira

Imagine, leitor, a possibilidade de receber seus programas favoritos de TV, a qualquer hora, em qualquer lugar, em qualquer aparelho, seja ele televisor, computador, celular, PDA ou monitor em veículos. Não é sonho, não. Tudo isso será possível em menos de cinco anos, com a TV sobre Protocolo IP (ou IPTV, na sigla internacional).
Com ela, teremos à disposição milhares de opções de programas, para recepção nos mais diversos ambientes tecnológicos, como a internet, a telefonia fixa, o celular, o DTH (via satélite), o cabo, a rede elétrica (powerline communications) ou as redes sem fio Wi-Fi ou WiMax.
A IPTV foi a grande estrela da NAB-2006, evento realizado na semana passada, aqui em Las Vegas, numa promoção da National Association of Broadcasters (NAB), ou seja, a Associação Norte-Americana de Radiodifusores. Embora não seja ainda realidade comercial, a televisão sobre protocolo IP já é uma realidade tecnológica.
Mas, perguntaria o leitor, que é IPTV? Segundo especialistas da Accenture, é uma forma de televisão distribuída sobre rede IP de banda larga, que oferece a mais ampla flexibilidade ao espectador, permitindo-lhe não apenas escolher o que ver, mas, também, onde, quando e em que tipo de aparelho ou dispositivo assistir a seus programas.
Mais do que uma tendência, a IPTV se tornou realidade tecnológica, graças ao envolvimento de empresas de porte e investimentos de bilhões de dólares em seu desenvolvimento. Paul Otellini, CEO da Intel, diz que "as comportas da barragem estão rompidas e, portanto, não há mais como segurar a avalanche". Entre as grandes corporações que investem em seu desenvolvimento, estão a Microsoft, Cisco, Google, Yahoo, Samsung, NEC, Sony, Intel, Siemens, Toshiba, Texas Instruments e a Accenture.

EVOLUÇÃO
Como sabemos, a televisão nasceu analógica e em preto-e-branco, ainda em laboratório, em 1926. Como comunicação de massa, no entanto, ela só se tornou realidade a partir do final da Segunda Guerra Mundial, em 1946, nos Estados Unidos e na Europa. E chegou ao Brasil apenas quatro anos depois de sua introdução nos Estados Unidos, ou seja, em 1950. No mundo, as transmissões comerciais em cores só aconteceram nos anos 1960. E, no Brasil, em 1972. A digitalização começou no final da década de 1990. Com a ascensão da internet, o protocolo IP (internet protocol) acabou se transformando numa espécie de padrão mundial de fato.
Como subproduto da internet, a IPTV integra o conjunto das redes de nova geração, conhecidas como NGN, de New Generation Networks, que são redes IP de banda larga. Desde 1991, o mundo começou a especular sobre a possibilidade de criação de uma TV com essas características, com base nos padrões da internet.

DESAFIOS
O maior desafio para se implementar a IPTV é o custo da infra-estrutura. Mas a nova TV precisará ainda de padrões que lhe assegurem qualidade de serviço (QoS, na sigla em inglês), interoperabilidade e a ubiqüidade que lhe garanta recepção em qualquer lugar, a qualquer hora, em qualquer aparelho ou dispositivo.
Agora, o desenvolvimento tecnológico mais avançado já convence a maioria dos radiodifusores e técnicos de que a IPTV será uma realidade inelutável. Além disso, a União Internacional das Telecomunicações (UIT), agência especializada das Nações Unidas para esse setor, anunciou há três semanas sua decisão de padronizar mundialmente a IPTV.
Para os empreendedores, tanto de radiodifusão quanto de telecomunicações, o desafio é a formulação do modelo de negócio mais adequado à viabilização da IPTV.
Uma coisa é certa: com a chegada da nova televisão, o ambiente de comunicação eletrônica de massa tende a tornar-se ainda mais competitivo e diversificado, possibilitando a entrada de novos fornecedores de conteúdo, de empresas de informação e de operadoras de telecomunicações.

ULTRA HIGH DEFINITION
A NAB-2006 mostrou avanços incríveis. A velocidade das mudanças tecnológicas é tão grande que, embora a TV digital de alta definição (HDTV) ainda não tenha se consolidado nem nos países industrializados, os japoneses já desenvolvem aquela que deverá sucedê-la, ou seja, a Ultra High Definition Television (UHTV) ou Ultra High Definition Video (UHDV), que terá resolução 16 vezes maior do que a atual alta definição.
Enquanto a TV de alta definição tem, no mínimo, 1.080 linhas de 1.600 pixels (ou 1,8 milhão de pixels), a futura UHTV terá uma imagem formada por 7.680 linhas de 4.320 pixels cada uma, ou seja, um total de 32 milhões de pixels. Com definição assim elevada, os monitores poderão chegar a 450 polegadas de diagonal, ou seja, 11,43 metros, e oferecer 20 canais de áudio de alta fidelidade. A UHTV só deverá tornar-se realidade comercial por volta de 2015 a 2020. Para ver de perto as primeiras demonstrações dessa tecnologia, centenas de pessoas na NAB-2006 enfrentaram filas no estande da NHK, a TV estatal japonesa.
Com 1.215 pessoas, o Brasil teve a maior delegação internacional de visitantes presentes à NAB-2006. O total de visitantes inscritos no evento superou 105 mil pessoas.
Fonte: O Estado de S. Paulo


Fonte: RNT
[Fev 2006] IPTV enfrenta vários obstáculos para desembarcar na região Andina

A decolagem da IPTV na região Andina dependerá de diversas variáveis e deverá superar vários obstáculos – regulatórios, técnicos e financeiros – para poder tornar-se um negócio de verdadeira escala. Adicionalmente, o desenvolvimento da IPTV se verá desacelerado naqueles países onde os operadores fixos já ofereçam serviços de video por meio de outras alternativas, como a televisão de cabo. Portanto é de esperar-se que as operadoras fixas da região andina tentem expandir suas licenças de TV por assinatura ou adquirir este tipo de operadoras, com o objetivo de acelerar sua incursão no mercado da televisão restringida e eliminar grandes investimentos em CAPEX requeridas para a habilitação de IPTV.

A Signals Telecom Consulting, consultoria de telecomunicações para os mercados de América Latina e o Caribe, apresenta seu estudo “IPTV enfrenta vários obstáculos para desembarcar na região Andina”. A empresa destaca que IPTV consiste na oferta de serviços tradicionais de televisão através das redes IP (Internet Protocol), mediante um aparelho decodificador “set top box”, que permite a transmissão da imagem digital ao computador pessoal ou ao televisor. IPTV inclui uma variada gama de serviços conjuntos, como Pay-per-View, Video on Demand (VoD), Pessoal Video Recorder (PVR) e serviços de televisão interativa, entre outros. Não obstante, a maior parte de suas características são brindadas também por outras tecnologias alternativas, como CATV, DTH e TV Digital. Por este motivo, a superioridade de IPTV sobre a oferta atual só poderá destacar-se na medida que sejam exploradas todas as vantagens comparativas do serviço, isto é, que IPTV seja oferecido ao usuário num pacote Tríple Play com todas as aplicações conjuntas que permitem a interação da televisão com Internet e a telefonia.

Diego Bubillo, um dos autores do estudo, sentenciou que “para que IPTV tenha possibilidades de desenvolver-se, deve existir um mercado maduro de banda larga e neste sentido a região Andina mostra verdadeiro atraso frente ao resto de América latina. Na Signals, observamos que existem quatro fatores fundamentais que impedem o desenvolvimento do mercado de banda larga: a falta de uma infra-estrutura de telecomunicações adequada, um baixo nível de PIB per capita, a falta de terminais para aceder ao serviço (*PCs) e os altos custos dos planos de banda larga (que inclui os custos de instalação e a tarifa mensal). Estas características negativas são determinantes no atraso da região Andina em termos de banda larga”.

Não obstante, a Signals considera que os fracos índices de banda larga que apresenta a região Andina não são o único obstáculo para a chegada de IPTV. Existem outras três barreiras para o desenvolvimento de IPTV: barreiras técnicas, barreiras financeiras e barreiras regulatórias. O serviço de IPTV requer a disponibilidade de um largo de banda muito superior ao necessário para os serviços atuais de voz e dados e a infra-estrutura da grande maioria dos operadores ainda não possui as capacidades suficientes para oferecer IPTV. Enquanto para pensar em IPTV se deve contar com uma chegada de entre 15 Mbps e 20 Mbps ao usuário final, na região Andina estas cifras estão muito longe, já que não superam um limite de 2 Mbps.

As barreiras financeiras se apresentam desde várias arestas: o custo das equipes para brindar IPTV bem como os dispositivos que devem ser instalados na residência do usuário (CPE) acusam um alto custo devido, principalmente, à falta de escala. O custo mensal fixo do serviço também aparece como uma barreira financeira para a adoção de IPTV na região Andina. Se em Europa os serviços de IPTV mais econômicos são brindados com um custo mensal fixo de US$ 22,60 (sem impostos), mais US$ 7,75 pelo aluguel do decodificador -isto sem contar, por exemplo, o pay per view que custa US$3,60 por cada programa contratado- na região andina estes valores se afastam demasiado do bolso do cidadão médio. Neste sentido, a renda per capita dos países andinos, que se encontra muito por embaixo dos níveis das nações mais desenvolvidas do mundo, também representa um grande impedimento para a adoção de novos serviços como IPTV.

Quanto à barreira regulatória, José Otero, presidente da Signals e um dos autores do reporte, ressalta que o tema de IPTV gerará em várias das jurisdições dos países andinos confusão regulatória ao fusionar serviços tradicionalmente regulados por entes governamentais diferentes. Adicionalmente, a lentidão da maioria dos entes regionais para ditar uma política definida sobre temas de convergência – por exemplo a implementação de uma licença única para todo tipo de serviços de telecomunicações – se apresenta como um obstáculo para a rápida implementação de IPTV pelos operadores regionais.

Por último, José Otero observa que “na Colômbia as principais incumbentes de telefonia fixa (ETB, EPM e Telecom) poderiam estar liderando o movimento de IPTV no país. No entanto, a velocidade do lançamento de serviços de IPTV como também o nível de cobertura geográfica dependerá do desenlace das tentativas por parte de EPM de expandir sua licença de serviços de CATV e de ETB de adquirir operadores de CATV como a Supercable. Este tipo de aquisições diversificaria a oferta de serviços de banda larga de ambos operadores, eliminaria um competidor de banda larga (se entregasse as concessões a outros operadores) e aplacaria o lançamento de IPTV pois ambos operadores contariam com redes de HFC que ofereceriam serviços de TV restringida sem necessidade dos altos investimentos requeridas para IPTV”.
 

Fonte: Teletime
IPTV
Fornecedores sintonizados em parcerias


Ana Luiza Mahlmeister

Para dotar as operadoras com recursos de vídeo, fabricantes fazem parcerias e aquisições para oferecer até a operação da rede.

A principal fonte de negócios das operadoras de telefonia fixa vem da voz, cenário que deve continuar ainda por um bom tempo. Mas com players de outros segmentos entrando no negócio e causando a erosão da receita de voz e dados, não resta muita saída às teles: a solução é compensar com outros serviços e entrar também no mercado dos outros. Nesse caso, de empresas bem tradicionais como TV a cabo e broadcasting. O surgimento da IPTV nesse horizonte pode parecer a tábua de salvação. É para esse mercado que os fornecedores de infra-estrutura estão voltando suas atenções, oferecendo recursos de vídeo às tradicionais redes das operadoras fixas. Os fabricantes fazem suas apostas e preparam suas ofertas para esse mercado. E as apostas já são bastante altas. O mercado de IPTV mundial deve sair de US$ 700 milhões hoje e chegar a US$ 900 bilhões até 2009, segundo estimativas da Lucent.

Para se preparar para esse novo mercado, grandes fornecedores promoveram diversas aquisições e parcerias no último ano, a exemplo da Cisco com a Scientific Atlanta e Kiss; Lucent e Riverstone; Nortel e Huawei; e a parceria da Alcatel com a Microsoft. Entre as operadoras, já começam a acontecer composição entre as teles e empresas de TV a cabo e o mercado de broadcasting também deve sofrer mudanças. No Brasil, ainda não se sabe se os operadores de IPTV terão uma licença especial ou se poderão operar seguindo as regras atuais, como a de SCM (Serviço de Comunicação Multimídia), que permite o oferecimento de video on demand (VoD). Muita coisa pode mudar durante este ano para abarcar os novos serviços.

O modelo de negócios ainda está se definindo, assim como o preço dos serviços, mas a movimentação das operadoras internacionais já é intensa com um milhão de assinantes no mundo, segundo um estudo da McKinsey. A SBC, que adquiriu a AT&T, lançou o serviço no Estado norte-americano do Texas para 50 mil assinantes. A Telefónica de España já conta com 200 mil assinantes e a PCCW, de Hong Kong, com 450 mil, só citando alguns exemplos. Outras operadoras, como a asiática Chunghwa Telecom, France Telecom e Verizon (dos Estados Unidos) e a Czech, da República Tcheca, e a Deutsche Telekom, da Alemanha, também anunciaram serviços. Até a operadora de cabo Comcast, nos EUA, está com alguns projetos-piloto usando a tecnologia IPTV. A Europa saiu na frente porque não tem restrição regulatória.

"Nos Estados Unidos a exigência é de licenças por região, e há uma grande pressão no Congresso para a flexibilização da lei, a exemplo do que aconteceu no Texas, que mudou a regulamentação para receber o serviço da Verizon", explica o diretor da McKinsey, Pablo Haberer. Para o executivo, a IPTV "é o triple play que as operadoras prometiam, mas não existia na prática". Ele destaca que o serviço traz para a operadora as vantagens de ampliarem usuários de banda larga e iniciar a oferta de serviços interativos.

Com toda essa movimentação, a venda de equipamentos para IPTV alavanca a receita dos fornecedores. O negócio não é mais apenas vender infra-estrutura, como switches e roteadores, mas ampliar o portfolio com novos elementos para o tráfego de imagens. O serviço de IPTV ainda é pouco difundido e cabe às operadoras "educar" o seu público futuro.

Por isso, ainda não existe uma "demanda" objetiva pelos serviços, mas uma aposta de que a interatividade (devido ao canal de retorno oferecido pelas operadoras), VoD, programação regional e inserções comerciais diferenciadas terão apelo suficiente para atrair um bom número de usuários de banda larga das classes A e B. Justamente o segmento que as teles mais querem fidelizar. Na América Latina, a difusão da IPTV está intimamente ligada à adoção em massa da banda larga de alta velocidade.

Um dos desafios para o oferecimento do serviço é a complexidade da integração dos muitos componentes novos, necessários para se adquirir, processar e transmitir serviços de vídeo de alta qualidade. Por isso, os fornecedores de redes tradicionais se viram diante de um novo e lucrativo mercado. E começaram a compor o quebra-cabeça do sistema para completar a oferta onde a fornecedora da infra-estrutura é a integradora da solução e pode também operar a rede.

Oferta

O diretor geral de telecomunicações da Cisco, Pedro Ripper, destaca que a grande cartada da empresa nesse mercado foi a compra, finalizada em fevereiro deste ano, da norte-americana Scientific Atlanta, "que colocou a Cisco no centro do jogo no negócio de vídeo". A Scientific Atlanta é uma tradicional empresa fornecedora de equipamentos para TV por assinatura, incluindo VoD, e que vinha apostando muito no mercado de IPTV, com solução de ponta a ponta.

"A Cisco, que já atuava na infra-estrutura de banda larga (transporte sobre IP), juntou-se com uma empresa com serviços de vídeo e interatividade para uma solução glass to glass (do vidro da câmera para o vidro da TV) para chegar até a casa do cliente", explica Ripper. A empresa só não está no mercado de middleware (interface de software que interage com o usuário), mas firmou parcerias com a Microsoft e a Myrio nessa área. Ripper não descarta que a companhia desenvolva solução própria, no futuro.

A Cisco tem solução de backbone IP, roteadores core e edge (centro e bordas da rede) com 70% a 80% do mercado mundial. Também está no ramo de transporte, com redes Metro Ethernet (na penúltima milha) e cable modem, com 65% do mercado (e entre 85% a 90% no Brasil). Ripper destaca que as operadoras precisarão de engenharia de tráfego, qualidade de serviço experiência em IP multicast (protocolo para o envio eficiente de conteúdo para múltiplos receptores ao mesmo tempo em (TCP/IP) para integrar o vídeo na futura rede.

Para a oferta do set-up box, a Cisco anunciou recentemente a compra da Kiss, fabricante de set-top box com disco rígido para TVs a cabo e redes IP baseada no middleware da Microsoft, e também integra aplicações para o software da Myrio. A Cisco oferece ainda gerência de vídeo, voz e dados, e serviços de integração.

O Brasil tem 3,5 milhões de assinantes de banda larga e deve fechar este ano com 4,5 milhões. A empresa avalia que entre 2% e 3% desse mercado seriam clientes potenciais da IPTV até o final de 2006, chegando a 5% a 10% em 2007. "A velocidade de difusão do novo serviço dependerá da queda de preços dos equipamentos para as operadoras e, conseqüentemente, para o cliente", diz Ripper. "A primeira geração de set-top boxes sem HD (alta definição) está acima de US$ 100 e para haver maior difusão do serviço esse preço deve cair para menos de US$ 75", diz Ripper. Ele explica que o usuário custa para as operadoras entre US$ 300 a US$ 400, valor que deve cair com a maior escala na produção de equipamentos devido à competição.

Consultoria e operação

A Lucent também anuncia solução de ponta a ponta, começando com a consultoria sobre o modelo de negócios. Segundo Carlos Brito, diretor da área de vendas da divisão de serviços da Lucent, a oferta inclui planejamento de marketing, estratégico, técnico e potencial de negócios. A consultoria tenta entender o legado do cliente e dar um caminho de migração de suas redes para o tripple play. "Pega-se a rede legada: fixa, móvel e TV a cabo analógica e se faz um plano de transição", explica o executivo.

A oferta da Lucent é chamada de Ecossistema de IPTV. Inclui middleware, decodificadores (para vídeo on demand), encoders que suportam MPEG4 e DRM (Digital Rigth Management) e a parte da solução que envolve os DSLAM (que integram a plataforma banda larga), o provisionamento (adição de novos assinantes) e faturamento, além de uma plataforma de segurança e autenticação, incluindo firewalls. "Toda essa plataforma é composta com diversos fornecedores. A Lucent integra a solução, que é complexa", destaca Brito. Entre os parceiros, ele cita a Riverstone, recentemente adquirida pela companhia, para switches, e a Harmonia, para encoders.

O cartão de visita da empresa é a responsabilidade pela infra-estrutura de IPTV da Telefónica, na Espanha, com 200 mil assinantes, além da inauguração, no final do ano passado, de um laboratório em Campinas para a demonstração da tecnologia, com sala multimídia.

O diretor de marketing da Lucent, Virgílio Martins, diz que a compra da Riverstone não foi o motivador da fusão para o mercado de IPTV, mas vê sinergias entre as duas empresas para ofertas para neste mercado, complementando o portfolio. As redes MetroEthernet, principal negócio da Riverstone, compõem a solução da Lucent para IPTV, oferecendo a plataforma MPEG4.

O diretor de produtos de redes fixas da Nortel, Renato Pazotto, destaca que no ano passado a companhia lançou sua solução IPTV desenvolvida para abreviar a implantação de serviços. A área de Global Services criou um ecossistema e é integradora da solução que contempla componentes de diversos parceiros. O sistema da Nortel inclui o middleware IPTV da Minerva Networks e Orca Interactive; VoD da Kasena e BitBand; soluções de conteúdo de segurança da Irdeto; codificadores da Harmonic e Optibase; uma interface de navegador Web da Espial; DPI (Digital Program Insertion) da Teravon; EAS (Emergency Alert System) da Trilithic; modens xDSL da Westell; além de set-top boxes da Amino; e swiches da Leitch. A entrega do sistema é de responsabilidade da Nortel, com serviço de turnkey, operação, manutenção e faturamento.

"Neste ano, no Brasil o número de usuários não deve passar de 50 mil. O mercado tem bastante a evoluir, principalmente com a integração das plataformas fixas e móveis", diz o executivo. Ele avalia que hoje em torno de 3 milhões de clientes de banda larga no País. "Podemos supor que 1% desse montante tenha potencial de aderir à IPTV no primeiro ano", diz Pazotto.

Plataforma aberta

A estratégia da Siemens nesse mercado é oferecer uma plataforma aberta, com software baseado em Linux e aplicativos desenvolvidos em Java. O diretor de engenharia de redes, Wilson Cardoso, explica que a empresa fez uma parceria com a norte-americana Myrio para a solução de middleware. "O sistema não exige o pagamento de custosas licenças, facilitando, por exemplo, o desenvolvimento de soluções nacionais", destaca Cardoso.

O sistema de IPTV da Siemens integra-se ao conjunto chamado Surpass Home Entertainment, que usa certificação digital da Verimatrix e Widevine, e a parte de vídeo da Tandberg. A empresa conta com um laboratório de desenvolvimento em Curitiba e faz um teste com a Telemar. "A verdadeira explosão desse mercado deve ocorrer entre 2007 e 2008, desde a difusão do set-top box à disponibilidade de conteúdo", destaca.

A divisão Surpass Home Entertainment, da Siemens oferece o middleware, o banco de dados de usuários, tarifação, codificação e decodificação de vídeo. "A solução também integra uma minicâmera na TV para videotelefonia", explica Cardoso. Outro diferencial do sistema, segundo Cardoso, é oferecer o Sony Playstation2 como opção de set-top box.

A empresa anunciou também a criação neste ano de um centro de desenvolvimento para TV digital em Manaus, com investimentos de R$ 11 milhões. A expectativa da Siemens é exportar 2,5 milhões em softwares para set-top boxes.

Outra que aposta no segmento é a Motorola, que apresenta como credencial um contrato firmado com a Verizon, dos Estados Unidos, uma das primeiras empresas a lançar IPTV comercialmente, na cidade do Texas. Segundo o gerente de desenvolvimento de negócios para a América Latina, Roberto Shigueo Suzuki, a empresa oferece três opções de set-top boxes, faz implantação e oferece infra-estrutura de operação.

Lançou solução de set-top box híbrido que serve para TV a cabo e VoD com solução fiber-to-the-home (FTTH), em que o sinal de vídeo chega à casa do usuário por um terminal óptico. A transmissão FTTH é vantajosa, segundo Suzuki, porque a tecnologia óptica garante maior velocidade de transmissão e menor interferência, apesar da operadora ter que investir em fibra para chegar à casa do cliente. "A manutenção é mais barata e a rede é mais confiável. As velocidades podem chegar a 150 Mbps", explica. No caso da Verizon, a velocidade alcança 30 Mbps nessa primeira fase de operação. "Nos Estados Unidos, a HDTV já é uma realidade e ocupa mais banda. Daí se justifica a necessidade de fibra na casa do assinante", explica Suzuki.

A Motorola também forneceu infra-estrutura para a norte-americana SBC que adquiriu um set-top box totalmente IP, com lançamento previsto para o segundo trimestre deste ano. No caso da SBC, a solução é da Microsoft, Alcatel e Motorola. O set-top box e a infra-estrutura da planta externa são da Motorola, usando compressão MPEG4 e, assim, otimizando a banda disponível, afirma Suzuki.

A Motorola também prevê a produção de set-top no País. "Seria fácil adequar a produção desses equipamentos, conforme a demanda no País, em nossa fábrica de Jaguariúna (SP)", diz Suzuki. Em janeiro, a Motorola anunciou a compra da Kreatel sueca que tem forte presença no mercado europeu de set-top box de soluções IP.

A Huawei, que recentemente firmou uma joint venture com a Nortel para sistemas de banda "ultralarga", atua nesse mercado como integradora de componentes como head end, estrutura de servidores, equipamentos de operadoras como receptores de sinal e o set-to box e encoders. A empresa forneceu a maior rede de IPTV para a operadora PCCW, de Hong Kong, que atende a 450 mil usuários. Também ofereceu solução para a Gwang Dong Telecom, da China, com 100 mil usuários, e tem projeto com a Neuf Telecom, da França, e testes em países da América Latina. Na opinião de Hugo Palma, gerente de marketing de redes fixas para a América Latina, o serviço aumenta o Arpu (receita média por usuário) e diminui o churn, pois oferece serviços mais atrativos tornando o assinante mais fiel.

"BOX"
Parceiros de peso
Uma parceria anunciada há um ano e meio entre a Alcatel e a Microsoft colocou as duas empresas como participantes de peso no mercado de IPTV. A primeira oferece a infra-estrutura e a segunda o software. A Alcatel é provedora de soluções de banda larga e a Microsoft, do middleware, uma espécie de "sistema operacional" do set-top box. As duas empresas oferecem customização e implantação do aplicativo. A implantação da rede, gestão e integração ficam por conta da Alcatel, integradora do ambiente de IPTV.

As empresas firmaram um contrato que contempla US$ 450 milhões para a Microsoft e US$ 1,7 bilhão para a Alcatel para a implantação do sistema da SBC, cuja projeção é alcançar 18 milhões de assinantes. Também participam da solução a Thompson, Motorola e GE. A solução é totalmente preparada para o contexto de IPTV de alta definição, com velocidade de 25 Mbps a 30 Mbps. "É necessário velocidade e largura de banda para que dois pontos da casa tenham TV em alta definição", explica o gerente regional de vendas da Microsoft, Renato Cotrim.

A dupla Alcatel/Microsoft já forneceu soluções para a British Telecom, SwissCom e Deutsch Telekom (subsidiária da Espanha). E tem acordos de testes com a Bell Canada, BellSouth, Telecom Italia, Relicance Infocom (da Índia), Telecom, da África do Sul, e a TDC, da Dinamarca, além de 60 outros projetos em discussão, diz o gerente de vendas da Alcatel, Hélio Rubens Nobre. "A Alcatel tem 26% das linhas residenciais e 28% do mercado de assinantes de banda larga no mundo, o que facilita a entrada do consórcio nesse mercado", diz Nobre.

O preço do set-top box, segundo as empresas, é restritivo. Por isto, a Microsoft investiu no desenvolvimento de um chip SOC (System on Chip). A empresa escolheu dois fabricantes - a Sigma Design e a ST Microelectronics - e desenvolveu um processador que faz o processamento da aplicação de vídeo em uma só pastilha (SOC), suportando alta definição. A empresa também trabalha com fabricantes de set-top box como a Motorola, Thompson, Linksys, Scientific Atlanta e Philips para integrar o chip em suas caixas, diz Cotrim, da Microsoft. Hoje, um set-top box pode custar em torno de US$ 120, sem a capacidade de alta definição. Os testes com o novo chip estão em curso e o primeiro lote de fabricação deve ser iniciado ainda neste semestre com a promessa de queda de preço do set-top box para menos de US$ 70.

"BOX"
Teles preparam lançamentos
A Telefônica, a Telemar e a Brasil Telecom já têm projetos definidos de lançamento do serviço de IPTV no Brasil. A Telefônica deve decidir por um consórcio de fornecedores em breve e prevê colocar o serviço em operação no início do segundo semestre. De acordo com o diretor de desenvolvimento de negócios, Márcio Fabbris, o sistema está em teste com 25 funcionários da operadora. O objetivo dos testes é a integração entre os sistemas IP, ADSL e serviços de vídeo aos set-top boxes dos assinantes. A empresa também vai ativar um centro de recepção de sinais no escritório no bairro de Perdizes, em São Paulo. Conforme explica Fabbris, ainda restam definições regulatórias e parcerias para conteúdo local, mas internacionalmente a operadora usufruirá dos acordos firmados pela Telefónica Contenidos, com sede em Madri.

O serviço de IPTV será oferecido para a base de 1,2 milhão de clientes de banda larga da operadora, sendo que na Espanha a empresa conta com 200 mil clientes do serviço Imagenio.

Para adequar-se à legislação, a Telemar está pleiteando junto à Anatel licenças de TV por assinatura. O diretor de estratégia corporativa e novos negócios, André Bianchi, argumenta que no Rio de Janeiro, por exemplo, há três licenças de TV a cabo e uma de MMDS que não foram vendidas e que poderiam ser ofertadas para quem tem interesse.

O vice-presidente da Brasil Telecom, Francisco Perrone, disse que a empresa já iniciou os testes e deve anunciar serviços ainda neste ano: "Não vemos problemas regulatórios no oferecimento do VoD com licença de SCM, mas como operadoras, queremos oferecer mais do que isso, pois somente o VoD não é economicamente viável."

Fabbris, da Telefônica, destaca que o serviço de IPTV compete com a TV por assinatura pela capilaridade da operadora, que atinge localidades não atendidas pelo cabo. "A competição em um mercado tão monopolizado quanto o de TV por assinatura é saudável. O consumidor só tem a ganhar", afirma.


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----- Original Message -----
From: josersp
Sent: Wednesday, June 14, 2006 7:56 PM
Subject: Re:[Celld-group] França terá solução IPTV da Microsoft.

Paulo
Muito interessante as duas notícias.
Tenho acompanhado esta novela e penso que, apesar de TV DIGITAL e IPTV , estarem sendo tratados de forma isolada, o produto final para o consumidor em várias situações é o mesmo.
A TV DIGITAL, vai tentar ocupar o espaço da atual TV ABERTA , que é a ANALOGICA, mas o mercado será muito menor. Também existe a pretenção de gerar uma estrutura de acesso em banda larga, mas assunto pouco desenvolvido, aqui.
Por outro lado o IPTV, vai crescer com as soluções de banda larga, que infelizmente no Brasil estão incipientes, por falta de uma Política de incentivos, o que hoje acontece em vários outros paises em desenvolvimento.
Concordo que as tentativas de decisão neste campo, são precipitadas e sem bases. Por exemplo vai ser dificil, explicar porque adotou o padrão A ou B.
Na realidade, todo este novo espaço requer uma revisão na regulamentação de Telecomunicações e de Radiodifusão, que deve propiciar toda esta discussão sobre convergência de serviços redes, negócios e tudo mais neste setor.
Jose Roberto de Souza Pinto

 


From:
Paulo
Sent: Thursday, June 29, 2006 7:18 PM
Subject: [Celld-group] França terá solução IPTV da Microsoft.

Olá Pessoal, seguem 2 notinhas que acabamos de publicar no adnews (http://www.adnews.com.br)

França terá solução IPTV da Microsoft.  

A Club Internet, divisão internet da Deutsche Telekom para o mercado francês será a primeira empresa no velho continente a vender a solução da Microsoft de vídeo sobre demanda usando a tecnologia IPTV. Este sistema permitirá o fornecimento de sinais de vídeo em alta definição de até dois programas simultaneamente, o que possibilitará aos usuários assistir a uma atração enquanto gravam outra. O decodificador utilizado trará um HD interno com capacidade suficiente para armazenar até 50 horas de programação.

A Microsoft também deve começar a vender seu software com a Deutsche Telekom na Alemanha; e com a British Telecom no Reino Unido, até o final do terceiro trimestre. Competição A Microsoft não é a única empresa de olho no crescente mercado de IPTV: a gigante do networking Cisco fez grandes investimentos na área com a aquisição da fabricante de decodificadores Scientific Atlanta, no ano passado, por US$ 6,9 bilhões. A empresa tinha um conhecido projeto de desenvolvimento de decodificadores para IPTV, que a Cisco quer agregar ao seu portfólio de produtos para operadoras de telefonia e de serviços de TV por assinatura.

O mercado de IPTV ainda é pouco significativo mas deve crescer bastante nos próximos anos. Segundo um estudo da empresa de pesquisas In-Stat, o número de decodificadores IPTV deve saltar das 3 milhões de unidades vendidas em 2005 para 27 milhões até 2010.
Fonte: Estado de São Paulo

Agora, eu pergunto a vocês, seria este o melhor caminho para o Brasil na escolha da TV Digital?
Ao invés do investimento na lenda da TV digital de padrão Japonês ou Europeu ou americano e ETC...  Investiríamos na IPTV ?!?!?
Para completar meu raciocínio colo uma outra nota publicada hoje no adnews.
Paulo


Assinantes de banda larga superam os de TV paga.

O número de assinantes de conexões de acesso rápido à Internet superou o de clientes de TV paga em maio, atingindo a marca de 4,5 milhões, segundo estimativas do site especializado em telecomunicações Teleco, que informou que, no mês passado, o mercado de TV por assinatura contava com 4,3 milhões de clientes.

De acordo com o site, apesar do crescimento, a penetração da banda larga no Brasil é ainda muito baixa, correspondendo a uma densidade de 2,4 acessos para cada 100 habitantes em maio. Conforme enquete realizada pelo Teleco, o preço do serviço (66 por cento) e as localidades atendidas (18 por cento) são pontos que precisam ser melhorados pelas empresas.

A renda da população, "que não tem condições de arcar com a mensalidade da TV por assinatura, é o grande entrave para o crescimento deste serviço", afirma o Teleco, acrescentando que a estratégia das operadoras de TV paga tem sido de se concentrar nas classes A e B, procurando aumentar a receita através da oferta de outros serviços, inclusive banda larga.

A banda larga cresceu 64 por cento em 2005 em número de assinaturas, para cerca de 4 milhões, e a TV por paga evoluiu 9 por cento, também para perto de 4 milhões de clientes.

Os resultados não chegam a surpreender, relatou o site, pois 76 por cento dos entrevistados da pesquisa informaram que, se tivessem de escolher entre os dois serviços, a opção ficaria com o acesso rápido à Internet.
Fonte: Reuters
Um Abraço Helio e Pessoal.
Paulo Rosa
paulorosa@adnews.com.br
 



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Sent: Tuesday, June 06, 2006 11:55 AM
Subject: [wireless.br] Enquanto nos debatemos em tv digital... EUA: AT&T promete IPTV até o verão

EUA: AT&T promete IPTV até o verão
(por IT Web*)
05/06/2006

Empresa vai investir 4,6 bilhões de dólares para levar televisão via internet de alta velocidade para mais de 19 milhões de residências
A AT&T pretende dar início a comercialização dos serviços de IPTV no mercado norte-americano até o verão deste ano.
A companhia anunciou investimento de 4,6 bilhões de dólares para trazer serviços de televisão por internet de alta velocidade para mais de 19 milhões de residências até 2008.
A AT&T vem testando a tecnologia há alguns meses em San Antonio, no Texas (EUA) e espera ampliar os serviços para mais cidades do Estado até o final do verão norte-americano, no terceiro trimestre.
Juniper proverá segurança para IPTV da Microsoft
(por IT Web)
06/06/2006

Solução de firewall protege software de IPTV contra vírus e spyware

A Juniper Networks, fabricante de equipamentos de rede, oferecerá serviços de segurança para o software de IPTV (TV sobre protocolo de Internet) da Microsoft.
O IPTV Edition, da Microsoft, consiste em um software voltado às companhias de telecom e cabo para a entrega serviços como guias interativos de programas, gravação digital de vídeo e programação sob demanda.
A Juniper proverá serviços de firewall que protegem o software de IPTV da Microsoft contra tráfico malicioso, vírus e spyware.
Courtnay Guimarães Jr



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Sent: Friday, May 05, 2006 11:00 AM
Subject: [Celld-group] Blog "Novas Tecnologias" de Eduardo Prado: IPTV na Europa

Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL
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Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em 
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Eduardo Prado continua participando do nosso mutirão "Maio sobre IP"!  :-)
 
O blog-book "Novas Tecnologias - Novos Negócios" de Eduardo Prado recebeu hoje um novo "post":
IPTV na Europa 
A transcrição está mais abaixo.
 
Aqui estão outros dois "posts" recentes do Eduardo sobre o tema:

03 Mai - IPTV na Ásia
01 Mai -
IPTV: Alguns exemplos de Regulamentação no mundo
12 Abr -
O jogo da IPTV

E outros de 2005:
[19/08/05]   IPTV: É minha vez...Você acredita?
[17/08/05]   IPTV desponta na Ásia
[18/07/05]   IPTV
[06/04/05]   TV a Cabo x TV de Banda Larga

Ainda sobre o assunto, no dia 03 de maio registramos no blog comunitário IPTV este novo artigo:
Fonte: IDG Now!
Triple Play na Ásia de Eduardo Prado

Boa leitura de IPTV na Europa!
Um abraço cordial
Helio Rosa
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05/05/2006 - Sexta-feira
IPTV na Europa 
 

Sent: Wednesday, May 03, 2006 7:48 PM
Subject: [Celld-group] Blog IPTV - "TV via Internet": Novo artigo + Notícias

 
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Mutirão "Maio sobre IP"...  :-)
 
1. Leio na ótima fonte de notícias AdNews e
2. Registro no blog-book comunitário IPTV e
3. Transcrevo abaixo a Coluna do Ethevaldo Teixeira no Estadão no último domingo:  
[02/05/06]  IPTV foi a grande estrela de Las Vegas]
 
Em tempo: algum assinante do Estadão poderia me enviar um copia da coluna do Ethevaldo do dia 23/abr/06?
Obrigado!
 
O blog-book comunitário IPTV possui páginas especiais destinadas às notícias:  Maio / Abril / Março
 
Depois do Ethevaldo, está uma coleção das notícias dos dois primeiros dias de maio  :-)
 
Boa visita ao blog e boa leitura do Ethevaldo e das notícias!  :-)
Um abraço cordial
Helio Rosa

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Fonte: AdNews

[02/05/06]  IPTV foi a grande estrela de Las Vegas]

Ethevaldo Siqueira

Imagine, leitor, a possibilidade de receber seus programas favoritos de TV, a qualquer hora, em qualquer lugar, em qualquer aparelho, seja ele televisor, computador, celular, PDA ou monitor em veículos. Não é sonho, não. Tudo isso será possível em menos de cinco anos, com a TV sobre Protocolo IP (ou IPTV, na sigla internacional).
Com ela, teremos à disposição milhares de opções de programas, para recepção nos mais diversos ambientes tecnológicos, como a internet, a telefonia fixa, o celular, o DTH (via satélite), o cabo, a rede elétrica (powerline communications) ou as redes sem fio Wi-Fi ou WiMax.
A IPTV foi a grande estrela da NAB-2006, evento realizado na semana passada, aqui em Las Vegas, numa promoção da National Association of Broadcasters (NAB), ou seja, a Associação Norte-Americana de Radiodifusores. Embora não seja ainda realidade comercial, a televisão sobre protocolo IP já é uma realidade tecnológica.
Mas, perguntaria o leitor, que é IPTV? Segundo especialistas da Accenture, é uma forma de televisão distribuída sobre rede IP de banda larga, que oferece a mais ampla flexibilidade ao espectador, permitindo-lhe não apenas escolher o que ver, mas, também, onde, quando e em que tipo de aparelho ou dispositivo assistir a seus programas.
Mais do que uma tendência, a IPTV se tornou realidade tecnológica, graças ao envolvimento de empresas de porte e investimentos de bilhões de dólares em seu desenvolvimento. Paul Otellini, CEO da Intel, diz que "as comportas da barragem estão rompidas e, portanto, não há mais como segurar a avalanche". Entre as grandes corporações que investem em seu desenvolvimento, estão a Microsoft, Cisco, Google, Yahoo, Samsung, NEC, Sony, Intel, Siemens, Toshiba, Texas Instruments e a Accenture.

EVOLUÇÃO
Como sabemos, a televisão nasceu analógica e em preto-e-branco, ainda em laboratório, em 1926. Como comunicação de massa, no entanto, ela só se tornou realidade a partir do final da Segunda Guerra Mundial, em 1946, nos Estados Unidos e na Europa. E chegou ao Brasil apenas quatro anos depois de sua introdução nos Estados Unidos, ou seja, em 1950. No mundo, as transmissões comerciais em cores só aconteceram nos anos 1960. E, no Brasil, em 1972. A digitalização começou no final da década de 1990. Com a ascensão da internet, o protocolo IP (internet protocol) acabou se transformando numa espécie de padrão mundial de fato.
Como subproduto da internet, a IPTV integra o conjunto das redes de nova geração, conhecidas como NGN, de New Generation Networks, que são redes IP de banda larga. Desde 1991, o mundo começou a especular sobre a possibilidade de criação de uma TV com essas características, com base nos padrões da internet.

DESAFIOS
O maior desafio para se implementar a IPTV é o custo da infra-estrutura. Mas a nova TV precisará ainda de padrões que lhe assegurem qualidade de serviço (QoS, na sigla em inglês), interoperabilidade e a ubiqüidade que lhe garanta recepção em qualquer lugar, a qualquer hora, em qualquer aparelho ou dispositivo.
Agora, o desenvolvimento tecnológico mais avançado já convence a maioria dos radiodifusores e técnicos de que a IPTV será uma realidade inelutável. Além disso, a União Internacional das Telecomunicações (UIT), agência especializada das Nações Unidas para esse setor, anunciou há três semanas sua decisão de padronizar mundialmente a IPTV.
Para os empreendedores, tanto de radiodifusão quanto de telecomunicações, o desafio é a formulação do modelo de negócio mais adequado à viabilização da IPTV.
Uma coisa é certa: com a chegada da nova televisão, o ambiente de comunicação eletrônica de massa tende a tornar-se ainda mais competitivo e diversificado, possibilitando a entrada de novos fornecedores de conteúdo, de empresas de informação e de operadoras de telecomunicações.

ULTRA HIGH DEFINITION
A NAB-2006 mostrou avanços incríveis. A velocidade das mudanças tecnológicas é tão grande que, embora a TV digital de alta definição (HDTV) ainda não tenha se consolidado nem nos países industrializados, os japoneses já desenvolvem aquela que deverá sucedê-la, ou seja, a Ultra High Definition Television (UHTV) ou Ultra High Definition Video (UHDV), que terá resolução 16 vezes maior do que a atual alta definição.
Enquanto a TV de alta definição tem, no mínimo, 1.080 linhas de 1.600 pixels (ou 1,8 milhão de pixels), a futura UHTV terá uma imagem formada por 7.680 linhas de 4.320 pixels cada uma, ou seja, um total de 32 milhões de pixels. Com definição assim elevada, os monitores poderão chegar a 450 polegadas de diagonal, ou seja, 11,43 metros, e oferecer 20 canais de áudio de alta fidelidade. A UHTV só deverá tornar-se realidade comercial por volta de 2015 a 2020. Para ver de perto as primeiras demonstrações dessa tecnologia, centenas de pessoas na NAB-2006 enfrentaram filas no estande da NHK, a TV estatal japonesa.
Com 1.215 pessoas, o Brasil teve a maior delegação internacional de visitantes presentes à NAB-2006. O total de visitantes inscritos no evento superou 105 mil pessoas.

Fonte: O Estado de S. Paulo
 


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Sent: Monday, May 01, 2006 6:50 PM
Subject: [Celld-group] "Maio sobre IP" (2): IPTV - Artigo no Teleco

 
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No mutirão de maio sobre IP atualizamos o Blog-Book Comunitário sobre IPTV ["TV via Internet" - "TV via Banda Larga"] com este excelente artigo sobre IPTV publicado no Teleco.
O autor é Marcio Zapater, Consultor de Negócios e Tecnologia da Promon.
 
Seção Promon
28/04//2006    
Artigo:
IPTV: ferramenta de ataque e defesa para as operadoras.
 
Mesmo após os avanços crescentes na indústria de telecomunicações, a televisão continua sendo o meio de comunicação mais eficiente para educar, informar e entreter públicos de massa. Os televisores ainda são os aparelhos eletrônicos domésticos mais populares em todo o mundo, com mais de 1,6 bilhão de unidades em funcionamento. A partir de sua massificação, na metade da década de cinqüenta, avanços não faltaram à TV: desde a evolução para TV em cores, a invenção do controle remoto, até os mais recentes progressos rumo à digitalização do sinal e HDTV (High Definition Television).
 
A mais recente novidade nesse meio é o conceito de IPTV (Internet Protocol Television) que é, em grande parte, viabilizado pela difusão do IP (Internet Protocol) e pela evolução das plataformas que permitem a oferta de serviços de transmissão de conteúdo em vídeo (streaming on demand), utilizando uma infra-estrutura IP convergente. A combinação do binômio IP+TV é a expressão do conceito da convergência de mídias: voz, vídeo e dados. Muitas vezes confundido com o serviço de Web TV – em que o PC é utilizado para assistir a programas e canais de TV –, o serviço de IPTV permite o uso de uma rede banda larga para entregar conteúdo de TV potencialmente acrescido de serviços interativos. 
 
Os serviços de IPTV se aproveitam da capacidade e da natureza bidirecional das redes banda larga para oferecer uma grande dose de interatividade e atender à crescente sofisticação dos requisitos dos assinantes que buscam, cada vez mais, serviços individualizados e personalizados que lhes permitam escolher o quê e quando assistir, em contraposição à menor flexibilidade inerente ao formato convencional dos serviços de broadcast oferecidos hoje. Vídeo sob demanda (VoD), gravação seletiva de conteúdo e aplicações interativas como jogos on-line figuram na lista de serviços IPTV que ilustram as tendências de consumo relacionadas com uma maior flexibilidade conferida ao usuário final.
 
O advento da IPTV abre novas oportunidades de negócio para as operadoras de telecomunicações que agora, pelo menos em tese, têm elementos para colocar em prática uma oferta Triple Play (Voz + Acesso Internet Banda Larga + TV) ou até Quadruple Play (Triple Play + celular). O acesso banda larga passa a ser o veículo utilizado não apenas para acessar a internet e fazer chamadas utilizando VoIP, mas também para assistir à TV. Ou seja, ele passa a ser o meio de transporte de inúmeros serviços digitais para uma residência, viabilizando o que se denomina digital home convergence.
 
 
Mais abaixo, transcrevo o conteúdo parcial da Seção: Banda larga e VOIP do Teleco.

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Sent: Tuesday, April 25, 2006 1:32 PM
Subject: [wireless.br] 46% desconhecem IPTV, diz Accenture
 
KILLER APPLICATION - Kill the Ads!!!
Como diz o ZéSimao, é mole mais sobe, e como diria o Edson, a guilhotina do povo é a guilhotina de deus...
 
46% desconhecem IPTV, diz Accenture
(por IT Web)
24/04/2006
Número menor de propagandas é o maior benefício, segundo entrevistados
Uma pesquisa revelou que consumidores por todo mundo estão confusos sobre o que é Internet Protocol Television (IPTV), tecnologia que permite a transmissão de televisão digital via internet e escolha de conteúdo pelo usuário. O estudo realizado pela Accenture aponta que 46% dos entrevistados desconhecem o assunto.

Os resultados apontam que, mesmo havendo um interesse forte do consumidor no conceito de IPTV, os fornecedores do serviço devem focalizar com cuidado o marketing e as orientações voltadas para o usuário final, para assegurar a adoção em larga escala do serviço.

Cerca de 55% dos participantes acreditam que o maior benefício de assinar um serviço de IPTV é o número menor de propagandas. A segunda opção mais votada foi a possibilidade de escolher programas (47%).
Courtnay Guimarães Jr.
msn: courtnayguima@hotmail.com
blog on: - http://valueclouds.blogspot.com/
"So long and thanks for all the fish"
 


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Sent: Saturday, April 22, 2006 12:02 PM
Subject: [Celld-group] IPTV - Modelos de Negócios

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Anoto, no site da ABERT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMISSORAS DE RÁDIO E TELEVISÃO um bom artigo de Anamárcia Vainsencher: Muitos modelos de negócios são possíveis no IPTV.
Abaixo, a transcrição.
 
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28-março-2006
Muitos modelos de negócios são possíveis no IPTV

Tele Síntese - Anamárcia Vainsencher
 
“Para a Telemar, a TV sobre IP é, principalmente, uma plataforma de convergência envolvendo comunicação e entretenimento”, define Alexandre Wolynec, gerente de estratégia corporativa e novos negócios do grupo, que participou hoje, 27, do Seminário Converge com o tema “IPTV – As novas opertunidades na distribuição de conteúdo”, em São Paulo. “A oferta de TV será chave na disputa pelo cliente que, segundo pesquisa da Telemar, gasta 65% do seu tempo disponível com entretenimento e comunicação”, acrescentou.
 
Para a operadora, vários modelos de negócios são possíveis: oferta de broadcast e pay-per-view, ou o recurso à  interatividade, como faz a Free, na França. Por outro lado as experiências da Deutsche Telekom e da Telecom Italia Mobile, que começaram oferecendo só vídeo sob demanda (VOD), não se mostraram sustentáveis, ilustra Wolynec. Já a FastWeb, que atua na Itália (e é considerado o melhor case de IPTV de operadora), provê VOD com broadcast, alternativa que tem se mostrado bastante efetiva. Segundo o gerente da Telemar, quando a FastWeb provia apenas VOD, sua receita média por usuário (ARPU) era de 11 euros; quando acrescentou broadcast, pulou para 30 euros.
 
Inovação
 
Caminhar pela oferta de pacotes de canais não é o que mais interessa ao usuário, informa Wolynec. Ao contrário, ele deseja  um modelo de acesso mais flexível. “Ele quer uma oferta personalizada, não pacotes convencionais”, destaca ele, acrescentando que, hoje, IPTV é uma alternativa à TV paga e, no futuro, será uma plataforma para serviços convergentes, o que abre um mundo de possibilidades. Entre elas, mensagens instantâneas (IM, da sigla em inglês) associadas a chats; serviço de mensagens multimídia (MMS) associado ao de mensagens curtas (SMS) e correio eletrônico. Em resumo, videotelefonia, propostas personalizadas, venda de produtos. De qualquer forma, observa o gerente, o modo de ver TV mudará. Como já mostra, aliás, a Telekom Áustria, que inclui na sua oferta IPTV conteúdos comunitários – é o videolog sucedendo ao blog – compara.
 
Nem tudo, porém, serão facilidades para as operadoras de telecomunicações, reconhece Alexandre Wolynec, que aponta pontos críticos a serem considerados pelas empresas de telecomunicações: o conteúdo é rei; “é a interface, idiota”; qualidade da experiência/atendimento; flexibilidade, variedade, flexibilização; novos serviços convergentes; segmentação das ofertas.

IPTV: opção de receita para operadoras.
 
Os desafios são inúmeros, a legislação não ajuda; no geral, as operadoras dominantes de TV por assinatura não querem concorrência; os consultores afirmam que a entrada das operadoras de telecomunicações no transporte de conteúdo e no provisionamento de serviços de TV é inevitável; no exterior, todos os dias alguma operadora anuncia serviços de IPTV; no Brasil, as três incumbents testam as possibilidades do IPTV, ao mesmo tempo que prospectam novos e possíveis modelos de negócios para a sua oferta. Essas foram algumas das principais questões levantadas hoje, 27, no painel “Experiências e Modelos para IPTV” no Seminário IPTV – As novas oportunidades na distribuição de conteúdo”, realizado pela Converge Eventos, em São Paulo.
 
Com mais de 30 projetos de IPTV no mundo, a Accenture considera inexorável que as operadoras de telecomunicações trilhem esse caminho como meio de substituir a receita declinante de voz, mas destaca que a a oferta comercial de IPTV ainda é recente. A perspectiva do segmento de negócio é promissora, avalia Ricardo Distler, da Accenture citando pesquisa da consultoria, segundo a qual, em 2010 haverá 25 milhões de usuários do serviço no mundo, e os negócios de IPTV vão gerar receita da ordem de US$ 10 milhões.
 
Hojse, segundo Distler, ainda não há operações comerciais de porte, a maioria dos provedores está testando o provisionamento do serviço. No que a pesquisa classifica como estágio intermediário (40 a 200 mil assinantes IPTV) estão, por exemplo, a France Télécom e a KDDI; e pouquíssimas como a Free, que opera na França, tem mais de 500 mil usuários.
 
Para a consultoria, são quatro os principais desafios das operadoras de telecomunicações para prover IPTV. O primeiro é responder à pergunta sobre a viabilidade da oferta do serviço sem parcerias. O segundo é relativo à plataforma legada das operadoras que vai exigir investimentos para o provimento de IPTV, além de mudança de foco do seu formato atual de prestação de serviços de telecomunicações. Mais um é relativo ao conteúdo, diferente do que estão acostumadas a fazer, como a aquisição de direitos, por exemplo. O quarto é pertinente à própria operação, cujo custo também é diferenciado do de telecomunicações e é maior no início, além do modus operandi de suas centrais de atendimento, que terão que lidar com algo novo, que não conhecem.
 
Em se tratando de um serviço com o qual não têm experiência, para as operadoras algumas questões são “sensíveis”, aponta Distler. Como o custo do setop box, da rede; os preços do pay-per-view (PPV) e do vídeo sob demanda (VOD, da sigla, em inglês); a taxa de de compra desses vídeos; assinatura; custos de conteúdo. “No Brasil, há, ainda, a barreira regulatória. A legislação não prevê a oferta de TV sobre IP, e precisa ser revista. Ainda assim, as operadoras vêm investindo no serviço”, observa o consultor.
 
Principalmente porque precisam compensar as perdas com receita de tráfego em pulsos locais de, no mínimo, 30% e, em alguns casos de até 50 a 60%, que começaram com a migração fixo-móvel; avançaram com a disseminação da banda larga; evoluem com a concorrência, especialmente das operadoras de cabo que começam a oferecer triple play e WiMAX (casos da NET e TVA, respectivamente). Por fim, as operadoras de telecomunicações partem para IPTV para reverter este cenário de prejuízos e como parte das estratégias para atender ao cliente de maior poder aquisitivo. “E o mercado financeiro tem precificado iniciativas de reposição de fontes de receita”, conclui Ricardo Distler.
 

----- Original Message -----

Sent: Thursday, April 20, 2006 8:45 AM
Subject: [wireless.br] IPTV - Artigo: IPTV na educação a distância

 
Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
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Como anunciamos ontem, temos um novo blog comunitário: IPTV.

Vamos fazer algumas mensagens sobre este tema e aguardamos os preciosos debates!  :-)
 
Inicio a ambientação, transcrevendo abaixo um dos artigos registrados no blog:
 
Fonte: RedeWebTV  
[11/10/05]   IPTV na educação a distância  
Autor: GIOVANNI FARIAS, especialista em e-learning e diretor da GFARIAS.COM Consultoria
Artigo interessante! Vale conferir!
 
Logo após, transcrevo a notícia:
 
Fonte: Caderno Link do Estadão
[23/10/05] TV interativa pela web deve chegar ao Brasil em 2006
Eis o início:
A Telefônica (www.telefonica.com.br) quer trazer para o Brasil a IPTV, televisão digital e interativa pela internet, no primeiro semestre do ano que vem. Com um serviço semelhante funcionando na Espanha, a empresa diz que faltam resolver questões regulatórias. (...)

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Fonte: RedeWebTV
 
GIOVANNI FARIAS é especialista em e-learning e diretor da GFARIAS.COM Consultoria
 
IPTV significa Internet Protocol Television que, em português, significa algo como Televisão sobre Protocolo de Internet ou, simplificandamente: TV via Internet. Trata-se de uma tecnologia que vem sendo desenvolvida há cerca de 10 anos e visa viabilizar a transmissão de conteúdo televisivo via internet. Ao contrário do que se pode imaginar, quem está à frente dos investimentos em pesquisa na área, que já totalizam mais de US$ 500 milhões não são as empresas de televisão à cabo e sim empresas de telefonia norte-americanas, como a SBC, Comcast e Verizon. Essa última já atua em algumas cidades norte-americanas, transmitindo programação via internet.
 
As empresas de televisão a cabo, que a priori seriam as mais interessadas na tecnologia, ao que parece, estão subestimando o potencial de penetração no mercado destas tecnologias, duvidam da eficiência da tecnologia e dizem que não há nenhuma pressa em introduzir serviços de TV mais interativos do que o vídeo sob demanda e os gravadores digitais de vídeo. Um dos principais argumentos dos que criticam a IPTV para uso de acesso à conteúdo web é o fato da resolução dos aparelhos de TV comuns não permitir uma boa visualização do conteúdo, o que só é contornado com aparelhos equipados com telas de melhor qualidade.
 
Apesar das resistências de alguns setores da indústria da tecnologia, outros estão investindo pesado, acreditando no futuro da IPTV, como Bill Gates, que após perceber que não seria viável entrar sozinho neste mercado, fez parceria entre a Microsoft e as três empresas de telefonia citadas acima, além de acordos semelhantes com empresas de comunicação da Itália, Índia, Espanha e Canadá. O objetivo da gigante americana é estar presente com seus softwares num mercado de bilhões de dólares e para o qual convergirá vários meios de comunicação: telefonia, entretenimento, informação, serviços e tudo mais que podemos e poderemos encontrar na internet, sendo posto para a tela da TV, via IP (Internet Protocol).
 
O potencial de mercado cobiçado por Bill Gates é justificado pelos serviços que são possíveis de serem ofertados via IPTV. Alguns exemplos de uso desta tecnologia são bastante animadores: identificação de chamadas telefônicas, e-mail e correio de voz na tela da televisão, programação de um gravador de vídeo digital via telefone celular, obtenção de dados da internet durante programas (por exemplo: para saber mais, durante uma corrida de Formula 1, sobre a carreira de um piloto), acesso aos vídeos de eventos com possibilidade de se ter múltiplos ângulos de câmera, entre outras possibilidades.
 
Mas o que tudo isso tem a ver com educação a distância? Muita coisa! Um dos principais empecilhos para o acesso de boa parte da população (não importa de que país) a recursos de EAD baseados em web é a dificuldade de acesso ao canal de comunicação, que implica em ter um equipamento de uso bastante restrito se comparado ao uso que fazemos de uma TV. Quando acessamos a internet através de um computador, temos que superar uma série de barreiras mercadológicas e tecnológicas, nem sempre fáceis de serem sobrepujadas por muitos usuários: o equipamento é caro, seu uso é relativamente complexo se comparado à uma TV, os programas exigem um nível de expertise muito elevado para certos usuários "eigos", entre outras dificuldades.
 
Quando se pensa na possibilidade de ter acesso à internet pela TV - e todos os serviços e conteúdos nela disponíveis - além de se ter as mesmas facilidades de lazer a que estamos acostumados a ter na "telinha", temos um acesso facilitado em vários aspectos:
 
» A interface do usuário do equipamento é bastante simplificada, pois a maior parte dos serviços disponíveis são acessados com uso de um controle remoto semelhante ao que temos em casa;
» O custo do equipamento de acesso (o aparelho de IPTV) é significamente mais baixo que um computador, girando em torno de US$ 200.00, com controle remoto, teclado e mouse sem fio;
 
» Os programas envolvidos são bem mais simples que os encontrados em computadores, tornando o uso mais intuitivo e imediato (exemplo: não há inicialização do windows para ligar o aparelho).
 
Estas características aumentam o público potencial de acesso à internet e, conseqüentemente, o mercado potencial de educação a distância via internet com uso de IPTV. Boa parte da população que sofre de "exclusão digital" pode passar a usufruir dos serviços que a rede propicia, incluindo educação a distância, com uso desta tecnologia.
 
No Brasil ainda vai demorar para IPTV se tornar uma realidade. Empresas como Telemar, Brasil Telecom e Telefônica fazem testes com a tecnologia, mas sem qualquer projeção de lançamento do serviço. Mesmo porque, para tal, há a necessidade de ser ter uma boa infra-estrutura de conexão de alta velocidade, o que ainda está longe de nossa realidade. Enquanto isso, podemos fazer uso do IPTV em intranets, dentro de escolas e corporações, ou até mesmo em hotéis, como encontrei na China, onde aparelhos baratos de IPTV transformam as televisões instaladas em escolas em verdadeiras janelas para o conteúdo da intranet, em sala de aula e a baixo custo. A partir do aparelho de IPTV conectado à televisão, o professor acessa bibliotecas de áudio, vídeo, animação e até textos (apesar da baixa resolução de vídeo da televisão), substituindo de forma produtiva e à baixo custo os aparelhos de vídeo-cassete para uso educacional.
 
GIOVANNI FARIAS é especialista em e-learning e diretor da GFARIAS.COM Consultoria
 

 
Fonte: Caderno Link do Estadão
 
[23/10/05] TV interativa pela web deve chegar ao Brasil em 2006

A Telefônica (www.telefonica.com.br) quer trazer para o Brasil a IPTV, televisão digital e interativa pela internet, no primeiro semestre do ano que vem. Com um serviço semelhante funcionando na Espanha, a empresa diz que faltam resolver questões regulatórias.
 
Isso porque, pela lei atual, as operadoras poderiam oferecer apenas vídeos sobre demanda. Leia mais neste domingo (23 Out) no caderno de Economia do Estado.
 
Por meio da IPTV seria possível, além de assistir a vídeos, realizar videoconferências, bate-papo e compartilhamento de fotos pela TV e até mesmo programar a gravação de um canal pelo celular.
 
Nessa tecnologia, a linha telefônica é conectada a um decodificador, como o da TV a cabo, plugado a um televisor.
 
No país, a Brasil Telecom (www.brasiltelecom.com.br) trabalha num projeto de IPTV há alguns anos e a Telemar (www.telemar.com.br) tem até um piloto no Rio de Janeiro usado por funcionários.
 
A IPTV também é um dos principais destaques da Futurecom (www.futurecom.com.br), maior evento de telecomunicações do País, que começa nesta segunda em Florianópolis.
 
Lá, a Alcatel (www.alcatel.com.br) e a Microsoft (www.microsoft.com/brasil) demonstrarão um sistema de televisão digital pela linha telefônica fruto de uma parceria mundial.
 


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Sent: Wednesday, April 19, 2006 8:53 AM
Subject: [Celld-group] IPTV: novo blog comunitário

 
Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em 
www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  
 
"Lá fora" os Usuários não entendem IPTV, diz estudo Document Actions.   Imagine aqui no Brasil, sô!  :-))
Menos na Comunidade, pois aqui sabemos de tudo!!!  :-))

Por via das dúvidas... criamos um novo "blog-book comunitário": IPTV.   :-)
 
O link acima é o titulo desta notícia recente: 

"Muitos usuários não entendem o que é IPTV (televisão digital transmitida por banda larga), embora muitos deles queiram ter acesso aos recursos que ela pode oferecer, segundo revelou estudo feito pela Accenture e divulgado nesta quinta-feira (02/03/06).
O estudo revela que 46% dos seis mil usuários entrevistados nos Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Espanha e Itália admitiram que não entendem o termo IPTV, mas querem, no entanto, ter acesso aos novos serviços.
Os serviços mais mencionados foram: acesso a um número maior de canais (30%) e a possibilidade de criar seus próprios canais para assistir a programas quando eles quiserem (26%).
A metade dos entrevistados afirmou que o maior benefício em assinar IPTV seria a possibilidade de assistir a menos anúncios. Outros 54% afirmaram que não pagarão taxas extras para poder pesquisar o conteúdo quando quiserem. Outros pontos levantados no estudo foram segurança e qualidade na transmissão. 
IDG News Service
 
 
Blog-book?  Quequé issssô?  :-)
É uma invenção comunitária, um blog, ou mini-site atualizável sempre que pinta algo novo, mas com várias páginas com conteúdo permanente, de fácil acesso.
 
O blog-book IPTV começa com um recente e rico conteúdo: coleção de notícias e artigos do FierceIPTV - Meses de março e abril de 2006.
 
E lá está também o tutorial do Eduardo Tude no Teleco que reproduzimos ontem: O que é IP
 
Vamos fazer uma série de mensagens transcrevendo os artigos recentes da mídia brasileira.
 
Mas hoje só vamos listar o conteúdo inicial do blog (abaixo).
O assunto é quente!
Vale conferir e acompanhar!

E, principalmente, interagir, repercutir, debater, trazer novas informações - de mercado e... técnicas!!!!   :-)
 
Convoco explicitamente para a "partida", José Smolka e Courtnay Guimarães que, com certeza, freqüentam esta "praia"...  :-))
Em tempo: cadê o Arakaki e o Boaventura, sô? :-)

O nosso Eduardo Prado já avisou que tem alguns "posts" no forno...   :-)
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa

heliorosa@wirelessbrasil.org
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group WirelessBr
Coordenador da
ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
"Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini

 

----- Original Message -----

Sent: Wednesday, March 22, 2006 3:12 PM
Subject: [wireless.br] IPTV na Alemanha

Segue "recorte digital" de matéria da imprensa... Essa o zen + enigmático Courtnay é que vai gostar...

Deutsche Telekom fecha acordo com a Microsoft para IPTV
TELECOM ON LINE - 21/03/2006

A Deutsche Telekom usará software da Microsoft para transmitir televisão e vídeo sob demanda por uma rede atualizada de telefonia pela Internet. O início da operação deve ocorrer a partir do terceiro trimestre, anunciaram as duas empresas na terça-feira. A decisão marca o primeiro grande contrato assinado pela Microsoft TV na Europa, e o segundo maior, depois do acordo com a AT&T, nos Estados Unidos, anunciou a maior produtora mundial de software. "Trata-se de um contrato muito importante para nós, e leva o número total de acordos assinados a 13", disse Christine Heckart, gerente de marketing da Microsoft TV.

As empresas se recusaram a fornecer detalhes financeiros, mas o serviço de televisão "T-Home" é o cerne de uma atualização de rede de valor avaliado em 3 bilhões de euros (3,7 bilhões de dólares) que a Deutsche Telekom espera introduzir em 50 cidades alemãs até o final do ano que vem.
"Prevemos um milhão de assinantes até o final de 2007. A principal característica (da nova rede) serão os serviços de vídeo e televisão", disse Mark Nierwetberg, porta-voz da Deutsche Telekom.

Em um lançamento de 500 milhões de euros que começa no terceiro trimestre, a Deutsche Telekom planeja atualizar as redes usadas por assinantes de 10 grandes cidades alemãs para o padrão VDSL -very fast digital subscriber line.

O padrão VDSL é a versão mais veloz das linhas telefônicas digitais de banda larga conhecidas como ADSL, e oferece velocidade de transmissão de dados da ordem de até 50 megabits por segundo. Com velocidades dessa ordem, a Deutsche Telekom afirma que será capaz de transmitir diversos programas em televisão de alta definição simultaneamente para uma residência.

Três outras empresas participarão da modernização da rede da Deutsche Telekom.
A francesa Alcatel , parceira da Microsoft TV, implementará a infra-estrutura de protocolo de Internet para TV. A alemã Siemens e a israelense ECI Telecom também ajudarão a garantir que toda a rede possa transmitir vídeo sem interrupção.

[ ]'s
J. R. Smolka


----- Original Message -----

Sent: Thursday, March 16, 2006 12:20 PM
Subject: [wireless.br] IPTV -Modelo regulatório para IPTV não está claro nem para a Anatel
 
Apesar da zona regulatória, vejam os movimentos de terra e mtv. Sem falar do  "blind dump" que a Verizon está sofrendo na europa.
 
Enquanto a pantomia da TV digital está rolando, na CES e CeBit só se falava de m-streaming e IPTV. Vamos ver onde cai o rio :)
 
IPTV -Modelo regulatório para IPTV não está claro nem para a Anatel
 

Contrato das teles impede entrada no mercado de TV a cabo

Quarta-feira, 15 de Março de 2006, 20h49
Fonte graduada da Anatel que acompanha em detalhes as hipóteses regulatórias que permitiriam ou não a entrada das empresas de telecomunicações no mercado de TV paga chama a atenção para um aspecto grave e até agora esquecido pelas concessionárias de telefonia: o próprio contrato de concessão das empresas locais. Na cláusula 14.1, parágrafo 1º do contrato está escrito: "Ressalvadas as hipóteses previstas em lei específica, concessão ou autorização de Serviço de TV a Cabo, na mesma área referida na cláusula 2.1, não será outorgada nem transferida pela Anatel à Concessionária, suas coligadas, controladas ou controladora, até que seja expressamente revogada tal vedação". Ou seja, o contrato das teles é ainda mais severo do que a Lei do Cabo, que impede a entradas das concessionárias de telecomunicações nesse mercado (nada fala sobre as coligadas) apenas em caso de haver conflito com o interesse de "empresas privadas".
O mais incrível é que esta cláusula está desde os contratos assinados em 1998, quando as empresas do Sistema Telebrás foram reestruturadas para a privatização. Naquela ocasião, a cáusula era a de número 13.1. Segundo a análise da fonte ouvida por este noticiário, alguém "comeu bola", pois por esta interpretação, por exemplo, nem mesmo o BNDES poderia ter sido acionista controlador da Net Serviços (na época, Globocabo) por já ser acionista controlador da Telemar. O BNDES teve posição de controle na Net entre 1999 e 2004. Na visão deste técnico, a liberação do mercado de TV paga para empresas de telecomunicações terá que passar necessariamente pela revisão do contrato de concessão local.
A restrição não vale para Embratel, que é concessionária de longa distância e tem, portanto, contrato diferente.

Seminário

O assunto será abordado nos dias 27 e 28 de março no seminário IPTV 2006, que acontece em São Paulo e é organizado pela revista TELETIME. Mais informações sobre o evento estão disponíveis no site www.convergeeventos.com.br ou pelo telefone (11) 3120-2351 . Samuel Possebon

Nos EUA, Verizon reclama de operadoras de cabo

Quarta-feira, 15 de Março de 2006, 19h53
Embora os serviços de transmissão de conteúdos utilizando o protocolo IP (IPTV) estejam ainda em sua fase inicial, começam a aparecer os primeiros sinais de que o novo serviço incomoda as operadoras de TV a cabo. A tele norte-americana Verizon divulgou uma nota de protesto contra as operadoras de cabo Comcast e Time Warner, que teriam se recusado a veicular um comercial pago do FiOS TV, o seu serviço de IPTV, como alternativa à TV por assinatura convencional no Estado de Nova Jersey. A Verizon também teria tentado colocar o anúncio na CableVision, mas esta teria sequer respondido à solicitação da tele.
O comercial é um spot de 30 segundos com o título de CPI (Sigla em inglês para Índice de Preços ao Consumidor) e mostra que desde 2001 os preços da TV a cabo vêm subindo quatro vezes mais que o CPI e que, de acordo com a FCC (órgão regulador do setor nos EUA), enquanto os preços em outras indústrias vêm caindo, o serviço de cabo cresceu 86%, desde 1985.
As companhias de cabo se recusam a veicular a campanha da Verizon enquanto ainda está se debatendo a legislação para o assunto. Da Redação

Modelo regulatório para IPTV não está claro nem para a Anatel

Terça-feira, 14 de Março de 2006, 18h38
Quando as empresas de telecomunicações dizem que explorarão o mercado de IPTV e que para isso precisam de mais do que vídeo sob demanda ou serviços em pay-per-view, elas deixam claro que precisam de licenças de TV por assinatura para entrar no jogo. O problema é como. A Anatel conclui a consulta pública para novos editais de cabo e MMDS no final de março. Mas ainda não sabe, por exemplo, se permitirá às empresas de telecom disputarem os editais, e quais serão permitidos. A principal dúvida são as cidades em que há operadores de cabo ou MMDS, há espaço previsto para mais empresas explorarem as cidades, houve licitação em 1999, sem interessados. Enquadram-se nesses casos as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Campinas, Goiânia e Porto Alegre, para citar algumas.
Outro ponto que pode tumultuar ainda mais uma definição sobre se as teles poderão ou não ser operadoras de cabo é o fato de a Anatel ter dado o sinal verde para que a Telmex participe do bloco de controle da Net Serviços. Ainda que a empresa mexicana tenha menos de 51% das ações e não seja a controladora efetiva, sua participação na Net é caracterizada como uma posição de controle de acordo com a Resolução 101/99. Ou seja, se a Telmex (que controla uma concessionária de telecomunicações, a Embratel) pode ter um vínculo de controle com a Net, então outras teles poderiam usar o mesmo argumento para controlarem empresas e assim entrarem em futuros editais de cabo. Nem a Anatel, segundo apurou este noticiário junto a diferentes fontes da agência, tem uma resposta pronta e definitiva para as diferentes interpretações sobre a entrada das teles no mercado de TV paga, notadamente TV a cabo.
O problema maior, para quem não está familiarizado com o tema, é que a Lei do Cabo impede “concessionária de telecomunicações” de prestar o serviço, a não ser quando não houver interesse de “empresas privadas”. O problema ocorre porque a Lei do Cabo foi feita antes da privatização do Sistema Telebrás.

Parceria

Mas para que todas estas confusões comecem a aparecer, é necessário que a Anatel abra o processo de licitação de cabo e MMDS, o que, como a experiência passada mostra, é algo que pode demorar alguns meses, se acontecer. Como as teles estão com pressa de iniciar seus serviços de IPTV, elas precisam de uma alternativa.
E todas elas parecem estar caminhando para uma solução alternativa: parcerias com operadoras de TV paga, de forma que a operadora entre com a licença e a tele entre com a infra-estrutura e o serviço. É, mais ou menos, o que a TVA e a TIM fizeram no caso da distribuição de conteúdos pagos pelo celular, no serviço Tim Access. Na prática, a TVA é parte do acordo apenas para dar legalidade à operação. Fica a dúvida se a TVA, por exemplo, que hoje é parceira das teles no serviço de VoIP, toparia entrar como parceira de uma tele também nos serviços de IPTV. O mesmo se aplica a outras operadoras de TV paga. Aliás, o modelo já chegou a ser desenhado em 2001 entre a Brasil Telecom e a Viacabo, mas não deu frutos.

Seminário

Essas e outras questões serão discutidas no seminário IPTV 2006, que acontece nos dias 27 e 28 de março, em São Paulo, e é organizado pelas revistas TELETIME e TELA VIVA. Presenças confirmadas das operadoras Telemar, Telefônica e Brasil Telecom, além da Anatel, operadores de TV paga, programadores e especialistas. Mais informações sobre o evento estão disponíveis no site www.convergeeventos.com.br e pelo telefone (11) 3120-2351. Samuel Possebon

MTV prepara canal para banda larga

Segunda-feira, 13 de Março de 2006, 18h45
Seu esperado segundo canal para TV paga não saiu, mas os acordos com as gravadoras e demais negociações de direitos caminham a toque de caixa para que a MTV brasileira lance, neste ano (a direção aposta ainda para o primeiro semestre) um canal exclusivo para Internet em banda larga. Ainda sem nome definido, este canal virtual terá conteúdo gratuito, bancado por publicidade, e contará com conteúdo específico para esta mídia. A idéia, de acordo com André Mantovani, diretor geral da MTV Brasil, não é reproduzir o conteúdo do canal convencional da TV, mas sim produzir exclusivamente para a Internet. Também o novo canal em nada mudará o atual website da emissora, que tem papel fundamental na nova programação da MTV, ampliando a participação da sua audiência. A estratégia da empresa é estar preparada para TV digital, IPTV e outras mídias. Em tempo: pesquisa feita pela emissora mostra que 90% de seu público acessou a Internet em fevereiro/06; 39% deles, têm acesso banda larga. De acordo com a emissora, o seu público majoritário está no segmento A/B. Edianez Parente

TV Terra promete mega-cobertura na Copa

Quarta-feira, 15 de Março de 2006, 19h42
O portal de conteúdo e acesso à Internet Terra, que tem 1,3 milhão de assinantes de banda larga (50% do mercado nacional), promete uma mega-cobertura da Copa 2006 e deve fazer frente à cobertura da Globo.com. A Telefonica (controladora do Terra) e a Globo são as únicas empresas do mercado brasileiro a adquirirem, até aqui, os direitos do evento para Internet e também para telefonia celular.
Através do seu canal TV Terra, o portal transmitirá, além dos minutos permitidos pela Fifa de cada jogo (são quatro minutos após o final de cada partida), programas típicos de uma emissora de TV, como debates, mesas-redondas, reportagens ao vivo. A transmissão a ser feita de Munique até o centro operacional do portal, em São Paulo, onde há sete antenas de recepção, será via satélite, explica o diretor de conteúdo do portal, Antonio Prada. O executivo lembra que a estratégia da empresa é investir em broadband, tanto no acesso quanto no conteúdo: “Somos um grande portal e maximizamos nossa vocação atuando sempre no limite, mas nosso interesse não é virar um canal de TV”, diz. Uma equipe de mais de 50 profissionais estará na Alemanha pelo Terra para o evento.
Antonio Prada explica que, em cinco anos de atuação, o TV Terra vem ampliando sua oferta de vídeos. São mais de 70 mil deles já disponíveis – há conteúdos abertos, fechados para assinantes e vendidos à parte. Entre as atrações correntes do canal virtual, há os jogos da liga européia de campeões e uma oferta inédita de conteúdo sob demanda de documentários do canal Discovery, narrados em português.

Publicidade
O portal vendeu todas as suas cotas de patrocínio para a cobertura da Copa: AmBev, Ford, Vivo, Fedex, Fox, Brahma, BBVA, Banco de Crédito do Peru, Movistar, Samsung, Toyota e Pepsi são os patrocinadores do site. Edianez Parente

Courtnay Guimarães Jr.
msn: courtnayguima@hotmail.com
blog on: - http://valueclouds.blogspot.com/
"So long and thanks for all the fish"
 


----- Original Message -----
Cc: dbraun
Sent: Monday, January 30, 2006 10:01 AM
Subject: [wireless.br] Mais novas de IpTv
 
Como eu afirmei no email anterior, para saber o que rola no mundo IpTV, vejam algumas apostas...
 
BTW, aposto meus tacos de golfe que em 10 anos estaremos estudando toda essa onda de tv digital como um grande fiasco...
 
O que realmente importa é a batalha LEGISLATIVA sobre o direito de EMPRESAS DE TELECOM PODEREM DESENVOLVER SERVIÇOS DE CONTEÚDO, essenciais ao mundo de IpTV.
 
Sem isso, continuaremos não só em monopólio, mas relegados ao limbo de nichos que temos no Brasil para tecnologias de última geração (redes 3G, px.)
 
Quem viver, verá :)
 
The IPTV World Forum 2006 - Show Highlights
  • The conference will feature over 20 worldwide telcos & ISPs discussing IPTV service deployment issues: BT, T-Online, Telefonica, Belgacom, Fastweb, China Netcom, Bell Canada, Telus, Telekom Austria, Wanadoo, Videonetworks, Tiscali, Bulldog Communications, KPN, Reliance Entertainment, Iceland Telecom, Telecom Italia, Bharti Tele-ventures, MITV, Cesky Telecom, Magnet Networks
  • Leading content players and broadcasters speaking; Sony Pictures, MTV, ITV, Walt Disney, Channel 4, 20th Century Fox, Playboy TV, TVN Entertainment, On-Demand Group, Fashion TV.
  • IPTV showcase area in the exhibtion featuring service demonstrations from 10 leading worldwide IPTV deployments including; Belgacom, Bell Canada, KPN, T-Online, Fastweb and Home Choice
  • Industry party for 600 hosted by Fashion TV at Tantra one of London's leading venues - 6th  March www.tantraclub.co.uk
  • Networking area with over 60 companies exhibiting
  • Daily news and video service supplied by Telecommunications magazine
  • Over 1000 attendees expected at the show -  with exhbition only passes available
  •  
    Motorola Acquires IPTV Embedded Linux Developer
     
    segphault writes "Ars Technica is covering Motorola's acquisition of Kreatel, a European company that designs Linux-based Internet Television Protocol (IPTV) technologies, including a set-top box powered by embedded Linux." From the article: "I'm not big on television (I generally prefer to wait for the shows I like to be released on DVD), but the sheer extensibility of Linux-based IPTV technologies is more than enough to capture my imagination. If provided with a good on-demand service that lets me watch what I want, when I want to watch it, I would definitely be interested. As tantalizing as this Kreatel stuff is, it appears as though the SDK isn't available to average consumers yet. I hope that Motorola has the sense to realize that a devoted fan base of eager Linux device junkies will be a good thing for the platform."
     
    Motorola acquires IPTV embedded Linux developer
    Motorola has acquired Kreatel Communications, one of the leading developers of Internet Protocol Television (IPTV) technologies. IPTV facilitates deployment of digital television over broadband Internet connections. Provided as a subscription service by a number of media distributors, IPTV is becoming popular in Europe. Kreatel provides a complete Linux-based IPTV deployment solution that includes applications, middleware, and set-top boxes powered by embedded Linux.

    The versatility of open source technology has enabled Kreatel to create an IPTV platform that is both flexible and scalable, capable of evolving with consumer demand. The acquisition of Kreatel will extend the functionality of Motorola's own digital video offerings, adding critical set-top box support to the assortment of encoding and infrastructure services that Motorola currently provides. Motorola Connected Home Solutions president Dan Moloney comments:

    "Combining Motorola and Kreatel's strengths is immensely attractive to green field video networks around the world and provides a critical solution as service providers evolve their video networks in the future. Motorola will have a flexible IPTV portfolio that addresses the real challenges faced by service providers worldwide as they build and evolve their networks."

    IPTV hasn't taken off here in the states yet, but TDG Research estimates that global IPTV revenues will exceed US$17 billion by 2010. According to Kreatel, IPTV will enable media distributors to provide on-demand video services and other interactive features desired by modern consumers. Convergence is an important buzzword these days, and a Linux-powered set-top box has the potential to fulfill a lot of different needs. The Kreatel platform provides a complete interface to the underlying hardware through a versatile hardware abstraction layer that will ensure software compatibility between individual Kreatel devices. The Kreatel SDK supports numerous development technologies including web-based AJAX applications and conventional C/C++ applications. Current Kreatel software already provides extensive digital video recording functionality, and third party developers can build their own applications and services to deploy dynamically across IPTV networks. The SDK has all sorts of other goodies, and includes a GNU-based cross-compiling tool chain.

    I'm not big on television (I generally prefer to wait for the shows I like to be released on DVD), but the sheer extensibility of Linux-based IPTV technologies is more than enough to capture my imagination. If provided with a good on-demand service that lets me watch what I want, when I want to watch it, I would definitely be interested. As tantalizing as this Kreatel stuff is, it appears as though the SDK isn't available to average consumers yet. I hope that Motorola has the sense to realize that a devoted fan base of eager Linux device junkies will be a good thing for the platform. I would love to see this stuff opened up entirely so that individual users can start hacking away on enhancements. If they really know what is good for them, they will encourage the homebrew developers and try to build a real community around IPTV software hacking. A lot of Linux users are really excited about MythTV and open source DVR technologies, so there is clearly a demand for this kind of thing. It will be interesting to see how the software evolves, and how Motorola chooses to leverage the Linux set-top hardware.

    On the other hand, the delivery method and the content are two different things, and Motorola may be between a rock and a hard place when it comes to opening up any IPTV solution that may be working on. Content owners are likely to continue their paranoia with regards to access controls, but that's a topic for another day.

    Courtnay Guimarães Jr.
    msn: courtnayguima@hotmail.com
    blog on: - http://valueclouds.blogspot.com/
    "So long and thanks for all the fish"

     



    ----- Original Message -----
    Sent: Tuesday, January 17, 2006 5:16 PM
    Subject: [wireless.br] "TV via Internet (IPTV)" de Juarez Quadros do Nascimento

     

    Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
    Helio Rosa escrevendo.
    Nesta ComUnidade (Portal em 
    www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  
     
    Transcrevo abaixo, da Seção "Em Debate" do site TELECO, o trecho inicial do artigo "TV via Internet (IPTV)" de Juarez Quadros do Nascimento, publicado em 16/01/2006 (ontem).
     
    Já tivemos oportunidade de ler aqui em nossos fóruns o excelente Tutorial "Rádio Digital" do Juarez, também no site TELECO.  [Mais informações sobre Rádio Digital em nosso blog comunitário]
     
    Juarez Quadros do Nascimento é por demais conhecido e dispensa apresentações.
    Mas, não custa lembrar:  :-))
     
    Juarez Quadros do Nascimento
    Ex-Ministro das Comunicações, é Engenheiro Eletricista.
    Sócio da Orion Consultores Associados.
    Ascendeu a várias posições de destaque no setor e tem sido regular colaborador de jornais, livros e revistas especializadas. Foi Presidente do Conselho de Administração da Telebrás e do Conselho Curador do CPqD.
    No Ministério das Comunicações foi também Secretário Executivo e Secretário de Fiscalização e Outorgas. Dentre outras posições, foi Diretor da Telebrás e Conselheiro dos Correios, Telerj, Telesp e Embratel. Atua também no setor aeronáutico.
    Email: quadros@orionconsult.com.br


    Fui garimpar no site da "Orion - Consultores Associados" outros artigos de sua autoria:

     
    [23/11/05]   Apreciando o ambiente Telecom & TI
    http://www.orionconsult.com.br/noticias/index.php?in_news=89
     
     
     
     
    [05/05/05] Uma história das telecomunicações
    http://www.orionconsult.com.br/noticias/index.php?in_news=82
     
     
    [22/11/04] Estado regulador ou intervencionista
    http://www.orionconsult.com.br/noticias/index.php?in_news=80
     
    Boa leitura de TV via Internet (IPTV)
     
    Um abraço cordial
    Helio Rosa
    heliorosa@wirelessbrasil.org
    Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-groupWirelessBr
    Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
    Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
    "Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini
     

     
    TV via Internet (IPTV)
     
    Publicado: 16/01/2006
     
    A evolução tecnológica continua impactando as estruturas mercadológicas e legais no setor de telecomunicações. Durante a Exposição Internacional de Eletrônicos ao Consumidor (05 a 08.01.2006), em Las Vegas, EUA, foi divulgada a possibilidade de um futuro, um tanto inevitável, dominado pela televisão por Internet, ou simplesmente a IPTV.  
     
    Pois é, o site de buscas Google e o Yahoo ofereciam programação por Internet. A Intel apresentou chips e plataformas que podem levar às telas dos domicílios os vídeos acessados por uma conexão em banda larga de Internet. E a gigante Microsoft buscava alianças que permitam que seus programas dominem não só os computadores e escritórios, mas também o mercado de entretenimento.  
     
    Ah! Em tempo: uma coisa ficou óbvia, nenhuma empresa sozinha poderá competir com a variedade de informações e fontes de entretenimento oferecidas pela Web. E assim, a teia se alastra e será difícil lutar contra a amplitude e a liberdade da Internet.  
     
    Mesmo ainda sendo novidade, a IPTV já está comercialmente disponível em áreas limitadas nos EUA e também fora. Por vezes, o novo conteúdo digital é difícil de acessar. Além disso, a indústria de eletrônicos ainda está com dificuldades para fechar acordos de proteção de direitos autorais com estúdios e outros provedores de conteúdo. 
     
    Enquanto isso, operadoras de telefonia fixa fazem experiências de IPTV, focando estratégia de negócios alternativos, para poderem competir com operadoras de serviços móveis e de mídia. Isso sem falar do negócio das locadoras de vídeo, que também será afetado. Institutos de pesquisa projetam um crescimento médio anual de 79% dos serviços de IPTV em torno do mundo, até 2010.  
     
    Já não bastasse o impacto revolucionário da inovação Internet Protocol (IP) sobre a área de telefonia com os serviços de voz sobre IP (VoIP), agora, empresas de alta tecnologia apresentam-se como provedoras de vídeo por Internet (IPTV), desafiando os planos de negócios das empresas de TV (abertas ou por assinatura) e de telefonia (fixa e móvel), que tentam distribuir conteúdo digital.
    Não é à toa que no Brasil mais de 30 empresas oferecem telefonia via Internet, com preços bem inferiores aos cobrados pelas companhias tradicionais.
     
    [Leia a continuação deste artigo em http://www.teleco.com.br/emdebate/quadros03.asp]
     


    ----- Original Message -----
    Sent: Sunday, October 23, 2005 11:49 PM
    Subject: [wireless.br] IPTV (01)

     
    Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL!  
    Helio Rosa escrevendo.
    Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!

    O Caderno de Economia do Estadão do domingo (ontem, 23 Out) - li "no papel" - trouxe um artigo com o título:
    "Televisão chega pela linha telefônica". 
    (Agradeço à algum assinante com acesso à edição online a remessa de uma cópia para repasse posterior).
     
    O artigo informa:
    (...) "A IPTV é um dos temas mais quentes da Futurecom, maior evento de Telecomunicações do País que começa amanhã em Florianópolis." (...)
    (...) As operadoras de telefonia local se preparam para lançar, no ano que vem, o serviço de IPTV, televisão digital e interativa, que usa o protocolo de Internet (IP) distribuída pelo par de fios de cobre usados pelo telefone. A linha telefônica é conectada à um decodificador, como o da TV a cabo, plugado ao aparelho de televisão. (...)
     
    Alguém trabalhando ou acompanhando de perto este assunto para comentar? Notícias? Artigos?  :-)
     
    Vamos à uma pequena ambientação para nivelamento de conhecimento sobre o tema?  :-)
     
    Transcrevo abaixo duas notícias coletadas a partir do Caderno Link do Estadão:
     
     
    Boa leitura!
    Um abraço cordial
    Helio Rosa
    heliorosa@wirelessbrasil.org
    Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group WirelessBr
    Coordenador da
    ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
    "Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini
     

     
    [23/10/05] TV interativa pela web deve chegar ao Brasil em 2006

    A Telefônica (www.telefonica.com.br) quer trazer para o Brasil a IPTV, televisão digital e interativa pela internet, no primeiro semestre do ano que vem. Com um serviço semelhante funcionando na Espanha, a empresa diz que faltam resolver questões regulatórias.
     
    Isso porque, pela lei atual, as operadoras poderiam oferecer apenas vídeos sobre demanda. Leia mais neste domingo (23 Out) no caderno de Economia do Estado.
     
    Por meio da IPTV seria possível, além de assistir a vídeos, realizar videoconferências, bate-papo e compartilhamento de fotos pela TV e até mesmo programar a gravação de um canal pelo celular.
     
    Nessa tecnologia, a linha telefônica é conectada a um decodificador, como o da TV a cabo, plugado a um televisor.
     
    No país, a Brasil Telecom (www.brasiltelecom.com.br) trabalha num projeto de IPTV há alguns anos e a Telemar (www.telemar.com.br) tem até um piloto no Rio de Janeiro usado por funcionários.
     
    A IPTV também é um dos principais destaques da Futurecom (www.futurecom.com.br), maior evento de telecomunicações do País, que começa nesta segunda em Florianópolis.
     
    Lá, a Alcatel (www.alcatel.com.br) e a Microsoft (www.microsoft.com/brasil) demonstrarão um sistema de televisão digital pela linha telefônica fruto de uma parceria mundial.
     

     
    IPTV significa Internet Protocol Television que, em português, significa algo como Televisão sobre Protocolo de Internet ou, simplificandamente: TV via Internet. Trata-se de uma tecnologia que vem sendo desenvolvida há cerca de 10 anos e visa viabilizar a transmissão de conteúdo televisivo via internet. Ao contrário do que se pode imaginar, quem está à frente dos investimentos em pesquisa na área, que já totalizam mais de US$ 500 milhões não são as empresas de televisão à cabo e sim empresas de telefonia norte-americanas, como a SBC, Comcast e Verizon. Essa última já atua em algumas cidades norte-americanas, transmitindo programação via internet.
     
    As empresas de televisão a cabo, que a priori seriam as mais interessadas na tecnologia, ao que parece, estão subestimando o potencial de penetração no mercado destas tecnologias, duvidam da eficiência da tecnologia e dizem que não há nenhuma pressa em introduzir serviços de TV mais interativos do que o vídeo sob demanda e os gravadores digitais de vídeo. Um dos principais argumentos dos que criticam a IPTV para uso de acesso à conteúdo web é o fato da resolução dos aparelhos de TV comuns não permitir uma boa visualização do conteúdo, o que só é contornado com aparelhos equipados com telas de melhor qualidade.
     
    Apesar das resistências de alguns setores da indústria da tecnologia, outros estão investindo pesado, acreditando no futuro da IPTV, como Bill Gates, que após perceber que não seria viável entrar sozinho neste mercado, fez parceria entre a Microsoft e as três empresas de telefonia citadas acima, além de acordos semelhantes com empresas de comunicação da Itália, Índia, Espanha e Canadá. O objetivo da gigante americana é estar presente com seus softwares num mercado de bilhões de dólares e para o qual convergirá vários meios de comunicação: telefonia, entretenimento, informação, serviços e tudo mais que podemos e poderemos encontrar na internet, sendo posto para a tela da TV, via IP (Internet Protocol).
     
    O potencial de mercado cobiçado por Bill Gates é justificado pelos serviços que são possíveis de serem ofertados via IPTV. Alguns exemplos de uso desta tecnologia são bastante animadores: identificação de chamadas telefônicas, e-mail e correio de voz na tela da televisão, programação de um gravador de vídeo digital via telefone celular, obtenção de dados da internet durante programas (por exemplo: para saber mais, durante uma corrida de Formula 1, sobre a carreira de um piloto), acesso aos vídeos de eventos com possibilidade de se ter múltiplos ângulos de câmera, entre outras possibilidades.
     
    Mas o que tudo isso tem a ver com educação a distância? Muita coisa! Um dos principais empecilhos para o acesso de boa parte da população (não importa de que país) a recursos de EAD baseados em web é a dificuldade de acesso ao canal de comunicação, que implica em ter um equipamento de uso bastante restrito se comparado ao uso que fazemos de uma TV. Quando acessamos a internet através de um computador, temos que superar uma série de barreiras mercadológicas e tecnológicas, nem sempre fáceis de serem sobrepujadas por muitos usuários: o equipamento é caro, seu uso é relativamente complexo se comparado à uma TV, os programas exigem um nível de expertise muito elevado para certos usuários "eigos", entre outras dificuldades.
     
    Quando se pensa na possibilidade de ter acesso à internet pela TV - e todos os serviços e conteúdos nela disponíveis - além de se ter as mesmas facilidades de lazer a que estamos acostumados a ter na "telinha", temos um acesso facilitado em vários aspectos:
     
    » A interface do usuário do equipamento é bastante simplificada, pois a maior parte dos serviços disponíveis são acessados com uso de um controle remoto semelhante ao que temos em casa;
    » O custo do equipamento de acesso (o aparelho de IPTV) é significamente mais baixo que um computador, girando em torno de US$ 200.00, com controle remoto, teclado e mouse sem fio;
     
    » Os programas envolvidos são bem mais simples que os encontrados em computadores, tornando o uso mais intuitivo e imediato (exemplo: não há inicialização do windows para ligar o aparelho).
     
    Estas características aumentam o público potencial de acesso à internet e, conseqüentemente, o mercado potencial de educação a distância via internet com uso de IPTV. Boa parte da população que sofre de "exclusão digital" pode passar a usufruir dos serviços que a rede propicia, incluindo educação a distância, com uso desta tecnologia.
     
    No Brasil ainda vai demorar para IPTV se tornar uma realidade. Empresas como Telemar, Brasil Telecom e Telefônica fazem testes com a tecnologia, mas sem qualquer projeção de lançamento do serviço. Mesmo porque, para tal, há a necessidade de ser ter uma boa infra-estrutura de conexão de alta velocidade, o que ainda está longe de nossa realidade. Enquanto isso, podemos fazer uso do IPTV em intranets, dentro de escolas e corporações, ou até mesmo em hotéis, como encontrei na China, onde aparelhos baratos de IPTV transformam as televisões instaladas em escolas em verdadeiras janelas para o conteúdo da intranet, em sala de aula e a baixo custo. A partir do aparelho de IPTV conectado à televisão, o professor acessa bibliotecas de áudio, vídeo, animação e até textos (apesar da baixa resolução de vídeo da televisão), substituindo de forma produtiva e à baixo custo os aparelhos de vídeo-cassete para uso educacional.
     
    GIOVANNI FARIAS é especialista em e-learning e diretor da GFARIAS.COM Consultoria
     


    ----- Original Message -----
    Sent: Tuesday, May 10, 2005 9:28 AM
    Subject: [wireless.br] IPTV - Internet protocol television

    Hi Folks,

    Uma das coisas que vão estourar em breve e transformar várias discussões em banalidade é a IPTV.

    Abaixo algumas primeiras informações do assunto..

    What is IPTV?

    IPTV - Internet protocol television - refers to the delivery of digital television and other audio and video services over broadband data networks using the same basic protocols that support the internet.

    There is nothing new about the idea of using internet technology to deliver video, but internet protocol television should not be confused with the web experience of streaming video, which has generally fallen far short of anything we might expect to see on television.

    With increasing broadband access speeds, together with improvements in digital video compression, it is now possible to deliver high-quality video services over a telephone line. A small decoder box can connect a television to a telephone or network point, rather than an aerial socket, cable or satellite feed, and in theory the pictures should be just as good. Using new advanced compression schemes, in the future it will even be possible to deliver high-definition television in this way.

    This opens up the television market to telephone companies and other service providers, with lower barriers to entry than existing digital platforms. With revenues for fixed-line phone services threatened by mobile operators on the one hand and the prospect of free or low-cost calls over the internet on the other, traditional telephone companies need to sustain their diminishing call revenues with new services. One of their main objectives is a ‘triple-play’ of voice, video and data services on a single bill.

    Although service providers will attempt to bundle television channels and compete directly with cable and satellite companies, once a broadband connection is hooked up to the TV, programmes could potentially come from anywhere.

    While the public internet may not currently be able to guarantee the quality of service necessary for live broadcasts, it is certainly possible to download programmes to a local storage device.

    First Turnkey IPTV Package Hits The Market Eagle Broadband and France Telecom subsidiary GlobeCast just launched a turnkey Internet Protocol television (IPTV) service -- said to be the first of its kind – they say allows any broadband provider to get into the IPTV business within 30 to 60 days.
    Essentially, it’s an offering that creates instant IP broadband-based competitors to cable television, complete with more than 200 channels of content.
    What the two have done is put together a package that combines everything from satellite transmission and provisioning head ends to providing set-top boxes (STBs) and securing content rights. The result is an offering called IPTV Complete.
    The agreement, described as a "multi-year" partnership deal, combines Eagle Broadband's IP video content rights, expertise delivering IP video services and IP set top boxes with GlobeCast's IP network and global IP satellite distribution capabilities.
    The sales pitch for the service is that it can save a broadband provider between $1 million and $2 million in upfront capital expenditures, and between 12 months and 18 months in time to market by eliminating both the technicalities of building an IP video infrastructure and the sometimes even more difficult process of securing content rights. Instead, broadband providers will be charged only a monthly fee plus per-subscriber charges.
    What broadband providers get to sell, in addition to standard and premium programming, includes pay per view, video on demand, digital music and high-definition TV.
    The two partners say that they can deliver the turnkey service anyplace in the United States, for delivery over DSL, fiber or almost any other type of IP network.
    Target markets listed for the offering include telephone companies, municipalities, utilities, universities & real estate developers.

    I Want My IPTV: Internet Protocol Television Predicted a Winner

    Among the technologies IEEE Spectrum magazine predicted to surge in 2005 is Internet protocol television. By delivering a relatively low-speed broadband TV connection through telephone wires, IPTV is expected to enable telephone carriers to one day give cable providers a run for their money.

    http://csdl.computer.org/comp/mags/ds/2005/02/o2004abs.htm

    http://csdl.computer.org/comp/mags/ds/2005/02/o2004.pdf

    E um guide sobre o assunto.

    http://www.internetprotocoltelevision.com/

    Quem viver, verá uma certa vênus platinada perder muito da sua influência. E quem estiver interessando em viver livre, deve prestar muita atenção na nova lei das comunicações sociais digitais (certo mestre Fernando?)

     
    Zenigmatico-Man
    "Life is too short do BE a bad wine" :)
     


    ----- Original Message -----
    Sent: Wednesday, May 04, 2005 10:18 AM
    Subject: [wireless.br] EPrado - IPTV... esperando pela TV Digital brasileira - Quarta-feira

     
    Olá,  ComUnidade WirelessBrasil !  
    Helio Rosa escrevendo.
    Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  
     
    Eduardo Prado está enviando mais anotações para registro em seu "Blog-Book" (*) Eduardo Prado - Novas Tecnologias - Novos Negócios

    04/05/2005 - Quarta-feira

    IPTV e  "Esperando Godot" ...  na TV Digital  

    ["traduzindo" : ESPERANDO PELA DEFINIÇÃO DO PROJETO DA TV DIGITAL BRASILEIRA ...]

    Vocês já ouviram falar em Bertold Brecht? Foi um grande escritor e dramaturgo alemão (Augsburgo, 1898 - Berlim, 1956).

    Veja só este belo verso dele:

    Há homens que lutam um dia, e são bons;
    Há outros que lutam um ano, e são melhores;
    Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
    Porém há os que lutam toda a vida
    Estes são os imprescindíveis
    Bertold Brecht

    Brecht foi obrigado a fugir da Alemanha em 1933, após escrever a
    Lenda do Soldado Morto, obra pacifista que provoca a sua perseguição pelos nazis. Ao iniciar-se a Segunda Guerra Mundial começa uma longa peregrinação por diversos países. Em 1947, perseguido pelo seu comunismo militante, vai para os Estados Unidos. A partir de 1949, e até à sua morte, dirige na Alemanha Oriental uma companhia teatral chamada do Berliner Ensemble.

    A produção teatral de Brecht é abundante. No conjunto das suas obras tenta lançar um olhar lúcido sobre o mundo moderno. Na
    Ópera de Três Vinténs dirige o seu olhar crítico para a organização social. Na intenção de atualizar o teatro épico, escreve uma série de obras em que recorre às canções e aos cartazes explicativos: Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny, Santa Joana dos Matadores, O Terror e a Miséria no Terceiro Reich, Der Aufhaltsame Aufstieg des Arturo Ui. Em O Senhor Puntila e o Seu Criado Matti e em A Boa Alma de Sé-Chuão recorre às parábolas do teatro oriental. Em Vida de Galileu, obra que não deixa de aperfeiçoar desde a sua primeira redação, Brecht centra-se no papel e na responsabilidade do intelectual.

    E também escreveu a obra teatral:
    "Waiting for Godot"

    Veja mais Referências de Bertold Brecht no Google.

    Pois é . Enquanto esperamos .... vejamos o progresso que uma Baby Bell "correndo atrás da competição da IPTV"  nos EUA:

    Qwest FTTH in Denver
    Dailywireless
    Posted on Wednesday, April 13, 2005

    Note: FTTH means Fibet to the Home

     

    Light Reading has the inside scoop on Qwest's Fiber to the Home installation in Denver:

     

    While Qwest was bidding for MCI, the company was also building its very first fiber to the premises (FTTP) network in a new community south of Denver. The community, called RidgeGate, has homes that start in the $200,000 price range, and it's the first place that Qwest has ever provided a true FTTP deployment delivering voice, video, and data services to consumers.

     

    For Qwest to have an FTTP network is interesting since the company has traditionally lagged most major next-generation access networks in North America (see Verizon Announces FTTP Services and Inside SBC's IPTV Factory). While other carriers are touting major new access networks and 90-plus percent DSL coverage, Qwest has 1.5 Mbit/s DSL available to about 67 percent of its customers. The carrier also offers video services via a partnership with DirecTV.

     

    The RidgeGate community isn't the only fiber access network Qwest owns. The carrier does have two small fiber to the node (FTTN) networks in its territory -- one in Phoenix and one in Highlands Ranch, Colo. -- but those were left over from more than five years ago, when the former RBOC US West was making a push to provide data services. Qwest says it has 46,000 subscribers to its TV-over-VDSL service in those areas.

     

    Like those FTTN networks, the RidgeGate FTTP network wasn't Qwest's idea. "They came to us with their vision of what they were looking for… and we determined that fiber to the home was the best fit," says a Qwest spokeswoman.

    A diagram of the Qwest FTTP network's signal flow and a home's inside wiring can be found by clicking here.

     

    The RidgeGate network's data capacity is 40 Mbit/s for each home, but the maximum speed Qwest is offering now is 3 Mbit/s. By comparison, Verizon's Keller, Texas, deployment has a network capacity of 100 Mbit/s per home with 15 Mbit/s being the lowest connection speed offered (see Verizon Flaunts Fiber Plan).

     

    Key findings from Heavy Reading's Carrier Ethernet Services Report finds:

    • The Ethernet services market is clearly in an exciting growth period with an expansion of service offerings on the part of operators, and a move by equipment vendors to deliver more products.
    • Seventy-five different service providers now offer Ethernet services in North America. Those offerings include more than 330 Ethernet connectivity and access-based services - with about 290 Ethernet connectivity and Internet access services.
    • The arrival of carrier-class Ethernet solutions could hardly be more timely, with service providers needing to increase the profitability of data services as their wireline voice revenues continue to erode. Ethernet plays a critical role in enabling operators to move toward a single, automated, converged network that supports multiple services.

     

    The report delivers an in-depth examination of the Ethernet strategies, service portfolios, technology and equipment choices, service footprint, and expansion plans of these 13 leading operators:

     

     

     

    Add in some Free Space Optics and you're good to go!  

    UMA PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR:  Se as Operadoras de Telefonia Fixa no Brasil avançarem na oferta de IPTV pela Banda Larga com ADSL como fica a NOSSA TV DIGITAL? 

    Com a palavra, VOCÊS ...

    BOM DIA!

    (*) "Blog-Book" ("blog" + "e-book") é o "apelido" de um tipo de publicação referenciada no nosso Portal que reúne trabalhos ou anotações de diversos profissionais. São verdadeiros "livros eletrônicos" , em constante atualização.
    As atualizações são enviadas por e-mail ou coletadas na Web ou nos fóruns pelo próprio Coordenador da ComUnidade.
     
    O  "Blog-Book" do Eduardo Prado é uma coleção de páginas publicadas nas segundas, quartas e sextas-feiras.
    A página inicial contém um índice com links diretos para todas as matérias já veiculadas.
    A coleção completa dos demais artigos de Eduardo Prado em diversos órgão da mídia está referenciada na página "Trabalhos Publicados".  Entre eles: "Wi-Fi Bible" e "Revista do WiMAX" e "Portal da Convergência Fixo-Móvel".
     
    Boa leitura!
    Helio Rosa
    Da equipe de moderadores dos Celld-group WirelessBr
    Coordenador da ComUnidade WirelessBrasil e do Giga Site WirelessBR

     

    Complemente sua pesquisa: Google (com opção de páginas em português)

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