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Maio 2007               Índice Geral do BLOCO

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24/05/07

• Série sobre "Rádio Digital" (17) - Rádio digital avança sem debate público

Olá, ComUnidade WirelessBRASIL!

 
"Rádio Digital": continuamos a "Série" de mensagens para reciclagem e ambientação.  :-)
 
O Rádio Digital tem sido um tema recorrente em nossos fóruns, por iniciativa dos Coordenadores e Moderadores dos Grupos.
O assunto tem estado na mídia espaçadamente e também é polêmico como a "irmã" TV Digital. Mas não tem dado ibope.  :-)
 
Como tem acontecido "neste país", o padrão já esta escolhido, estações já estão operando e agora é preciso fazer "consultas públicas" e "reunir comissões" para sacramentar o fato consumado.
 
Recorte de um artigo referenciado e transcrito nesta mensagem:
(...) Na opinião de Regina Motta, pesquisadora em Comunicação e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que participou dos estudos do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), difícil é imaginar que o modo como os radiodifusores pressionam o poder público pela adoção do padrão norte-americano IBOC não vai influenciar nessa escolha. “Se for para haver um debate tal qual o da TV Digital, para depois dele resolver por um padrão que já estava previamente escolhido, a iniciativa é só um gasto de dinheiro público.” A seu ver, nesta decisão, tudo indica que o Ministério das Comunicações vai passar por cima tanto das comunidades acadêmicas e científicas, quanto da sociedade civil. (...)
 
Nesta "Série" estamos registrando matérias recentes e mais antigas - estas ainda muito atuais - e que contêm a argumentação fundamental para o debate que ainda não ocorreu. Vamos transcrever também os artigos técnicos sobre os "padrões" de Rádio Digital
 
Aqui está o "sumário" das transcrições de hoje:
 
Fonte: Observatório do Direito à Comunicação
[12/03/07]  
Rádio digital avança sem debate público  por Ana Rita Marini e Laura Schenkel - Redação FNDC    
 
Fonte: Fórum Nacional pela Democratização da ComUnicação
[29/07/06]  Dona do padrão IBOC de rádio digital quer ampliar uso do espectro por Júlia Pitthan - Redação FNDC
 
Fonte: Informativo Eletrônico Sete Pontos
Artigo Técnico
[Dez 2004]  
IBOC – Sistema de Rádio Digital nos Estados Unidos por Takashi Tome, pesquisador em telecomunicações da Fundação CPqD e membro do SinTPq e FITTEL.
 
Artigos e Notícias referenciados nas mensagens anteriores:

Fonte: JC Online
[09/05/07]  
Os padrões de Rádio Digital
Um ótimo resumo num texto de Marcelo Alencar, professor titular da UFCG e Vice-Presidente da Sociedade Brasileira de Telecomunicações (SBrT)
Fonte: Teleco
[04/07/05]   Tutorial Rádio Digital  por Juarez Quadros do Nascimento, ex-Ministro das Comunicações e engenheiro eletricista.
Fonte: TelecomOnline
[16/05/07]   Entidades manifestam preocupação quanto à adoção do padrão americano de rádio digital - Da redação
Fonte:
Observatório da Imprensa
[11/08/05] 
RÁDIO DIGITAL - A um passo da democracia nas ondas sonoras
Entrevistado: engenheiro eletrônico
Higino Germani
Fonte: TIInside
[11/05/07]  
Subcomissão discutirá implantação de rádio digital no país 
Fonte: IDGNow!
[13/09/05]   Anatel autoriza primeiros testes de rádio digital   (link descontinuado)
Fonte: IDGNow!
[21/09/05] Brasil entra na era do rádio digital por Daniela Braun  (link descontinuado)

O site TELECO possui uma
Seção Radio Digital no Brasil.
O site comunitário WirelessBR também possui uma
Seção Rádio Digital e uma Seção DAB - Digital Audio Broadcasting com dois trabalhos do nosso participante Gilmar Gomes da Cruz Júnior.
 
Estas mensagens estão sendo registradas no BLOCO - Blog dos Coordenadores da Comunidade.
 
Boa leitura!
Um abraço cordial
Helio Rosa
 
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Fonte: Observatório do Direito à Comunicação
[12/03/07]  
Rádio digital avança sem debate público  por Ana Rita Marini e Laura Schenkel - Redação FNDC  
 
No momento em que se transita para a digitalização dos meios de comunicação, a velocidade peculiar ao rádio manifesta-se ainda mais intensa nas decisões políticas e de mercado acerca das escolhas tecnológicas. Neste caso, porém, tal rapidez pode ser prejudicial aos futuros ouvintes: sociedade e a comunidade científica estão sendo praticamente ignoradas. Os empresários do setor adiantam as suas preferências, antecipando-se a qualquer possibilidade de debate público sobre a questão. Para justificar o processo oblíquo de escolha do que será o rádio digital no Brasil, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu, nesta semana, Consulta Pública para avaliar o Iboc, padrão americano escolhido pelos radiodifusores para ser implementado no país.
 
Enquanto ainda se definem especificações técnicas e critérios diplomáticos de cooperação entre Brasil e Japão para a implementação da TV digital brasileira, o sistema de digitalização do rádio se encaminha, ao que tudo indica, para uma definição bem mais rápida. A agilidade, característica intrínseca do rádio, se transpõe para as decisões políticas sobre o veículo, com resultados discutíveis. Para colher contribuições acerca do sistema americano de Rádio Digital AM Iboc (In Band on Channel), em fase de testes desde o ano passado, a Anatel abriu a Consulta Pública nº 771, em 5 de março de 2007, que estará vigorando até 24 de abril (leia íntegra da Consulta), baseada no documento Proposta de Critérios e Procedimentos para Avaliação do Sistema de Rádio Digital AM Iboc elaborado pela Universidade de Brasília - UnB.
 
Para o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), estes são os arremates de um processo que iniciou torto, pois não incluiu qualquer tipo de consulta além do que já estava dado: a escolha do padrão americano pelos radiodifusores. “Sem nem mesmo um arremedo de debate, como foi o da TV digital, a Anatel baterá o martelo pelo Iboc”, declarou o coordenador-geral do FNDC, Celso Schröder. A consulta da Anatel limita-se a um único padrão, mas poderá servir como justificativa pública para embasar a decisão final. Em levantamento realizado no ano passado, o FNDC estimou que a transição para o padrão proprietário Iboc poderá custar R$ 15,7 bilhões ao cidadão e mais de R$ 1,3 bilhão às emissoras (leia matéria).
 
Legitimado pelo ministro
 
Em entrevista concedida a Abert (Associação Brasileiras das Emissoras de Rádio e TV), esta semana, o ministro Hélio Costa anunciou a criação de um Comitê Consultivo interministerial, com a participação da indústria e os radiodifusores, que observará a Consulta Pública do Iboc. Da indústria, participarão especialmente os representantes das áreas de transmissão e recepção – os radiodifusores, através de suas associações e as emissoras educativas, comunitárias e culturais. (acesse trechos da entrevista).
 
Segundo Costa, em 90 dias será divulgado um estudo indicando o sistema de rádio a ser adotado no país. Ele anunciou, ainda, que há um cronograma para implantação do rádio digital até dezembro, nas capitais. Confirmando mais uma vez sua posição, Costa disse que o padrão americano Iboc é o mais adequado à realidade brasileira, mas ainda não está definido. Adiantou que os radiodifusores terão acesso a linhas de crédito especiais.
 
Na opinião de Regina Motta, pesquisadora em Comunicação e professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que participou dos estudos do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), difícil é imaginar que o modo como os radiodifusores pressionam o poder público pela adoção do padrão norte-americano IBOC não vai influenciar nessa escolha. “Se for para haver um debate tal qual o da TV Digital, para depois dele resolver por um padrão que já estava previamente escolhido, a iniciativa é só um gasto de dinheiro público.” A seu ver, nesta decisão, tudo indica que o Ministério das Comunicações vai passar por cima tanto das comunidades acadêmicas e científicas, quanto da sociedade civil.
 
Para Nélia Del Bianco, coordenadora de pesquisa "Jornalismo e Sociedade" na UnB, a tendência é clara: a escolha recairá sobre um modelo de transmissão digital que não coloque em risco o status quo das emissoras existentes. “Neste caso, o Iboc oferece segurança em tempos de incerteza, porque mantém os radiodifusores onde estão, com suas freqüências, e garante a transição pela coexistência (um valor caro aos processos de transição tecnológica) com o analógico”, reflete.
 
Segundo a pesquisadora, a tendência por um modelo comercial que desconsidere o processo de adaptação de emissoras públicas e comunitárias revela a essência do modelo de concessão de rádio e televisão no Brasil, de natureza patrimonialista. “Um bem público explorado pela iniciativa privada com enfoque essencialmente comercial”, analisa Nélia, acrescentando: “Aqueles que já exploram os serviços ganharam o direito de continuar no sistema de forma indefinida, sem o questionamento de sua prática de uso”. A escolha dos radiodifusores de emissoras comerciais pelo Iboc, reforça a pesquisadora, é um esforço para combinar vantagens tecnológicas com a possibilidade de preservação do negócio e da marca.
 
Testes não empolgam
 
Apesar da escolha dada, há informações de que os radiodifusores não estão muito animados com os primeiros testes com o Iboc, por conta do delay. Segundo Nélia, o digital apresenta um atraso (chamado delay) de oito segundos em relação ao analógico, que, na fase de transição, quando os dois sistemas conviverão por algum tempo, o ouvinte perceberá. “Você começa a ouvir uma notícia, aí sai do digital, passa para o analógico e o analógico já está lá na frente, pulando uma parte da notícia. A sensação é de que há um avanço no tempo. Mas quando se dá o contrário, com a queda do sinal digital e o retorno para o analógico, o ouvinte é obrigado a escutar a repetição da fala do locutor pelos mesmos oito segundos”, explica.
 
O Iboc é uma tecnologia cara e que ocupa uma faixa larga do espectro. Tanto que a empresa Ibiquity, proprietária do padrão Iboc, pediu à Comissão Federal de Comunicações, agência reguladora dos setores de radiodifusão e telecomunicações nos EUA, a ampliação do uso de espectro de 200 kHz para 250kHz. (leia matéria - transcrição mais abaixo). Se a ampliação da banda digital é requisito técnico para que o sistema funcione sem interferência, o aumento da faixa concedido a uma emissora significará que outras terão que sair para dar espaço a ela. Considerando ainda o alto custo de implantação dessa tecnologia, pode-se deduzir que cairão fora do espectro as pequenas rádios comerciais, as comunitárias e as educativas.
 
A pesquisadora da UnB esclarece que, para ser disseminada, uma nova tecnologia passa por aceleradores e freios de acordo com a indústria, o poder econômico, pressões competitivas e políticas em confronto naquele momento. “Atualmente, as rádios estão tentando entender como funciona essa tecnologia. Falta capacitação técnica e em muitas rádios será necessário trocar os transmissores. A rádio Globo em SP ainda funciona com transmissores analógicos”, lembra. Nélia pondera, entretanto, que por mais que a tendência seja a indicação do Iboc, é provável que se abra espaço para o padrão aberto europeu DRM (Digital Radio Mondiale), por exemplo, para atender às emissoras públicas. Quanto às comunitárias, diz, “pouco se fala e não parece ser uma preocupação no momento”.  
 
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Fonte: Fórum Nacional pela Democratização da ComUnicação
[29/07/06]  Dona do padrão IBOC de rádio digital quer ampliar uso do espectro por Júlia Pitthan - Redação FNDC

A empresa Ibiquity, proprietária norte-americana do padrão IBOC de rádio digital, protocolou no dia 5/7 pedido de ampliação do uso de espectro de 200kHz para 250kHz. Se for concedida pela Comissão Federal de Comunicações (FCC, sigla em inglês) – agência reguladora dos setores de radiodifusão e telecomunicações nos EUA – a ampliação de freqüência pode significar a redução de cerca de 30% no total de canais FM hoje disponíveis naquele país. 

Isto porque o IBOC (In Band, On Channel) opera com o sinal analógico e digital transmitidos ao mesmo tempo e no mesmo canal de freqüência. A ampliação da banda digital é um requisito técnico para que o sistema funcione sem interferência. Mas se este aumento for concedido para uma determinada emissora outras terão que sair para dar espaço a ela.
 
O IBOC é o padrão preferido de 13 emissoras brasileiras que já iniciaram testes de rádio digital no país. Para o representante da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), Josué Lopes, a notícia só agrava o quadro de entrave ao processo de democratização da comunicação. “Além de ser um padrão que já excluiria pela questão econômica, em função do alto custo dos royalties, agora exclui pela questão técnica”, disse Josué.
 
Demanda técnica 
Para que a transmissão simultânea aconteça é preciso linearizar o sinal analógico, ou seja, fazer com que menos sinais espúrios provocados pelo emissor analógico sejam transmitidos. Isso provoca uma redução na qualidade sonora recebida, pois diminui a amplitude do sinal de modulação e reduz a relação entre o nível do sinal recebido e o nível do ruído existente no canal. O sinal do transmissor digital, sobreposto ao sinal analógico linearizado, compõe o que tecnicamente chama-se de máscara de emissão. Duas bandas laterais digitais são inseridas na emissão do sinal analógico (veja gráfico ao lado).
 
Na prática, estudos detectaram a interferência do sinal digital sobre o analógico, e entre canais distintos da mesma localidade. Uma das soluções vislumbradas para reduzir o problema das interferências seria a ampliação desta banda digital, como a Ibiquity está solicitando. “A ampliação é uma demanda técnica, sem a qual o padrão não apresentará um desempenho satisfatório”, diz o técnico do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD), Marcus Manhães.
 
Caixa de sapato 
A necessidade da elevação na potência de transmissão, demanda que surge com a interferência ente os canais, acarreta também no obrigatório replanejamento do espectro na forma que hoje está distribuído. Segundo Manhães, caso os EUA procedam com a implementação total do padrão IBOC, está prevista a redução de cerca de 30% dos canais hoje disponíveis, conforme Manhães.
 
No Brasil, algo semelhante aconteceria caso o padrão norte-americano fosse adotado já com esta nova largura de banda. Em localidades como Rio de Janeiro e São Paulo, onde o espectro está lotado, alguns canais acabariam sendo despejados. “A redução do número de canais aconteceria de forma indiscriminada, não apenas os comunitários e educativos, mas também os comerciais”, diz Manhães, que também é diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa no Estado de São Paulo (SinTPq).
 
Para o engenheiro de telecomunicações e diretor técnico da rádio FM Cultura e da TVE/RS, Higino Germani, a tentativa de realocar os mesmos canais analógicos para o padrão digital usando o sistema "in band" é o mesmo que tentar acomodar um elefante em uma caixa de sapato. No artigo "Rádio Digital: uma outra opção não seria possível?", Germani defende a criação de um paradigma em radiodifusão completamente novo. "Podem fazer idéia de quantos canais exclusivamente digitais e o que será possível fazer nos mesmos em termos de qualidade de áudio e informações suplementares (dados) numa banda de 6 MHz na faixa de 88 MHz?", questiona Germani.
 
Debate urgente
 
Para Josué Lopes, da Abraço, é premente a normatização do debate sobre a questão do rádio digital. "É preciso que o presidente Lula publique um decreto que institua o início de um processo de pesquisa e discussão sobre qual o melhor padrão de rádio digital para o Brasil", disse. "Está visto que o IBOC só favorece às grandes empresas", avaliou Josué. O representante da Abraço lembra que não só as cerca de 15 mil emissoras comunitárias existentes hoje no país, mas também as pequenas rádios comercias e as educativas correm o risco de ficar excluídas do processo de digitalização caso a escolha não se dê de forma responsável. "Um momento que deveria ser de democratização, pode acabar se tornando de exclusão", considera o representante da Abraço.
 
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Fonte: Informativo Eletrônico Sete Pontos
IBOC – Sistema de Rádio Digital nos Estados Unidos  por Takashi Tome

[As fiiguras e gráficos foram omitidos nesta transcrição: consultem em http://www.comunicacao.pro.br/setepontos/21/takashi_iboc.htm]

1. Introdução

A tecnologia para o rádio digital adotada nos Estados Unidos é conhecida como IBOC (In-Band-On-Channel).
O serviço em si passou por diversos nomes:
- primeiro foi o DARS (Digital Audio Radio Service);
- depois DAB (Digital Audio Broadcasting), "emprestado" dos europeus;
e, mais recentemente, parece ter se estabilizado em
- HD Radio (High Definition Radio).

Da mesma forma que os outros sistemas de rádio digital (DAB Eureka 147, ISDB-Tsb, DRM), a idéia é levar ao ouvinte um som de melhor qualidade (como no CD), além de possibilitar a inclusão de outras informações por meio de um fluxo de dados ou mesmo um segundo canal de áudio independente.

Entretanto, ao contrário dos demais sistemas, o IBOC foi concebido para possibilitar a transmissão simultânea dos sinais digitais dentro da mesma banda alocada para o sinal analógico da emissora.
No modo híbrido, ambos os sinais – o analógico e o digital – convivem dentro do mesmo canal.
Na etapa posterior, o sinal analógico seria desativado, tendo-se uma transmissão totalmente digital ocupando todo o canal.
Existem duas versões do IBOC:
- uma para a faixa de ondas médias (IBOC AM) e
- outra para a faixa de 88-108 MHz (IBOC FM).
Ambas adotam a mesma filosofia, o mesmo codificador de áudio e o mesmo processo de modulação, diferindo em alguns detalhes como a configuração de parâmetros ou a alocação do espectro.
Em tese, por usar a mesma arquitetura e o mesmo codificador de áudio, um receptor "IBOC AM" e outro "IBOC FM”, ambos digitais, teriam boa parte de seus circuitos em comum para as duas faixas.

Para a emissora, existem dois grandes atrativos.
O primeiro é que ela pode usar o espectro de que já dispõe.
O segundo é que o acréscimo de equipamento necessário para a transmissão digital é mínimo.

Bem, essas são as vantagens que os defensores do IBOC alegam (as desvantagens serão abordadas na parte final deste artigo).

Este artigo versa sobre o IBOC FM.
Embora do ponto de vista de circuitaria, como observado acima, o IBOC AM seja similar, o ambiente de ondas médias apresenta problemas distintos, que trataremos em outra ocasião.
Para facilitar a compreensão dos leitores, apresentaremos inicialmente uma breve descrição técnica do sistema e, em seguida, o processo histórico de sua elaboração.
O que é surpreendente para muitos de nós, que vimos estudando esse tema há algum tempo, é que o rádio digital nos Estados Unidos, embora venha sendo implantado e testado em diversas estações, ainda não é um sistema consolidado e homologado pela FCC (como é, por exemplo, a TV Digital).
Essa questão será tratada na seção 3.

2. A tecnologia IBOC - Ler mais:
IBOC – Sistema de Rádio Digital nos Estados Unidos

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