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WirelessBrasil 
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		  ComUnidade WirelessBrasil Blog "Novas Tecnologias - Novos Negócios" de Eduardo Prado "Revista do WiMAX" de Eduardo Prado Mais Referências sobre WiMAX: 
      - Artigo de Eduardo Prado no
      IDG Now!:
      
      Tudo sobre WiMAX  
      -
      "Trabalhos 
      Publicados" de Eduardo Prado  | 
      
        
  
        
  
        
      
        
       
 Participantes até o momento (ordem alfabética): 
                Adevaldo Queiroz da Silva
                
                (adevaldoqueiroz@yahoo.com.br) 
            Bruno Maia (bmaia1@terra.com.br) (Resumo biográfico) Diego Noguês diego.sure@gmail.com Eduardo Prado (Resumo biográfico) Fábio Lima (Resumo biográfico) José Eduardo Moura j_mmoura@yahoo.com (Resumo biográfico) José Roberto de Souza Pinto josersp@terra.com.br (Resumo biográfico) Márcio Eduardo da Costa Rodrigues (mecrodrigues@gmail.com) Rodrigo rodrad_2000@yahoo.com.br Thienne Johnson (thi.johnson@uol.com.br) (Resumo biográfico) Estas mensagens estão sendo registradas também no fórum do Instituto Thesis que tem como Diretora de Conteúdo a jornalista Jana de Paula (jana.depaula@instituto-thesis.com.br ) (Resumo biográfico) Mensagens 
        ----- Original Message ----- 
		
         
      
          From: 
          
          Marcio Rodrigues
          
         
        
        
          Sent: Saturday, June 03, 2006 10:11 AM 
        
          
          Subject: Re: [wireless.br] ERBs WiMAX: 
          CPqD/Intel e Siemens - Atualização do blog WiMAX 
      Caros, Muito se lê sobre WiMAX ultimamente e do seu provável uso por operadoras de telefonia celular. 
        Já se fala em competição entre os modelos 
        3G x IEEE 802.16e (este, recém especificado e que permite mobilidade). 
      
        Continuo achando que o primeiro uso de 
        WiMAX pelas operadoras de telefonia celular seria em BACKBONE (conhecido 
        como "Transmissão" dentro deste mercado). Ou seja, seria o uso do 
        primeiro padrão especificado, hoje denominado IEEE.802.16 Rev2004. 
        Opções de faixas entre 2 e 11 GHz e outra faixa acima dos 10 GHz 
        (chegando aos 60 GHz). 
      
        E porquê? Primeiro, já é padrão melhor 
        conhecido e os primeiros equipamentos começam a ser "homologados" pelo 
        WiMAX Forum. Segundo, com a entrada da 3G (especialmente nas atuais 
        redes GSM, que partirão para UMTS), a demanda de capacidade de backbone 
        será fortemente aumentada. O WiMAX, como banda larga nativo, pode ser 
        solução. 
       
      
        Um terceiro ponto ainda seria a 
        padronização, o que hoje é complicada nos equipamentos de backbone. 
        Seria possível, assim, misturar Tx e Rx de fabricantes distintos, o que 
        para a operadora pode ser interessante na O&M da rede.  
      
        Não entendo porque tanto se fala em 
        cobertura WiMAX, quando seu forte no início deveria ser ponto-a-ponto / 
        ponto-multiponto. Ou será que pensa-se em WiMAX para substituir a 
        migração 2,5G -> 3G?? Sei não, pois as operadoras brasileiras já estão 
        engrenadas em suas migrações seguindo o rumo natural previsto (ou seja, 
        sem WiMAX na cobertura, por enquanto).   
      
        sds, 
      
        Marcio 
      ----- Original Message ----- 
        From: 
        
        Rodrigo 
       
      
      
        Sent: Monday, April 24, 2006 7:15 PM 
      
        Subject: RE: [wireless.br] WiMAX: largura de 
        banda da topologia ponto-multiponto 
    
      Adevaldo, 
    
      Este valor 
      não é fixo, e depende de diversas variáveis, tais como: 
    
      a) 
      características do equipamento (para se saber intervalos de guarda e 
      níveis de modulação utilizados)  
    
      b) largura 
      da banda disponível no espectro (seja qual for a faixa de freqüências). 
    
      
      c) condições de propagação (modulação adaptativa!) 
    
      d) 
      condições de contorno (perfil do usuário na borda da célula), etc. 
    
      Portanto, 
      não há como determinar um valor e ponto final. 
    
      O que você 
      pode fazer é assumir premissas e baseado nelas obter o resultado para uma 
      das variáveis. 
    
      Espero ter 
      ajudado 
    
      Abraços 
    
      Rodrigo 
    ----- Original Message ----- 
      Sent: Monday, April 24, 2006 10:22 AM 
    
      Subject: [wireless.br] WiMAX: largura de banda 
      da topologia ponto-multiponto 
  
    Olá a todos, 
  
    Alguém sabe o valor real da largura de banda 
    possível do WiMAX em uma topologia ponto multiponto em uma cidade ou em 
    zonas rurais? 
  
    Preciso desse valor para fazer uma estimativa 
    de Backhaul. 
  
    Se alguém sabe esse valor, gostaria que me 
    indicasse onde eu posso encontrar. Pois tenho que colocar como referência 
    Bibliográfica em meu trabalho. 
  
    Desde já agradeço a atenção.  
  
      ADEVALDO QUEIROZ DA SILVA.  
  ALUNO DO CURSO DE BACHARELADO EM CIENCIA DA COMPUTAÇÃO(CBCC) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) CELULAR: (91) 99148180 ----- Original Message ----- 
    From:
    josersp
   
  
    To:
    
    Celld-group
   
  
    Cc:
    
    Celld-group
   
  
    Sent: Thursday, March 30, 2006 4:27 PM 
  
    Subject: Re:[Celld-group] "Os Desafios do WiMAX Móvel" - Série 
    Especial sobre WiMAX (13) 
  
Me parece que todos concordamos que para o desenvolvimento de uma solução segura de WIMAX, é importante a disponibilidade da radiofreqüência de 3,5 GHz, que já foi objeto de licitação, e está previsto para este ano uma próxima. 
  A questão que gostaria de discutir, está 
  relacionada com a definição geográfica das freqüências, que estão sendo 
  licitadas por região( seguindo as regiões do plano de outorgas das concessões 
  locais de telefonia - STFC ) e por area ( seguindo as áreas de numeração ). 
  O WIMAX, no meu entendimento, é uma solução de 
  acesso em banda larga, portanto os projetos estão ligados a uma área muito 
  menor do que as áreas definidas na licitação de freqüências. 
  Pergunto: 
  1- Esta divisão em áreas ou região contida na 
  licitação, não dificulta a entrada no mercado de pequenos operadores? 
  2- Esta divisão em áreas ou regiões, não obriga 
  que os prestadores de serviço, tenham que investir na rede para localidades, 
  que ainda não são comercialmente interessantes, ou a solução não é 
  competitiva, quando comparada com DSL, por exemplo? 
  3- Esta divisão, não favorece os grandes 
  operadores que tem capacidade de investir, pagar pelo uso das freqüências, 
  mesmo que não use? 
  4- Para um área coberta por soluções via DSL ou 
  Cabo, é aceitável que as Empresas Prestadoras de serviços que já detêm redes 
  com esta tecnologia, possam adquirir freqüências, e eventualmente não 
  utilizar. 
  5- Como será medido a utilização da freqüência 
  adquirida, pela implantação de uma rede WIMAX? ; ou pela existência de 
  clientes ativos? 
  6- Avaliando um projeto de rede WIMAX, 
  considerando o trabalho de dimensionamento, pode-se determinar o que seria uma 
  área mínima, para ter o projeto viável? 
  Se considerarem interessantes estas questões por 
  favor tentem responder. 
  Pode ser que tenha, mas eu não vi nas 
  contribuições feitas para ANATEL, propostas no sentido de alterar a definição 
  das áreas contida na licitação. 
  Jose Roberto de Souza Pinto 
 ----- Original Message ----- 
    From:
    
    Thienne M Johnson
   
  
  
    Sent: Thursday, March 30, 2006 6:03 PM 
  
    Subject: [wireless.br] WiMax: Pros e Contras 
  
  Olá Comunidade, 
 
 
 Dá para ver que o WiMAX não é perfeito, como qualquer tecnologia, mas tem muitas vantagens. Quando nos tornarmos usuários, com certeza conheceremos mais sobre o WiMAX e poderemos escolher se somos do time “contra” ou “a favor”. 
 Referências: [1] The Pros and Cons of WiMAX [2] WiMax holds promise to help narrow 'digital divide' 
 
  Profa.Thienne Mesquita Johnson   ----- Original Message ----- 
            From:
            
            josersp
           
          
            To:
            
            Celld-group
           
          
          
            Sent: Wednesday, March 22, 2006 
            7:39 PM 
          
            Subject: Re:[Celld-group] Dimensionamento de redes - Série 
            Especial sobre WiMAX (10) 
          
          Tenho insistido, nos meus comentários, 
          sobre a questão, da solução WIMAX ser competitiva, quando comparada 
          com outras alternativas existentes no mercado para serviços de banda 
          larga, ou melhor acessos em banda larga.
          Considero o dimensionamento, uma peça chave, pois 
          definida uma demanda a ser atendida, pode-se obter o custo da solução 
          WIMAX, e se possível para cada segmento de mercado, residencial, 
          corporativo, em áreas cobertas pelas redes das Concessionárias locais, 
          ou fora destas áreas. 
        Outro fator decisivo, são as especificações da solução, quanto as facilidades e qualidade do serviço a ser ofertado. Isto permitirá avaliar onde a solução será competitiva. 
          
          sds  
        Jose Roberto de Souza Pinto ----- Original Message ----- 
          From:
          
          Helio Rosa
         
        
        
          Cc:
          
          Jana de Paula
         
        
          Sent: Tuesday, March 21, 2006 7:06 PM 
        
          Subject: [Celld-group] Debate sobre WiMAX : Respostas do Fábio 
          Lima 
        
      
            Olá,  
            
            ComUnidade WirelessBRASIL 
            
        
            !    
        
          Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos! 
              Recebi e transcrevo abaixo algumas respostas às perguntas e 
              considerações feitas pelo Rodrigo, numa contribuição do 
              Fábio Lima. 
            E aproveito para plantar uma sementinha: :-) Convido a todos os "conhecedores de WiMAX" para registrarem seus e-mais (um resumo biográfico seria ótimo!) na página do debate para nos organizarmos numa mini-comunidade WiMAx que poderá, inclusive, funcionar como um plantão de dúvidas sobre o tema. Vale para o "público externo" (amigos, colegas, subordinados, chefes...!!!). Voltaremos ao assunto. 
              Agora, vamos às preciosidades do Fábio Lima 
              que assina em co-autoria com EPrado o "post/artigo" 
              de amanhã da Série sobre WiMAX - "Dimensionamento 
              de redes WiMAX" - com duas planilhas para  Cálculo 
              Simplificado do Dimensionamento e Orçamento de uma Rede de WiMAX!!! 
        
            
              Obrigado, Fábio! 
            
              Boa leitura! 
            
                    Da equipe de moderadores dos 
                    Grupos Celld-group 
                    e  
                    
                    WirelessBr
                     
                  Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado 
                    "Owner" do Celld-group: 
        
        
        
                    
                    Leonardo Pedrini
					 
                
            Mensagem de Fábio Lima: 
        
          
          Rodrigo, sendo mais direto: 
        
          1) Não 
          existe nenhum equipamento FDD certificado ainda, somente TDD: Aperto, 
          Redline e Proxim. Temos contato direto com o WiMAX Forum e todas os 
          fornecedores. Estes dados sempre são validados pelas informações do 
          Eduardo Prado.  
        Portanto 20Mbps é a taxa que o chip Intel, que equipa todos os fornecedores suporta em taxa raw, ou seja, bruta. Estas informações não são teóricas, mas sim praticas, pois temos acesso aos equipamentos. Como observação a taxa liquida é 16Mbps. 
          2) 
          Mobilidades restrita: hoje está citada na reg. de 2.5GHz apenas. 
          Observar que o 802.16e possui a flexibilidade de deslocamento em alta 
          velocidade, porém compromete assim a throughtput de 
          informação. Portanto, o 802.16d possui como vantagens o 
          throughtput e o 802.16e o deslocamento. 
        
          Como 
          observação, a questão de equipamentos indoor: 802.16d já os 
          possui, o 802.16e também vai possuir. Este ponto não está relacionado 
          ao padrão, mas sim à necessidade de possuir uma rede de ERB´s em 
          grande quantidade (como é hoje o celular), pois senão, a potência não 
          será suficiente para vencer as construções. Opinião pessoal, para 
          atendimento indoor a freqüência tem que abaixar ainda mais, 
          talvez 900MHz ou 700MHz. 
        ----- Original Message ----- 
            From:
            
            Rodrigo 
           
          
          
            Sent: Monday, March 20, 2006 10:37 PM 
          
            Subject: RE: [wireless.br] Debate sobre WiMAX - Continuação 
        Olá, Fabio. É exatamente isto que eu estava argumentando com o Eduardo Prado, usar WiMAX para backhaul de feixes TDM não é interessante. 
          
          Entretanto, permita-me 
          fazer alguns comentários... 
        
            2) Taxa bruta do WiMAX por setor: atualmente 
            20Mbps (e não 12Mbps); taxa liquida: 16Mbps 
          
            Esta informação está incompleta. O correto, 
            para evitar mal-entendidos sem entrar em detalhes e adotando uma 
            postura tecnologicamente neutra, seria afirmar que a taxa é esta, 
            para canalização de 3,5 MHz em sistemas FDD (banda total utilizada 
            de 7 MHz) ou canalização de 7 MHz em sistemas TDD. Tudo isto 
            considerando-se que o sistema trabalhe o tempo todo na taxa de 
            modulação mais alta e com o menos possível de código redundante. 
          
            Como estávamos falando de canalização de 3,5 
            MHz (mais adequada ás normas Anatel e à banda disponível pelas 
            operadoras atualmente), entendo que vc fez esta afirmativa com base 
            em equipamentos FDD, que são, em sua maioria, de acordo com IEEE 
            802.16d. 
          
              4) A mobilidade da versão "e" não é função 
              do IEEE, mas sim da legislação brasileira (ANATEL)... a 
              experiência mostra que gradativamente, isto será liberado. 
            
          
            A arquitetura de rede prevista pelo IEEE 
            802.16e é que possibilita a mobilidade com interoperabilidade (chave 
            para sucesso - volume - mercado de massa). Naturalmente para 
            operacionalização de serviços com mobilidade no Brasil será 
            necessário o aval da Anatel. Concordo que isto tende a ser 
            liberado...vide a regulamentação da faixa de 3,5 GHz. 
          
            Também vale a pena comentar que as inovações 
            tecnológicas que diferem a 802.16e-2005 da 16d-2004 fazem a primeira 
            muito mais interessante para aplicações não só móveis, mas indoor 
            (mais uma vez, chave para mercado de massa). 
           
          
            Saudações cordiais 
          
            Rodrigo 
          
        ----- Original Message ----- 
          From: 
          
          Jose Eduardo Moura
          
         
        
        
          Sent: Monday, March 20, 2006 9:56 PM 
        
          Subject: Re: [wireless.br] Debate sobre 
          WiMAX - Continuação II - A missão.... 
      Bom: 
        Agora eu gostaria de dar meu pitaco......Na 
        realidade tentar esclarecer um pouco pois fiquei com dúvidas.... 
      
        Citação:  
      2) Taxa bruta do WiMAX por setor: atualmente 20Mbps (e não 12Mbps); taxa líquida: 16Mbps... 
        Zé Eduardo: Neste caso 
        vc estariamos considerando um setor de 3,5 MHz??? Modulação neste caso 
        64 QAM  com  100% dos clientes então nesta modulação???  Se for isto, 
        neste caso num parece ser um cenário tanto quanto "otimista" ??? Ou de 
        repente se todos utilizarem CPE´s Outdoor em um range reduzido (BC 
        viável???). Para um canal de 3,5 MHz em modulação 64 QAM e OFDM mesmo a 
        taxa de 16Mbps me parece boa demais se considerando Overhead de Camada 
        PHY e Camada MAC, codigos, banda de guarda etc etc..etc........... 
      
        Citação: 
         
      
          3) E1 IP igual a 
          um E1 TDM possui taxa de compartilhamento de 1:3 (e não 1:1)... olha a 
          dificuldade novamente... o mundo é IP! 
        
        
          Zé Eduardo: Não entendi bem sua 
          colocação...Se E1 de RD ponto a Ponto e de acesso, então este 
          compartilhamento que vc estaria falando seria de 1:3 em clientes no 
          mesmo ponto fisico?? é isto??? ´ 
        
          Citação:  
        
        4) A mobilidade da versão "e" não é função do IEEE, mas sim da legislação brasileira (ANATEL)... a experiência mostra que gradativamente, isto será liberado. 
          Zé Eduardo: Concordo que é tendência 
          de ser liberado a nivel Mundial...embora por aqui o pessoal da Vesper 
          (de São Paulo principalmente) não deve compartilhar muito desta 
          opinião...*rs.. ou seja o Lobby de certas empresas Móveis será muito 
          forte no sentido contrário... 
        
            Citação:  
          Compra de espectro 3.5GHz: vai ser uma briga e será necessário muito $$$. Isto leva a alguns problemas: como obter este $$$ (as pequenas podem ter dificuldade)? Com gastar $$$ e fechar o BC de WiMAX? Sugestão: fazer um misto entre $$$ ( 3.5GHz) e empreendedorismo (5.8GHz). 
            Zé Eduardo: Acho que estamos dando 
            muito pouca atenção a uma banda já licenciada e com um Potencial a 
            meu ver excepcional em termos de atendimento e disponibilidade de 
            banda....a faixa de 2,5 GHz (MMDS)...  Outro ponto: 5.8 GHz é uma 
            faixa não licenciada, e portanto risco sempre vai existir...ou seja 
            pode futuramente tender a ter problemas de excesso de usuários em 
            grandes centros ( em São Paulo já temos por exemplo algums grandes 
            provedores com projetos em operação / em Construção nesta 
            faixa...)seria uma solução inicial/provisória até que os custos de 
            CPE se tornassem acessiveis???? Tenho lido diversos trabalhos sérios 
            na faixa de 2,4 GHz( hoje já  bastante congestionada) 
            incluindo nestes WiFi,  em que as taxas de dados tem sido seriamente 
            afetadas por congestionamento do espectro...  Ainda, como seriam os 
            custos de Pontos de Acesso que operassem em tecnologia MESH, assim 
            como uma rede  de acesso nesta tecnologia, comparados em médio prazo 
            aos de CPE nativamente WiMAX???? A faixa de 5,8 GHz mesh ou 
            não...valeria tanto a pena assim a ponto de viabilizar um BC??? 
          
            Apenas 
            tentando "escarafunchar" um pouquinho mais..*rs... 
        Grande Abraço, Jose Eduardo Moura... ----- Original Message ----- 
        From:
        
        Helio Rosa
       
      
      
        Cc:
        
        Jana de Paula
       
      
        Sent: Monday, March 20, 2006 6:25 PM 
      
        Subject: Debate sobre WiMAX - Continuação 
    
          Olá,  
          
          ComUnidade WirelessBRASIL 
          
      
          !  
           
      
        Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos! 
            Transcrevo mais abaixo uma mensagem...colorida, que está na
            
            nossa página de debates sobre WiMAX. 
          
            E explico: 
          
            Rodrigo escreveu inicialmente em azul. 
      
      
          Eduardo Prado respondeu em vermelho. 
            Rodrigo escreveu 
            novamente em verde. 
      
          
            Eduardo Prado, atolado com a "Série sobre WiMAX", sai 
            temporariamente do debate e entra Fábio Lima para 
            responder às verdes considerações do 
            Rodrigo.  :-) 
          Fábio Lima é o co-autor de próximo "post/artigo" (dia 22, quarta-feira) com o título: - Dimensionamento de redes WiMAX; 
            E também do dia 31: 
        - WiMAX & Mesh Technology: Esta mistura dá "samba" 
      Vamos conhecer um pouco do Fábio 
      Lima, que é participante da ComUnidade: 
    
      
      
      Fábio Lima (fabio.lima@cpm.com.br) 
      é consultor de negócio da empresa CPM S.A. Engenheiro elétrico formado 
      pela Unicamp (1990) com MBA em marketing pela FGV (2002). Atua no mercado 
      de Telecomunicações e TI, tendo participado de áreas de desenvolvimento de 
      produtos e negócios da Telefônica Empresas e Proceda Tecnologia e 
      Informática. Atualmente na CPM tem focado esforços no desenvolvimento de 
      soluções de convergência, wireless (baseadas em tecnologias Wi-Fi e WiMAX) 
      e VoIP para operadoras. 
    
      
      Eis a
      resposta do Fábio à algumas considerações do 
      Rodrigo (na citada mensagem colorida mais abaixo): 
    
        Rodrigo, esta é a mesma dificuldade de todos que 
        conhecem rádio... o mundo IP é mais complexo! 
    
      
      
      
        1) WiMAX é ponto-multiponto. Os rádios TDM são 
        ponto-a-ponto. Se vc quiser atender a vários clientes com voz + dados o 
        WiMAX é a solução. Rádio TDM vão continuar a existir/coexistir com todas 
        as outras soluções!!! 
    
      
        2) Taxa bruta do WiMAX por setor: atualmente 
        20Mbps (e não 12Mbps); taxa liquida: 16Mbps 
    
      
        3) E1 IP igual a um E1 TDM possui taxa de 
        compartilhamento de 1:3 (e não 1:1)... olha a dificuldade novamente... o 
        mundo é IP! 
    
      
        4) A mobilidade da versão "e" não é função do 
        IEEE, mas sim da legislação brasileira (ANATEL)... a experiência mostra 
        que gradativamente, isto será liberado. 
    
      
        5) Compra de espectro 3.5GHz: vai ser uma briga e 
        será necessário muito $$$. Isto leva a alguns problemas: como obter este 
        $$$ (as pequenas podem ter dificuldade)? Com gastar $$$ e fechar o BC de 
        WiMAX? Sugestão: fazer um misto entre $$$ ( 3.5GHz) e empreendedorismo 
        (5.8GHz). 
    
      
        Obrigado, Fábio!!! 
    
      Pela amostra, ficamos salivando intensamente seus próximos "posts/artigos"!!! :-) 
            Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group 
            e  
            WirelessBr
             
          Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado 
            "Owner" do Celld-group: 
    
      
            
            Leonardo Pedrini
             
        ----- Original Message ----- 
      From:
      eduardo 
      prado
     
    
      To:
      diego 
      sure
     
    
      Sent: Sunday, March 19, 2006 7:59 AM 
    
      Subject: Re:  WiMax - Brasil Telecom 
  Diego 
    Bom Dia! 
  
    Obrigado. 
  
    Sobre a BrT, eu não sei de tudo. 
  
    WiMAX no Brasil só a Neovia (www.neovia.com.br) 
    tem em SPaulo. 
  
    WiMAX no Brasil você terá que esperar pelas Telcos. 
  
    Veja um pouco o que está na "cabeça" delas aqui: 
    
    
    Tudo sobre o Wimax 
     no IDG Now. 
  
    Infelizmente WiMAX ainda é caro para "first mover" não 
    sendo ainda muito acessível a pequenos provedores. 
  Sobre: 
    Outra coisa que eu gostaria de saber, 
    quais são as tendências de conexões com o WiMax. Por exemplo, teremos 
    conexões residenciais acima de 10Mbits com preços acessiveis?
   
  
    --> Acredito que serão equivalentes com as de hoje pois serão serviços de 
    natureza de Internet. O grande "appeal" do WiMAX é a Banda Larga com 
    Portabilidade (Nomádico) e a Mobilidade ((Móvel). 
  
    Sobre: 
  
    Li também que se uma antena tem um link de 
    70Mbits, esses 70Mbits não seriam divididos pra cada conexão, ou seja, cada 
    um que acessar a antena usufruiria dos 70Mbits totais, essa informação é 
    verdadeira? 
   
  
    --> Acredito que serão rateados sim por ser um serviço 
    de natureza de Internet dimensionado com a filosofia do "melhor esforço" 
    (conhecida como Best Effort). 
  
  
    SDS 
  
    EPrado 
  
  
    ============= 
  
    Em 19/03/06, diego 
    sure <diego.sure@gmail.com> 
    escreveu: 
    
       
  Boa noite Eduardo, me chamo Diego e sou um entusiasta dessa nova 
      tecnologia, WiMax. ----- Original Message ----- 
      From:
      Jose 
      Eduardo Moura
     
    
    
      Sent: Saturday, March 18, 2006 
      5:25 PM 
    
      Subject: [wireless.br] CPE para Wimax..... 
  
    Srs:  
  
    Segue link para "mais" um exemplo de CPE Wimax que achei interessante: 
  
    Pra mim este tipo de CPE é mais uma prova de que os preços de CPE cairão 
    muito rápido e velozmente , e o principal motivo para esta queda é que nesta 
    "onda" possuímos engajadas empresas de Hardware e Software e pequenas / 
    Médias empresas de Telecom, e não mais apenas soluções proprietárias ( e 
    sempre caras!!) de gigantes do mercado..... 
  
    Assim sendo senhores, esta história/desculpa de que CPE pra Wimax é caro, 
    não dura até o final do ano... E quem adiar seus planos por causa disto, vai 
    literalmente ter que correr atrás do bonde depois e ai meu filho, os lugares 
    perto da janelinha já estarão ocupados !!! 
  
    Grande Abraço a todos,  
  
    Jose Eduardo Moura... 
    ----- Original Message ----- 
      From:
      Jose 
      Eduardo Moura
     
    
    
      Sent: Friday, March 10, 2006 8:48 PM 
    
      Subject: Re: [wireless.br]  EPrado: WiMAX no Mercado Corporativo e 
      Governo - Série Especial (5) 
  Novamente excelente Matéria do Eduardo: [WiMAX no mercado corporativo e governo] 
    Minha opinião é que estes segmentos são altamente viáveis. Para se 
    viabilizar atendimento neste mercado (e também em outros segmentos) as taxas 
    deverão ser granulares e dificilmente superiores a 1Mb/s. Jamais teremos 
    substituição de E1´s pro Wimax, os custos de outras soluções como Ponto a 
    Ponto por exemplo, são bem agressivos face os de WiMax. 
  
    Acredito que dificilmente viabiliza-se um BC de WiMax com densidade 
    significativa de usuários a taxas superiores....Estou ainda procurando 
    fechar melhor este assunto, mas acho que, o caminho vai ser mesmo, como 
    creio eu já foi dito por aqui , taxas granulares, IP e obrigatoriamente serviços 
    Premium (como por exemplo VOIP). 
  
    Uma outra coisa interessante: Até o momento, tudo que li em termos de BC e 
    definia como viável o atendimento residencial me pareceu precisar de 
    superestimar um pouco demais o Mercado Potencial, mesmo com CPE da ordem 
    de ums 200~300U$. Isto me deixa um pouco preocupado no sentido de como 
    viabilizaria-se a adoção do Wimax em cidades de Médio Porte via por exemplo 
    operadores de MMDS... 
  
    Mas como disse, ainda estou tentando fechar melhor o assunto... 
  
    Forte Abraço a todos, 
  
    Jose Eduardo Moura 
    ----- Original Message ----- 
    From:
    
    Rodrigo 
   
  
  
    Sent: Thursday, March 09, 2006 
    11:40 PM 
  
    Subject: RE: [wireless.br] Regulamentação de Freqüências - Série 
    Especial sobre WiMAX (4) 
  
  
  Prezado Eduardo, 
Agora em verde para manter a ordem do nosso bate-papo, ok? 
  
  []´s 
  
  Rodrigo 
From:
  wirelessbr@yahoogrupos.com.br 
  [mailto:wirelessbr@yahoogrupos.com.br] On Behalf Of eprado2 -------------------------------- 
	 
		-------------------------------- 
  
  Prezado Eduardo, 
  
  Prezado Rodrigo 
  
  Bom Dia! 
  
  
  Boa Noite! 
  
  Porque o segmento corporativo já 
  está, de uma forma ou de outra, atendido, e por outro lado também o WiMAX, 
  principalmente os 802.16-2005, não é bom substituto de LL (leased line). 
  
  Não concordo. 
  
  
  É um ponto de vista. Entretanto não consigo 
  compartilhar de sua visão e gostaria que você expusesse os motivos pelos quais 
  você discorda. 
  
  
  Eu tenho esta visão pelos seguintes motivos: 
  
  
  1) Rádio PDH 4 / 8 E1 tornou-se commodity; 
  
  
  2) A capacidade (throughput) do WiMAX - seja 
  ele d-2004 ou e-2005 é fixo, normatizado pelo IEEE; 
  
  
  Assim sendo, vamos a uma análise rápida: 
  
  
  a) Supondo uma canalização de 3,5 MHz (o que 
  é o mais realista em função da distribuição dos blocos de 3,5 GHz feita pela 
  Anatel), a taxa bruta em 64QAM é algo em torno de 12 Mbps. 
  
  
  Ou seja, se descontarmos um overhead médio de 
  10 a 20% podemos arredondar os cálculos e  considerar uma taxa líquida de 10 
  Mbps. 
  
  
  b) A finalidade das LL's é habitualmente 
  transportar circuitos E1 para interconexão de PABX ou finalidades afins. 
  
  
  Considerando que se E1's se tratam de 
  circuitos TDM, serão necessárias unidades externas para converter esses feixes 
  em Ethernet (lembrando que WiMAX é IP nativo). Isto vai gerar mais overhead e 
  aumentar a latência, além de aumentar o custo da solução, todos estes efeitos 
  indesejáveis. 
 
  
  
  Mas vamos desprezar este impacto, e vamos nos 
  concentrar como se fosse simplesmente uma taxa de E1 puro (o que poderá vir a 
  se tornar realidade com a adoção em massa de PABX IP e quando as NGN/VoIP 
  decolarem de vez). 
  
  
  Assim sendo, temos então 2Mbps de TX e 2Mbps 
  de RX para cada circuito E1, com QoS UGS!!!! (leia-se, sem multiplexação 
  estatística = banda alocada use ou não use) 
  
  
  Conclusão 
  
  
  Para sistemas TDD em 1:1 (tanto faz d ou e), 
  vamos conseguir colocar apenas 2 feixes E1 por setor (ou estação base, se esta 
  for omni) 
  
  
  Para sistemas FDD (somente d), conseguiríamos 
  até 4 feixes E1. 
  
  
  Isto tudo sempre considerando que o sistema WiMAX 
  esteja sempre trabalhando em 64QAM!!!!  
  
  
  Aí vem a pergunta : Uma 
  estação-base de WiMAX, seja ela TDD, FDD, 16d ou 16e, bem como os respectivos 
  CPE's, é competitiva ao se comparar com um rádio commodity 4E1????? 
  
  
  E vendo por outro lado, caso não seja um 
  prédio iluminado, e sejam E1 em clientes em localizações geográficas 
  distintas, valeria a pena? 
  
  
  Vale a reflexão.  
  
  ISTO É: Por exemplo, Telefonica, 
  Telefonica Empresas e Vivo teriam que decidir como fazer este arranjo 
  internamente, mas o somatório das licenças destas não poderia exceder o limite 
  previsto no edital. 
 
  
  Participar de um leilão 
  concorrido como vai ser o  das "sobras" de 3,5 GHz vai exigir muita 
  "sagacidade" e engenhosidade. Não tenha nenhuma dúvida! 
  
  Logo, entendo que sobraria 
  espectro para os independentes. 
  
  Pode sobrar mas ... vai ser em 
  Manhumirim e Crato no Ceará (rs). As áreas concorridas vão ser muito 
  disputadas. Você verá!   
  
  
  Sem dúvida que a disputa vai ser grande. 
  Senão vejamos... 
  
  
  a) A faixa é 3400-3600MHz, sendo que na 1a 
  licitação apenas metade disto foi posta em jogo. 
  
  
  Logo, temos 100MHz "virgens" e vários trechos 
  livres dos outros 100MHz. 
  
  
  b) Há dois tipos de blocos : 
  
  
  - Regiões I, II, III (dos quais a EBT já 
  detém sua fatia) 
  
  
  - Áreas (dos quais a BrT já detém seus 
  2x7MHz) 
  
  
  c) A Anatel limitou a quantidade de 
  espectro a ser licenciado por cada "grupo econômico". 
  
  
  Logo, creio que as incumbents vão disputar 
  ferrenhamente os blocos das regiões, e eventualmente complementar com alguma 
  área (como a EBT fez). E sobrariam as áreas para os independentes... 
  
  
  Vamos ver no que dá isso.  
  
  Sabe por que WiMAX é "quente"? 
  Por causa disto: Tecnologia Padrão (não tem esta conversa de GPRS ou CDMA), 
  NLOS, Alta Velocidade + Grande Alcance + Segurança + QoS + Mais Barato em 
  Médio e Longo Prazo + Licenciado e Não Licenciado + Antenas MIMO Inteligentes 
  + etcccccccc.   
  
  
  Concordo. 
  
  Veja só ... este IBOPE todo é só 
  para o WiMAX "Nomádico". Imagina quando chegar a hora (e a vez) do WiMAX 
  Móvel. Vai ser uma grande festa, não acha?  
Se chegar será, de fato... 
  
  
  Porque se chegar? 
  
  
  a) na norma de 3,5 GHz a Anatel permite 
  mobilidade restrita mas ainda não a definiu; 
  
  
  b) as celulares não vão gostar nada disso e a 
  pressão vai ser enorme 
  
  
  Em resumo, o circo vai pegar fogo... ;-) 
  
  []´s 
  
  Rodrigo 
  
  Agradeço suas colocações, 
  Rodrigo. Foram muito boas. 
  
  SDS 
EPrado 
  
  
  Igualmente agradeço pelo bate-bola. É 
  construtivo para todos, participantes e observadores. 
  
  
  Abraços 
  
  
  Rodrigo  
 ----- Original Message ----- 
      From: 
      
      Jose Eduardo Moura
      
     
    
    
      Sent: Thursday, March 
      09, 2006 6:13 PM 
    
      Subject: RE: [wireless.br] Regulamentação de 
      Freqüências - Série Especial sobre WiMAX (4) 
  
    Outra mensagem grande ( quem mandou eu estar à toa...), 
    só leiam se efetivamente tiver paciência, mas é a ultima que coloco sobre 
    este assunto (Wimax 3,5 GHz e Anatel) 
  
    Prezados Eduardo / Rodrigo: 
  
    Que o WiMax é um Marco em termos de tecnologia 
    Wireless, disto não há duvidas... A melhor palavra que posso definir 
    WiMax ( tecnologicamente se falando) é : Fantástico...  
  
    Mas a palavra de Ordem é outra: Concentração. 
  
    Citando: 
  
    
	"Concordo que a concorrência deve ser estimulada, mas tenho receio que 
    somente as incumbents tenham fôlego para bancar o capex de uma rede WiMAX, 
    pelo menos neste 1o instante. 
  
    WiMAX 
    Licenciado como "first mover" em grandes centros urbanos é para quem tem 
    capacidade de investimento (telcos ou grandes investidores através de CLECs)".
      
  
    Perfeita a colocação do Eduardo: Existe a possibilidade 
    de outros investidores (as próprias incumbents de outras regiões ou 
    ainda as CLECS), então pra que deixar em aberto em um edital a possibilidade 
    de concentração ( ainda mais ) dos meios de acesso nas mão de grupos 
    que já os detêm???..Por isso disse que a Anatel havia "caranguejado" , 
    andado pra trás em relação a 2002....Alias a visão da Anatel até 2002 era 
    que o BWA em 3,5GHz e 10,5 GHz possuía o potencial de forte impulsionador da 
    concorrência, mudou porque?? Se existe agora uma tecnologia muito superior 
    e com custo beneficio ainda melhor??? 
  
    Sem acesso não há concorrência verdadeira, não adianta 
    espernear isto é ponto pacifico...Será que nada aprendemos com a nossa 
    maravilhosa concorrência no mercado de telefonia/Acesso local???  (Alguém 
    viu o unbundling por ai????..). A Anatel realmente conseguiu fomentar 
    a concorrência neste segmento??? 
  
    - É certo que Monopólios Públicos são danosos aos 
    interesses populares mas e os Grandes Oligopólios/Monopólios Privados ??? 
    Alguns cientistas políticos irão lhe dizer que estes são ainda mais 
    desastrosos que o monopólio público, face ao poder de influencia  em 
    diversos segmentos ( inclusive político) com que estes Oligopólios acabam se 
    estabelecendo. Reflitamos: O modelo das Agencias tem se demonstrado 
    efetivamente capaz de controlar os Grandes Oligopólios pós privatização??? 
    
   
  
    Ganhamos muito em qualidade em alguns setores, mas 
    também neste mesmos setores em alguns serviços passamos a pagar algumas das 
    tarifas mais caras do planeta ( mesmo sem impostos).... 
  
    Sou da opinião que os grandes centros empresariais e 
    industriais das nossas principais cidades já se encontram em sua maioria 
    atendidos por mais de um provedor, o chamado comportamento "Cream 
    Skimming". (Ai incluídos invariavelmente as antigas Telcos locais ou 
    “incumbents” e/ou grupos a que pertencem). E sobre grande parte destes 
    meios de acesso podem ser transportados diversos tipos de tráfego, entre 
    eles VOIP... 
  
        Agora imaginemos a seguinte situação ( 
        simplificada):   
    
        Se uma nova empresa de médio ou grande porte (que 
        normalmente demandam taxas no mínimo da ordem  de alguns Mbit/s) possui 
        uma nova demanda , então um leque de possibilidades é aberto, podendo 
        por exemplo ( para citar apenas algumas bem básicas): 
      
        A) Ser Atendida pelo provedor por facilidades 
        Wireline já existentes na região ou até na própria empresa. 
       
      
        B) Se não há facilidades Wireline existentes 
        na região e não se torna viável a extensão ( sejam por custos ou prazo) 
        da rede existente, e existe linha de Visada ( LOS)  em geral é 
        tentada alguma solução wireless convencional ( por exemplo o bom 
        e velho RD ponto a ponto), que já se tornaram verdadeiros commodities 
        com preços que vem se reduzindo ao longo dos anos .Hoje já temos por 
        exemplo produtos de linha  PDH a taxas da ordem de até 40E1´s, a preços 
        bastante competitivos (ainda mais com o poder de barganha das Teles). 
      
        C) Se  A e B não forem viáveis então seria possível 
        tentar uma solução NLOS, cenário no qual se encaixar o Wimax (e neste 
        ponto ele é fantástico assim como em condições de LOS), mas para 
        qualquer solução Wireless PMP seja NLOS/LOS temos de atentar  para 
        eventuais restrições de SLA, CIR e das taxas efetivamente alcançadas 
        (que não serão as mesmas do Wireline), se a combinação destes 
        fatores é aceitável pela empresa cliente e de que forma será este 
        produto vendido pelo Marketing do provedor. 
       
    
        Pelo meu entendimento, do contexto acima, o WIMAX que 
        teria vindo como, e com certeza é, uma ferramenta de revolução do 
        meio de acesso e acirramento da concorrência, acabaria sendo utilizada 
        apenas como “mais” uma solução complementar por quem já possui outras 
        demais soluções implantadas e capilaridade diversa. Isto caso estas 
        mesmas empresa possam comprar espectro em suas regiões hoje de atuação. 
        Permitir a concentração dos meios de acesso na mão de poucos é burrice e 
        das grandes...A própria Anatel estaria portanto ofuscando o brilho 
        e reduzindo o potencial do WiMAx na faixa de 3,5 GHz. 
      
        Outra coisa a se notar é que não se trata de 
        proibir as incumbents de ter porções do espectro, afinal de 
        contas elas poderiam adquirir espectro em outras regiões importantes 
        fora das suas concessões e acirrar a concorrência ( ou aguardar uma 
        segunda licitação das sobras para comprar  blocos em suas regiões). Se 
        trata sim, em um primeiro momento,   de utilizar aquilo que é bem 
        publico ao máximo em prol do interesse público, entendendo ai  o termo 
        “Bem Público” em um sentido prioritário (que é como tem de ser 
        interpretado)  de  “Bem da Coletividade, do País”,  que embora em sua 
        maioria não vá usufruir diretamente deste primeiro momento (que 
        infelizmente seria corporativo), ganha muito com o estabelecimento novas 
        empresas em sua regiões ... Muito mais do que se este for vendido já de 
        cara como bem de prateleira para quem já tem muitos outros meios nesta 
        mesma região.... 
      
        Se deixar aberto, o que vai sobrar para as 
        independentes ou outros concorrentes é enxugar gelo, ou seja tentar 
        viabilizar um Business Case WiMax em Conceição do Cabrobró....( 
        Ai, esquece...).....  
      
      Adicionalmente e sinceramente, fico bastante 
      decepcionado se,  devido ao CPE, a aplicabilidade do WiMax durante os 
      próximos 05 anos for efetivamente apenas ao publico corporativo ( que já 
      possui uma penca de outras alternativas) sem se tornar efetivamente 
      ferramenta de estimulo a concorrência e novos players. Se esta 
      realmente for o cenário, fica de novo aquele gostinho de que os 
      fabricantes  tal qual nos BWA anteriores “marketearam” muito mais do que 
      efetivamente entregaram....Mais isto (custos dos CPEs) acho que vou dar 
      mais uma sapeada e perguntar numa próxima mensagem... 
    
      Grande Abraço a todos, 
    
      Jose Eduardo Moura. 
  ----- Original Message ----- 
    From: 
    
    josersp 
   
  
    To: 
    
    Celld-group 
   
  
    Sent: Thursday, March 09, 2006 7:47 PM 
  
    Subject: Re:[Celld-group] Repercussões da "Série 
    sobre WiMAX" 
  Caro Helio Rosa 
  Desde de dezembro de 2005, quando me inscrevi 
  para participar desta comunidade, tenho acompanhado os trabalhos, e considero 
  um excelente instrumento para o desenvolvimento do conhecimento compartilhado. 
  Infelizmente, por outras razões não tenho tido 
  tempo para me manifestar. 
  Tenho alguma experiência no setor de 
  Telecomunicações, pois trabalhei 35 anos na EMBRATEL, em áreas 
  técnicas/operacionais, marketing/comercial, planejamento da rede, sempre em 
  funções gerenciais e sai da Empresa como Diretor de Regulamentação e 
  Interconexão, agora tenho me dedicado a atividades de consultoria e como 
  professor principalmente na área de regulamentação de Telecomunicações. Com 
  esta breve apresentação, passo a comentar sobre as iniciativas de WIMAX . 
  1- A freqüência de 3,5 GHz, é sem dúvida 
  uma solução para acesso em banda larga, seguindo os padrões WIMAX. 
  2- O caso brasileiro tem se apresentado como uma 
  das piores situações de atraso no desenvolvimento da Banda Larga. Não vou me 
  estender nesta questão, mas os prejuízos são generalizados para o pais, que 
  perde a cada momento a sua competitividade. Verifiquem os últimos relatórios 
  sobre o crescimento de Banda Larga, e não vai encontrar o Brasil, entre os 10 
  paises que mais cresceram em 2005. Vocês vão ver Marrocos,Turquia , Argentina, 
  India e etc. 
  3- A grande questão que é regulatória, e de 
  responsabilidade das Agencias, é como criar condições para que alternativas 
  competitivas à solução de Banda Larga DSL, prestadas exclusivamente pelas 
  incunbents ( Concessionárias Locais ) se desenvolvam. Observem que o 
  conceito de competitiva, envolve uma alternativa de custo menor para o 
  usuário, mantendo ou superando a qualidade do serviço prestado pelas 
  incunbents. Vejam que custo menor é uma atividade fundamental do novo 
  investidor (Prestador de serviço), mas também da Agência que deve coibir 
  práticas de preços predatórios. 
  4- Portanto, sou favorável que as incunbents 
  tenham acesso a freqüência de 3,5 GHz, mas fora das suas regiões de Concessão 
  Local. Deveriam inclusive, serem incentivadas a utilizar esta solução, pois 
  elas tem capacidade de investimento, e escala para estes projetos, que são os 
  fatores que viabilizam, ou melhor tornam a solução competitiva. 
  5- Em artigo publicado no site da TELECO no 
  final de 2005 "As necessidades naturais de comunicação do homem", eu cito a 
  questão da banda larga, como uma das prioridades para o novo ciclo 
 
  de desenvolvimento das Telecomunicações, dando 
  ênfase a necessidade de criarmos soluções para o mercado de Pequenas e Micro 
  Empresas, e o residencial classe C e D. 
  6- Finalmente acredito que o WIMAX, pode ser uma 
  alternativa para atendimento do mercado de PME, se criarmos um ambiente de 
  competição. Portanto a licitação da freqüência de 3,5 GHz deve ser priorizada. 
  Um abraço. 
  sds  
Jose Roberto de Souza Pinto - Engenheiro e Consultor ----- Original Message ----- 
          From:
          
          Helio Rosa
         
        
        
          Cc:
          
          Jana de Paula
         
        
          Sent: Thursday, March 09, 2006 10:19 AM 
        
          Subject: [wireless.br] Repercussões da "Série sobre WiMAX" 
  Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos! Transcrevo abaixo duas mensagens (ou três?): uma de Rodrigo 
        repercutindo outra do José Eduardo Moura, em que estão 
        inseridas respostas de Eduardo Prado.  Haja "Eduardo" 
        nesta ComUnidade!  :-)) 
		Assim, já estamos recebendo as repercussões iniciais da "Série sobre 
        WiMAX" de Eduardo Prado, em excelente nível técnico e de 
        cordialidade. 
		E já ficamos salivando "aquele" debate esclarecedor e tolerante. 
		
		Fica nosso estímulo para a participação de quem tiver dúvidas e 
        contribuições construtivas. 
		Por favor, não se omitam - neste e em... todos os assuntos 
        tratados nestes fóruns.  :-)) 
		
		Sempre faço um brincadeira séria: não esperem a "perguntação" nem a "respostação": tomem a iniciativa, participem proativamente!!! :-) Quem não quiser ou não puder se expor, basta adotar um pseudônimo e me enviar que repasso para os Grupos preservando a privacidade. Vamos compartilhar? 
		
		Obrigado a todos!!! Em frente, ComUnidade! Boa leitura das mensagens (abaixo) citadas lá no início! 
		
		Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group 
              e  WirelessBr
						 
					Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado "Owner" do Celld-group:
						Leonardo Pedrini
						 
      ----- Original Message ----- 
		
       
    
    
    
        From: 
        
        Rodrigo
        
       
      
      
        Sent: Thursday,
        March 09, 2006 7:26 AM 
      
        Subject: RE: [wireless.br] Correção - 
        Regulamentação de Freqüências - Série Especial sobre WiMAX (4) 
    Prezado Eduardo, 
      Se, em sua opinião, o BC do WiMAX não se 
      viabiliza para o segmento PME, qual seria sua aplicação então em terras 
      brasileiras? 
    
    
    
      Porque o segmento corporativo já está, de 
      uma forma ou de outra, atendido, e por outro lado também o WiMAX, 
      principalmente os 802.16-2005, não é bom substituto de LL (leased line). 
    
    
    
      Agora de um modo geral... 
    
    
    
      Concordo que a concorrência deve ser 
      estimulada, mas tenho receio que somente as incumbents tenham fôlego para 
      bancar o capex de uma rede WiMAX, pelo menos neste 1o instante. 
    
    
    
      Assim sendo, no cenário atual (a não ser 
      que a CP mude as regras do jogo) o que vejo são as incumbents disputando 
      forte o espectro de 3,5 GHz (QoS in 1o lugar) e os provedores 
      independentes nas freqs não-licenciadas em 5,8 GHz. 
    
    
    
      Lembrando que a situação do mercado 
      brasileiro mudou bastante desde 2002...a EBT agora é Telmex, junto com 
      Claro e NET. A Vant virou em definitivo BrT. 
    
    
    
      Vejo todos criticando o edital da Anatel, 
      mas um item que ninguém menciona, é que a Anatel havia LIMITADO a 
      quantidade de espectro que uma mesma empresa poderia adquirir licenças. 
    
    
    
      ISTO É: Por exemplo, Telefonica, 
      Telefonica Empresas e Vivo teriam que decidir como fazer este arranjo 
      internamente, mas o somatório das licenças destas não poderia exceder o 
      limite previsto no edital. 
     
    
    
    
      Logo, entendo que sobraria espectro para 
      os independentes. 
    
    
    
      []´s 
    
      Rodrigo 
    
    
    
    
    
    
    
    
    
    
    
    
    rodrad_2000@yahoo.com.br From: eprado2 To: wirelessbr ; eprado.sc Sent: Thursday, March 09, 2006 12:37 AM Subject: Re: [wireless.br] Correção - Regulamentação de Freqüências - Série Especial sobre WiMAX (4) 
          ----- Original Message -----  
         
        
          From:
			 
          
          Jose Eduardo 
          Moura 
         
        
        
          Sent: Wednesday, March 08, 2006 
          8:04 PM 
        
          Subject: Re: [wireless.br] Correção - 
          Regulamentação de Freqüências - Série Especial sobre WiMAX (4) 
        
          Em 
          AZUL, estão as respostas enviadas por Eduardo 
          Prado! 
        
          Gostaria de colocar alguns pontos que 
          achei importante para discussão  e desde já me corrijam se interpretei 
          algo equivocado....(desde já peço desculpas se escrevi muito, é que 
          ando de férias forçadas....*rs). Lá vai: 
        
           3,5 GHz??? Nossa Anatel anda que nem 
          Caranguejo: 
        
          RESPOSTA:  
          Vc está mesmo de férias não é? (rs) 
           
        
          É certo que a faixa de 3,5 GHz é 
          adequada ao uso de BWA há vários anos   e assim o será pra WiMax, é 
          verdade. É verdade também que a ANATEL novamente licitará blocos nesta 
          freqüência, é que, segundo a opinião generalizada, teremos um 
          interesse crescente nos mesmos, visto agora termos no horizonte uma 
          nova tecnologia, que dará viabilidade ao negócio de BroadBand nestas 
          faixas etc..etc..etc.....Muito bonito, belo, de se falar, mas há de 
          ressalvar, o lado técnico deve antevir um pouco as paixões exacerbadas 
          de MKT e algumas perguntas devem solidamente ser respondidas: 
        
          RESPOSTA: 
          Não somos marqueteiros nem Provedores. Somos independentes! 
        
           - Será o Mercado residencial e de 
          pequenas empresas efetivamente viável de ser atendido via Wimax nesta 
          faixa?? Qual será o comportamento real em campo desta faixa para 
          atendimentos de usuários tipicamente Indoor??? Digo  qual será o Range 
          e capacidade de usuários a taxas típicas residenciais, digamos 
          256kbits, 512kbits por célula / setor??? Quanto tipicamente custará um 
          CPE em nosso pais??? Afim de viabilizarmos o  modelo nesta 
          faixa teremos de instalar antenas externas para  este sinais ??? 
          Isto que seria um grande complicador da popularização desta faixa. 
        
          RESPOSTA: 
          Esqueça o WiMAX nos próximos 04 a 05 anos para o Mercado Residencial e 
          PME. A conta não fecha pois o custo do CPE é alto! 
        
          Mas este não é o foco do que queria 
          comentar: Imaginando que tenhamos as respostas acima solidamente 
          respondidas e que seja viável um Business Case visando o atendimento 
          do Mercado Residencial ( e outros micronegócios) via WiMax em 3,5 
          GHz, o Edital na forma como está proposto nesta ultima consulta ( e o 
          estava em 2005) é doloso a população como um todo, afinal de contas 
          muita preocupação causa a Anatel ter retirado nesta proposta de Edital 
          , o item 4.2.1 que previa restrições as incumbents e que estava 
          previsto no Edital de 2002,  o qual transcrevo abaixo: 
        
          
          “ 4.2.1 As empresas titulares de 
          concessão, suas controladoras, controladas ou coligadas, do 
        
          Serviço Telefônico Fixo Comutado 
          Destinado ao Uso do Público em Geral – STFC, na modalidade serviço 
          local, não podem apresentar propostas para as áreas objeto desta 
          Licitação comuns à área na qual detém concessão, observado o disposto 
          no caput deste item. “. 
           – Edital N. 003/2002/SPV/ANATEL  
        
          
          RESPOSTA: BWA 
          é para o "povo" daqui a 05 anos. Agora é caro. Acho que a democracia 
          do espectro é válida. Acho que a ANATEL fez certo  abrir para todos o 
          Edital de 3,5 GHz. 
        
          A 
          retirada deste item acima, em minha opinião foi totalmente 
          catastrófica e contrária ao senso comum... 
        
           Como sabemos, com a crescente redução 
          das margens dos serviços tradicionais cada vez mais se torna válida a 
          frase que para as grande operadoras, é  “crescer (entenda 
          diversificar, expandir em novos nichos serviços e mercados) ou 
          morrer”....Mas um outro jeitinho tipicamente brasileiro é também vc 
          aplicar algum $$$ simplesmente para não deixar seu adversário 
          crescer... ;-))) 
        
          Não há nesta nova versão do Edital texto 
          que evite que as operadoras de STFC ( digo as incumbents) fossem 
          proibidas de adquirir estas porções de espectro nas mesmas áreas em 
          que já possuem suas licenças originais....Ora, se vai custar caro e as 
          Teles tem muito poder de fogo em termos econômicos, de que vai 
          adiantar, que concorrência iremos criar??? Na realidade a única 
          diferença que fará, se as mesmas puderem adquirir nas regiões que já 
          atuam, é que, ao invés de um Speedy / Velox ou o que seja cabeado, vc 
          estará ganhando um Velox / Speedy ou o que seja “alado” ( isto se vc 
          ganhar) e continuará refém da mesma provedora de serviços, sua 
          política de preços, atendimento e qualidade(??)... Isto se a Tele não 
          atender só as capitais e 01 ou 02 cidades e guardar as freqüências no 
          bolso para compartilhar daqui a 05 anos. Pouco se ganha e muito pouco 
          de novo se cria, perdendo também a oportunidade de crescimento do 
          mercado de Telecom.  Só para se ter uma idéia mais de 50% das 451 
          contribuições recebidas ao Edital, eram no sentido de impedir que isto 
          aconteça ( compra dos Bloco pelas operadora  de STFC local, nos mesmos 
          locais onde estas já atuam) e que se mantivesse o texto acima do 
          Edital de 2002. 
         
        
          Não sei ao certo se o texto acima pode 
          ser mantido na integra, dada a forma como se concede hoje a 
          autorização para prestação de STFC. Mas se após este número de 
          contribuições da Sociedade e tendo ainda em vista que esta restrição 
          existia no Edital de 2002, se a Anatel não voltar atrás então 
          realmente caberá perguntar em prol de quem está a nossa Agência 
          legislando..... 
        
          O que acho correto é:  que num primeiro 
          momento ( licitação) estes blocos sejam licitados com a proibição de 
          compra pelas incumbents de blocos em áreas ou regiões de numeração 
          onde as mesmas já possuem licenças de STFC,  deixando-se para um 
          segundo momento (licitação posterior das sobras caso existam) a 
          aquisição destes blocos em suas áreas pelas Teles locais...Assim 
          estaremos efetivamente criando opções e a Anatel estará efetivamente 
          agindo como deve agir em seu papel não só de reguladora, mas de 
          impulsionadora do mercado e da inclusão digital em nosso pais. 
        
          Interesses de outras empresas fora as 
          incumbents, isto haverá, inclusive empresas de fora vide Directnet 
          pertencente ao Grupo Intel se não me engano.  Não acredito que estas 
          eventuais sobras percam muito de seu valor em um segundo leilão  e 
          mesmo que percam, o interesse público principal não deve ser o valor 
          monetário em si, mas sim o que é revertido em prol da população.  
        
          RESPOSTA:
          O espectro é um direito de todos! 
        
          Resumindo: No escrito acima vejo  02 
          aspectos relevantes (mas não únicos) para que o 3,5 GHz  WiMax decole 
          em nosso país como ferramenta de difusão do Acesso em Banda Larga e 
          ainda não completamente fechados: 
        
          RESPOSTA:o 
          3,5 GHz vai decolar independente do que achemos! Quer apostar? 
        
          - Definição dos contornos técnicos 
          necessários a um BC sólido ( hoje em andamento e na sua maior parte já 
          esclarecidos). 
        
          - Regulamentação correta por parte de 
          Nossa Agência Reguladora, que permita a efetiva concorrência e 
          universalização e neste ponto infelizmente  a Anatel está andando na 
          contramão... 
        
          Agora, caso esta faixa não se configure 
          viável para o atendimento de um mercado de massa, então muito barulho 
          acaba-se fazendo por pouco, pois soluções para atendimento “Cream 
          Skimming”  o nosso mercado já possui um monte...   
        
          RESPOSTA: 3,5 
          GHz será um gde realidade. Queiramos ou não. Sejamos WISPs ou não 
        
          Grande Abraço a todos, 
        
          Jose Eduardo Alves de Moura. 
        j_mmoura@yahoo.com 
          
          Eduardo Prado 
      
            ----- Original Message -----
             
          
              From:
              
              Jose Eduardo Moura
             
            
            
              Sent: Saturday, March 04, 2006 6:55 PM 
            
              Subject: Re: [wireless.br] Série sobre WiMAX (2): WiBro 
          
            Muito interessante e muito boa a série 
            até o momento: Uma gama de reportagens e artigos que já consolidam o 
            fato de que finalmente e aparentemente teremos um padrão consolidado 
            e apoiado por uma série de  grandes empresas e que também possa 
            realmente ser considerado como solução viável e real de transmissão 
            de dados Wireless ( e não mais aquela sopa de soluções proprietárias 
            de BWA com quem convivemos nestes ultimos anos que só serviam pra 
            inviabilizar os BCs).. 
          
            A maioria do que li, nos links 
            indicados fala de engajamento de empresas no desenvolvimento do 
            Wibro, produtos, redes e testes em andamento etc..Que mais uma vez 
            comprovam que o WiMax assim como sua versão Movel vieram pra 
            ficar...etc..etc... 
          
            Agora, tecnicamente se falando vi 
            alguns numeros, um apresentação bastante superficial ( segundo meu 
            entender) acerca da tecnologia no site do ITU, mas nada, pelo menos 
            na minha opinião, de tecnicamente detalhado ... 
          
             Sabe posso parecer ser chato, pode 
            ser força da profissão que me faz já ha 12 anos lidar exclusivamente 
            com produtos Wireless e já ter visto muita promessa boa ir por agua 
            baixo nos primeiros trials ( não acho que será o caso do WiMax 
            principalmente devido ao ganho de escala que este padrão terá) mas 
            talvez por isso  acho que, como engenheiro, qualquer opinião final, 
            só depois de escovar alguns bits, bytes, protocolos e modulações, 
            Limiares etc..etc......(*rs..) e no tocante a isto: Tutorial ou 
            Apresentação detalhada em Wibro, como disse eu não achei nada por ai 
            na NET... 
          
            Alguém tem pra enviar ou sabe o link 
            para algum Artigo Técnico  profundo e detalhado em Wibro??? Ou é 
            mais dificil de achar que cabeça de bacalhau??? 
          
            Grande Abraço, 
          
            Jose Eduardo Moura. 
          Helio Rosa <heliorosa@wirelessbrasil.org> wrote: 
              Olá, 
              ComUnidade WirelessBRASIL !    
          Helio Rosa escrevendo. Nesta ComUnidade (Portal em www.wirelessbrasil.org) interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos! 
                O segundo 
                episódio da "Série Especial sobre WiMAX", de autoria de Eduardo 
                Prado, está no ar desde ontem com o tema WiBro. 
              
                Peço 
                desculpas a todos pelo atraso nesta divulgação mas, devido à uma 
                pequena viagem inopinada, fiquei "desplugado".  :-) 
          
              
              Esta Série está sendo publicada simultaneamente no Blog "Novas Tecnologias - Novos Negócios" e no site do Instituto Thesis. 
                Vamos lá: 
          
              
              
                
                (...) WiBro (Wireless
                Broadband) 
                é o padrão de WiMAX Móvel coreano. 
          
              
              
                Por que ele 
                nasceu? Por uma razão muito simples: a Coréia do Sul é um país 
                muito avançado em termos de Banda Larga (86% de penetração) e 
                não precisava desta forma do WiMAX "Nomádico". Partiu logo para 
                um padrão de Banda Larga Móvel sem Fio e chamou-o de WiBro.
                
               
          
              
              
                O Ocidente 
                sabendo que os coreanos não iriam desistir de disseminar o WiBro 
                no Oriente (imagina só perder o mercado chinês, hein?) resolveu 
                se compor com a Samsung – grande promotora do WiBro – e decidiu 
                adotar o WiBro como base para o padrão do WiMAX Móvel do IEEE ( 
                802.16e homologado em Dezembro de 2005). 
                (...) 
            
            A continuação 
            desta matéria - com um "caminhão" de links - está no site do
            Instituto Thesis,
            
            aqui. 
          
            Mas por que o 
            interesse agora em WiBro? :-) 
          
          Porque ele "tá chegando"... :-) Confiram esta notícia já veiculada aqui em nossos fóruns: TVA anuncia acordo para trazer WiMAX ao Brasil Terça-feira, 08 de novembro de 2005 - 19h14 SÃO PAULO – A TVA anunciou um acordo com a Samsung para trazer a plataforma WiMAX ao Brasil. São Paulo será a primeira cidade atendida, o que deve acontecer em novembro de 2006. O WiMAX busca seu diferencial, diante de outras ofertas de banda larga, na transferência de dados com mobilidade e custo relativamente baixo. Segundo Virgílio Amaral, diretor de tecnologia da TVA, o produto anunciado oferecerá conexão a 3 Mbps. Isso significa manter conexões estáveis também com o terminal em movimento. “Foram feitos testes até 120 km/h: a conexão não caiu e a taxa de transferência se manteve”, explica, alfinetando tecnologias concorrentes, como a 3G, que não apresentariam a mesma estabilidade. Amaral afirma que, enquanto o 3G tem o foco principal na voz, o WiMAX concentra-se na transmissão de dados, quaisquer que sejam. Isso facilitaria seu uso com vídeo, internet, TV e também voz. O investimento previsto é de US$ 100 milhões nos próximos cinco anos. "A TVA pretende atingir 1 milhão de usuários, sob a marca Ajato no período", afirma Leila Loria, diretora de distribuição eletrônica do Grupo Abril. A executiva diz que não há metas de migração dos atuais assinantes de cabo ou MMDS para a nova tecnologia. “Ela será natural, à medida que o usuário se interesse”, explica. O produto da Samsung será lançado no mercado coreano neste mês. No Brasil, primeiro país da América Latina com a tecnologia, ela chega ao mesmo tempo em que no mercado americano. 
            Boa leitura! 
          
          
                  Da equipe de moderadores dos 
                  Grupos Celld-group 
                  e  
                  WirelessBr
                   
                Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado 
                  "Owner" do Celld-group:
                  
                  Leonardo Pedrini  
              Agenda da "Série sobre WiMAX": Março 200601 - Qua - Coletânea de artigos sobre WiMAX (Thesis) 03 - Sex - Coletânea de artigos e notícias sobre WiBro (Thesis) 06 - Seg - Certificação de WiMAX (Thesis) 08 - Qua - 
  
  Regulamentação do uso de freqüências para o WiMAX no 
  Brasil   (Thesis) Resumo biográfico dos participantes (ordem alfabética) Bruno Maia Antonio Luiz (bmaia1@terra.com.br), graduou-se em Engenharia Elétrica com ênfase em Telecomunicações pela PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) em 1999; em 2002 concluiu mestrado na área de Comunicações Móveis na mesma Universidade. Participou de projetos na área de Sistemas Rádios incluindo o desenvolvimento de softwares para dimensionamento de sistemas rádio, proferindo cursos na área de sistemas móveis. Foi responsável pela área de projetos da WiNGS Telecom, como gerente de projetos. Atualmente encontra-se na CLARO alocado no departamento de Engenharia de RF. Eduardo Prado (M. Sc., 1979 – COPPE/UFRJ e Engenheiro Eletrônico, 1977 – UFRJ) tem mais de 28 anos de experiência. Atualmente é desenvolvedor de novos negócios e consultor de tecnologia com foco principal em tecnologias wireless (WiMAX, Wi-Fi, Mesh Technology, Tecnologia Celular, ZigBee, UltraWideband e outras) e Convergência Fixo-Móvel (FMC). Tem sólida experiência em ajudar Corporações na exploração de novas oportunidades de negócios e tem também se dedicado a negócios e empreendimentos de Mobile Marketing, Mobilidade Corporativa, Mobile Payment e Cidade Digital. Antes trabalhou em organizações como DBA Engenharia de Sistemas, Proceda Systemhouse, Promon Eletrônica, Promon Engenharia e COPPE/UFRJ. Nos últimos anos tem trabalhado como consultor no ramo de Clearing House, Operadoras de Telecomunicações, Vendors de Equipamentos de Telecomunicações, Integração de Sistemas, Óleo & Gás, Empresas de Chips, Aviação e Analistas de Indústria. Também ministra seminários e palestras nestes segmentos de negócios. Mantém os seguintes weblogs pessoais: Smart Convergence e Novas Tecnologias - Novos Negócios, este na ComUnidade WirelessBRASIL. Sua atuação na mídia eletrônica como divulgador de novas tecnologias está colecionada em Trabalhos Publicados. Fábio Lima é consultor de negócio da empresa CPM S.A. Engenheiro elétrico formado pela Unicamp (1990) com MBA em marketing pela FGV (2002). Atua no mercado de Telecomunicações e TI, tendo participado de áreas de desenvolvimento de produtos e negócios da Telefônica Empresas e Proceda Tecnologia e Informática. Atualmente na CPM tem focado esforços no desenvolvimento de soluções de convergência, wireless (baseadas em tecnologias Wi-Fi e WiMAX) e VoIP para operadoras. 
  Jana de Paula (jana.depaula@instituto-thesis.com.br 
  ) é jornalista (ECO/UFRJ) e escreve sobre tecnologia desde 
  1983. Inaugurou a página de informática do Jornal do Commercio/RJ,  trabalhou 
  na extinta revista Info do Jornal do Brasil, fez comentários para o primeiro 
  programa de rádio sobre informática da cidade, na extinta Rádio Alvorada, foi 
  editora da RNT no Rio de Janeiro e colaborou com as principais publicações da 
  área, como WordldTelecom, B2B Magazine, Consumidor Moderno e AliceRamos.com.
   Jose Eduardo Moura (j_mmoura@yahoo.com) é Engenheiro Eletricista com ênfase em Telecomunicações, formado pela PUC-RJ 1994, com cursos de especialização adicionais nas Áreas de Sistemas Celulares (Broadband e Narrowband) e Protocolos de Comunicações de Dados. Possui alguns trabalhos na area publicados no Brasil e exterior (IEEE). Atua há 12 anos na Área de Sistemas de Transmissão com especial ênfase em Sistemas Wireless, tendo sido responsável por diversos projetos de redes de interconexão de operadoras e redes privadas. Desde 1997 sua principal área de interesse é a relacionada aos Sistemas Wireless BWA, atuando também junto a fabricantes e operadoras na certificação, avaliação e seleção de novos produtos e tecnologias. Jose Roberto de Souza 
  Pinto (josersp@terra.com.br)
  é Engenheiro de Telecomunicações e de Sistemas Elétricos , com cursos 
  de especialização no Brasil e no Exterior , conferencista e painelista nos 
  principais eventos de Telecomunicações realizados no Brasil , professor em 
  cursos de regulamentação , autor de vários artigos e trabalhos , abordando as 
  tendências de desenvolvimento do setor , as tecnologias , os serviços as redes 
  de Telecomunicações e a regulamentação , e pesquisas sobre as tendências de 
  evolução da regulamentação de Telecomunicações em outros Paises . 
  Thienne M. Johnson, 
  (thienne@ieee.org) 
  é professora e pesquisadora da área de Redes de Computadores. Graduou-se em 
  Tecnologia de Processamento de Dados (UNAMA). Possui Mestrado (UFSCar) e 
  Doutorado (UFPE) em Ciência da Computação. Realiza pesquisas em Redes Sem Fio 
  e Avaliação de Desempenho na Universidade da Amazônia (UNAMA). Ministra aulas 
  de Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais, Tópicos Especiais em 
  Informática e Projeto Integrado de Computação. É coordenadora do projeto 
  INFOCLIMA, de estudo de redes sem fio e redes de sensores. É tutora do PET 
  Computação e 
  coordenadora do curso de Especialização em Desenvolvimento de Sistemas 
  Baseados em Software Livre.  | 
    
Complemente sua pesquisa: Google (com opção de páginas em português)
  "Direitos"
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  de informar e compartilhar conhecimento, sem finalidade comercial. 
  Tecnologia, neste caso, é sinônimo de organizações, empresas, produtos e 
  serviços. Há sempre preocupação em citar as fontes. No entanto, se alguma 
  pessoa , física ou jurídica, sentir-se prejudicada em seus direitos, basta um 
  comunicado e a matéria será reformulada ou retirada. 
  
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  purpose of informing and sharing knowledge. Technology, in this case, is a 
  synonim for organizations, enterprises, products and services. There will be 
  always the preoccupation in mentioning the sources.. However, if any person or 
  enterprise will happen to feel damaged in their rights, they may just send a 
  note and the material will be reformulated.