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           Autor: Márcio Eduardo da Costa Rodrigues  | 
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Redes WiMAX – Aspectos de Arquitetura e Planejamento
3.2.2. Modelo empírico MMDS
Baseado em ampla campanha de medições realizada na região suburbana de Chicago, 
em áreas a até 10 km do transmissor, usando antenas receptoras omnidirecionais e 
direcionais, a alturas de 16,5, 10,4 e 5,2 m. Equação de perda básica:
![]()
onde: L(d0) 
é a atenuação de propagação na distância próxima d0;
n denota a atenuação com a distância e Xs 
é uma variável aleatória de média nula e desvio padrão 
s.
A Tabela 10 apresenta valores e parâmetros para várias situações
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  | 
        
         LOS  | 
        
         NLOS  | 
      ||
| 
         Antena receptora  | 
        
         n  | 
        
         s [dB]  | 
        
         n  | 
        
         s [dB]  | 
      
| 
         5,2 m, direcional  | 
        
         1,7  | 
        
         3,1  | 
        
         4,1  | 
        
         12,6  | 
      
| 
         5,2 m, omni  | 
        
         2,1  | 
        
         3,5  | 
        
         4,2  | 
        
         10,5  | 
      
| 
         10,4 m, direcional  | 
        
         2,9  | 
        
         4,7  | 
        
         2,9  | 
        
         11,4  | 
      
| 
         10,4 m, omni  | 
        
         2,6  | 
        
         4,6  | 
        
         3,3  | 
        
         10,1  | 
      
| 
         16,5 m, direcional  | 
        
         2,4  | 
        
         3,8  | 
        
         2,1  | 
        
         10,5  | 
      
| 
         16,5 m, omni  | 
        
         2,4  | 
        
         3,4  | 
        
         2,7  | 
        
         9,4  | 
      
Tabela 10 – Valores de parâmetros para o modelo empírico MMDS
Adaptações do modelo COST-231 Hata para 
freqüências superiores a 2 GHz também podem ser interessantes opções de modelos 
de predição.
 
3.2.3. Recomendação ITU-R 
P.1546-2
Recomendação da União Internacional de Telecomunicações, para predição 
ponto-área de campos, na faixa de freqüências entre 30 MHz e 3000 MHz, e 
distâncias entre 1 km e 1000 km. Os resultados são descritos por curvas e 
tabulações, apresentando valor de campo elétrico devido a uma fonte de 1 kW de 
ERP (Effective Radiated Power, potência efetiva irradiada), para diversas 
distâncias, nas freqüências de 100, 600 e 2000 MHz. 
Como há curvas apenas para 
determinados valores discretos de distância, altura de antenas, freqüência e 
percentagem de tempo, este é um método que se usa muito de interpolação de 
valores, para que, ao final, se chegue ao valor de campo para a situação 
desejada.
▪ Intensidade de campo em função da distância
São plotadas curvas para distâncias entre 1 e 1000 km. A menos que o valor 
desejado esteja explícito nos gráficos, a Equação 9 deve ser usada para 
interpolação.
Equação 9:
![]()
onde: 
Einf – 
campo em dinf
Esup – 
campo em dsup
d – distância de interesse para o cálculo de campo
dinf – 
distância tabulada, imediatamente inferior a d
dsup – 
distância tabulada, imediatamente superior a d
▪ Intensidade de campo em função da altura da antena transmissora
A expressão de interpolação, Equação 10, calcula campo para valores de altura 
efetiva h1 entre 10 m e 3000 m, e deve ser usada caso o valor de interesse não 
seja um dos tabulados discretamente: 10; 20; 37,5; 75; 150; 300; 600 e 1200 m.
Equação 10:
![]()
onde:
Einf – 
campo para a altura hinf, 
na distância d de interesse
Esup – 
campo para a altura hsup, 
na distância d de interesse
h1 – 
altura de interesse
hinf – 
600 m, para h1 
> 1200 m; para h1 
≤ 1200 m, é a altura efetiva nominal imediatamente inferior a h1
hsup – 
1200 m, para h1 > 1200 m; para h1 ≤ 1200 m, é a altura efetiva nominal 
imediatamente superior a h1
A altura efetiva h1 
é calculada como a diferença entre a altura da 
antena transmissora e a altura média do terreno, entre as distâncias horizontais 
de 3 km e 15 km da antena transmissora, em direção à antena receptora.
Se h1 
está na faixa entre 0 m e 10 m, deve-se seguir procedimento de extrapolação, 
baseado em distâncias do horizonte para Terra plana. Para tanto, a metodologia 
completa é apresentada em [15].
▪ Intensidade de campo em função da freqüência
Percursos terrestres ou sobre o mar – em freqüência superior a 100 MHz –, a 
intensidade de campo é dada pela Equação 11.
Equação 11:
![]()
onde:
Einf – 
campo para a freqüência finf
Esup – 
campo para a freqüência fsup
f – freqüência de interesse
finf – 
100 MHz, para f < 600 MHz; 600 MHz, para f ≥ 600 MHz
fsup – 
600 MHz, para f < 600 MHz; 2000 MHz, para f ≥ 600 MHz