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Caderno Link do Estadão
[24/04/06]   Interligue sua casa com a rede Wi-Fi  

[24/04/06]   Proteja a rede de invasões

[24/04/06]   Câmera de rede permite vigiar a casa de longe

[24/04/06]   Músicas e vídeos se libertam do computador

[24/04/06]   Porta-retrato digital acessa a internet

[24/04/06]   Aparelho de som leva música para qualquer lugar da sua casa

[24/04/06]   Infográfico: Interligar sua casa via rede Wi-Fi

PC WORLD
[29/10/05]   Melhore a segurança de sua rede Wi-Fi

[29/10/05]   1. Conheça os pontos fracos de uma rede sem fio

[29/10/05]   2. Saiba o que fazer para dificultar um ataque

[29/10/05]   3. Entenda os principais padrões de segurança do Wi-Fi

Site WirelessBR
[16/09/05]  
Medidas Básicas de Segurança em redes WiFi de pequeno porte - artigo de Thienne Johnson

Suplemento "Informática ETC" do jornal "O Globo"
[05/09/05]   Wi-Fi no ambiente doméstico: sonho cada vez mais próximo da realidade - artigo de Elis Monteiro

PC World
[06/06/05]   Wi-Fi: não deixe as portas abertas

UOL
[04/05/05]   Rede Wi-Fi liberta os micros dos cabos

[04/05/05]   Entenda os termos do mundo Wi-Fi

[04/05/05]   Segurança é fator-chave na rede wireless

Terra
[26/01/05]   O que levar em conta ao montar uma rede Wi-Fi  

Ciberpesquisa
[25/04/05]  Internet sem fio abre caminho para crime

INFO
[31/10/02]  Como montar uma rede sem fio padrão 802.11b
 

INFO

Transcrições



Fonte
: Caderno Link do Estadão
24/04/2006
Interligue sua casa com a rede Wi-Fi

Além de compartilhar acesso à internet, aparelhos sem fio distribuem músicas, vídeos e fotos pelos cômodos

Bruno Sayeg Garattoni

Chega de fios atravessando paredes, correndo pelos rodapés e o chão ou formando emaranhados atrás dos móveis. Com a tecnologia Wi-Fi, é possível conectar diversos equipamentos eletrônicos ao computador central de sua casa, permitindo a comunicação entre eles, sem necessidade de cabos.

Imagine ouvir as músicas digitais guardadas no PC em qualquer lugar da casa, até no quintal. Ou ver na TV da sala aqueles vídeos baixados da internet. Ou então fazer e receber telefonemas via internet (VoIP) com um aparelho portátil, longe do PC. Também dá para conectar o videogame das crianças, permitindo que elas joguem online no quarto delas, e até instalar uma ou mais câmeras sem fio, para checar pela internet (do escritório, por exemplo) se está tudo bem em casa.

O máximo da sofisticação é o porta-retrato online, que baixa sozinho as fotos que os seus amigos e parentes publicarem na web e as exibe alternadamente numa telinha de cristal líquido.

Com uma rede Wi-Fi doméstica, é possível fazer muita coisa. Mas como instalá-la? Para começar, você precisa comprar um aparelho chamado wireless gateway – ele funciona conectado ao seu PC e à conexão de banda larga e tem uma anteninha que distribui os dados por toda a casa. Depois, precisa comprar um eletroeletrônico que já tenha Wi-Fi, como o aparelho de som Philips Streamium (leia na pág. 6), ou então instalar um adaptador nos aparelhos que você já possui – como no videogame e no televisor, por exemplo.

Qual gateway escolher? Fique atento ao padrão de transmissão. Exija um modelo compatível com o padrão 802.11g – evite os antigos aparelhos 802.11b, pois eles são 80% mais lentos e o preço é quase o mesmo dos modelos “G”.

Existem modelos a partir de R$ 400 (veja alguns na página 6), mas cuidado na hora da compra: não confunda o wireless gateway com o access point, que é mais barato mas não serve para compartilhar a internet na sua casa.

Tanto faz comprar de fabricantes consagradas, como Linksys, ou de marcas mais baratas, como Sysdata: uma vez instalados, todos os gateways funcionam do mesmo jeito. Fique atento, apenas, ao seguinte. Se você tem uma casa muito grande, prefira os gateways com duas antenas, pois eles são menos sujeitos a interferências. Não compre os modelos com antena interna, embutida.

Em tese, a transmissão Wi-Fi sofre interferência de outros aparelhos que emitem radiação na faixa de 2,4 GHz (o forno microondas e o telefone sem fio). Mas, na prática, o microondas não causa problemas – no caso do telefone, prefira os modelos de 900 MHz, que não interferem com o Wi-Fi.

A instalação não é difícil (veja quadro na página ao lado), mas existem duas configurações imprescindíveis. Você deve mudar a senha do gateway e também ativar a criptografia – codificação de dados – na rede Wi-Fi. Do contrário, os vizinhos poderão usar a sua conexão de banda larga e pessoas mais curiosas poderão fuçar na sua rede caseira, tentando acessar os seus arquivos (veja no texto abaixo como fazer os ajustes necessários para evitar surpresas desagradáveis).

A instalação dos aparelhos que vão se comunicar com o gateway também é simples: basta acessar o painel de configuração de cada um deles e digitar as configurações da sua rede caseira, como o nome e a senha de acesso a ela (leia texto abaixo).

A rede Wi-Fi também serve, claro, para compartilhar o acesso à internet, arquivos e impressoras caso você tenha mais de um computador em casa.

Para fazer isso, você precisará colocar uma placa Wi-Fi em cada PC, notebook ou palmtop (exceto no computador que está ligado diretamente, via cabo, ao gateway e à internet). Existem placas externas muito fáceis de instalar – é só plugá-las e instalar o software fornecido.

Os aparelhos não precisam ser da mesma marca, pois – teoricamente, ao menos – todas são compatíveis entre si.
 

Fonte: Caderno Link do Estadão
24/04/2006
Proteja a rede de invasões

Ter uma rede Wi-Fi aberta, sem nenhum tipo de criptografia, é bem perigoso: como os dados trafegam pelo ar, ficam totalmente expostos.

As suas comunicações podem ser interceptadas (imagine, por exemplo, ter a senha do MSN roubada), e a conexão à internet também corre risco – se a rede caseira não tiver proteção, os seus vizinhos poderão “chupinhá-la”.

Você nem percebe, mas a sua navegação fica lenta. E pode até existir prejuízo financeiro: se o limite mensal de tráfego imposto pelo seu provedor for estourado, você pode ter de pagar uma multa.

Para evitar isso, é imprescindível que você faça alguns ajustes no gateway.

Primeiro, mude a senha dele. O procedimento exato varia conforme a marca do aparelho, mas é sempre parecido: você acessa a configuração do gateway, digitando um endereço especial no seu navegador (como o Internet Explorer ou qualquer outro), e entra no menu Password – ou equivalente. Aí, é só escolher uma senha.

Se isso não for feito, hackers e engraçadinhos poderão desconfigurar o gateway, cortando o seu acesso à internet.

O segundo passo para se proteger é ligar a criptografia. Os gateways mostrarão duas opções: a codificação WEP (Wireless Equivalent Privacy) e a WPA (Wi-Fi Protected Access). Escolha a WEP. Ela é mais antiga, mas também oferece ótima segurança e tem a vantagem de ser compatível com mais aparelhos. Você deverá definir uma segunda senha.

Pronto, a segurança está feita. Agora, você tem de configurar a internet. Se você usa Speedy, escolha a opção PPPoE e digite seu nome de usuário e senha do serviço. Quem usa Virtua ou outro serviço de internet a cabo deve escolher a opção cable modem e digitar o endereço identificador da placa de rede - o chamado MAC (Machine Address Code).

Para descobrir qual é o seu MAC, consulte o seu provedor ou então faça o seguinte. No Windows, clique em Iniciar/Programas/Acessórios e Prompt de comando e digite o comando ipconfig/all. Veja o item Physical Address, que fica na lista Ethernet. Essa seqüência de números e letras é o seu endereço MAC – que você deverá digitar no menu correspondente do gateway.

Finda a instalação, desligue tudo. Ligue primeiro o modem, depois o gateway e por fim o PC – com um minuto de intervalo entre cada etapa.

É um procedimento longo, mas só precisa ser feito uma vez; depois da instalação, você pode usar o PC normalmente.

Se você quiser compartilhar arquivos e impressora, terá de fazer uma configuração a mais.

Atenção: boa parte dos gateways promete funcionar também como firewall, ou seja, proteger o seu computador contra a invasão de hackers e alguns tipos de vírus.

Mesmo assim, não dispense o firewall do próprio Windows XP, ou então aquele incluso em programas como o Norton Internet Security e o McAfee Internet Security. É importante ter também esse firewall "via software" rodando nos seus PCs. Se você tem o Windows XP atualizado, ele já está ativo. Com outras versões, use o ZoneAlarm, que é grátis (www.download.com). B.S.G.


Fonte: Caderno Link do Estadão
24/04/2006
Câmera de rede permite vigiar a casa de longe

As câmeras Wi-Fi são ideais para quem gosta de ficar de olho em casa. Você instala na sua rede doméstica e depois pode ver as imagens, ao vivo, de qualquer computador.

Elas funcionam assim: a câmera ganha um endereço na internet, que só você conhece e é protegido por uma senha. Aí, para ver o que ela está filmando, basta abrir um navegador (como o Internet Explorer ou o Firefox) e acessar a página da câmera. Não é preciso instalar nenhum software especial.

As melhores câmeras também gravam áudio e possuem um recurso a mais: detecção de movimento.

A D-Link DCS-2100, por exemplo, pode ser configurada para mandar automaticamente um e-mail quando detectar movimentos – útil para ver se alguém chegou na sua casa. Ela também tem zoom digital de 4x e promete filmar mesmo no escuro.

O computador não precisa ficar ligado, pois a câmera é independente dele.

O único problema, por assim dizer, é que a D-Link precisa ser ligada à energia elétrica (se você quiser instalá-la no portão de casa, terá de providenciar uma extensão elétrica).

Outro detalhe importante, pra quem quer instalar uma câmera Wi-Fi ao relento, é protegê-la contra a chuva. A D-Link oferece várias opções de gabinete, que custam a partir de R$ 175.

Para quem pode gastar (muito) mais, o modelo DCS-6620G (R$ 2.035) é o mais bacana: além de ser motorizada – você pode ajustar via internet a posição da lente –, ela tem zoom bem poderoso (óptico de 10x) e 2-way Audio, ou seja, permite falar, via internet, com a sua casa (basta ligar uma caixinha de som à câmera). B.S.G.


Fonte: Caderno Link do Estadão
24/04/2006
Músicas e vídeos se libertam do computador

Uma das melhores novidades da casa Wi-Fi é o chamado gerenciador de mídia. É um acessório que funciona ligado ao aparelho de som e “puxa” as músicas que estão armazenadas no PC.

As vantagens são óbvias: além de dispensar a conexão de um fio entre o PC e o som (o que, muitas vezes, é fisicamente impossível), ele vem com um controle remoto para você selecionar o que deseja ouvir, ou seja, navegar pela sua coleção de músicas MP3 sem levantar do sofá.

Nos Estados Unidos, existem dezenas de aparelhos do tipo (até a Microsoft vende um, o Media Center Extender), mas, no Brasil, há pouca variedade.

O SoundBlaster Wireless, da marca Creative, é um dos poucos com lançamento oficial por aqui. Seu destaque é o controle remoto sofisticado, que tem um visor de cristal líquido, para que você navegue pelos seus MP3.

Outra opção é o AirPort Express, da Apple. Ele custa bem mais (R$ 760), mas vem sem controle remoto – para selecionar as músicas, você terá de ir até o PC. Por outro lado, também serve para compartilhar uma impressora, coisa que o SoundBlaster não faz.

Ocorre que a impressora precisa ser ligada via cabo (USB) ao AirPort Express, o que resulta numa situação esdrúxula – você imagina instalar a sua impressora na sala, ao lado do aparelho de som? Tanto o SoundBlaster Wireless quanto o AirPort são compatíveis com qualquer som – desde que ele possua entradas de áudio RCA.

Alguns modelos também podem ser ligados à TV, para você selecionar e ver todos os vídeos que baixou da internet. No Brasil, o melhor – e único – gerenciador com vídeo costumava ser o Pinnacle ShowCenter (www.pinnaclesys.com), mas ele não é mais vendido por aqui. B.S.G.


Fonte: Caderno Link do Estadão
24/04/2006
Porta-retrato digital acessa a internet

Na casa Wi-Fi, o porta-retrato digital eStarling é uma das peças mais futuristas. Além de exibir as fotos gravadas em cartões de memória – dos tipos CompactFlash e Secure Digital, os mais comuns hoje em dia –, ele se comunica diretamente com a internet.

Isso mesmo: o eStarling consegue acessar sozinho o site de fotos Flickr (www.flickr.com), que é o melhor e mais popular da web, e baixar as imagens publicadas pelas pessoas que você escolher. Aí, elas vão sendo exibidas alternadamente numa telinha de cristal líquido, que mede 5,6 polegadas.

Isso é possível porque o Flickr gera automaticamente uma transmissão, no popular padrão RSS (Really Simple Syndication), para cada usuário. Quer dizer: todas as fotos publicadas no Flickr já são compatíveis com o porta-retrato.

Outra função muito avançada é a comunicação por e-mail. Você pode atribuir um endereço eletrônico ao eStarling. Aí, quando alguém quiser mandar uma foto para você, inclusive do celular, é só mandar para aquela conta de e-mail. O porta-retrato mostra automaticamente a imagem.

O eStarling é compatível com redes Wi-Fi em que a criptografia (codificação de dados) está ativada, o que é muito importante. Por outro lado, sua configuração inicial exige que ele seja conectado fisicamente, via cabo USB, ao computador. Nos EUA, custa US$ 250. B.S.G.


Fonte: Caderno Link do Estadão
24/04/2006
Aparelho de som leva música para qualquer lugar da sua casa

Philips Streamium guarda as músicas em sua memória e transmite sem fio

Imagine um aparelho de som com memória para guardar todas as suas músicas, que se comunica com o computador (para pegar os MP3 baixados da internet) e distribui tudo para uma ou mais “estações” portáteis, que podem ser levadas para qualquer lugar da casa. O Philips Streamium WACS700, que está chegando ao Brasil e foi testado com exclusividade pelo Link, faz justamente isso.

Além do aparelho de som em si, você recebe também uma “estação” menorzinha, que se comunica com a base via Wi-Fi. O Streamium se conecta, ao mesmo tempo e de forma independente, a até cinco estações. Quer dizer: você pode guardar todas as músicas da sua família no disco rígido do aparelho e colocar uma estação no quarto do seu filho, outra na cozinha, outra no escritório, etc. Aí, cada pessoa escolhe e ouve, via Wi-Fi, as músicas que quiser.

O sistema é muito avançado, mas tem alguns problemas. Para configurar o Streamium, você precisa ligá-lo ao PC usando o cabo fornecido (não dá para fazer os ajustes iniciais via conexão sem fio). Além disso, o WACS700 exige que você copie as músicas para seu disco rígido antes de ouvi-las, e o espaço é menor do que o prometido – na prática, são 33 gigabytes.

É um nível bem aceitável (cabem mais de 6.500 músicas), mas, considerando que até o tocador portátil iPod já tem 60 gigabytes, o Philips poderia ser mais generoso.

A transferência de músicas é lenta. Nos testes, o aparelho levou mais de 90 minutos para copiar um lote com 280 arquivos MP3. Se você tiver muitas músicas e quiser encher de uma vez só a memória do Streamium, o processo levará cerca de 30 horas. Uma alternativa é copiar (ripar) os seus CDs de música direto para o Streamium, dispensando o PC.

Depois que você já transferiu as músicas, o Streamium funciona bem. O controle remoto tem seu próprio visor de cristal líquido, que torna bem mais fácil selecionar as músicas. A qualidade de áudio não é nenhuma maravilha, mas é aceitável.

As estações portáteis têm bom som, sem interferências. Além disso, você pode selecionar as músicas que estão no Streamium e ouvi-las na hora, ou seja, sem transferi-las previamente para cada estação (e a base nem precisa estar ligada).

Por outro lado, as estações só funcionam ligadas à tomada – se também aceitassem pilhas, seu transporte seria mais conveniente.

Tanto a base quanto as estações portáteis captam rádio FM, mas não acessam rádios da internet.

O aparelho não tem porta USB – que permitiria transferir músicas para um tocador MP3 portátil.

Considerando seu alto preço (R$ 4.000; cada estação adicional custa R$ 1.600), o conjunto Streamium fica aquém do ideal: não é tão fácil de instalar, não passa músicas para um toca-MP3 portátil, não acessa rádios online e a transferência de arquivos do PC é lenta. Enquanto a Philips não resolve esses problemas, o Streamium deve ser encarado com ressalvas.


Fonte: Caderno Link do Estadão
24/04/2006
Infográfico: Interligar sua casa via rede Wi-Fi - download de arquivo .pdf


Fonte: Estadão

[23/04/06]   Montar um ambiente wi-fi é fácil, barato e moderno

 
Fabricante líder do setor ensina como fazer e estima o investimento necessário
Lilian Primi
 
Ter uma rede de computadores sem fio com acesso à internet por banda larga não é possibilidade apenas para grandes empresas. A criação de um ambiente wi-fi, em que o sinal é transmitido por ondas de rádio, exige apenas dois equipamentos: um roteador e uma placa wi-fi, que podem ser instalados pelo próprio usuário e custam, em média, R$ 798.
 
Com esse valor e uma banda larga com velocidade de 600 quilobits por segundo, é possível ter até oito micros acessando a rede mundial ao mesmo tempo e ligados entre si. Como todos os computadores precisam ter a placa, é necessário somar R$ 319 para cada. Assim, uma rede com oito micros custaria mais R$ 2.212,00, totalizando pouco mais de R$ 3 mil.
 
Esses preços foram cotados com a Linksys, fabricante líder nesse setor. "São valores sugeridos para o consumidor final, portanto, máximos. É possível que fique ainda mais barato", diz Diogo Superbi, engenheiro de vendas da empresa. Superbi garante que qualquer pessoa pode instalar esses equipamentos. "Os CDs de instalação orientam cada passo", explica.
 
Com esse equipamento, é possível acessar a internet num raio de até 90 metros. Além de servir às pequenas empresas ou comércios, o sistema pode ser instalado em um quarteirão, criando um ambiente wi-fi com acesso compartilhado pelos vizinhos. É preciso apenas bloquear o acesso dos usuários aos computadores que fazem parte da rede e ter cuidado na escolha do local onde ficará a antena. Há casos em que o sistema foi instalado em um apartamento do terceiro andar e o usuário consegue acessar a rede da piscina, no térreo.
 
O sistema pode incluir telefone VoIP, que usa a internet para distribuir o sinal de voz. Segundo Superbi , o gasto com telefone pode ficar até 80% menor assim. Em alguns casos, é possível assinar um pacote com TV a cabo, telefone e banda larga com uma única mensalidade.
 
Há várias operadoras nesse mercado no Brasil, como a Vono e a Nexus Telecom. Geralmente cobram uma assinatura, em torno de R$ 15, que dá direito a uma hora de ligações locais. O preço do minuto extra vai de R$ 0,07 (ligação local) a R$ 0,27 (interurbano para não-capitais); e de R$ 0,59 (local) a R$ 0,85 (interurbano para não-capitais) se a ligação for para celular. E quem não gosta de usar o fone do computador para falar, existem adaptadores para ligar um aparelho comum. Nesse caso, vai gastar mais R$ 449.
 
PARA QUE SERVE E QUANTO CUSTA CADA UM DOS EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS
 
ROTEADOR WI-FI - Transforma o sinal de banda larga em ondas de rádio. Deve ser ligado no modem. A dificuldade é com a porta (plug para conectar o cabo) do modem. Alguns modelos usam porta USB e o roteador usa cabo de rede, que precisa de uma porta Ethernet (com plug igual ao do telefone, só que maior). Não há adaptador. A Linksys tem dois modelos, com alcance de até 90 metros de raio (WRT54G - R$ 479) e outro menor, com alcance de até 75 metros (WRT54GC - R$ 399).
 
PLACA WI-FI - Capta o sinal de rádio que está no ambiente por meio de uma antena e "traduz" para o computador. É instalada na CPU, usando slot PCI. Os modelos com antena móvel são indicados para CPUs que ficam em baixo da mesa ou dentro de uma estante. Quem não se sente seguro em abrir o micro, pode usar um modelo externo, que usa porta USB para se ligar ao micro (opção válida apenas para computadores menos antigos). No caso de notebooks, os mais novos já vêm com a placa. Caso contrário, a placa será instalada num slot PCMCIA, que deixa apenas a antena para fora. R$ 319.
 
ATA - Adaptador para quem optar por combinar a rede com o o VoIP, sistema de telefonia via internet. Permite ligar um aparelho de telefone comum à banda larga e ter número de telefone real. Como tem duas portas, dá para instalar duas linhas dependentes, que podem ser de cidades diferentes. R$ 449.
 
TELEFONE SKYPE - Software e aparelho sem fio de telefonia sobre internet. Alternativa ao ATA e aos fones de computador. O micro precisa estar ligado para que ele funcione. Mais informações sobre o Skype no endereço http://www.skype.com/intl/pt/. R$ 799.
 
Informações sobre VoIP: www.teleco.com.br/voip.asp.
 

PC WORLD
[29/10/05] Melhore a segurança de sua rede Wi-Fi

E. Rodríguez Vega – PC WORLD / Espanha

As redes Wi-Fi oferecem numerosas vantagens sobre as convencionais, que espalham cabos e fios pela casa ou pelo escritório de trabalho. São fáceis de instalar, não são muito caras e proporcionam maior liberdade aos usuários. Em vez de ficar preso a uma mesa ou ao conector de internet mais próximo, o usuário de redes sem fio podem pegar o notebook e se sentar na sala de reunião, no escritório de um colega ou até no jardim ou terraço da casa e acessar a web ou a rede empresarial. Tudo isso sem esticar um cabo.

Porém, como a maioria das novidades tecnológicas, estas mesmas vantagens podem se voltar contra nós:: as ameaças de segurança associadas a redes wireless não são poucas. Para entrar em uma rede Wi-Fi, é necessário apenas estar nas proximidades, a alguns metros do ponto de acesso. E esta distância pode aumentar ainda mais se o intruso utiliza uma boa antena omnidirecional ou unidirecional. Resumindo, é possível invadir uma rede sem fio do estacionamento do prédio da empresa ou sentado comodamente em um banco de rua ou comércio vizinho.

Por isso, se não colocamos em nossa rede sem fio as medidas de segurança necessárias, estaremos dando de presente ao nosso vizinho, intruso ou competidor, no mínimo um acesso gratuito à internet. Caso as vulnerabilidades sejam ainda mais menosprezadas, toda a informação empresarial ou pessoal que circule pela rede pode ser desviada. De documentos de trabalho a senhas de banco eletrônico.

PC WORLD
[29/10/05] 1. Conheça os pontos fracos de uma rede sem fio


As redes Wi-Fi estão, em princípio, expostas a dois perigos principais. O primeiro é um intruso conseguir se conectar ao nosso ponto de acesso. Isto lhe permitiria utilizar alguns dos recursos da rede, por exemplo, a conexões à internet e até mesmo impressoras compartilhadas. O segundo é que o invasor consiga de fato acessar a rede interna, seja ela doméstica ou corporativa, o que lhe permitiria roubar dados, senhas, nomes de conta e arquivos de trabalho.

Frente à primeira ameaça, a proteção mais utilizada é algum sistema de autenticação que obrigue todo usuário a demonstrar sua identidade no momento da conexão. Isto pode ser feito por meio de uma senha de acesso ou pela validação de um dispositivo específico, como o computador. A identificação do PC é um dos mecanismos de controle de acesso mais simples disponíveis. Para isso, se realiza uma análise do cartão de conexão sem fio instalado no PC que deseja se conectar. Esta análise consiste na identificação do endereço MAC do cartão. No entanto, este mecanismo de filtragem pode ser burlado sem grande dificuldade por um hacker.

Frente à segunda ameaça, a proteção mais indicada é a codificação da informação que circula pela rede Wi-Fi. O primeiro mecanismo de segurança utilizado foi o denominado WEP – Wired Equivalent Privacy – que se baseia no algoritmo de criptografia RC4 e pode empregar empregar chaves de criptografia de 64 a 256 bits. No entanto, já faz tempo que a criptografia WEP foi rompida, portanto qualquer hacker que tenha acesso à rede sem fio e que capture alguns megas de informação criptografada poderá romper a chave em poucos minutos.

Há alguns anos está disponível outro padrão, o WPA – Wi-Fi Protected Access – , que melhorou a proteção proporcionada pelo WEP e, no ano passado, foi criado o padrão 802.11i , também conhecido como WPA2, com mecanismos ainda mais fortes de autenticação e criptografia do tráfego.


PC WORLD
[29/10/05] 2. Saiba o que fazer para dificultar um ataque

Sempre que falamos de segurança, não se pode dar uma regra fixa e geral que sirva para todos os equipamentos, redes e empresas. Além disso, em muitas ocasiões, a segurança não é uma questão meramente tecnológica, mas também de procedimento. Quem deseja garantir a segurança utilizando exclusivamente meios técnicos, não conhece o problema nem a tecnologia. Por isso, é mais adequado falar de diversas medidas que dificultem ao máximo o trabalho do invasor e o convençam de que atacar a sua rede Wi-Fi vai ser muito complicado. Vejamos algumas destas medidas:

1. Troque as senhas predeterminadas dos pontos de acesso à rede sem fio
Muitos equipamentos vêm pré-configurados de fábrica com uma conta de administrador e uma determinada chave de acesso ou senha. Obviamente, se não modificamos estes parâmetros, estaremos facilitando muito o trabalho do nosso possível invasor. Especifique esta senha utilizando as normas gerais de definição de senhas (a maior extensão possível, misture caracteres numéricos, alfabéticos e de controle, não utilize palavras que venham em dicionário ou que tenham relação com você, etc.). Em geral, este trabalho será simples e evitará que qualquer atacante alcance o controle do ponto de acesso e o configure ao seu gosto. Evidentemente, como medida adicional, se não vamos utilizar a rede sem fio por um período de tempo determinado, o melhor que podemos fazer será desconectar o ponto de acesso.

2. Empregar um mecanismo de segurança WEP/WPA/WPA2
É essencial utilizar algum sistema de criptografia para proteger o conteúdo de suas comunicações. Embora o esquema de criptografia WEP tenha sido rompido, é melhor utilizá-lo que transmitir às claras, sem criptografia alguma. No caso de optar mesmo pelo WEP, use sempre uma chave da maior extensão possível (256 bits). Em geral, você deverá configurar a criptografia selecionada tanto nos pontos de acesso como nos dispositivos que queiram acessar a rede Wi-Fi, utilizando em todos os elementos a mesma chave escolhida.

Neste processo, é preciso ter cuidado com as incompatibilidades. Isto é, se configuramos um ponto de acesso com o sistema WPA2, todos os demais elementos que queiram acessar tal ponto devem ser compatíveis com tal sistema e pode ser que você utilize dispositivos (por exemplo, equipamentos Palm) que não o sejam. É claro que é possível melhorar a segurança das redes sem fio protegidas pelos mecanismos WEP/WPA/WPA2 se, de tempos em tempos, trocarmos as senhas de acesso (quinzenal ou mensalmente) tanto no ponto de acesso como nos equipamentos conectados.

3. Ativar a filtragem de endereços MAC
O endereço de Controle de Acesso ao Meio ou Media Access Control (MAC) identifica cada um dos pontos ou equipamentos conectados a uma rede. Este endereço MAC é, a princípio, único para cada cartão de comunicações e está gravado no firmware do dispositivo, o que faz com que seja impossível mudá-lo. No entanto – e para nossa desgraça – é possível falsificá-lo temporariamente utilizando diferentes programas. Se no ponto de acesso ativamos a filtragem de endereço MAC e introduzimos uma lista com os endereços MAC autorizados a se conectar em nossa rede, só aqueles equipamentos cujo endereço MAC estiver incluído em tal lista poderão se conectar. Porém, este mecanismo é altamente vulnerável porque os endereços MAC dos equipamentos conectados via WEP são transmitidos em aberto (sem criptografar) e qualquer invasor que disponha dos métodos adequados poderá descobrir este endereço e simulá-lo posteriormente no seu PC.

4. Modificar o SSID definido de forma predeterminada e ocultá-lo
O SSID é o Identificador do Conjunto de Serviços ou Service Set Identifier. O SSID é utilizado como identificador para distinguir os distintos pontos de acesso entre si. Se transferirmos este termo para as redes de conexão física poderia ser equivalente ao nome de domínio. Em geral, os pontos de acesso Wi-Fi têm associado um SSID predeterminado, como default, SSID ou wireless. Se mudarmos este SSID, dificultaremos o trabalho do atacante. Só não utilize como SSID o nome da sua empresa. Não é conveniente dar pistas.

Uma vez modificado o SSID, será melhor ocultá-lo. Para isso, você deverá desativar o modo de difusão do SSID (SSID broadcasting). Este sistema permite que os novos equipamentos que queiram se conectar ao ponto de acesso recebam seu SSID e identifiquem automaticamente os dados da rede sem fio. Se você desativar a difusão do SSID, deverá configurar manualmente cada equipamento que queira usar a rede. Sem dúvida, perderá em comodidade, mas ganhará em segurança. Com estes dois mecanismos (modificação do SSID e interrupção da sua difusão), estaremos dificultando o descobrimento da nossa rede Wi-Fi por um usuário não desejado.

5. Limitar o número de equipamentos que possam acessar simultaneamente a rede
Se o ponto de acesso permite, é uma boa idéia limitar o número de equipamentos que possam se conectar com ele simultaneamente. Assim, se o número de conexões permitidas está no máximo, dificilmente um atacante poderá se conectar a esse ponto.

6. Desativar o servidor DHCP
O Protocolo de Configuração Dinâmica do Host, ou Dynamic Host Configuration Protocol (DHCP), permite designar automaticamente endereços IP a um equipamento que queira se conectar a nossa rede, ou proporcionar-lhe outros parâmetros de configuração (máscara de sub-rede, router predeterminado, etc.). Desta forma, todo equipamento que quiser se conectar à nossa rede Wi-Fi deverá ser configurado manualmente, especificando os seguintes dados: endereço IP, porta, máscara de sub-rede e os DNS primário e secundário. Poderemos pensar em utilizar valores de endereços IP que pertençam a categorias não padrões, para dificultar o trabalho do atacante (se este conhecer a categoria de IP utilizada, nosso trabalho terá sido em vão). Por exemplo, a categoria típica de endereços IP é o 192.168.X.X, e o endereço IP predeterminado do ponto de acesso costuma ser 192.168.1.1. Se o ponto de acesso permitir, seria interessante mudar estes valores.

Como você pode verificar, não existe um único método ou mecanismo que garanta a segurança da uma rede sem fio. Se você seguir as sugestões acima, porém, tornará as coisas realmente mais difíceis para os possíveis invasores. As normas são simples: não deixe nada com os ajustes predefinidos, configure sempre os acessos manualmente e utilize um mecanismo de segurança do tipo WPA ou WPA2. Existem outras soluções de segurança mais avançadas, complexas e, em geral, mais eficazes, como o uso de servidores RADIUS ou soluções baseadas em IPSec. Mas, em geral, todas elas requerem hardware e software específicos e um orçamento maior.

PC WORLD
[29/10/05] 3. Entenda os principais padrões de segurança do Wi-Fi

WEP (Wired Equivalent Privacy)
É um padrão desenvolvido pelo IEEE, cujo objetivo é proporcionar um esquema de proteção para redes sem fio que cumpram o padrão 802.11. O padrão WEP não suporta uma autenticação e uma criptografia seguras, seu único objetivo é proteger os dados de escutas passivas. O algoritmo WEP se baseia em uma chave secreta compartilhada entre o ponto de acesso e os clientes. O WEP utiliza esta chave para codificar toda a informação que circula pela rede.O WEP utiliza como algoritmo de criptografia o RC4, que foi desenvolvido pela RSA. A chave secreta compartilhada pode ser de 64, 128 ou 256 bits.

WPA-Personal (Acesso Protegido Wi-Fi–Pessoal)
Trata-se de um método de segurança sem fio que fornece proteção forte dos dados e evita o acesso não autorizado às redes de tamanho pequeno. Utiliza criptografia TKIP e impede os acessos não autorizados à rede mediante o uso de uma chave pré-compartilhada (PSK).

WPA-Enterprise (Acesso Protegido Wi-Fi–Empresarial)
Trata-se de um método de segurança sem fio que oferece forte proteção dos dados para vários usuários e para redes administradas de grande tamanho. Utiliza o sistema de autenticação 802.1X com criptografia TKIP e impede os acessos não autorizados à rede verificando os usuários mediante um servidor de autenticação.

WPA2-Pessoal e WPA2-Enterprise
Melhorando esta série de padrões de segurança apareceram recentemente os padrões WPA2-Pessoal e WPA2-Enterprise, que aperfeiçoam as medidas de segurança correspondentes à proteção dos dados e aos acessos e autenticação dos usuários dos dois padrões anteriores. Utiliza o algoritmo de criptografia denominado AES (Advanced Encription Standard, ou Padrão Avançado de Criptografia).



Medidas Básicas de Segurança em redes WiFi de pequeno porte 

A autora, Thienne M. Johnson,  (thienne@ieee.org) é professora e pesquisadora da área de Redes de Computadores. É Tecnóloga em Processamento de Dados (UNAMA) com Mestrado (UFSCar) e Doutorado (UFPE) em Ciência da Computação. Realiza pesquisas em Redes Sem Fio e Avaliação de Desempenho.

A proliferação das redes WiFi (padrões IEEE 802.11b e g) é uma realidade nas empresas, mas também chegou aos usuários de pequeno porte, como pequenas empresas e residências. São usadas principalmente para acesso à Internet e compartilhamento de uma conexão de banda larga.

Geralmente um computador desktop é usado como Gateway, isto é, é o host que recebe a conexão do provedor de banda larga e disponibiliza sua conexão, compartilhando com os outros usuários locais. Veja um exemplo na figura abaixo. 

[Figura 01]

Geralmente um firewall (software de segurança, que bloqueia acessos indesejados) é instalado no gateway, para “proteção” da empresa/residência. Porém, o link sem fio interno pode estar vulnerável.

A falta de configuração das opções básicas de uma rede sem fio abre a rede para qualquer pessoa que tenha um computador equipado com antena sem fio e muita malícia.
O uso de um link sem segurança permite que os hosts internos sejam acessados e muitos problemas criados.
Basta que o interessado em invadir sua rede chegue a alguns metros do ponto de acesso (que irradia seu sinal através de paredes) ou de algum host com a comunicação sem fio e “enxergue” seu tráfego e invada sua rede.

Veja o exemplo da figura abaixo. O alcance da comunicação sem fio não se limita às paredes da residência. Qualquer computador equipado com uma placa de rede sem fio, passando dentro do alcance da antena, detectaria o link e poderia tentar uma invasão.

[Figura 02] 
 

 Na configuração de um Ponto de Acesso, existe as opções de Autenticação e Chave de acesso.
A autenticação, segundo a Webopaedia é “The process of identifying an individual, usually based on a username and password”.

            Através da autenticação, garantimos que o indivíduo é que ele alega ser, e podemos permitir sua entrada na rede. Uma das formas de autenticação é o uso de um Servidor RADIUS, onde pode ser configurado o acesso autorizado através de login/senha ou através da identificação do endereço MAC (endereço físico - único) da placa de rede.

A Chave de Acesso é uma forma de criptografar os dados que trafegam na rede sem fio.
Sendo essa chave configurada no Ponto de Acesso, os usuário sem fio só podem se comunicar se também conhecerem a chave.
Usuários que não tenham a chave, não conseguem conexão.
Usuário que rastreiam as mensagens transmitidas na interface aérea vêem dados inteligíveis.

Os principais protocolos usados são o WEP (Wired Equivalent Privacy ) e o WPA (Wi-Fi Protected Access), que foi projetado para suprir as limitações do WEP, e que por sua vez, será substituído pelo padrão IEEE’s 802.11i, em finalização.

Portanto, um bom começo é configurar seu ponto de Acesso com uma chave (detalhe: quanto maior a chave, maior a segurança e pior o desempenho do link), e se possível, só permitir acesso aos usuários autenticados, através de login/senha e endereço MAC.



Fonte
: Suplemento "Informática ETC" do jornal "O Globo"
Rio, 05 de setembro de 2005   
 
 Wi-Fi no ambiente doméstico: sonho cada vez mais próximo da realidade
(Obs: O link original foi descontinuado)

Elis Monteiro
 
Com o barateamento da tecnologia Wi-Fi, as redes sem fio, antes exclusividade de ambientes públicos como aeroportos, cafeterias e shoppings, começam a chegar mais amiúde aos ambientes domésticos. Montar uma rede Wi-Fi em casa era impensável até há pouco tempo. Primeiro, porque o preço dos equipamentos era alto demais; segundo, porque a tecnologia ainda não tinha alcançado o auge de sua maturidade. Pois bem, pelo frigir dos ovos, 2005 já pode ser considerado o início de uma revolução sem fio que pode chegar mais rápido do que se imagina à casa de todos nós.
 
O que não falta é interesse por parte da indústria. Depois que fabricantes de portáteis como Intel e de equipamentos para comunicação sem fio como D-Link, Trendware e cia investiram pesado em equipamentos e na difusão da tecnologia, as operadoras de telefonia fixa e também as de telefonia móvel (leia box) decidiram vender a dobradinha preço+facilidade e tirar os cabos da casa dos clientes e, de quebra, ganhar mais $ com os serviços que vêm a reboque.
 
Instalação simplificada para não assustar
 
Várias operadoras de telefonia fixa já oferecem conexão sem fio para ambientes domésticos. Agora, começam a correr atrás de simplificar o processo e, com isso, angariar mais clientes. A Brasil Telecom, por exemplo, acabou de lançar o Kit Turbo Wi-Fi com instalação simplificada. Junto com a fornecedora D-Link, a operadora criou um software especial de auto-instalação para dar mais segurança ao cliente na hora de configurar, sozinho, sua rede sem fio em casa.
 
— Quando pensamos em lançar este produto, encontramos duas barreiras: a primeira era o preço, alto demais; a segunda, a dificuldade de instalação. Por isso, criamos um pacote que fosse capaz de derrubar, ao mesmo tempo, estas duas barreiras. Criamos um processo simplificado e seguro, com chave de segurança incluída — diz Ildeu Randolfo Borges, gerente de banda larga da Brasil Telecom.
 
A solução Wi-Fi criada pela D-Link para o Br Turbo usa padrão 802.11g e roda em 54 Mbps e 2,4Ghz. E aí entra outra tendência de mercado: se antes só falava-se em 802.11b, agora, este foi substituído pelo 802.11g, que tem taxa de transferência superior — 54mpbs contra 11mbps.
 
Wi-Fi até nas gôndolas dos supermercados?
 
Hoje, por R$ 800 o cliente já pode adquirir o pacote de equipamentos que permite a conexão sem fio via BrTurbo. Se quiser comprar o mesmo equipamento no varejo — lojas de informática do varejão convencional e quiçá em supermercados — o cliente vai pagar um pouco mais, porque neste caso os equipamentos não são subsidiados.
 
— Em 2004, a tecnologia Wi-Fi começou a ser aceita. Este ano, virou moda em shoppings, aeroportos, cafés. Somos a bola da vez (risos). O negócio é que todo mundo achava que laptop era uma coisa futurista, mas isso já mudou — diz Wilson Neto, gerente de produtos para retail da D-Link.
 
Compartilhamento de conexão, a solução
 
Para Neto, Wi-Fi doméstico serve também para o compartilhamento de conexão, além de evitar problemas domésticos.
 
— Imagina um pai, chegando em casa à noite, quando recebe a ligação do chefe bravo. Ele entra no escritório correndo para acessar a internet, mas vê que o filho está se divertindo com um game. O que ele faz? Bem, ele pega o laptop, o segundo micro da família, e se conecta via banda larga com o mesmo provedor usado pelo desktop que está sendo vítima do filho.
 
Neste caso, e se tivesse comprado produtos D-Link, o pai precisaria usar, além do notebook e do provedor banda larga, um roteador wireless (R$ 499, à venda no varejo), que permite o compartilhamento da rede a outros usuários; precisou também de um adaptador USB Wireless (R$ 399), que funciona em laptop e desktop, e de uma plaquinha que vai receber o sinal compartilhado da internet. Aí vai uma informação relevante: notebooks Intel Centrino, por exemplo, já trazem a placa de fábrica.
 
Para não precisar mexer na configuração de seus portáteis, os equipamentos são externos. A plaquinha da D-Link, por exemplo, se parece muito com um pen drive.
 
Operadoras móveis querem mais é botar o Wi-Fi na rua
 
As operadoras de telefonia móvel botaram o bloco na rua e já carregam a bandeira do acesso sem fio em alta velocidade usando tecnologia Wi-Fi. É que ela seria o complemento perfeito para a telefonia celular. Como é que é?
 
— O Wi-Fi ajuda a liberar capacidade de transmissão de dados na rede celular. Com o Wi-Fi é possível usar o alto fluxo de dados, só que em uma rede paralela — diz Marcos Quatorze, diretor de serviços de valor agregado da Claro. — Além disso, uma antena de celular custa dez vezes mais que uma antena Wi-Fi. Hoje, com R$ 70 eu consigo manter uma antena Wi-Fi.
 
Quatorze acredita no sucesso não só do Wi-Fi como solução única de acesso à internet como no casamento GPRS ou EDGE e Wi-Fi.
 
— A solução, do ponto de vista da relação custo-benefício, é fantástica. — Em alguns lugares do mundo, a combinação Wi-Fi e GSM tem mais utilidade que o 3G. É mais barato incorporar o Wi-Fi do que mudar toda a sua rede celular — diz.
 
Batizado de Claro Wi-Fi, o serviço wireless da Claro é oferecido para o modelo Qtek 9090 e a placa SonyEricsson GC 89 através de diversos planos que podem sair a partir de R$ 45 ao mês.
 
A Oi também vai lançar seu serviço Wi-Fi no fim deste mês, com dois tipos de ofertas: uma para quem já é cliente Velox e para novos clientes. Para o cliente Velox ter acesso Wi-Fi em casa, ele vai precisar adquirir um kit com um ponto de acesso e um adaptador Wireless para USB. Novos clientes poderão adquirir modems Wi-Fi a partir do fim do mês, em substituição ao modem comum e não necessitará do kit de ponto de acesso nem do adaptador — o acesso será automático. Além disso, a Oi também tem Oi Wi-Fi básico, com acesso via hotspot pré-pago (1 hora sai por R$ 10; 2 horas, por R$ 15; 10horas, por R$ 49).
 
A Vivo ainda se mostra renitente em aceitar o acesso via tecnologia Wi-Fi. A operadora decidiu apostar em placas CDMA1x e EVDO para o acesso sem fio. Se a aposta estava certa, o tempo dirá
 


Wi-Fi: não deixe as portas abertas
 PC World
 06/06/2005 14:25
 
Vírus, spywares, phishing scam... Os internautas já estão acostumados a ouvir falar dos riscos de navegar na web sem adotar condutas seguras e programas de proteção. Pois quem embarca no mundo das redes sem fios enfrenta todos esses perigos e um pouco mais. Por conta do crescimento do uso dessa tecnologia e da fragilidade de grande parte das redes wireless, elas tornaram-se alvo fácil para hackers. No ano passado, o americano Brian Salcedo foi condenado a nove anos de prisão por ter invadido a rede sem fio de uma loja nos Estados Unidos e roubado números de cartões de crédito, provocando prejuízos de 2,5 milhões de dólares.
 
Em maio de 2005, a empresa de segurança AirDefense divulgou um alerta aos usuários de hotspots sobre um novo ataque de phishing scam. A nova ameaça é uma variante mais poderosa do ataque conhecido como Evil Twin, descoberto em janeiro. De acordo com a AirDefense, hackers criam páginas falsas idênticas aos formulários de autenticação de hotspots. Ao inserir suas informações nestes sites fraudulentos, os computadores das vítimas são bombardeados por mais de 40 pragas virtuais.
 
O alvo principal tem sido executivos em viagem, principalmente em hotspots de hotéis, aeroportos e em conferências. “Os homens de negócios são considerados vítimas mais lucrativas pelos hackers”, destaca Jay Chaudhry, chairman e um dos fundadores da AirDefense. Mais informações sobre o Evil Twin podem ser encontradas no endereço www.wi-fi.org, na seção de segurança.
 
Por que esses problemas acontecem? Apesar de não existir sistema 100% seguro, os usuários facilitam muito a vida dos hackers. “O principal problema não é a tecnologia, mas sim a falta de conhecimento de grande parte das pessoas que se conectam”, destaca Marcos Prado, gerente de canais para o Brasil da Websense, empresa de soluções para segurança. Segundo ele, esses usuários preocupam-se apenas com a mobilidade e a praticidade e esquecem de fechar as portas.
 
Entre as principais “mancadas” está a falta de softwares de proteção, deixar o roteador com a senha padrão e não habilitar os recursos de criptografia. No caso do hacker americano citado anteriormente, a rede estava completamente
desprotegida – fato longe de ser incomum.
 
Segundo um estudo realizado pelo instituto de pesquisas Gartner, em 2006, 70% dos ataques bem-sucedidos a WLANs terão como causa a configuração inadequada de access points (AP). “Uma vez conectado à rede por meio de um AP desprotegido, será muito difícil localizar o invasor”, diz John Pescatore, vice-presidente do Gartner. “Ao conseguir acesso, o hacker pode, por exemplo, consumir banda ao fazer downloads ou roubar dados”, explica Marcelo Bezerra, diretor técnico para a América Latina da empresa de segurança Internet Security Systems.
 
Que os usuários têm boa parte da culpa, não há como negar. Mas o padrão Wi-Fi está longe de ser um exemplo de segurança. Para começar, o WEP (Wired Equivalent Privacy), protocolo para criptografia utilizado pela maioria dos dispositivos para redes sem fio, é mais conhecido por sua fragilidade,
sendo presa fácil para os ataques de hackers. Disposta a afastar essa imagem negativa, a Wi-Fi Alliance, entidade que reúne mais de 200 fabricantes do setor, anunciou duas especificações para proteção: a WPA (Wi-Fi Protected Access) e a WPA2.
 
“Com a chegada do padrão 802.11i (WPA2), já é possível oferecer segurança às redes wireless”, destaca o especialista em tecnologia sem fio Eduardo Prado. O protocolo WPA2  já está disponível e oferece suporte ao AES, padrão de criptografia  avançada que suporta chaves de 128, 192 e 256 bits. Muitos equipamentos poderão ser atualizados por software para a nova tecnologia, mas dispositivos mais antigos são incompatíveis.
 
Em maio deste ano, a Microsoft anunciou que as novas especificações de segurança foram incorporadas ao seu sistema operacional Windows XP, o que deve impulsionar a adoção da tecnologia de proteção. Porém, para tirar proveito dos recursos, é necessário, além do Service Pack 2 do XP, uma rede wireless com dispositivos compatíveis com o padrão WPA2. A atualização está disponível na área de downloads do site da Microsoft, identificada pelo código de update KB893357.
 
FECHE O CERCO CONTRA OS INVASORES
Confira as dicas de especialistas para tornar sua rede sem fio — doméstica ou corporativa — mais segura.
 
EM CASA
 
Troque a senha do roteador. Muita gente não altera o código que vem de fábrica, facilitando o acesso às configurações.
Ative a criptografia. Se possível, utilize WPA2 ou WPA, que são mais seguros que o WEP. Porém, equipamentos mais antigos só contam com a última opção.
Altere o SSID, que identifica seu ponto de acesso e é necessário para que novos usuários sejam incluídos. Também desabilite o recurso de Broadcast (transmissão) do SSID.
Filtre o MAC. Os dispositivos conectados à rede possuem um número de identificação, conhecido como Media Access Control. Ao habilitar a filtragem MAC, é possível restringir as conexões. Para descobrir esse número no Windows XP, digite Iniciar/Todos os Programas/Acessórios/Prompt de Comando, escreva getmac e pressione Enter.
 
NA EMPRESA
 
Defina uma política de segurança para o uso da rede sem fio. “Esse é o primeiro passo para proteger a WLAN”, afirma o consultor e especialista em tecnologia sem fio Eduardo Prado. Unifique as práticas de proteção para os grupos de usuários, que devem ser gerenciadas de forma centralizada
e amplamente divulgadas.
Procure padronizar os dispositivos clientes que têm acesso à rede da companhia.
Mantenha os equipamentos longe de hackers e pragas virtuais, estimulando o uso e a instalação rápida de atualizações para os softwares de proteção.
Exija que os usuários utilizem senhas para autenticação e gerencie de maneira centralizada o acesso aos dados e a programas da empresa.
Utilize criptografia, principalmente nos dados confidenciais armazenados nos handhelds e notebooks que têm acesso à rede.
Realize auditoria do uso da política de segurança e monitore os equipamentos wireless, fazendo ajustes de configurações dos sistemas sempre que um dispositivo se conectar.
 

 
Renato Rodrigues
Editor-assistente do UOL Tecnologia
 
Reportagem feita por sugestão de leitores; saiba mais
 
Imagine a seguinte cena: em casa, o pai precisa acessar o site da empresa, mas prefere fazer isso com seu notebook, no conforto da cama ou do sofá. Enquanto isso, o filho "precisa" terminar de baixar suas músicas do dia ou não quer parar o game online. Já a filha nem pensa em abandonar o papo com as amigas via Messenger. Como resolver o conflito sem estresse?
 
Divulgação
 
Roteador wireless, equipamento que distribui o sinal pela casa
Há dois modos mais comuns de permitir que todo mundo acesse os serviços de Internet ao mesmo tempo. O primeiro é passar cabos de rede pela casa toda, colocando pontos de acesso nos cômodos. Para isso, é preciso quebrar paredes (e repintá-las depois) ou conviver com pouco charmosos cabos passeando pelos ambientes.
 
Outra opção é adotar a tecnologia Wi-Fi -que interliga computadores sem o uso de fio. Em inglês, aliás, Wi-Fi significa "fidelidade sem fio". Atualmente, é o sistema de conexão em rede que mais cresce no mundo. No Brasil, estima-se que menos de 3% dos usuários de banda larga -que são quase 3 milhões- usem conexão sem fio em casa.
 
Graças a essa taxa de adoção tão baixa, as empresas do setor apostam em forte crescimento nos próximos anos. A D-Link, líder no mercado wireless doméstico, aumentou em 329% o número de unidades vendidas no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. A LinkSys, braço "doméstico" da gigante Cisco, dobrou as vendas entre 2004 e o ano anterior. Segundo Adriano Luz, gerente de produtos da D-Link, é possível montar uma rede sem fio em casa com menos de R$ 1.000.
 
Com preços em queda e configuração mais simples, a instalação de uma rede sem fio tem tudo para oferecer, além de acesso, serviços que poucos imaginam. É possível, por exemplo, colocar um adaptador de mídia na TV ou no home theater da sala, para que eles possam exibir vídeos e músicas guardados no PC, ou ainda usar uma webcam para monitorar o ambiente doméstico via Internet. Segundo Emerson Yoshimura, gerente regional da empresa para o Cone Sul, em breve chegarão ao mercado produtos como rádios Wi-Fi, que reproduzirão as músicas armazenadas no PC. No futuro, estimam os especialistas, haverá uma infinidade de aparelhos ligados entre si via rede -desde a torradeira até a máquina de lavar.
 
Futurologia à parte, é possível ter sua própria rede wireless com bastante facilidade. Mas tome cuidado com possíveis problemas de segurança.

 

[04/05/05]   Entenda os termos do mundo Wi-Fi
http://tecnologia.uol.com.br/especiais/ultnot/2005/05/04/ult2888u25.jhtm

 
Da Redação
 
Como praticamente tudo em tecnologia, o Wi-fi também tem suas siglas em informatiquês, a língua usada por técnicos e vendedores e abominada pela maioria dos usuários comuns. No mundo sem fio, um dos termos mais importantes é o 802.11, seguido da letra b, g ou a. Esse número refere-se a um padrão de transferência de dados, que permite a dois ou mais micros comunicarem-se entre si por ondas de rádio.

Roteador wireless padrão 802.11g da D-Link
O padrão mais adotado no mundo atualmente é o 802.11b. Equipamentos com essa tecnologia transmitem dados a, no máximo, 11 Mbps (megabits por segundo). No mundo real, no entanto, o normal são transferências de até 3,5 Mbps. A vantagem é que os aparelhos 802.11b são os mais baratos hoje em dia.
 
Em empresas, adota-se o padrão 802.11a, criado juntamente com o "b". O "a" é muito mais rápido -até 54 Mbps-, mas tem alcance menor e sofre mais com paredes e outras obstruções. Por isso, é mais adotado em escritórios.
 
No final de 2003, surgiu o protocolo 802.11g, uma tentativa de combinar o melhor dos outros dois. Ele também é rápido -54 Mbps- e compatível com aparelhos de tecnologia "b" (mas não com padrão "a", que usa outra freqüência de transmissão). Além disso, tem bom alcance e não perde tanto a força com paredes.
 
Por isso, atualmente a melhor escolha para o usuário doméstico são equipamentos com a tecnologia 802.11g. Alguns fabricantes, como a D-Link, já até pararam a fabricação de modelos 802.11b. A LinkSys estima que até o final do ano o padrão "g" irá superar o "b" na proporção de 3 para 2.
 
Definido isso, vamos ao próximo termo: o roteador (gateway).
Esse equipamento irá "inundar" o ambiente com ondas de rádio, permitindo que os micros conversem entre si. O roteador é ligado por um cabo ao modem que recebe a conexão da Internet -seja ela via telefone ou cabo. O manual do aparelho ensina como essa ligação deve ser feita.
 
Depois, cada micro que fará parte da rede precisa de um adaptador para entender o sinal do gateway.
Esse equipamento pode ter dois formatos: padrão PCI ou USB. O PCI é uma placa que vai encaixada dentro do computador, ao lado do modem e da placa de vídeo, por exemplo.
Para instalá-lo, é preciso abrir o gabinete e localizar um slot (encaixe) livre.
Se essa não for sua praia, melhor chamar um técnico.
Já o USB, embora um pouco mais caro, é infinitamente mais simples: basta espetar o adaptador na saída USB do micro (a mesma onde é ligada a câmera digital, por exemplo).
Em notebooks, vale o mesmo.
A diferença é que eles não usam placas PCI, mas uma versão reduzida, a PCMCIA.
 
Feito isso, basta ligar o micro onde o roteador foi ligado e esperar o Windows reconhecer o equipamento. Em geral, o fabricante fornece um CD de instalação -basta executá-lo e ele faz o serviço. Depois, siga os passos indicados no manual do produto, que consistem em alguns poucos cliques no Windows. Se tudo der certo, em alguns minutos sua rede sem fio estará pronta e operante.
Da Redação
 
Alguns fatores são importantes quando se trata de redes sem fio.
 
O primeiro é o alcance do roteador -em média, o sinal tem um raio de 50 metros, em todas as direções. Se a casa for grande ou a intenção for usar o notebook no jardim, talvez seja preciso comprar uma antena repetidora, que amplifica o sinal.
 
Além disso, é possível que o sinal sofra interferências. A tecnologia 802.11g (e a "b") opera na freqüência de 2,4 GHz, usada por alguns telefones sem fio e pelos fornos microondas. "A poluição desse espectro pode atrapalhar", explica Adriano Luz, gerente de produtos da D-Link. Para evitar problemas, o jeito é afastar o telefone sem fio (caso ele opere em 2,4 GHz) do roteador e evitar o microondas quando a rede estiver sendo usada. Se a interferência for severa (em regiões com muitas empresas, por exemplo), o jeito é comprar equipamentos de padrão 802.11a, que são mais caros e têm alcance menor.
 
Mas o mais importante é cuidar da segurança. Segundo pesquisas, a maioria dos usuários não segue os procedimentos de configuração recomendados no manual do fabricante, deixando a rede aberta.
 
Por incrível que pareça, não é raro encontrar redes Wi-Fi em que a senha seja a mesma de fábrica (algo como "123mudar" ou "admin"). É como deixar a porta de casa aberta. Qualquer pessoa que tenha um notebook equipado com uma placa de rede pode acessar esse sistema e navegar como se fosse mais um membro da família. Em prédios, é comum vizinhos alguém descobrir redes wireless abertas de outros moradores.
 
Descobrir redes abertas tornou-se, inclusive, uma espécie de esporte urbano. É o chamado "warchalking". Criado nos EUA, esse termo refere-se à prática de andar pelas ruas munido de uma antena feita de uma lata de batata frita e descobrir redes wireless sem proteção, marcando o chão com giz onde ela está.
 
Para evitar esse tipo de problema, os cuidados são os mesmos de uma rede fixa: usar senhas não-óbvias e ter sempre instalados um antivírus e um firewall. O antivírus evita que pragas virtuais invadam o sistema e enviem informações para fora. Já o firewall barra tentativas de invasão externas, igualmente perigosas. Alguns fabricantes já possuem aparelhos com firewall incorporado, o que ajuda muito na segurança da rede. Na dúvida, claro, é melhor consultar o suporte do fabricante.
 

Wi-Fi 

[26/01/05] O que levar em conta ao montar uma rede Wi-Fi   (
Terra)
 
As redes sem fio, ou simplesmente Wi-Fi, estão começando a se impor pelo mundo. Para quem está pensando em se juntar à moda dos "sem fio", basta seguir este guia com dez pontos-chave para levar em contar antes de começar.
No momento da compra de um componente tecnológico algumas verdades absolutas surgem. Por exemplo, na maioria das ocasiões, sabemos menos do que deveríamos na hora de escolhê-lo. Por isso, muitas vezes, acabamos tomando decisões baseadas no preço, no desenho da caixa, ou, até mesmo, pelo nome do fabricante.
 
Se já nos custa tomar uma decisão na hora de escolher algo que nos parece familiar como, por exemplo, uma câmera fotográfica, o fato de ter de enfrentar a compra do nosso primeiro componente sem fio pode ser um pesadelo. Por isso, resumimos aqui, em dez simples pontos, o que você deve levar em consideração. Não se preocupe, é realmente mais simples do que parece:
 
1) Roteador ou Ponto de Acesso?
 
Este é, talvez, o ponto mais fácil de todos. Um roteador sem fio nos permite conectar vários computadores a uma mesma conexão, além de poderem comunicar-se entre si a partir deste dispositivo.
 
Deve-se diferenciar entre roteadores ADSL, que são na realidade a soma de um modem ADSL e um roteador, e um roteador Wi-fi simples, que só gerencia as conexões que vêm de um modem ADSL ou de um servidor e as reparte entre outros computadores conectados à rede.
 
Por outro lado, o ponto de acesso é um dispositivo que podemos acrescentar a uma rede existente para dotá-la de conectividade sem fio. Se já temos um roteador, podemos simplesmente conectar o ponto de acesso a uma de suas saídas para, assim, conectar qualquer dispositivo sem fio com o resto da rede.
 
2) Formatos de cartões WiFi
 
Uma vez escolhido o ponto de acesso, precisamos agora que nosso computador possa se comunicar com ele sem fios. Para isso, devemos comprar um cartão WiFi que possa ser adaptado ao computador. Podemos encontrar:

Cartões PCI: os clássicos cartões de toda a vida, têm o problema de que devemos abrir o computador para instalar.
 
Cartões PCMCIA: perfeitos para os portáteis, mas também para alguns roteadores duais que podem funcionar como roteadores padrão e acrescentar capacidade sem fio mediante um ponto de acesso PCMCIA.
 
Cartões USB: todas as vantagens e inconvenientes das comunicações por USB. Estaremos limitados pela melhor ou pior relação do nosso computador com as portas USB e as possíveis interações entre as portas e os diferentes programas. A favor, a praticidade de poder conectar e desconectar com muita facilidade.

3) Protocolo
 
Como qualquer tecnologia, as comunicações sem fio Wi-Fi vão incorporando novos protocolos que melhoram a velocidade, a segurança, etc. Os protocolos mais utilizados são o 802.11b e o 802.11g. Este último permite maior velocidade, mas mantém a compatibilidade com o b.
 
É conveniente que nossa rede possa trabalhar com estes dois protocolos, mas obviamente, quantos mais reconheça, melhor. Assim, os dispositivos mais avançados podem trabalhar com 802.3 10BaseT, 802.3 100BaseT, ou 802.11a.
 
4) Atualização
 
Em todo caso, o melhor na hora de estar em dia na questão de protocolos é que nosso dispositivo seja atualizável mediante novos firmwares (software armazenado em um chip, geralmente em memória ROM) que a companhia fabricante vá lançando. Algumas empresas já prometem velocidades sem fio de até 100 Mbps "quando o firmware estiver disponível".
 
5) Configuração
 
Como acontece com qualquer dispositivo eletrônico, uma das qualidades mais importantes que podemos pedir é que seja "user friendly", ou seja, que não torne nossa vida impossível na hora de configurá-lo.
 
Assim, é crucial comprovar as maneiras de atualizar a configuração de nosso dispositivo (sobretudo no caso de roteadores e pontos de acesso). O mais habitual é que se possa acessar mediante o navegador Web acessando um IP privado do dispositivo, ainda que seja bom que também conte com uma conexão via telnet (que nada mais é do que o recurso da Internet que permite estabelecer uma conexão com outro computador da rede).

Na maioria dos casos (atenção: não são todos), um ponto de acesso pode ser configurado como tal ou como "bridge", para ampliar o alcance de nossa rede. Em si, o que ele faz é realizar as funções de um repetidor.
 
7) Alcance
 
Precisamente o alcance do ponto de acesso ou roteador é vital já que, ainda que os fabricantes se apressem a garantir que podemos utilizar um dispositivo sem fio a até 100 metros de distância, o certo é que em uma casa com paredes de concreto, o rádio pode ser bastante inferior.
 
Por isso, é mais do que recomendável que o dispositivo conte com antenas integradas e que possa ser colocado em um lugar o mais desocupado possível.
 
8) Compatibilidade
 
Ponto pensado principalmente para os usuários de Mac e Linux, deve-se olhar a letra pequena do produto e ver se, além de todos os sistemas operacionais da Microsoft, o dispositivo pode ser utilizado em outros.
 
Da mesma maneira, deve-se comprovar que o dispositivo possa ser compatível, mediante atualizações, com outros protocolos futuros.
 
9) Segurança
 
Quando montamos uma rede sem fio, estamos abrindo uma porta do nosso computador ao mundo, já que a cobertura de nossa rede não se esgota nas paredes de nossa casa mas chega a vizinhos e transeuntes.
 
Por isso, é lógico que se queira proteger a rede, de uma ou de outra maneira. Assim, tanto nosso ponto de acesso/roteador como nosso cartão de rede sem fio devem poder suportar um ou mais protocolos de segurança.
 
Os mais comuns são a codificação WEP de 40 ou 128 bits, o controle de acesso mediante direções MAC (cartão de rede) e o WiFi Protected Access (WPA).
 
10) Outras opções: Bluetooth
 
Se o que desejamos é simplesmente conectar dois computadores que não estão muito longe um do outro para trocar arquivos e pouco coisa mais, é bom lembrar da existência da tecnologia Bluetooth.
 
Com um investimento de 60 euros e dois pequenos dispositivos por USB, poderemos passar arquivos entre dois computadores sem precisar montar uma rede.
 
A era dos cabos de rede está acabando, e temos que nos adaptar ao que vem. Com estes dez pontos sem fio esperamos que o investimento (que não é pequeno) valha a pena e que, em pouco tempo, você esteja navegando a partir de qualquer parte da sua casa.  
 
Terra Espanha
 

Difusão de tecnologia wi-fi facilita as fraudes; usuários não costumam ativar sistemas de segurança
 
 
SETH CHIESEL
DO "NEW YORK TIMES"
 
A difusão da tecnologia sem fio de transmissão de dados wi-fi alterou a maneira pela qual milhões de norte-americanos usam a internet, permitindo que estabeleçam conexões on-line de alta velocidade sem esforço, em suas casas e em muitos lugares públicos.
Mas toda comodidade tem seu preço.
Autoridades policiais federais e estaduais dizem que criminosos sofisticados começaram a usar as redes wi-fi desprovidas de segurança mantidas por consumidores e empresas desprevenidas para ajudar a cobrir seus rastros no ciberespaço.
No mundo das conexões com fio, era muitas vezes difícil para os malfeitores ocultar sua presença on-line. No mundo sem fio, com dezenas de redes wi-fi abertas em certos bairros, poucas tarefas poderiam ser mais fáceis.
Os policiais alertam que essas conexões estão sendo ocupadas indevidamente para transmitir pornografia infantil, praticar fraudes, realizar ameaças de morte e conduzir roubos de identidade e de cartões de crédito.
"Sabemos, já há um bom tempo, que o uso criminoso da internet vem avançando em ritmo mais rápido do que a capacidade das agências policiais para acompanhá-lo", disse Jan H. Gilhooly, que se aposentou no mês passado como agente especial encarregado do escritório de campo do Serviço Secreto norte-americano em Newark, e hoje está trabalhando na coordenação de operações do Departamento de Segurança Interna no Estado de Nova Jersey. "O mesmo vale hoje para as tecnologias sem fio."
 
Infiltração em sites
Em 2003, o escritório do Serviço Secreto em Newark começou uma investigação que envolvia infiltração em sites e redes de computador de ladrões profissionais de dados.
De outubro para cá, mais de 30 pessoas em todo o mundo foram detidas em conexão com a operação e acusadas de traficar com centenas de números de cartões de crédito roubados on-line.
Dos suspeitos, metade usava regularmente conexões wi-fi abertas de vizinhos desprevenidos.
Quatro suspeitos, no Canadá, Califórnia e Flórida, foram descobertos usando redes wi-fi de seus vizinhos no momento em que policiais os rastrearam. Usando outros métodos, os policiais entraram em suas casas e os detiveram, de acordo com agentes do Serviço Secreto envolvidos no caso.
Mais de 10 milhões de domicílios nos Estados Unidos dispõem de uma estação-base de wi-fi, hoje, provendo conexão sem fio com a internet, de acordo com a ABI, uma empresa de pesquisa de tecnologia.
Essas estações-base, ou roteadores, permitem que diversos computadores compartilhem de uma conexão de alta velocidade com a internet e que os usuários mantenham essa conexão à medida que se movem carregando laptops ou outros aparelhos móveis. Os roteadores também são usados para conectar computadores a impressoras e outros aparelhos.
 
Redes abertas
Os especialistas dizem que a maioria dos domicílios jamais emprega os recursos, disponíveis na maioria dos roteadores wi-fi, que alteram os padrões do sistema, ocultam a conexão de terceiros e cifram os dados enviados por seu intermédio.
Não proteger a segurança da rede dessa maneira pode permitir que qualquer pessoa dotada de um computador equipado com wi-fi em um raio de cerca de 60 metros use a conexão da estação-base com a internet, tipicamente um modem de cabo ou linha telefônica digital.
Além disso, muitas universidades agora usam sistemas de wi-fi abertos que cobrem todo um campus e dezenas de cidades de grande e médio portes estão criando grades de redes sem fio.
Embora alguns locais cobrem uma tarifa ou obriguem os usuários a se registrar, outros deixam suas redes abertas.
Tudo que é preciso é uma placa wi-fi, que tipicamente custa menos de US$ 30, para o computador de mesa ou laptop do usuário.
Quando criminosos operam on-line por uma rede wi-fi, agentes da polícia podem acompanhar sua atividade até um endereço de Protocolo de Internet (IP) que corresponda àquela conexão.
Mas, a partir dali, a trilha muitas vezes desaparece, no caso de uma rede pública, ou conduz ao inocente proprietário de uma rede wi-fi doméstica.
Às vezes, suspeitos de crimes por meio de wi-fi nem saem de seus carros.
Às 5h de um dia de novembro, em 2003, a política de Toronto avistou um motorista dirigindo na contramão "com um laptop, no assento do passageiro, mostrando um filme de pornografia infantil que ele havia baixado usando a conexão sem fio de uma casa vizinha", disse o sargento detetive Paul Gillespie, que integra a divisão de crimes sexuais da força policial de Toronto.
O suspeito foi acusado de crimes de pornografia infantil e de roubo de serviços de telecomunicações. O caso ainda não foi a julgamento.
 
Terrorismo
Muitas vezes os suspeitos encontram várias opções de acesso a redes sem fio desprotegidas sem que nem precisem sair de casa.
O agente especial Bob Breeden, supervisor da Divisão de Crimes de Computação do Departamento Policial da Flórida, disse que uma investigação de fraudes conduziu, em dezembro, à detenção de um homem em Tallahassee que havia empregado duas redes wi-fi estabelecidas pelos moradores de seu complexo de apartamentos.
O crime on-line está florescendo mesmo sem a cobertura que o anonimato do wi-fi provê. Não foi localizado nenhum vínculo desse tipo, por exemplo, no recente roubo de dados da ChoicePoint, Lexis/Nexis e outras empresas de bancos de dados.
Mas redes sem fio e sem proteção mesmo assim vêm sendo encaradas pelas autoridades como potencial ferramenta para atividades furtivas de muitas espécies, entre as quais o terrorismo.
Em última análise, a prevenção cabe aos compradores e vendedores de equipamento wi-fi. Michael Coe, porta-voz da SBC, a maior fornecedora nacional de linhas digitais de telefonia, disse que a empresa havia vendido aos seus clientes cerca de 1 milhão de roteadores wi-fi com cifragem e proteção desativados, mas passíveis de ativação.
Mas os especialistas dizem que a maioria dos consumidores, que pagam entre US$ 60 e US$ 80 pelos roteadores, ficam contentes por fazê-los funcionar e jamais se preocupam em ligar os sistemas de cifragem.
A atitude torna a vida mais fácil para os criminosos familiarizados com a tecnologia e mais difícil para seus inimigos policiais. "O público precisa compreender que o que eles fazem dificulta minha tarefa de prender os vilões", disse Gilhooly, o ex-agente do Serviço Secreto.
 

Como montar uma rede sem fio padrão 802.11b - INFO 

Montar uma rede WiFi peer-to-peer envolve muitos passos, mas nenhum muito complicado.

Para conectar dois micros de mesa, um Pentium III de 866 MHz e um Celeron 900 MHz, ambos com 128 MB e Windows 98, o INFOLAB usou duas placas PCI de rede sem fio da Compaq.

Essa placa é uma interface PCI/PC Card que vem com um cartão PC Card WiFi para ser encaixado nela.

Vamos instalar primeiro a placa e depois o cartão.

Certifique-se de ter o CD do Windows 98 à mão.
Ele vai ser requisitado em vários momentos.
Para começar, desligamos o micro, abrimos o gabinete, encaixamos a placa sem o cartão num conector PCI e apertamos o parafuso de fixação.
Em seguida, fechamos o gabinete e ligamos o micro.
O Windows detecta a nova placa e instala o programa controlador.
Em seguida, inserimos no drive o CD que vem com a placa e instalamos o Client Manager, programa de gerenciamento da Compaq.
O próximo passo é encaixar o cartão PC Card na placa adaptadora, o que pode ser feito com o micro ligado.
O Windows 98 reconhece o cartão e instala o programa controlador para ele.
No caso do cartão da Compaq, durante a instalação é exibida uma tela para configuração.
Depois de clicar em Edit Configuration, damos um nome para a rede, que deverá ser o mesmo em todos os micros.
No menu da direita, escolhemos Peer-toPeer Group.
Para habilitar a criptografia, clique em Enable Data Security e digite uma senha com 13 caracteres.
Essa senha também deverá ser a mesma em todos os micros.
Interfaces 802.11b de qualquer marca deveriam ser compatíveis entre si.
Mas o INFOLAB verificou que pode ser necessário desabilitar a criptografia para que cartões de fabricantes diferentes possam se comunicar. 

Configuração do Windows 
Terminada a instalação da interface, vamos ativar os serviços de rede do Windows 98.
Clicamos em Iniciar/Configurações/Painel de Controle e, em seguida, damos um duplo clique em Rede.
Na aba Configuração, aparecem os componentes instalados.
Verifique se o protocolo TCP/IP está entre eles e se aparece associado à interface sem fio (no nosso caso, Compaq WL 110 PC Card).
Se não estiver, clicamos em Adicionar.
Escolhemos Protocolo e clicamos novamente em Adicionar.
Selecionamos o fabricante Microsoft e o protocolo TCP/IP e clicamos em OK.
Novamente na aba Configuração, verifique se o Compartilhamento de Arquivos e Impressoras está instalado.
Se não estiver, clique no botão correspondente a essa opção, abaixo, para configurá-la.
Abra o Windows Explorer e escolha a pasta ou disco que quer compartilhar com os demais micros.
Clique com o botão direito e escolha Compartilhamento.
Na janela que se abre, assinale Compartilhado e, se quiser, digite uma senha para acesso.
Para compartilhar a impressora, clique em Iniciar/Configurações/Impressoras.
Clique com o botão direito na impressora e escolha Compartilhamento.
Tanto a instalação das placas e cartões WiFi como a configuração do Windows deverão ser feitas em cada um dos micros.
Para instalar o driver de impressora no micro cliente (aquele que não tem a impressora conectada diretamente), clique em Iniciar/Configurações/Impressoras e, em seguida, dê um duplo clique em Adicionar Impressora.
Vá clicando em Avançar.
Escolha Impressora de Rede. Quando o Windows pedir o caminho de rede, clique em Procurar.
Navegue até encontrar o micro que tem a impressora, selecione-a e continue clicando em avançar. 
Acesso à internet 
Terminada a configuração da impressora, já é possível transferir arquivos de um micro para outro, e ambos podem imprimir.
Dando um duplo clique no ícone Ambiente de Rede, podemos ver os micros conectados e os discos e pastas compartilhados.
O próximo passo é configurar o acesso à internet.
O INFOLAB empregou uma conexão por cable modem nessa rede.
O cabo que vem do cable modem é ligado a uma interface Ethernet num dos micros.
Nesse micro, vamos configurar o compartilhamento.Para isso, abra o Painel de Controle e dê um duplo clique em Adicionar ou Remover Programas.
Na aba Instalação do Windows selecione Ferramentas para a Internet.
Clique no botão Detalhes, selecione Internet Connection Sharing e clique em OK.
O Windows vai instalar esse programa e iniciar um assistente.
Siga as instruções da tela e, quando solicitado, coloque um disquete no drive.
O Windows vai gravar nele o programa que deve ser rodado nos demais micros para configurá-los.
Terminada essa etapa, todos os micros devem ser capazes de acessar a internet. 

Proteção contra intrusos 
Falta instalar o antivírus e o firewall, sem os quais nenhuma rede de respeito pode existir.
Nesta rede, instalamos o PC Cillin, da Trend Micro.
Como temos apenas dois micros, não vale a pena usar um antivírus específico para rede, que é muito mais caro. Optamos por duas licenças da versão para uso pessoal.
O firewall ZoneAlarmPro é instalado apenas no micro que está ligado ao cable modem.
Embora esse software tenha uma versão gratuita, ela não suporta o compartilhamento de conexão.
Por isso, usamos a versão paga.
Quando o instalador perguntar se você quer dar permissão ao navegador para acessar a internet, diga sim assinalando essa opção.
Na tela Configuring your ICS/NAT, assinale a opção This Computer is the Gateway.
Nessa mesma tela, digite o endereço IP do micro.
Para obtê-lo, clique em Iniciar/Executar, digite winipcfg e clique em OK.
Na tela que aparece, selecione a interface sem fio no menu à direita.
Copie o endereço IP (exemplo: 192.168.0.1) para a tela de instalação do ZoneAlarm.
No teste do INFOLAB, o software funcionou bem sem nenhum ajuste adicional. 

Matéria retirada do Link Dicas da Info Exame OnLine

Link de origem: http://www.clubedainformatica.com.br/corporedesds.htm 
 


Mensagens de Grupos de Debates


----- Original Message -----
Sent: Thursday, August 11, 2005 10:41 PM
Subject: [wireless.br] Senha para rede Wi-Fi doméstica

 
Olá,  ComUnidade WirelessBrasil !  
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!
 
 
Por favor, vamos ajudar o Fernando (fernandolunau@globo.com ) em sua dúvida sobre rede Wi-Fi doméstica?
 
Boa Noite.
Estive vendo o seu forum e achei muito interessante.
Venho neste e-mail pedir uma ajuda especial para a minha rede wi-fi domestica.
Possuo um roteador wi-fi da Belkin, g, que esta aberto a todos que estao ao meu redor. Nao consegui colocar uma senha para restringir o acesso aos demais possiveis usuários.
Como se faz isso? Desde já agradeco sua ajuda. Abraços
Fernando
 
Obrigado!
Um abraço cordial
Helio Rosa

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----- Original Message -----
Sent: Friday, August 12, 2005 11:40 AM
Subject: Re: [wireless.br] Senha para rede Wi-Fi doméstica

Caro Fernando,

    Você pode utilizar algumas funcionalidades para proteger sua rede Wi-Fi. A mais simples porém não tão segura é habilitar WEP. O WEP é um processo de autenticação dos dispositivos através de uma chave compartilhada. Para isto vc terá que configurar a
chave WEP no AP (Access Point) e a mesma chave nos clientes Wi-Fi (Windows, Linux, etc).
   Outros métodos de segurança como WPA, 802.11x, 802.11i, Filtro de MAC e desabilitação do ESSID podem ser utilizados para aumentar sua segurança.
    Qualquer dúvida é só falar.
    Abs,
    Fábio Henrique

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----- Original Message -----
Sent: Friday, August 12, 2005 3:38 PM
Subject: Re: [Celld-group] Senha para rede Wi-Fi doméstica
Boa tarde,
Fernando, dê uma olhada no artigo abaixo, você obterá informações sobre segurança na sua rede wireless:
Espero ter ajudado, um abraço, 
André

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----- Original Message -----
Sent: Friday, August 12, 2005 6:35 PM
Subject: Re: Helio p/ Fernando e Eduardo - Re: Senha para rede Wi-Fi doméstica

 
Fernando, se seu LapTop não tem WPA, não tem problema prossiga fazendo apenas modificações de SSID e WEP, tem menor segurança mais é mais do que a maioria dos usuários comuns fazem.
Quando a seu modem deixa ver se entendi corretamente:
Vc quer usar a internet no seu laptop através do sinal wireless correto??
A maioria dos Access Points tem uma porta serial ou ethernet para acesso Telnet ou HTTP para configuração, o mesmo acontecendo nos modems de banda larga...verifique os manuais dos equipamentos em questão.
Se sua conectividade wireless já está funcional ,isto é, se vc já está acessando a internet pelo Notebook despreze os passos 1, 2 e 4 abaixo.
Como vc disse seu roteador G está ligado no Modem certo!! Faça o seguinte:::
Configure seu modem como roteador...pode conseguir umas dicas em.. www.abusar.org
se seu modem tiver um servidor DHCP embutido deixe ativo, se não, escolha ou siga as instruções para rotear em um IP local escolhido por ex: 10.0.0.138 (Defaut do Alcatel SpeedTouch 510)
Nas configurações de rede de seu roteador G configure o seguinte:
1 - Se seu modem esta com servidor DHCP ativo escolha opção no Access Point para obter IP do servidor DHCP,
se não escoha ourto IP na faixa do Modem, ex 10.0.0.2
2 - No roteador informe o IP do Modem como Gateway.
3 - Configure SSID e WEP com strings de sua escolha.
4 - No seu micro que irá acessar a rede wireless, siga os mesmos passo de configuração realizados com o Access Point, DHCP ou IP fixo.
5- Nas configurações de seu radio wireless do notebook configure as mesmas strings de SSID e WEP, do Access Point.
 
Boa sorte
AT
Eduardo
 

Sent: Monday, May 09, 2005 4:42 PM
Subject: [Celld-group] Re: Rede Wi-Fi doméstica - como fazer (2)

Pergunta:
"Como posso trabalhar com 802.11b.e 802.11g na mesma rede, sem baixar a velocidade para os que estão com 802.11g.
Abraços, Edison."
 
Olá Edison, Boa Tarde.
 
Para que você possa usar equipamentos 802.11b e 802.11g em uma rede 802.11g mantendo a velocidade de todos na maior taxa possível você precisa ter certeza de que seu ponto de acesso que distribui o sinal é capaz de gerenciar dispositivos com o chamado Extended Mode, que é a capacidade de comunicar-se com a taxa de throughput mais alta possível. Normalmente os pontos de acesso mais recentes já possuem esta função e é preciso deixar a rede configurada com ela e não apenas padrão Wi-Fi. Se deixar o ponto de acesso no padrão Wi-Fi apenas ele colocará os devices 802.11g para falar em apenas 11 Mbps. É preciso deixar Auto-Sense ou com capacidade de coordenar os devices no modo Extended. Isso vem habilitado como default na maioria dos pontos de acesso.
 
Um detalhe importante é que os pacotes de controle e de broadcast serão todos enviados em 11 Mbps (802.11b) então algumas operações serão mesmo na velocidade mais baixa. Porém quando de um link de dados ou troca de informações em pacotes de rede depois de conhecidos origem e destino, a velocidade sobe para o máximo suportado no padrão.
 
Espero ter ajudado. Um abraço,
Conrado
 


----- Original Message -----
Sent: Friday, May 13, 2005 7:52 AM
Subject: [wireless.br] Rede Wi-Fi doméstica - como fazer (6)

 
Olá,  ComUnidade WirelessBrasil !  
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!

Continuamos aguardando as contribuições dos participantes relatando suas experiências pessoais na instalação e manutenção de redes domésticas (incluindo pequenos escritórios), tudo bem mastigadinho...  :-)
 
Enquanto isso...reunimos as mensagens anteriores, inclusive uma resposta do Conrado Navarro numa página especial.
Confiram em Rede Wi-Fi doméstica - Como fazer.  (http://www.wirelessbrasil.org/rede_wifi_01.html)
 
Ainda enquanto isso...  :-)
Nos "arquivos implacáveis" garimpei uma mensagem da "sumida" Lorena Lara, de 2003.  :-)
Está transcrita abaixo, com 03 figuras.
Boa leitura!
 
Um abraço cordial
Helio Rosa
 
Nesta mensagem Lorena Donni responde algumas perguntas:
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, July 23, 2003 4:54 PM
Subject: RE: [Wireless LAN] Re: iG agora também é provedor Wi-Fi

Prezados amigos…..
Estou estudando o assunto Wi-Fi a fundo e, assim como o Hélio, tenho lá minhas dúvidas também.. mas já posso informar alguma coisa.

Para a pergunta "E seu eu tiver um computador fixo na área de cobertura? Posso usar o serviço? Que tipo de cartão vou precisar?
Tem-se que analisar duas posições: Pessoa Física e Pessoa Jurídica (PME, grandes corporações). 

No caso de uma Empresa, o ideal é procurar o melhor fabricante de ACCESS POINT ( AP) e ver suas características e quantos usuários ele consegue comportar.

Da mesma forma deve ser feita a análise para pessoa física.
Imaginemos que seja uma pessoa física que queria acessar o WiFiG ……
Terá que comprar:
1) Uma placa PC WLAN (comparando é como se fosse um modem interno). Veja a figura abaixo:

Ou, para quem não tem mais slots livres em seu gabinete, pode usar:

2) Um Adaptador WLAN USB – (como se fosse um modem externo). Veja a figura abaixo:

Quem usa LAPTOP em casa ao invés de DESKTOP, pode utilizar um cartão PCMCIA. 
A escolha deve ser feita de acordo com a taxa de transmissão que se deseja utilizar, ou seja, se a tecnologia será 802.11b (Wi-Fi), 802.11a ou 802.11g.

Sugiro uma visita à homepage da 3Com que é um dos fabricantes de equipamentos para redes wireless.
O endereço é http://www.3com.com/prod/pt_LA_AMER/prodlist.jsp?tab=cat&cat=13 

Lá, você irá encontrar mais coisas, inclusive, todos os periféricos para os diversos tipos de redes.

Pergunta :"Se estiver na área de cobertura, posso usar o serviço?" 

A resposta é sim, desde que você seja um usuário cadastrado pela operadora mantenedora do WI-Fi, no caso, o WI-FiG. 
Deverá ser paga uma mensalidade, e a empresa fornecerá um login e uma senha, além de habilitar você dentro dos padrões de segurança (WEP) e seu protocolo de segurança que é chamado de RC4. 
Este é um assunto que muitos têm dúvidas. 
Pretendo tirar as minhas e assim passar para todos.
Pessoal…. Espero ter dado também um pontapé inicial...
Acho que se seguirmos as perguntas do Helio na ordem conseguiremos responder e entender tudo sobre Wi-Fi! Não é nada complicado, mas é complexo`(PROFUNDO NÉ?!)
Abraços a todos
Lorena Donni


----- Original Message -----
Sent: Monday, July 11, 2005 7:31 PM
Subject: [Celld-group] redes domesticas

Tenho visto os artigos de redes e rede wifi domestica no grupo.
estou buscando informação de como montar uma rede domestica de 4 micros compartilhando o speedy home com ip dinamico.
Sei que é necessario montar um proxy .
Tentei com o analogx. funciona para acessar a internet mas para acessar outros serviços como e-mail , ftp e outros não funciona.
Alguem teria algum manual de como compartilhar o speedy utilizando um
hub e acessar todos os serviços da internet?
grato

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----- Original Message -----
Sent: Wednesday, July 13, 2005 5:06 PM
Subject: [Celld-group] Re: redes domesticas

Cara,
Se vocÊ tiver um maquina que fique sempre ligada na sua rede fica fácil.
Não sei qual é o seu ambiente operacional, mas eu tenho em casa rodando com o windows.
WinMe, WinXp, Win2k, Win2k3 > Seguinte uma maquina fica Conectada com o Speedy autenticado via PPPoE e vc ativa o compartilhamento de conexão de internet que vem com o windows mesmo nas propriedades da conexão de rede(PPPoE).
Conexões |MODEM ADSL| == |HUB| == (|192.168.0.1,200.195.X.X|Micro que conectado e esta com a conexão de internet compartilhada).
As outras maquina devem ser ligadas no HUB e configuradas para receber IP por DHCP
Assim ao serem ligadas deveram pegar o IP da rede interna 192.168.0.X que será roteado pelo gateway 192.168.0.1 (que ja esta conectado a internet)
Um abraço,
Qq dúvida entre em contato
fteston@gmail.com

Fernando

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---- Original Message -----
Sent: Thursday, July 14, 2005 8:49 AM
Subject: RE: [Celld-group] redes domesticas
Fabio,
Visite este link:

http://www.coyotelinux.com/


E neste outro tem um tutorial muito bom:
http://brlinux.linuxsecurity.com.br/tutoriais/000762.html


Abraço e boa diversão!

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----- Original Message -----
From: Alexandre
Sent: Thursday, July 14, 2005 12:59 PM
Subject: Re: [Celld-group] redes domesticas
 
Nesse fórum tem bastante informação sobre como configurar redes.

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----- Original Message -----
Sent: Thursday, July 14, 2005 2:48 PM
Subject: Re: [Celld-group] redes domesticas

Ao invés de deixar um micro compartilhando a rede, sugiro que você compre um roteador D-Link DI-624 (roteador + hub-switch 4 portas + ponto de acesso wi-fi) ou equivalente.
Ele já faz tudo o que você precisa, é só conectá-lo no modem ADSL via o cabo que vem junto e pendurar os micros nele via cabo ou wi-fi.
A configuração é bem simples, é só acessar o endereço interno dele (por padrão http://192.168.0.1 ) e, selecionar a página "WAN" e configurar para PPPoE, escrevendo as configurações do seu speedy (usuário e senha).

http://www.dlink.com/products/?pid=6
 


INFO

 
Você instalou a rede Wi-Fi e teve uma tremenda decepção com a estréia?
Antes de sair quebrando a cabeça atrás das razões do sinal fraco — ou da total falta de sinal — eis um check-list das armadilhas mais comuns do Wi-Fi:

1. ANTENAS BAIXAS

É um mantra estampado nos manuais de pontos de acesso: quanto mais altas as antenas estiverem posicionadas,
menos barreiras o sinal encontrará no caminho até os computadores. Trinta centímetros podem fazer uma enorme diferença.

2. TELEFONE SEM FIO

A maioria dos telefones sem fio ainda opera na freqüência de 900 MHz no Brasil. Mas há modelos que trabalham
na de 2,4 GHz, justamente a mesma usada pelos equipamentos 802.11b e 802.11g. Em ambientes com esse tipo de telefone, ou próximos a áreas com ele, a qualidade do si-I nal do Wi-Fi pode ser afetada, mas isso não acontece sempre.

3. CONCRETO E TREPADEIRA
Combinação explosiva para o Wi-Fi. Se o concreto e as plantas mais vistosas já costumam prejudicar a propagação
das ondas quando estão sozinhos, imagine o efeito somado. Pode ser um verdadeiro firewall...

4. MICROONDAS

A lógica é a mesma dos telefones sem fio. Os microondas também usam a disputada freqüência livre de 2,4 GHz. Por isso, o ideal é que eles fiquem isolados do ambiente onde está a rede. Dependendo do caso, as interferências podem afetar apenas os usuários mais próximos ou toda a rede.

5. MICRO NO CHÃO

O princípio do “quanto mais alto, melhor” também vale para as plaquinhas e os adaptadores colocados nos micros.
Se o seu desktop é do tipo torre e fica no chão e o seu dispositivo não vier acompanhado de um fio longo, é recomendável usar um cabo de extensão USB para colocar a antena numa posição mais favorável.

6. ÁGUA

Grandes recipientes com água, como aquários e bebedouros, são inimigos da boa propagação do sinal de Wi-Fi. Evite que esse tipo de material possa virar uma barreira no caminho entre o ponto de acesso e as máquinas ligadas à rede.

7. VIDRO E ÁRVORE

O vidro é outro material que pode influenciar negativamente na qualidade do sinal. Na ligação entre dois prédios por Wi-Fi, representados nesta ilustração, eles se somam a árvores altas, o que compromete a transmissão do sinal de uma antena para outra.

 


 

Complemente sua pesquisa: Google (com opção de páginas em português)

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