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Blog Comunitário
"WiMAX"
Debate: Março a Junho de 2006

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ComUnidade WirelessBrasil

Agenda da "Série sobre WiMAX"

Blog "Novas Tecnologias - Novos Negócios" de Eduardo Prado

Instituto Thesis

"Revista do WiMAX" de Eduardo Prado

Mais Referências sobre WiMAX:

- Artigo de Eduardo Prado no IDG Now!: Tudo sobre WiMAX

-  Artigo no UOL Tecnologia: Entenda como funciona a tecnologia do WiMAX de Paulo Rebêlo

-  Tutorial no site Teleco:  WiMAX de Edson Rodrigues Duffles Teixeira

- "Trabalhos Publicados" de Eduardo Prado
 


Debate nos Grupos WirelessBR e Celld-group sobre o conteúdo da "Série Especial sobre WiMAX" publicada simultaneamente no Instituto Thesis e no "blog-book" Novas Tecnologias - Novos Negócios

Participantes até o momento (ordem alfabética):

Adevaldo Queiroz da Silva (adevaldoqueiroz@yahoo.com.br)
Bruno Maia  (bmaia1@terra.com.br)    (Resumo biográfico)
Diego Noguês  diego.sure@gmail.com
Eduardo Prado (Resumo biográfico)
Fábio Lima (Resumo biográfico)
José Eduardo Moura j_mmoura@yahoo.com         (Resumo biográfico)
José Roberto de Souza Pinto josersp@terra.com.br   (Resumo biográfico)
Márcio Eduardo da Costa Rodrigues (mecrodrigues@gmail.com)
Rodrigo rodrad_2000@yahoo.com.br
Thienne Johnson (thi.johnson@uol.com.br)   (Resumo biográfico)


Estas mensagens estão sendo registradas também no fórum do Instituto Thesis que tem como Diretora de Conteúdo a jornalista Jana de Paula  (jana.depaula@instituto-thesis.com.br )     (Resumo biográfico)
 

Mensagens
Grupos WirelessBR e Celld-group


 
 
----- Original Message -----
Sent: Saturday, June 03, 2006 10:11 AM
Subject: Re: [wireless.br] ERBs WiMAX: CPqD/Intel e Siemens - Atualização do blog WiMAX

Caros,
Muito se lê sobre WiMAX ultimamente e do seu provável uso por operadoras de telefonia celular.
Já se fala em competição entre os modelos 3G x IEEE 802.16e (este, recém especificado e que permite mobilidade).
Continuo achando que o primeiro uso de WiMAX pelas operadoras de telefonia celular seria em BACKBONE (conhecido como "Transmissão" dentro deste mercado). Ou seja, seria o uso do primeiro padrão especificado, hoje denominado IEEE.802.16 Rev2004. Opções de faixas entre 2 e 11 GHz e outra faixa acima dos 10 GHz (chegando aos 60 GHz).
E porquê? Primeiro, já é padrão melhor conhecido e os primeiros equipamentos começam a ser "homologados" pelo WiMAX Forum. Segundo, com a entrada da 3G (especialmente nas atuais redes GSM, que partirão para UMTS), a demanda de capacidade de backbone será fortemente aumentada. O WiMAX, como banda larga nativo, pode ser solução.
Um terceiro ponto ainda seria a padronização, o que hoje é complicada nos equipamentos de backbone. Seria possível, assim, misturar Tx e Rx de fabricantes distintos, o que para a operadora pode ser interessante na O&M da rede.
 
Não entendo porque tanto se fala em cobertura WiMAX, quando seu forte no início deveria ser ponto-a-ponto / ponto-multiponto. Ou será que pensa-se em WiMAX para substituir a migração 2,5G -> 3G?? Sei não, pois as operadoras brasileiras já estão engrenadas em suas migrações seguindo o rumo natural previsto (ou seja, sem WiMAX na cobertura, por enquanto).  
sds,
Marcio
 

----- Original Message -----

From: Rodrigo
Sent: Monday, April 24, 2006 7:15 PM
Subject: RE: [wireless.br] WiMAX: largura de banda da topologia ponto-multiponto
 
Adevaldo,
Este valor não é fixo, e depende de diversas variáveis, tais como:
a) características do equipamento (para se saber intervalos de guarda e níveis de modulação utilizados) 
b) largura da banda disponível no espectro (seja qual for a faixa de freqüências).
c) condições de propagação (modulação adaptativa!)
d) condições de contorno (perfil do usuário na borda da célula), etc.
Portanto, não há como determinar um valor e ponto final.
O que você pode fazer é assumir premissas e baseado nelas obter o resultado para uma das variáveis.
Espero ter ajudado
Abraços
Rodrigo
 

----- Original Message -----

Sent: Monday, April 24, 2006 10:22 AM
Subject: [wireless.br] WiMAX: largura de banda da topologia ponto-multiponto
Olá a todos,
Alguém sabe o valor real da largura de banda possível do WiMAX em uma topologia ponto multiponto em uma cidade ou em zonas rurais?
Preciso desse valor para fazer uma estimativa de Backhaul.
Se alguém sabe esse valor, gostaria que me indicasse onde eu posso encontrar. Pois tenho que colocar como referência Bibliográfica em meu trabalho.
Desde já agradeço a atenção. 
ADEVALDO QUEIROZ DA SILVA.
ALUNO DO CURSO DE BACHARELADO EM CIENCIA DA COMPUTAÇÃO(CBCC)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA)
CELULAR: (91)  99148180
 

----- Original Message -----

From: josersp
Sent: Thursday, March 30, 2006 4:27 PM
Subject: Re:[Celld-group] "Os Desafios do WiMAX Móvel" - Série Especial sobre WiMAX (13)

Me parece que todos concordamos que para o desenvolvimento de uma solução segura de WIMAX, é importante a disponibilidade da radiofreqüência de 3,5 GHz, que já foi objeto de licitação, e está previsto para este ano uma próxima.
A questão que gostaria de discutir, está relacionada com a definição geográfica das freqüências, que estão sendo licitadas por região( seguindo as regiões do plano de outorgas das concessões locais de telefonia - STFC ) e por area ( seguindo as áreas de numeração ).
 
O WIMAX, no meu entendimento, é uma solução de acesso em banda larga, portanto os projetos estão ligados a uma área muito menor do que as áreas definidas na licitação de freqüências.
 
Pergunto:
1- Esta divisão em áreas ou região contida na licitação, não dificulta a entrada no mercado de pequenos operadores?
 
2- Esta divisão em áreas ou regiões, não obriga que os prestadores de serviço, tenham que investir na rede para localidades, que ainda não são comercialmente interessantes, ou a solução não é competitiva, quando comparada com DSL, por exemplo?
 
3- Esta divisão, não favorece os grandes operadores que tem capacidade de investir, pagar pelo uso das freqüências, mesmo que não use?
 
4- Para um área coberta por soluções via DSL ou Cabo, é aceitável que as Empresas Prestadoras de serviços que já detêm redes com esta tecnologia, possam adquirir freqüências, e eventualmente não utilizar.
 
5- Como será medido a utilização da freqüência adquirida, pela implantação de uma rede WIMAX? ; ou pela existência de clientes ativos?
 
6- Avaliando um projeto de rede WIMAX, considerando o trabalho de dimensionamento, pode-se determinar o que seria uma área mínima, para ter o projeto viável?
 
Se considerarem interessantes estas questões por favor tentem responder.
Pode ser que tenha, mas eu não vi nas contribuições feitas para ANATEL, propostas no sentido de alterar a definição das áreas contida na licitação.
 
Jose Roberto de Souza Pinto
 
 

----- Original Message -----

Sent: Thursday, March 30, 2006 6:03 PM
Subject: [wireless.br] WiMax: Pros e Contras

Olá Comunidade,
Como o assunto WiMAX está “com tudo”, aproveitei e fui pesquisar se o WiMAX é a 8ª maravilha.... :) Como todo mundo está ‘a favor’, fui pesquisar uns ‘contra’.

O WiMAX é realmente algo que pode trazer grandes inovações, principalmente se considerarmos sua versão móvel. Porém, alguns analistas questionam a importância do WiMAX, dizendo que é uma tecnologia mais voltada para alguns nichos de mercado do que a última grande inovação tecnológica (incluindo aí a invenção da lâmpada elétrica e o computador pessoal) como dizem outros. Dos nichos mais citados temos o uso da tecnologia em áreas rurais e como uma alternativa para ISPs, o que é um mercado pequeno, se considerarmos todo o mercado wireless. 

Segundo o artigo The Pros and Cons of WiMAX [1], o fato da tecnologia (inicialmente) que está sendo implementada não suportar ainda mobilidade e os produtos relacionados não estarem prontos e disponíveis até 2007 ou 2008, pode ser muito tarde para um mercado sempre ‘sedento” de novidades. Sobre a implementação do WiMAX por companhias telefônicas, poucas devem adotar intensivamente. O artigo conclui que o “WiMAX would still succeed, since there is a world of needs out there, but it may remain as a sub $5 billion market.  That is still success but the mobile market is more than 20 times that size.”

Vamos ver então alguns dos prós e contras da tecnologia [2]:
 

PRÓS

CONTRAS

Uma única estação pode servir centenas de usuários

Linha de site (sem obstrução entre transmissor e receptor) necessária para conexões acima de 5 milhas

Licença da FCC não é necessária

 

Raios ou chuva forte podem interromper o serviço

Endpoints podem ser instalados mais longe do que com conexões cabeadas

Outros equipamentos wireless podem interferir com o WiMAX

 

Taxas de dados a 280Mb/s e distâncias até  30 milhas

 

Estudos mostram que as taxas de dados são aproximadamente 72Mb/s, e menores com o aumento da distância à base

Usuários podem ter mobilidade de 3 a 5 milhas da estação base com taxas de até 75Mb/s

Necessidade de suporte elétrico bom

 

O WiMAX pode ser instalado em bandas licenciadas e não licenciadas, mundialmente

Muitos provedores não tem planos de expansão ara áreas rurais ou comunidades pequenas, que justifiquem o investimento

A tecnologia está competindo em vários mercados

  • no subúrbio, onde o acesso via DSL é de baixa qualidade

  • áreas urbanas, competindo com DSL e cabo;

  • operadoras móveis e ISPs

O uso de WiMAX em áreas de desastres (teriam comunicação em grande escala, em caso de perda de comunicação da área) mostrou, em situações reais, que foi instável devido ao fornecimento de energia elétrica insuficiente, e o uso de várias redes ao mesmo tempo (devido ao spectrum não licenciado) causou muitas perdas de dados. Houve até casos de troca de WiMAX p/ WiFi, pelos voluntários das áreas de desastres

 

Atrasos na alocação e licenciamento, além da falta do padrão de uma banda comum, pode causar  atrasos no desenvolvimento do mercado

 

 

 

            Dá para ver que o WiMAX não é perfeito, como qualquer tecnologia, mas tem muitas vantagens.

            Quando nos tornarmos usuários, com certeza conheceremos mais sobre o WiMAX e poderemos escolher se somos do time “contra” ou “a favor”.

           

Referências:

[1] The Pros and Cons of WiMAX

[2] WiMax holds promise to help narrow 'digital divide'

 

Profa.Thienne Mesquita Johnson
Universidade da Amazônia - UNAMA

http://www.cci.unama.br/thienne

 


----- Original Message -----

From: josersp
Sent: Wednesday, March 22, 2006 7:39 PM
Subject: Re:[Celld-group] Dimensionamento de redes - Série Especial sobre WiMAX (10)

Tenho insistido, nos meus comentários, sobre a questão, da solução WIMAX ser competitiva, quando comparada com outras alternativas existentes no mercado para serviços de banda larga, ou melhor acessos em banda larga.

Considero o dimensionamento, uma peça chave, pois definida uma demanda a ser atendida, pode-se obter o custo da solução WIMAX, e se possível para cada segmento de mercado, residencial, corporativo, em áreas cobertas pelas redes das Concessionárias locais, ou fora destas áreas.
Outro fator decisivo, são as especificações da solução, quanto as facilidades e qualidade do serviço a ser ofertado. Isto permitirá avaliar onde a solução será competitiva.
sds
Jose Roberto de Souza Pinto
 

----- Original Message -----

Sent: Tuesday, March 21, 2006 7:06 PM
Subject: [Celld-group] Debate sobre WiMAX : Respostas do Fábio Lima
 
Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  
 
Recebi e transcrevo abaixo algumas respostas às perguntas e considerações feitas pelo Rodrigo, numa contribuição do Fábio Lima.

E aproveito para plantar uma sementinha: :-)
Convido a todos os "conhecedores de WiMAX" para registrarem seus e-mais (um resumo biográfico seria ótimo!) na página do debate para nos organizarmos numa mini-comunidade WiMAx que poderá, inclusive, funcionar como um plantão de dúvidas sobre o tema. Vale para o "público externo" (amigos, colegas, subordinados, chefes...!!!). Voltaremos ao assunto.
 
Agora, vamos às preciosidades do Fábio Lima que assina em co-autoria com EPrado o "post/artigo" de amanhã da Série sobre WiMAX - "Dimensionamento de redes WiMAX" - com duas planilhas para  Cálculo Simplificado do Dimensionamento e Orçamento de uma Rede de WiMAX!!!
 
Obrigado, Fábio!
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa

heliorosa@wirelessbrasil.org
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group WirelessBr
Coordenador da
ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
"Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini
 

 
Mensagem de Fábio Lima:
 
Rodrigo, sendo mais direto:
 
1) Não existe nenhum equipamento FDD certificado ainda, somente TDD: Aperto, Redline e Proxim. Temos contato direto com o WiMAX Forum e todas os fornecedores. Estes dados sempre são validados pelas informações do Eduardo Prado.
Portanto 20Mbps é a taxa que o chip Intel, que equipa todos os fornecedores suporta em taxa raw, ou seja, bruta.
Estas informações não são teóricas, mas sim praticas, pois temos acesso aos equipamentos. Como observação a taxa liquida é 16Mbps.
 
2) Mobilidades restrita: hoje está citada na reg. de 2.5GHz apenas. Observar que o 802.16e possui a flexibilidade de deslocamento em alta velocidade, porém compromete assim a throughtput de informação. Portanto, o 802.16d possui como vantagens o throughtput e o 802.16e o deslocamento.
 
Como observação, a questão de equipamentos indoor: 802.16d já os possui, o 802.16e também vai possuir. Este ponto não está relacionado ao padrão, mas sim à necessidade de possuir uma rede de ERB´s em grande quantidade (como é hoje o celular), pois senão, a potência não será suficiente para vencer as construções. Opinião pessoal, para atendimento indoor a freqüência tem que abaixar ainda mais, talvez 900MHz ou 700MHz.
 
Abraço.
Fábio Lima
CPM S.A.
Email: fabio.lima@cpm.com.br 
 
 

----- Original Message -----

From: Rodrigo
Sent: Monday, March 20, 2006 10:37 PM
Subject: RE: [wireless.br] Debate sobre WiMAX - Continuação

Olá, Fabio.
É exatamente isto que eu estava argumentando com o Eduardo Prado, usar WiMAX para backhaul de feixes TDM não é interessante.
 
Entretanto, permita-me fazer alguns comentários...
 
2) Taxa bruta do WiMAX por setor: atualmente 20Mbps (e não 12Mbps); taxa liquida: 16Mbps
 
Esta informação está incompleta. O correto, para evitar mal-entendidos sem entrar em detalhes e adotando uma postura tecnologicamente neutra, seria afirmar que a taxa é esta, para canalização de 3,5 MHz em sistemas FDD (banda total utilizada de 7 MHz) ou canalização de 7 MHz em sistemas TDD. Tudo isto considerando-se que o sistema trabalhe o tempo todo na taxa de modulação mais alta e com o menos possível de código redundante.
 
Como estávamos falando de canalização de 3,5 MHz (mais adequada ás normas Anatel e à banda disponível pelas operadoras atualmente), entendo que vc fez esta afirmativa com base em equipamentos FDD, que são, em sua maioria, de acordo com IEEE 802.16d.
 
4) A mobilidade da versão "e" não é função do IEEE, mas sim da legislação brasileira (ANATEL)... a experiência mostra que gradativamente, isto será liberado.
 
A arquitetura de rede prevista pelo IEEE 802.16e é que possibilita a mobilidade com interoperabilidade (chave para sucesso - volume - mercado de massa). Naturalmente para operacionalização de serviços com mobilidade no Brasil será necessário o aval da Anatel. Concordo que isto tende a ser liberado...vide a regulamentação da faixa de 3,5 GHz.
 
Também vale a pena comentar que as inovações tecnológicas que diferem a 802.16e-2005 da 16d-2004 fazem a primeira muito mais interessante para aplicações não só móveis, mas indoor (mais uma vez, chave para mercado de massa).
 
Saudações cordiais
Rodrigo
 

----- Original Message -----

Sent: Monday, March 20, 2006 9:56 PM
Subject: Re: [wireless.br] Debate sobre WiMAX - Continuação II - A missão....

Bom: 
Agora eu gostaria de dar meu pitaco......Na realidade tentar esclarecer um pouco pois fiquei com dúvidas....
 
Citação:
2) Taxa bruta do WiMAX por setor: atualmente 20Mbps (e não 12Mbps); taxa líquida: 16Mbps...
 
Zé Eduardo: Neste caso vc estariamos considerando um setor de 3,5 MHz??? Modulação neste caso 64 QAM  com  100% dos clientes então nesta modulação???  Se for isto, neste caso num parece ser um cenário tanto quanto "otimista" ??? Ou de repente se todos utilizarem CPE´s Outdoor em um range reduzido (BC viável???). Para um canal de 3,5 MHz em modulação 64 QAM e OFDM mesmo a taxa de 16Mbps me parece boa demais se considerando Overhead de Camada PHY e Camada MAC, codigos, banda de guarda etc etc..etc...........
 
Citação:
3) E1 IP igual a um E1 TDM possui taxa de compartilhamento de 1:3 (e não 1:1)... olha a dificuldade novamente... o mundo é IP!
 
Zé Eduardo: Não entendi bem sua colocação...Se E1 de RD ponto a Ponto e de acesso, então este compartilhamento que vc estaria falando seria de 1:3 em clientes no mesmo ponto fisico?? é isto??? ´
 
Citação:
4) A mobilidade da versão "e" não é função do IEEE, mas sim da legislação brasileira (ANATEL)... a experiência mostra que gradativamente, isto será liberado.
 
Zé Eduardo: Concordo que é tendência de ser liberado a nivel Mundial...embora por aqui o pessoal da Vesper (de São Paulo principalmente) não deve compartilhar muito desta opinião...*rs.. ou seja o Lobby de certas empresas Móveis será muito forte no sentido contrário...
 
Citação:
Compra de espectro 3.5GHz: vai ser uma briga e será necessário muito $$$. Isto leva a alguns problemas: como obter este $$$ (as pequenas podem ter dificuldade)? Com gastar $$$ e fechar o BC de WiMAX? Sugestão: fazer um misto entre $$$ ( 3.5GHz) e empreendedorismo (5.8GHz).

 
Zé Eduardo: Acho que estamos dando muito pouca atenção a uma banda já licenciada e com um Potencial a meu ver excepcional em termos de atendimento e disponibilidade de banda....a faixa de 2,5 GHz (MMDS)...  Outro ponto: 5.8 GHz é uma faixa não licenciada, e portanto risco sempre vai existir...ou seja pode futuramente tender a ter problemas de excesso de usuários em grandes centros ( em São Paulo já temos por exemplo algums grandes provedores com projetos em operação / em Construção nesta faixa...)seria uma solução inicial/provisória até que os custos de CPE se tornassem acessiveis???? Tenho lido diversos trabalhos sérios na faixa de 2,4 GHz( hoje já  bastante congestionada) incluindo nestes WiFi,  em que as taxas de dados tem sido seriamente afetadas por congestionamento do espectro...  Ainda, como seriam os custos de Pontos de Acesso que operassem em tecnologia MESH, assim como uma rede  de acesso nesta tecnologia, comparados em médio prazo aos de CPE nativamente WiMAX???? A faixa de 5,8 GHz mesh ou não...valeria tanto a pena assim a ponto de viabilizar um BC???
 
Apenas tentando "escarafunchar" um pouquinho mais..*rs...
Grande Abraço,
Jose Eduardo Moura...
 

----- Original Message -----

Sent: Monday, March 20, 2006 6:25 PM
Subject: Debate sobre WiMAX - Continuação

 
Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  
 
Transcrevo mais abaixo uma mensagem...colorida, que está na nossa página de debates sobre WiMAX.
E explico:
 
Rodrigo escreveu inicialmente em azul.
Eduardo Prado respondeu em vermelho.
Rodrigo escreveu novamente em verde.
 
Eduardo Prado, atolado com a "Série sobre WiMAX", sai temporariamente do debate e entra Fábio Lima para responder às verdes considerações do Rodrigo.  :-)

Fábio Lima é o co-autor de próximo "post/artigo" (dia 22, quarta-feira) com o título: 
- Dimensionamento de redes WiMAX;
E também do dia 31:
-  WiMAX & Mesh Technology: Esta mistura dá "samba"
 
Vamos conhecer um pouco do Fábio Lima, que é participante da ComUnidade:
 
Fábio Lima (fabio.lima@cpm.com.br) é consultor de negócio da empresa CPM S.A. Engenheiro elétrico formado pela Unicamp (1990) com MBA em marketing pela FGV (2002). Atua no mercado de Telecomunicações e TI, tendo participado de áreas de desenvolvimento de produtos e negócios da Telefônica Empresas e Proceda Tecnologia e Informática. Atualmente na CPM tem focado esforços no desenvolvimento de soluções de convergência, wireless (baseadas em tecnologias Wi-Fi e WiMAX) e VoIP para operadoras.
 
Eis a resposta do Fábio à algumas considerações do Rodrigo (na citada mensagem colorida mais abaixo):
 
Rodrigo, esta é a mesma dificuldade de todos que conhecem rádio... o mundo IP é mais complexo!
 
1) WiMAX é ponto-multiponto. Os rádios TDM são ponto-a-ponto. Se vc quiser atender a vários clientes com voz + dados o WiMAX é a solução. Rádio TDM vão continuar a existir/coexistir com todas as outras soluções!!!
 
2) Taxa bruta do WiMAX por setor: atualmente 20Mbps (e não 12Mbps); taxa liquida: 16Mbps
 
3) E1 IP igual a um E1 TDM possui taxa de compartilhamento de 1:3 (e não 1:1)... olha a dificuldade novamente... o mundo é IP!
 
4) A mobilidade da versão "e" não é função do IEEE, mas sim da legislação brasileira (ANATEL)... a experiência mostra que gradativamente, isto será liberado.
 
5) Compra de espectro 3.5GHz: vai ser uma briga e será necessário muito $$$. Isto leva a alguns problemas: como obter este $$$ (as pequenas podem ter dificuldade)? Com gastar $$$ e fechar o BC de WiMAX? Sugestão: fazer um misto entre $$$ ( 3.5GHz) e empreendedorismo (5.8GHz).
 
Obrigado, Fábio!!!
Pela amostra, ficamos salivando intensamente seus próximos "posts/artigos"!!!  :-)
 
Um abraço cordial
Helio Rosa

heliorosa@wirelessbrasil.org
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group WirelessBr
Coordenador da
ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
"Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini
 

----- Original Message -----

Sent: Sunday, March 19, 2006 7:59 AM
Subject: Re: WiMax - Brasil Telecom

Diego
Bom Dia!
Obrigado.
Sobre a BrT, eu não sei de tudo.
WiMAX no Brasil só a Neovia (www.neovia.com.br) tem em SPaulo.
WiMAX no Brasil você terá que esperar pelas Telcos.
Veja um pouco o que está na "cabeça" delas aqui: Tudo sobre o Wimax  no IDG Now.
Infelizmente WiMAX ainda é caro para "first mover" não sendo ainda muito acessível a pequenos provedores.

Sobre:
Outra coisa que eu gostaria de saber, quais são as tendências de conexões com o WiMax. Por exemplo, teremos conexões residenciais acima de 10Mbits com preços acessiveis?
--> Acredito que serão equivalentes com as de hoje pois serão serviços de natureza de Internet. O grande "appeal" do WiMAX é a Banda Larga com Portabilidade (Nomádico) e a Mobilidade ((Móvel).
 
Sobre:
Li também que se uma antena tem um link de 70Mbits, esses 70Mbits não seriam divididos pra cada conexão, ou seja, cada um que acessar a antena usufruiria dos 70Mbits totais, essa informação é verdadeira?
--> Acredito que serão rateados sim por ser um serviço de natureza de Internet dimensionado com a filosofia do "melhor esforço" (conhecida como Best Effort).
SDS
EPrado
 
=============

 
Em 19/03/06, diego sure <diego.sure@gmail.com> escreveu:

Boa noite Eduardo, me chamo Diego e sou um entusiasta dessa nova tecnologia, WiMax.
Estive pesquisando muito sobre esse assunto ultimamente porque assim como todos os usuários de Internet do Brasil espero um dia ter uma conexão veloz e de qualidade, creio que o WiMax fará com que isso se torne realidade.
Moro em Curitiba e aqui tenho a sorte de poder escolher qual operadora (Brasil Telecom, GVT, Virtua) oferece o melhor serviço de internet.
Como já li anteriormente a Brasil Telecom investiu e vai investir pesado no WiMax.
Acabei de ler o seu artigo "
WiMAX nas Telcos", muito bom, porém, não tem detalhes dos testes em Curitiba, assim como tem os detalhes de SP.
Se for possível, gostaria que você explicasse melhor como está o WiMax não só em Curitiba, mas em todas as áreas da Brasil Telecom.
Estive lendo também que no final de março a BrT estaria disponibilizando o serviço em minha cidade, essa informação é verdadeira?
Telefonei para a central da BrT e o atendente pra variar não soube me dizer.
Outra coisa que eu gostaria de saber, quais são as tendências de conexões com o WiMax. Por exemplo, teremos conexões residenciais acima de 10Mbits com preços acessiveis?
Li também que se uma antena tem um link de 70Mbits, esses 70Mbits não seriam divididos pra cada conexão, ou seja, cada um que acessar a antena usufruiria dos 70Mbits totais, essa informação é verdadeira?
Estarei acompanhando de perto esse assunto e sempre lendo seus artigos no site.
Agradeço pela Atenção.
Diego Noguês.


----- Original Message -----

Sent: Saturday, March 18, 2006 5:25 PM
Subject: [wireless.br] CPE para Wimax.....
 
Srs: 
Segue link para "mais" um exemplo de CPE Wimax que achei interessante:
 
 
Pra mim este tipo de CPE é mais uma prova de que os preços de CPE cairão muito rápido e velozmente , e o principal motivo para esta queda é que nesta "onda" possuímos engajadas empresas de Hardware e Software e pequenas / Médias empresas de Telecom, e não mais apenas soluções proprietárias ( e sempre caras!!) de gigantes do mercado.....
 
Assim sendo senhores, esta história/desculpa de que CPE pra Wimax é caro, não dura até o final do ano... E quem adiar seus planos por causa disto, vai literalmente ter que correr atrás do bonde depois e ai meu filho, os lugares perto da janelinha já estarão ocupados !!!
 
Grande Abraço a todos, 
Jose Eduardo Moura...
 

----- Original Message -----

Sent: Friday, March 10, 2006 8:48 PM
Subject: Re: [wireless.br] EPrado: WiMAX no Mercado Corporativo e Governo - Série Especial (5)

Novamente excelente Matéria do Eduardo: [
WiMAX no mercado corporativo e governo]
 
Minha opinião é que estes segmentos são altamente viáveis. Para se viabilizar atendimento neste mercado (e também em outros segmentos) as taxas deverão ser granulares e dificilmente superiores a 1Mb/s. Jamais teremos substituição de E1´s pro Wimax, os custos de outras soluções como Ponto a Ponto por exemplo, são bem agressivos face os de WiMax.
 
Acredito que dificilmente viabiliza-se um BC de WiMax com densidade significativa de usuários a taxas superiores....Estou ainda procurando fechar melhor este assunto, mas acho que, o caminho vai ser mesmo, como creio eu já foi dito por aqui , taxas granulares, IP e obrigatoriamente serviços Premium (como por exemplo VOIP).
 
Uma outra coisa interessante: Até o momento, tudo que li em termos de BC e definia como viável o atendimento residencial me pareceu precisar de superestimar um pouco demais o Mercado Potencial, mesmo com CPE da ordem de ums 200~300U$. Isto me deixa um pouco preocupado no sentido de como viabilizaria-se a adoção do Wimax em cidades de Médio Porte via por exemplo operadores de MMDS...
 
Mas como disse, ainda estou tentando fechar melhor o assunto...
 
Forte Abraço a todos,
 
Jose Eduardo Moura
 

----- Original Message -----

From: Rodrigo
Sent: Thursday, March 09, 2006 11:40 PM
Subject: RE: [wireless.br] Regulamentação de Freqüências - Série Especial sobre WiMAX (4)
 
Prezado Eduardo,
Agora em verde para manter a ordem do nosso bate-papo, ok?
 
[]´s
Rodrigo
 

From: wirelessbr@yahoogrupos.com.br [mailto:wirelessbr@yahoogrupos.com.br] On Behalf Of eprado2
Sent: Thursday, March 09, 2006 11:23 AM
To: wirelessbr
Subject: RE: [wireless.br]  Regulamentação de Freqüências - Série Especial sobre WiMAX (4)

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Observação:

Rodrigo escreveu inicialmente em azul.
Eduardo Prado respondeu em vermelho.
Rodrigo escreveu novamente em verde.

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Prezado Eduardo,
Prezado Rodrigo
Bom Dia!
Boa Noite!
 
Porque o segmento corporativo já está, de uma forma ou de outra, atendido, e por outro lado também o WiMAX, principalmente os 802.16-2005, não é bom substituto de LL (leased line).
Não concordo.
É um ponto de vista. Entretanto não consigo compartilhar de sua visão e gostaria que você expusesse os motivos pelos quais você discorda.
 
Eu tenho esta visão pelos seguintes motivos:
 
1) Rádio PDH 4 / 8 E1 tornou-se commodity;
2) A capacidade (throughput) do WiMAX - seja ele d-2004 ou e-2005 é fixo, normatizado pelo IEEE;
 
Assim sendo, vamos a uma análise rápida:
 
a) Supondo uma canalização de 3,5 MHz (o que é o mais realista em função da distribuição dos blocos de 3,5 GHz feita pela Anatel), a taxa bruta em 64QAM é algo em torno de 12 Mbps.
 
Ou seja, se descontarmos um overhead médio de 10 a 20% podemos arredondar os cálculos e  considerar uma taxa líquida de 10 Mbps.
 
b) A finalidade das LL's é habitualmente transportar circuitos E1 para interconexão de PABX ou finalidades afins.
 
Considerando que se E1's se tratam de circuitos TDM, serão necessárias unidades externas para converter esses feixes em Ethernet (lembrando que WiMAX é IP nativo). Isto vai gerar mais overhead e aumentar a latência, além de aumentar o custo da solução, todos estes efeitos indesejáveis.
 
Mas vamos desprezar este impacto, e vamos nos concentrar como se fosse simplesmente uma taxa de E1 puro (o que poderá vir a se tornar realidade com a adoção em massa de PABX IP e quando as NGN/VoIP decolarem de vez).
 
Assim sendo, temos então 2Mbps de TX e 2Mbps de RX para cada circuito E1, com QoS UGS!!!! (leia-se, sem multiplexação estatística = banda alocada use ou não use)
 
Conclusão
 
Para sistemas TDD em 1:1 (tanto faz d ou e), vamos conseguir colocar apenas 2 feixes E1 por setor (ou estação base, se esta for omni)
 
Para sistemas FDD (somente d), conseguiríamos até 4 feixes E1.
 
Isto tudo sempre considerando que o sistema WiMAX esteja sempre trabalhando em 64QAM!!!! 
 
Aí vem a pergunta : Uma estação-base de WiMAX, seja ela TDD, FDD, 16d ou 16e, bem como os respectivos CPE's, é competitiva ao se comparar com um rádio commodity 4E1?????
 
E vendo por outro lado, caso não seja um prédio iluminado, e sejam E1 em clientes em localizações geográficas distintas, valeria a pena?
 
Vale a reflexão. 
 
ISTO É: Por exemplo, Telefonica, Telefonica Empresas e Vivo teriam que decidir como fazer este arranjo internamente, mas o somatório das licenças destas não poderia exceder o limite previsto no edital.
Participar de um leilão concorrido como vai ser o  das "sobras" de 3,5 GHz vai exigir muita "sagacidade" e engenhosidade. Não tenha nenhuma dúvida!
 
Logo, entendo que sobraria espectro para os independentes.
Pode sobrar mas ... vai ser em Manhumirim e Crato no Ceará (rs). As áreas concorridas vão ser muito disputadas. Você verá!  
 
Sem dúvida que a disputa vai ser grande. Senão vejamos...
 
a) A faixa é 3400-3600MHz, sendo que na 1a licitação apenas metade disto foi posta em jogo.
 
Logo, temos 100MHz "virgens" e vários trechos livres dos outros 100MHz.
 
b) Há dois tipos de blocos :
 
- Regiões I, II, III (dos quais a EBT já detém sua fatia)
- Áreas (dos quais a BrT já detém seus 2x7MHz)
 
c) A Anatel limitou a quantidade de espectro a ser licenciado por cada "grupo econômico".
 
Logo, creio que as incumbents vão disputar ferrenhamente os blocos das regiões, e eventualmente complementar com alguma área (como a EBT fez). E sobrariam as áreas para os independentes...
 
Vamos ver no que dá isso. 
 
Sabe por que WiMAX é "quente"? Por causa disto: Tecnologia Padrão (não tem esta conversa de GPRS ou CDMA), NLOS, Alta Velocidade + Grande Alcance + Segurança + QoS + Mais Barato em Médio e Longo Prazo + Licenciado e Não Licenciado + Antenas MIMO Inteligentes + etcccccccc.  
Concordo.
 
Veja só ... este IBOPE todo é só para o WiMAX "Nomádico". Imagina quando chegar a hora (e a vez) do WiMAX Móvel. Vai ser uma grande festa, não acha? 

Se chegar será, de fato...
Porque se chegar?
a) na norma de 3,5 GHz a Anatel permite mobilidade restrita mas ainda não a definiu;
b) as celulares não vão gostar nada disso e a pressão vai ser enorme
 
Em resumo, o circo vai pegar fogo... ;-)
 
[]´s
Rodrigo
 
Agradeço suas colocações, Rodrigo. Foram muito boas.
SDS
EPrado 
 
Igualmente agradeço pelo bate-bola. É construtivo para todos, participantes e observadores.
Abraços
Rodrigo 
 
 

----- Original Message -----

Sent: Thursday, March 09, 2006 6:13 PM
Subject: RE: [wireless.br] Regulamentação de Freqüências - Série Especial sobre WiMAX (4)
 
Outra mensagem grande ( quem mandou eu estar à toa...), só leiam se efetivamente tiver paciência, mas é a ultima que coloco sobre este assunto (Wimax 3,5 GHz e Anatel)
 
Prezados Eduardo / Rodrigo:
 
Que o WiMax é um Marco em termos de tecnologia Wireless, disto não há duvidas... A melhor palavra que posso definir WiMax ( tecnologicamente se falando) é : Fantástico... 
 
Mas a palavra de Ordem é outra: Concentração.
 
Citando:
 
"Concordo que a concorrência deve ser estimulada, mas tenho receio que somente as incumbents tenham fôlego para bancar o capex de uma rede WiMAX, pelo menos neste 1o instante.
 
WiMAX Licenciado como "first mover" em grandes centros urbanos é para quem tem capacidade de investimento (telcos ou grandes investidores através de CLECs)".  
 
Perfeita a colocação do Eduardo: Existe a possibilidade de outros investidores (as próprias incumbents de outras regiões ou ainda as CLECS), então pra que deixar em aberto em um edital a possibilidade de concentração ( ainda mais ) dos meios de acesso nas mão de grupos que já os detêm???..Por isso disse que a Anatel havia "caranguejado" , andado pra trás em relação a 2002....Alias a visão da Anatel até 2002 era que o BWA em 3,5GHz e 10,5 GHz possuía o potencial de forte impulsionador da concorrência, mudou porque?? Se existe agora uma tecnologia muito superior e com custo beneficio ainda melhor???
 
Sem acesso não há concorrência verdadeira, não adianta espernear isto é ponto pacifico...Será que nada aprendemos com a nossa maravilhosa concorrência no mercado de telefonia/Acesso local???  (Alguém viu o unbundling por ai????..). A Anatel realmente conseguiu fomentar a concorrência neste segmento???
 
- É certo que Monopólios Públicos são danosos aos interesses populares mas e os Grandes Oligopólios/Monopólios Privados ??? Alguns cientistas políticos irão lhe dizer que estes são ainda mais desastrosos que o monopólio público, face ao poder de influencia  em diversos segmentos ( inclusive político) com que estes Oligopólios acabam se estabelecendo. Reflitamos: O modelo das Agencias tem se demonstrado efetivamente capaz de controlar os Grandes Oligopólios pós privatização??? 
Ganhamos muito em qualidade em alguns setores, mas também neste mesmos setores em alguns serviços passamos a pagar algumas das tarifas mais caras do planeta ( mesmo sem impostos)....
 
Sou da opinião que os grandes centros empresariais e industriais das nossas principais cidades já se encontram em sua maioria atendidos por mais de um provedor, o chamado comportamento "Cream Skimming". (Ai incluídos invariavelmente as antigas Telcos locais ou “incumbents” e/ou grupos a que pertencem). E sobre grande parte destes meios de acesso podem ser transportados diversos tipos de tráfego, entre eles VOIP...
 
Agora imaginemos a seguinte situação ( simplificada):  
 
Se uma nova empresa de médio ou grande porte (que normalmente demandam taxas no mínimo da ordem  de alguns Mbit/s) possui uma nova demanda , então um leque de possibilidades é aberto, podendo por exemplo ( para citar apenas algumas bem básicas):
A) Ser Atendida pelo provedor por facilidades Wireline já existentes na região ou até na própria empresa.
B) Se não há facilidades Wireline existentes na região e não se torna viável a extensão ( sejam por custos ou prazo) da rede existente, e existe linha de Visada ( LOS)  em geral é tentada alguma solução wireless convencional ( por exemplo o bom e velho RD ponto a ponto), que já se tornaram verdadeiros commodities com preços que vem se reduzindo ao longo dos anos .Hoje já temos por exemplo produtos de linha  PDH a taxas da ordem de até 40E1´s, a preços bastante competitivos (ainda mais com o poder de barganha das Teles).
C) Se  A e B não forem viáveis então seria possível tentar uma solução NLOS, cenário no qual se encaixar o Wimax (e neste ponto ele é fantástico assim como em condições de LOS), mas para qualquer solução Wireless PMP seja NLOS/LOS temos de atentar  para eventuais restrições de SLA, CIR e das taxas efetivamente alcançadas (que não serão as mesmas do Wireline), se a combinação destes fatores é aceitável pela empresa cliente e de que forma será este produto vendido pelo Marketing do provedor.
 
Pelo meu entendimento, do contexto acima, o WIMAX que teria vindo como, e com certeza é, uma ferramenta de revolução do meio de acesso e acirramento da concorrência, acabaria sendo utilizada apenas como “mais” uma solução complementar por quem já possui outras demais soluções implantadas e capilaridade diversa. Isto caso estas mesmas empresa possam comprar espectro em suas regiões hoje de atuação. Permitir a concentração dos meios de acesso na mão de poucos é burrice e das grandes...A própria Anatel estaria portanto ofuscando o brilho e reduzindo o potencial do WiMAx na faixa de 3,5 GHz.
 
Outra coisa a se notar é que não se trata de proibir as incumbents de ter porções do espectro, afinal de contas elas poderiam adquirir espectro em outras regiões importantes fora das suas concessões e acirrar a concorrência ( ou aguardar uma segunda licitação das sobras para comprar  blocos em suas regiões). Se trata sim, em um primeiro momento,   de utilizar aquilo que é bem publico ao máximo em prol do interesse público, entendendo ai  o termo “Bem Público” em um sentido prioritário (que é como tem de ser interpretado)  de  “Bem da Coletividade, do País”,  que embora em sua maioria não vá usufruir diretamente deste primeiro momento (que infelizmente seria corporativo), ganha muito com o estabelecimento novas empresas em sua regiões ... Muito mais do que se este for vendido já de cara como bem de prateleira para quem já tem muitos outros meios nesta mesma região....
 
Se deixar aberto, o que vai sobrar para as independentes ou outros concorrentes é enxugar gelo, ou seja tentar viabilizar um Business Case WiMax em Conceição do Cabrobró....( Ai, esquece...)..... 
 
Adicionalmente e sinceramente, fico bastante decepcionado se,  devido ao CPE, a aplicabilidade do WiMax durante os próximos 05 anos for efetivamente apenas ao publico corporativo ( que já possui uma penca de outras alternativas) sem se tornar efetivamente ferramenta de estimulo a concorrência e novos players. Se esta realmente for o cenário, fica de novo aquele gostinho de que os fabricantes  tal qual nos BWA anteriores “marketearam” muito mais do que efetivamente entregaram....Mais isto (custos dos CPEs) acho que vou dar mais uma sapeada e perguntar numa próxima mensagem...
 
Grande Abraço a todos,
 
Jose Eduardo Moura.
 

----- Original Message -----

From: josersp
Sent: Thursday, March 09, 2006 7:47 PM
Subject: Re:[Celld-group] Repercussões da "Série sobre WiMAX"

 
Caro Helio Rosa
Desde de dezembro de 2005, quando me inscrevi para participar desta comunidade, tenho acompanhado os trabalhos, e considero um excelente instrumento para o desenvolvimento do conhecimento compartilhado.
Infelizmente, por outras razões não tenho tido tempo para me manifestar.
Tenho alguma experiência no setor de Telecomunicações, pois trabalhei 35 anos na EMBRATEL, em áreas técnicas/operacionais, marketing/comercial, planejamento da rede, sempre em funções gerenciais e sai da Empresa como Diretor de Regulamentação e Interconexão, agora tenho me dedicado a atividades de consultoria e como professor principalmente na área de regulamentação de Telecomunicações. Com esta breve apresentação, passo a comentar sobre as iniciativas de WIMAX .
1- A freqüência de 3,5 GHz, é sem dúvida uma solução para acesso em banda larga, seguindo os padrões WIMAX.
2- O caso brasileiro tem se apresentado como uma das piores situações de atraso no desenvolvimento da Banda Larga. Não vou me estender nesta questão, mas os prejuízos são generalizados para o pais, que perde a cada momento a sua competitividade. Verifiquem os últimos relatórios sobre o crescimento de Banda Larga, e não vai encontrar o Brasil, entre os 10 paises que mais cresceram em 2005. Vocês vão ver Marrocos,Turquia , Argentina, India e etc.
3- A grande questão que é regulatória, e de responsabilidade das Agencias, é como criar condições para que alternativas competitivas à solução de Banda Larga DSL, prestadas exclusivamente pelas incunbents ( Concessionárias Locais ) se desenvolvam. Observem que o conceito de competitiva, envolve uma alternativa de custo menor para o usuário, mantendo ou superando a qualidade do serviço prestado pelas incunbents. Vejam que custo menor é uma atividade fundamental do novo investidor (Prestador de serviço), mas também da Agência que deve coibir práticas de preços predatórios.
4- Portanto, sou favorável que as incunbents tenham acesso a freqüência de 3,5 GHz, mas fora das suas regiões de Concessão Local. Deveriam inclusive, serem incentivadas a utilizar esta solução, pois elas tem capacidade de investimento, e escala para estes projetos, que são os fatores que viabilizam, ou melhor tornam a solução competitiva.
5- Em artigo publicado no site da TELECO no final de 2005 "As necessidades naturais de comunicação do homem", eu cito a questão da banda larga, como uma das prioridades para o novo ciclo
de desenvolvimento das Telecomunicações, dando ênfase a necessidade de criarmos soluções para o mercado de Pequenas e Micro Empresas, e o residencial classe C e D.
6- Finalmente acredito que o WIMAX, pode ser uma alternativa para atendimento do mercado de PME, se criarmos um ambiente de competição. Portanto a licitação da freqüência de 3,5 GHz deve ser priorizada.
Um abraço.
sds
Jose Roberto de Souza Pinto - Engenheiro e Consultor
 

----- Original Message -----

Sent: Thursday, March 09, 2006 10:19 AM
Subject: [wireless.br] Repercussões da "Série sobre WiMAX"

 
Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.
Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  
 
Transcrevo abaixo duas mensagens (ou três?): uma de Rodrigo repercutindo outra do José Eduardo Moura, em que estão inseridas respostas de Eduardo Prado.  Haja "Eduardo" nesta ComUnidade!  :-))
 
Assim, já estamos recebendo as repercussões iniciais da "Série sobre WiMAX" de Eduardo Prado, em excelente nível técnico e de cordialidade.
E já ficamos salivando "aquele" debate esclarecedor e tolerante.
 
Fica nosso estímulo para a participação de quem tiver dúvidas e contribuições construtivas.
Por favor, não se omitam - neste e em... todos os assuntos tratados nestes fóruns.  :-))
Sempre faço um brincadeira séria: não esperem a "perguntação" nem a "respostação": tomem a iniciativa, participem proativamente!!!  :-)
Quem não quiser ou não puder se expor, basta adotar um pseudônimo e me enviar que repasso para os Grupos preservando a privacidade.
 
Vamos compartilhar?
Obrigado a todos!!!
Em frente, ComUnidade!
 
Boa leitura das mensagens (abaixo) citadas lá no início!
 
Um abraço cordial
Helio Rosa
heliorosa@wirelessbrasil.org
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-groupWirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
"Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini
 

 
----- Original Message -----
From: Rodrigo
Sent: Thursday, March 09, 2006 7:26 AM
Subject: RE: [wireless.br] Correção - Regulamentação de Freqüências - Série Especial sobre WiMAX (4)

Prezado Eduardo,
 
Se, em sua opinião, o BC do WiMAX não se viabiliza para o segmento PME, qual seria sua aplicação então em terras brasileiras?
 
Porque o segmento corporativo já está, de uma forma ou de outra, atendido, e por outro lado também o WiMAX, principalmente os 802.16-2005, não é bom substituto de LL (leased line).
 
Agora de um modo geral...
 
Concordo que a concorrência deve ser estimulada, mas tenho receio que somente as incumbents tenham fôlego para bancar o capex de uma rede WiMAX, pelo menos neste 1o instante.
 
Assim sendo, no cenário atual (a não ser que a CP mude as regras do jogo) o que vejo são as incumbents disputando forte o espectro de 3,5 GHz (QoS in 1o lugar) e os provedores independentes nas freqs não-licenciadas em 5,8 GHz.
 
Lembrando que a situação do mercado brasileiro mudou bastante desde 2002...a EBT agora é Telmex, junto com Claro e NET. A Vant virou em definitivo BrT.
 
Vejo todos criticando o edital da Anatel, mas um item que ninguém menciona, é que a Anatel havia LIMITADO a quantidade de espectro que uma mesma empresa poderia adquirir licenças.
 
ISTO É: Por exemplo, Telefonica, Telefonica Empresas e Vivo teriam que decidir como fazer este arranjo internamente, mas o somatório das licenças destas não poderia exceder o limite previsto no edital.
 
Logo, entendo que sobraria espectro para os independentes.
 
[]´s
 

 
----- Original Message -----
From: eprado2
To: wirelessbr ; eprado.sc
Sent: Thursday, March 09, 2006 12:37 AM
Subject: Re: [wireless.br] Correção - Regulamentação de Freqüências - Série Especial sobre WiMAX (4)
----- Original Message -----
Sent: Wednesday, March 08, 2006 8:04 PM
Subject: Re: [wireless.br] Correção - Regulamentação de Freqüências - Série Especial sobre WiMAX (4)
 
Em AZUL, estão as respostas enviadas por Eduardo Prado!
 
Gostaria de colocar alguns pontos que achei importante para discussão  e desde já me corrijam se interpretei algo equivocado....(desde já peço desculpas se escrevi muito, é que ando de férias forçadas....*rs). Lá vai:
 
 3,5 GHz??? Nossa Anatel anda que nem Caranguejo:
 
RESPOSTA:  Vc está mesmo de férias não é? (rs)
Acho que a ANATEL não está lenta em relação a BWA no Brasil. Vc conhece o trabalho da Ofcom britânica, da NIDA na Singapura (acho eu) e do Chile"? Acho que a ANATEL faz muito por aqui em BWA!
 
É certo que a faixa de 3,5 GHz é adequada ao uso de BWA há vários anos   e assim o será pra WiMax, é verdade. É verdade também que a ANATEL novamente licitará blocos nesta freqüência, é que, segundo a opinião generalizada, teremos um interesse crescente nos mesmos, visto agora termos no horizonte uma nova tecnologia, que dará viabilidade ao negócio de BroadBand nestas faixas etc..etc..etc.....Muito bonito, belo, de se falar, mas há de ressalvar, o lado técnico deve antevir um pouco as paixões exacerbadas de MKT e algumas perguntas devem solidamente ser respondidas:
 
RESPOSTA: Não somos marqueteiros nem Provedores. Somos independentes!
 
 - Será o Mercado residencial e de pequenas empresas efetivamente viável de ser atendido via Wimax nesta faixa?? Qual será o comportamento real em campo desta faixa para atendimentos de usuários tipicamente Indoor??? Digo  qual será o Range e capacidade de usuários a taxas típicas residenciais, digamos 256kbits, 512kbits por célula / setor??? Quanto tipicamente custará um CPE em nosso pais??? Afim de viabilizarmos o  modelo nesta faixa teremos de instalar antenas externas para  este sinais ??? Isto que seria um grande complicador da popularização desta faixa.
 
RESPOSTA: Esqueça o WiMAX nos próximos 04 a 05 anos para o Mercado Residencial e PME. A conta não fecha pois o custo do CPE é alto!
 
Mas este não é o foco do que queria comentar: Imaginando que tenhamos as respostas acima solidamente respondidas e que seja viável um Business Case visando o atendimento do Mercado Residencial ( e outros micronegócios) via WiMax em 3,5 GHz, o Edital na forma como está proposto nesta ultima consulta ( e o estava em 2005) é doloso a população como um todo, afinal de contas muita preocupação causa a Anatel ter retirado nesta proposta de Edital , o item 4.2.1 que previa restrições as incumbents e que estava previsto no Edital de 2002,  o qual transcrevo abaixo:
 
“ 4.2.1 As empresas titulares de concessão, suas controladoras, controladas ou coligadas, do
Serviço Telefônico Fixo Comutado Destinado ao Uso do Público em Geral – STFC, na modalidade serviço local, não podem apresentar propostas para as áreas objeto desta Licitação comuns à área na qual detém concessão, observado o disposto no caput deste item. “.  – Edital N. 003/2002/SPV/ANATEL 
 
RESPOSTA: BWA é para o "povo" daqui a 05 anos. Agora é caro. Acho que a democracia do espectro é válida. Acho que a ANATEL fez certo  abrir para todos o Edital de 3,5 GHz.
 
A retirada deste item acima, em minha opinião foi totalmente catastrófica e contrária ao senso comum...
 
 Como sabemos, com a crescente redução das margens dos serviços tradicionais cada vez mais se torna válida a frase que para as grande operadoras, é  “crescer (entenda diversificar, expandir em novos nichos serviços e mercados) ou morrer”....Mas um outro jeitinho tipicamente brasileiro é também vc aplicar algum $$$ simplesmente para não deixar seu adversário crescer... ;-)))
 
Não há nesta nova versão do Edital texto que evite que as operadoras de STFC ( digo as incumbents) fossem proibidas de adquirir estas porções de espectro nas mesmas áreas em que já possuem suas licenças originais....Ora, se vai custar caro e as Teles tem muito poder de fogo em termos econômicos, de que vai adiantar, que concorrência iremos criar??? Na realidade a única diferença que fará, se as mesmas puderem adquirir nas regiões que já atuam, é que, ao invés de um Speedy / Velox ou o que seja cabeado, vc estará ganhando um Velox / Speedy ou o que seja “alado” ( isto se vc ganhar) e continuará refém da mesma provedora de serviços, sua política de preços, atendimento e qualidade(??)... Isto se a Tele não atender só as capitais e 01 ou 02 cidades e guardar as freqüências no bolso para compartilhar daqui a 05 anos. Pouco se ganha e muito pouco de novo se cria, perdendo também a oportunidade de crescimento do mercado de Telecom.  Só para se ter uma idéia mais de 50% das 451 contribuições recebidas ao Edital, eram no sentido de impedir que isto aconteça ( compra dos Bloco pelas operadora  de STFC local, nos mesmos locais onde estas já atuam) e que se mantivesse o texto acima do Edital de 2002.
 
Não sei ao certo se o texto acima pode ser mantido na integra, dada a forma como se concede hoje a autorização para prestação de STFC. Mas se após este número de contribuições da Sociedade e tendo ainda em vista que esta restrição existia no Edital de 2002, se a Anatel não voltar atrás então realmente caberá perguntar em prol de quem está a nossa Agência legislando.....
 
O que acho correto é:  que num primeiro momento ( licitação) estes blocos sejam licitados com a proibição de compra pelas incumbents de blocos em áreas ou regiões de numeração onde as mesmas já possuem licenças de STFC,  deixando-se para um segundo momento (licitação posterior das sobras caso existam) a aquisição destes blocos em suas áreas pelas Teles locais...Assim estaremos efetivamente criando opções e a Anatel estará efetivamente agindo como deve agir em seu papel não só de reguladora, mas de impulsionadora do mercado e da inclusão digital em nosso pais.
Interesses de outras empresas fora as incumbents, isto haverá, inclusive empresas de fora vide Directnet pertencente ao Grupo Intel se não me engano.  Não acredito que estas eventuais sobras percam muito de seu valor em um segundo leilão  e mesmo que percam, o interesse público principal não deve ser o valor monetário em si, mas sim o que é revertido em prol da população. 
 
RESPOSTA: O espectro é um direito de todos!
 
Resumindo: No escrito acima vejo  02 aspectos relevantes (mas não únicos) para que o 3,5 GHz  WiMax decole em nosso país como ferramenta de difusão do Acesso em Banda Larga e ainda não completamente fechados:
 
RESPOSTA:o 3,5 GHz vai decolar independente do que achemos! Quer apostar?
 
- Definição dos contornos técnicos necessários a um BC sólido ( hoje em andamento e na sua maior parte já esclarecidos).
- Regulamentação correta por parte de Nossa Agência Reguladora, que permita a efetiva concorrência e universalização e neste ponto infelizmente  a Anatel está andando na contramão...
 
Agora, caso esta faixa não se configure viável para o atendimento de um mercado de massa, então muito barulho acaba-se fazendo por pouco, pois soluções para atendimento “Cream Skimming”  o nosso mercado já possui um monte...  
 
RESPOSTA: 3,5 GHz será um gde realidade. Queiramos ou não. Sejamos WISPs ou nãoQUEM VIVER VERÁ!!!
 
Grande Abraço a todos,
 
Jose Eduardo Alves de Moura.
j_mmoura@yahoo.com
 
Eduardo Prado
 

----- Original Message -----
Sent: Saturday, March 04, 2006 6:55 PM
Subject: Re: [wireless.br] Série sobre WiMAX (2): WiBro

 
Muito interessante e muito boa a série até o momento: Uma gama de reportagens e artigos que já consolidam o fato de que finalmente e aparentemente teremos um padrão consolidado e apoiado por uma série de  grandes empresas e que também possa realmente ser considerado como solução viável e real de transmissão de dados Wireless ( e não mais aquela sopa de soluções proprietárias de BWA com quem convivemos nestes ultimos anos que só serviam pra inviabilizar os BCs)..
 
A maioria do que li, nos links indicados fala de engajamento de empresas no desenvolvimento do Wibro, produtos, redes e testes em andamento etc..Que mais uma vez comprovam que o WiMax assim como sua versão Movel vieram pra ficar...etc..etc...
 
Agora, tecnicamente se falando vi alguns numeros, um apresentação bastante superficial ( segundo meu entender) acerca da tecnologia no site do ITU, mas nada, pelo menos na minha opinião, de tecnicamente detalhado ...
 
 Sabe posso parecer ser chato, pode ser força da profissão que me faz já ha 12 anos lidar exclusivamente com produtos Wireless e já ter visto muita promessa boa ir por agua baixo nos primeiros trials ( não acho que será o caso do WiMax principalmente devido ao ganho de escala que este padrão terá) mas talvez por isso  acho que, como engenheiro, qualquer opinião final, só depois de escovar alguns bits, bytes, protocolos e modulações, Limiares etc..etc......(*rs..) e no tocante a isto: Tutorial ou Apresentação detalhada em Wibro, como disse eu não achei nada por ai na NET...
 
Alguém tem pra enviar ou sabe o link para algum Artigo Técnico  profundo e detalhado em Wibro??? Ou é mais dificil de achar que cabeça de bacalhau???
 
Grande Abraço,
 
Jose Eduardo Moura.
 

Helio Rosa <heliorosa@wirelessbrasil.org> wrote:
 

Olá,  ComUnidade WirelessBRASIL !  
Helio Rosa escrevendo.

Nesta ComUnidade (Portal em  www.wirelessbrasil.org)  interagimos e compartilhamos conhecimentos com muita cordialidade, cortesia, tolerância e paz - sempre fazendo novos amigos!  
 
O segundo episódio da "Série Especial sobre WiMAX", de autoria de Eduardo Prado, está no ar desde ontem com o tema WiBro.
Peço desculpas a todos pelo atraso nesta divulgação mas, devido à uma pequena viagem inopinada, fiquei "desplugado".  :-)

Esta Série está sendo publicada simultaneamente no Blog "Novas Tecnologias - Novos Negócios" e no site do Instituto Thesis.
 
Vamos lá:
 
(...) WiBro (Wireless Broadband) é o padrão de WiMAX Móvel coreano.
 
Por que ele nasceu? Por uma razão muito simples: a Coréia do Sul é um país muito avançado em termos de Banda Larga (86% de penetração) e não precisava desta forma do WiMAX "Nomádico". Partiu logo para um padrão de Banda Larga Móvel sem Fio e chamou-o de WiBro.
 
O Ocidente sabendo que os coreanos não iriam desistir de disseminar o WiBro no Oriente (imagina só perder o mercado chinês, hein?) resolveu se compor com a Samsung – grande promotora do WiBro – e decidiu adotar o WiBro como base para o padrão do WiMAX Móvel do IEEE ( 802.16e homologado em Dezembro de 2005). (...)
 
A continuação desta matéria - com um "caminhão" de links - está no site do Instituto Thesis, aqui.

 
Mas por que o interesse agora em WiBro? :-)
Porque ele "tá chegando"...  :-)
Confiram esta notícia já veiculada aqui em nossos fóruns:

TVA anuncia acordo para trazer WiMAX ao Brasil
Terça-feira, 08 de novembro de 2005 - 19h14  
SÃO PAULO – A TVA anunciou um acordo com a Samsung para trazer a plataforma WiMAX ao Brasil. São Paulo será a primeira cidade atendida, o que deve acontecer em novembro de 2006.
O WiMAX busca seu diferencial, diante de outras ofertas de banda larga, na transferência de dados com mobilidade e custo relativamente baixo. Segundo Virgílio Amaral, diretor de tecnologia da TVA, o produto anunciado oferecerá conexão a 3 Mbps.
Isso significa manter conexões estáveis também com o terminal em movimento. “Foram feitos testes até 120 km/h: a conexão não caiu e a taxa de transferência se manteve”, explica, alfinetando tecnologias concorrentes, como a 3G, que não apresentariam a mesma estabilidade.
Amaral afirma que, enquanto o 3G tem o foco principal na voz, o WiMAX concentra-se na transmissão de dados, quaisquer que sejam. Isso facilitaria seu uso com vídeo, internet, TV e também voz.
O investimento previsto é de US$ 100 milhões nos próximos cinco anos. "A TVA pretende atingir 1 milhão de usuários, sob a marca Ajato no período", afirma Leila Loria, diretora de distribuição eletrônica do Grupo Abril.
A executiva diz que não há metas de migração dos atuais assinantes de cabo ou MMDS para a nova tecnologia. “Ela será natural, à medida que o usuário se interesse”, explica.
O produto da Samsung será lançado no mercado coreano neste mês. No Brasil, primeiro país da América Latina com a tecnologia, ela chega ao mesmo tempo em que no mercado americano.
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
heliorosa@wirelessbrasil.org
Da equipe de moderadores dos Grupos Celld-group WirelessBr
Coordenador da ComUnidade WirelessBRASIL e do Giga Site WirelessBR
Coordenador-Adjunto para "Novas Tecnologias": Eduardo Prado
"Owner" do Celld-group: Leonardo Pedrini
 

Agenda da "Série sobre WiMAX":

Março 2006

01 - Qua - Coletânea de artigos sobre WiMAX      (Thesis)

03 - Sex - Coletânea de artigos e notícias sobre WiBro      (Thesis)

06 - Seg - Certificação de WiMAX   (Thesis)

08 - Qua - Regulamentação do uso de freqüências para o WiMAX no Brasil   (Thesis)

10 - Sex - WiMAX no mercado corporativo e governo    (Thesis

13 - Seg - WiMAX para Provedores de Acesso (WISP)

15 - Qua - Coletânea de "White Papers" sobre WiMAX

17 - Sex - Desafios do WiMAX Móvel

20 - Seg - Smart Convergence: Um Pouco da História do WiMAX 

22 - Qua - Dimensionamento de redes WiMAX - com Fábio Lima


24 - Sex - WiMAX nas Telcos

27 - Seg - Quem é quem nos chips de WiMAX?

29 - Qua - O importante papel do WiMAX Forum  

31 - Sex - WiMAX & Mesh Technology: Esta mistura dá "samba" - com Fábio Lima


Resumo biográfico dos participantes (ordem alfabética)


Bruno Maia Antonio Luiz (bmaia1@terra.com.br),  graduou-se em Engenharia Elétrica com ênfase em Telecomunicações pela PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) em 1999; em 2002  concluiu mestrado na área de Comunicações Móveis na mesma Universidade. Participou de projetos na área de Sistemas Rádios incluindo o desenvolvimento de softwares para dimensionamento de sistemas rádio, proferindo cursos na área de sistemas móveis. Foi responsável pela área de projetos da WiNGS Telecom, como gerente de projetos. Atualmente encontra-se na CLARO alocado no departamento de Engenharia de RF.


Eduardo Prado  (M. Sc., 1979 – COPPE/UFRJ e Engenheiro Eletrônico, 1977 – UFRJ) tem mais de 28 anos de experiência. Atualmente é desenvolvedor de novos negócios e consultor de tecnologia com foco principal em tecnologias wireless (WiMAX, Wi-Fi, Mesh Technology, Tecnologia Celular, ZigBee, UltraWideband e outras) e Convergência Fixo-Móvel (FMC). Tem sólida experiência em ajudar Corporações na exploração de novas oportunidades de negócios e tem também se dedicado a negócios e empreendimentos de Mobile Marketing, Mobilidade Corporativa, Mobile Payment e Cidade Digital.  Antes trabalhou em organizações como DBA Engenharia de Sistemas, Proceda Systemhouse, Promon Eletrônica, Promon Engenharia e COPPE/UFRJ. Nos últimos anos tem trabalhado como consultor no ramo de Clearing House, Operadoras de Telecomunicações, Vendors de Equipamentos de Telecomunicações, Integração de Sistemas, Óleo & Gás, Empresas de Chips, Aviação e Analistas de Indústria. Também ministra seminários e palestras nestes segmentos de negócios. Mantém os seguintes weblogs pessoais: Smart Convergence e Novas Tecnologias - Novos Negócios, este na ComUnidade WirelessBRASIL. Sua atuação na mídia eletrônica como divulgador de novas tecnologias está colecionada em Trabalhos Publicados.


Fábio Lima é consultor de negócio da empresa CPM S.A. Engenheiro elétrico formado pela Unicamp (1990) com MBA em marketing pela FGV (2002). Atua no mercado de Telecomunicações e TI, tendo participado de áreas de desenvolvimento de produtos e negócios da Telefônica Empresas e Proceda Tecnologia e Informática. Atualmente na CPM tem focado esforços no desenvolvimento de soluções de convergência, wireless (baseadas em tecnologias Wi-Fi e WiMAX) e VoIP para operadoras.


Jana de Paula (jana.depaula@instituto-thesis.com.br ) é jornalista (ECO/UFRJ) e escreve sobre tecnologia desde 1983. Inaugurou a página de informática do Jornal do Commercio/RJ,  trabalhou na extinta revista Info do Jornal do Brasil, fez comentários para o primeiro programa de rádio sobre informática da cidade, na extinta Rádio Alvorada, foi editora da RNT no Rio de Janeiro e colaborou com as principais publicações da área, como WordldTelecom, B2B Magazine, Consumidor Moderno e AliceRamos.com.
Atualmente é a diretora de conteúdo do Thesis (www.instituto-thesis.com.br).


Jose Eduardo Moura (j_mmoura@yahoo.com) é Engenheiro Eletricista com ênfase em Telecomunicações, formado pela PUC-RJ 1994, com cursos de especialização adicionais nas Áreas de Sistemas Celulares (Broadband e Narrowband) e Protocolos de Comunicações de Dados. Possui alguns trabalhos na area publicados no Brasil e exterior (IEEE). Atua há 12 anos na Área de Sistemas de Transmissão com especial ênfase em Sistemas Wireless, tendo sido responsável por diversos projetos de redes de interconexão de operadoras e redes privadas. Desde 1997 sua principal área de interesse é a relacionada aos Sistemas Wireless BWA, atuando também junto a fabricantes e operadoras na certificação, avaliação e seleção de novos produtos e tecnologias.


Jose Roberto de Souza Pinto (josersp@terra.com.br) é Engenheiro de Telecomunicações e de Sistemas Elétricos , com cursos de especialização no Brasil e no Exterior , conferencista e painelista nos principais eventos de Telecomunicações realizados no Brasil , professor em cursos de regulamentação , autor de vários artigos e trabalhos , abordando as tendências de desenvolvimento do setor , as tecnologias , os serviços as redes de Telecomunicações e a regulamentação , e pesquisas sobre as tendências de evolução da regulamentação de Telecomunicações em outros Paises .
Tem experiência no setor de Telecomunicações adquirida nos últimos 35 anos nas Empresas do Sistema Telebrás , Embratel e Ministério das Comunicações no Brasil, na fase Estatal do setor e participação no processo de reestruturação do setor das Telecomunicações Brasileiras, tendo atuado em funções de Direção nas áreas de implantação e operação de redes de telecomunicações, marketing e comercialização de serviços e planejamento.
Após a privatização das Empresas , como Diretor na Embratel se concentrou nas questões regulatórias , tais como licenças de serviços e de radiofreqüências , contratos de concessão , universalização e tarifas , relacionamento entre as Empresas Prestadoras de serviços , envolvendo a negociação de contratos e acordos de interconexão das redes de Telecomunicações , faturamento e cobrança , uso de redes e serviços entre outros , e no relacionamento com as Agências Regulatórias e Governo, representando a Empresa junto a entidades e associações representativas do setor de Telecomunicações.
Atualmente como consultor em Telecomunicações, realizando trabalhos para Empresas Prestadoras de Serviços.


Thienne M. Johnson, (thienne@ieee.org) é professora e pesquisadora da área de Redes de Computadores. Graduou-se em Tecnologia de Processamento de Dados (UNAMA). Possui Mestrado (UFSCar) e Doutorado (UFPE) em Ciência da Computação. Realiza pesquisas em Redes Sem Fio e Avaliação de Desempenho na Universidade da Amazônia (UNAMA). Ministra aulas de Avaliação de Desempenho de Sistemas Computacionais, Tópicos Especiais em Informática e Projeto Integrado de Computação. É coordenadora do projeto INFOCLIMA, de estudo de redes sem fio e redes de sensores. É tutora do PET Computação e coordenadora do curso de Especialização em Desenvolvimento de Sistemas Baseados em Software Livre.
Outros Blogs: GPS, PLC, Networking News & Stuff, Sensores
 

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